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1.

O elemento teleológico não é essencial para se poder considerar uma sociedade como
comercial. Comente.

2. Considerando que o Direito Comercial é um ramo de Direito Privado Especial tome uma
posição perante a seguinte afirmação “O princípio da tipicidade constitui uma restrição
ao princípio da autonomia privada previsto no artigo 405º do Código Civil”.

3. Imagine que Vilmatero é seu amigo de longa data e pretende constituir uma sociedade
comercial com Calateto seu eterno vizinho e, porque Calateto é um bom electricista e
tomando em consideração que este não possui dinheiro, este, iria entrar para a sociedade
com a indústria. Acordaram que o nome de Calateto devia constar da firma e em relação a
distribuição dos lucros, e porque não está prevista principalmente a sua quota de entrada,
o cálculo seria aleatório, e mais este seria administrador da sociedade sem qualquer
condição. Aconselhe Vilmatero sobre o tipo de sociedade que deve adoptar e analise
todos os procedimentos violados.

4. Vilmatero e Colestermato amigos de longa data decidiram constituir uma “Sociedade em


Nome Colectivo Pessoal” com a seguinte firma “Serviços Exclusivos mais próximos do
Cidadão” e para tal decidiram convidar Calateto. A sociedade a constituir iria dedicar a
transformação da lua em sol. Importa referir que porque havia urgência para o início da
actividade comercial, não foi efectuado o registo da sociedade, mas esta celebrou
negócios com a JTY Investimentos. Entretanto, um dos sócios da “Serviços Exclusivos
mais próximos do Cidadão” não concorda em relação as obrigações assumidas com a
JTY Investimentos, pois no seu entender, esta não pode ser obrigada uma vez que no
momento em que foi celebrado o negócio a sociedade ainda não estava registada. No
contrato social foi aposta uma cláusula que exclui Calateto dos lucros, pois apenas este
entrou para a sociedade como uma forma de se ocupar e não com finalidade de se
beneficiar dos lucros. Colestermato envolveu-se em práticas ilícitas, cujos interesses
colidiam com os interesses da sociedade e numa das reuniões, este foi proibido de votar e
ele não concorda alegando violação da lei. Passado algum tempo, Vilmatero e Calateto
procuraram aconselhamento de um especialista em matéria de Direito Comercial, que os
advertiu a seguirem os trâmites legais com vista a constituição da sociedade. E decidiram
constituir uma sociedade anónima com dois sócios e que Calateto iria entrar para a
sociedade com o seu trabalho, pois é um conceituado Engenheiro Civil e não seria
necessário que constasse do contrato de sociedade, o facto de Calateto entrar para a
sociedade com o seu trabalho e também ficou decidido que Calateto iria responder pelas
dívidas sociais. Para Administrador da sociedade foi nomeado Colestermato, um
indivíduo estranho a sociedade e este facto foi contestado por um cliente da sociedade que
alega que o Administrador deve ser um dos sócios. Porque a sociedade tem dívidas, estão
sendo exigidas prestações suplementares a Calateto facto que é constestado por este, pois,
no seu entender estas não estão previstas no contrato de sociedade. Outro facto contestado
por Calateto deve-se ao de Vilmatero ter emprestado dinheiro a sociedade, procedimento
errado no entender daquel. Faça o levantamento de todas as questões que constituem
violação das disposições legais, devendo apresentar saídas possíveis para as questões
colocadas.

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