Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LICENCIATURA EM DIREITO
PRATICAS JURIDICAS
TEMA: CONTESTAÇAO
Tema:Contestaçao
Turma:3L6LDR4
Estudantes:
Claida Cândido-202100299
MAPUTO
PROCESSO Nᵒ 10/2023
1 SECÇÃO CIVIL
CONTESTAÇÃO
POR EXCEPÇÃO
Há excepção dilatória ao abrigo da alínea e) do n.1 do artigo 497 4conjugado com nr. 2 do artigo
493 do CPC conjugado com o nr 1 do artigo 32 do CPC, pois há falta de mandato judicial por
parte do mandatário judicial que propôs a acção.
E porque toda causa deve ser atribuída um valor certo, que atendera para determinar a
competência do tribunal, a forma do processo comum, e a relação da causa com a alçada do
tribunal, situação a qual não se verificou na PI, artigo, 305 conjugado co artigo al. b), d), e e) do
artigo 467 do CPC.
Assim sendo, e porque a presente excepção é do conhecimento oficioso do tribunal nos termos
do artigo 495 do CPC, não tendo este tribunal se pronunciado, e uma petição inepta é uma
petição nula devendo, por isso, ser liminarmente indeferida tal como prescrevem o nr.1, al. a) nº2
do artigo 193.º; al. a), b), e d) do nº1 do artigo 474 e al. a) do nº1 dos 494 todos do CPC, requer-
se à V. Excia sua consideração e, consequentemente a absolvição do requerente da instancia. E
condenar a reu a pagar as custas.
POR IMPUGNAÇÃO
1o
É verdade que R esteve em união estável desde 2005 até 2023 com a A, tendo resultado 2 filhos.
2o
Constitui verdade o disposto no articulado 1,no entanto é de referir que meses antes de R ser
tranferido, percebeu-se de mudanca no comportamento do A , pois passou a envolver-se intense
e constantemente ao consume de beidas alcoolicas, entre outras praticas desonrosas, e
companhias pouco dignas para a vida conjugal harmoniosa. Para consubstanciar a prodigalidade
e falta de cometimento com relacao ao bem-estar e progressao da familia, o R, abandonou o
posto laboral, alegadamente por se encontrar distante da residencia do casa. situacao que
contribuiu para quebra definitive da subsistencia da relacao conjugal.
3o
Não constituem verdade os factos arrolados no 2o e 3o articulados da PI, pois o R sempre foi um
pai presente, e quase sempre ligava para saber das crianças o nunca deixou de prover a
assistência de sua família, conforme se infere dos recibos acostados aos autos nesta
oportunidade, realizando vários pagamentos a titulo de pensão alimentícia no valor de 30 mil
meticais como dever natural de pai.
4o
Por alimentos entende-se tudo o que é indispensável à satisfação das necessidades da vida do
alimentado, nomeadamente, o seu sustento, habitação, vestuário, saúde e lazer, conforme o n.º 1
artigo 417 da Lei n.º 222019 de 11 de dezembro-Lei da Família.
5o
É cediço que o “quantum” fixado nas prestações alimentícias não deve ser para alem da
possibilidade do alimentante em prestar os alimentos e, o montante de prestação deve ser em
atenção ao que for estritamente necessário para o sustento dos beneficiários, segundo dispõem os
números 1 e do art. 418 da LF. Nesta senda, não é concebível pedir para alem do que aquele que
pode prestar e nem mais do que o alimentado necessite.
9o
Importa referir que, o requerido não tem objectivo de deixar de cumprir o dever moral de um pai,
mas apenas de adequar os alimentos à sua renda, tendo em conta as varias despesas que sobre si
recaem. E não só, este dever não é exclusivamente do requerido, mas igualmente da requerente.
Todavia, os fatos narrados pela A não correspondem à verdade, razão pela qual merecem aqui
serem corrigidos.
Deve, poi, ser havida como procedente a excepção suscitada pelo R, e, por via dela:
Nestes termos e nos demais de direito aos casos aplicáveis, deve a acção improceder, porque não
provada.
Das Provas:
Testemunhal:
-Carla
Documental:
-Recibos de pagamento
-Registro de chamadas
Junta-se:
- Procuração forense
O Mandatário Judicial
_____________________________