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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL (A) DA _

VARA DO TRABALHO DE CAMPINAS, ESTADO DE SÃO PAULO

LETÁCIO JOSÉ DOS SANTOS , brasileiro, solteiro, motorista operador de bomba de


concreto, nascido em 27.12.1983, filho de Laércio José da Silva e Marlene dos Santos,
portador do documento de identidade RG n° 58995617 e CPF n° 066.543.454-52,
residente e domiciliado na Rua Carnaubal, 37, Jardim Andorinhas – Campinas/ São Paulo,
CEP 13101-430, vem, respeitosamente, perante este Juízo, por meio de seus advogados que
a esta subscrevem (procuração anexa), os quais recebem notificações e intimações no
escritório profissional situada à Rua Amilar Alves, nº 349, Vila João Jorge, CEP 13041-
301, Campinas/SP, com fundamento no artigo 840, §1º da CLT C/C artigo 319 do CPC/15,
propor

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO


RITO SUMARÍSSIMO

Em face de NILVA CARVALHO VITAL LTDA (1º RECLAMADA), pessoa jurídica de


direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 00.204.102/0001-29, com sede em Rua Antônio
Buglioli, nº 144, (Residencial Manacás), bairro Betel, CEP: 13.148-240, Paulínia/ SP e BIG
CONCRETO - SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA –ME (2º RECLAMADA),
pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob nº 05.370.222/0001-10, estabelecida
na Rodovia Anhanguera, Km 97, Jardim Eulina, Campinas, CEP 13.061-155, e pelos

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motivos de fato e direito que passa a expor:

Nesta oportunidade, para efeitos do art. 103 e seguintes do novo CPC e sob pena de
nulidade dos futuros atos processuais, requer que todas as intimações ocorram no endereço
descrito no rodapé e em nome dos seguintes advogados:

Alexandre Krisztan Junior - OAB/SP 271.178 – alexandre@akmadvogados.com.br


Luís Felipe Prado Cassar – OAB/SP 362.953 – cassar@akmadvogados.com.br
Pedro Henrique Borges – OAB/SP 501.627 – pedrohborges.adv@hotmail.com

REQUERIMENTOS PRELIMINARES

DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

Conforme será demonstrado no decorrer desta Reclamatória, o Reclamante não


possui condições financeiras de arcar com as custas processuais sem prejuízo do próprio
sustento e de sua família. Ademais, encontra-se em situação de desemprego.

Dessa forma, não possui condições financeiras de arcar com as custas


processuais sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. Neste sentido, junta
Declaração de Hipossuficiência a fim de confirmar a real necessidade de usufruir da
gratuidade processual. Isto posto, como medida de acesso à justiça, requer a concessão dos
benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal e
artigo 790, §3º da CLT.

Por derradeiro, requer seja observado o quanto decidido pelo E. STF sobre a
matéria na ADI5766: “Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente

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o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais os arts. 790-B, caput e
§ 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ”

DA NÃO LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO


AOS VALORES DOS PEDIDOS INICIAIS

Os valores devidos ao Reclamante deverão ser apurados, em liquidação de


sentença, por cálculos que NÃO devem se limitar aos valores lançados na petição inicial.

A inovação trazida na Lei n. 13.467/17 denota a exigência de que o pedido deva


"ser certo, determinado e com indicação de seu valor".

Isso, no entanto, não representa uma alteração substancial, pois a precisão e a


determinação do pedido dizem respeito à sua própria essência e a indicação do valor, como
está expresso no dispositivo legal referido, o que não extrapola a literalidade da lei, de que
se trata de mera indicação ou estimativa, ou seja, não se trata de uma liquidação
propriamente dita, até porque tal assertiva seria impossível, visto que é a Reclamada quem
detém acesso aos documentos do contrato de trabalho e, ainda, detém a expertise contábil de
um time de contadores, capaz de liquidar os valores, fazendo-o nos contracheques, rescisões
trabalhistas e demais documentos.

O art. 791-A da CLT deixa claro que o valor da liquidação não está delimitado
pelo valor do pedido.

Importantíssimo verificar que o próprio legislador (da Lei 13.467/17) elucida


que a definição do valor efetivamente devido será feita com a liquidação da sentença.

Vide, a propósito, o teor do art. 791-A, que estabelece que os honorários


advocatícios devidos ao advogado do reclamante serão calculados sobre "o valor que

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resultar da liquidação da sentença" – evidenciando, com isso, o caráter precário e
provisório dos valores apontados na petição inicial.

O valor do pedido indicado na inicial é, como visto, meramente a expressão


econômica que se considera advir do pedido (daí a expressão "indicação"), sendo que
mesmo essa indicação não poderá ser exigida quando for impossível (ou bastante difícil,
dada a complexidade dos cálculos trabalhistas que muitas vezes se apresentam) fazê-lo no
momento da propositura da ação, considerando-se, como deve ser, que em muitas situações
isso não é possível.

O CPC possui regra neste sentido (§ 1º do art. 324, CPC).

Por este motivo, o valor apresentado não delimita a condenação porque o


Magistrado deve julgar o pedido, na perspectiva de uma correspondência entre o fato e o
direito, e não o valor do pedido, que via de regra, é apurado em fase de liquidação de
sentença.

Fosse assim, todas as sentenças da Justiça do Trabalho também deveriam ser


líquidas, mas raros são os casos em que é proferida uma sentença líquida, sendo que o valor
da condenação é sempre arbitrado pelos juízes.

Vejamos o entendimento da Corte do Tribunal Superior do Trabalho:

LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS VALORES DOS PEDIDOS


INICIAIS. JULGAMENTO ULTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. Não
obstante o Regional tenha externado entendimento que, em tese, afronta os
artigos 141 e 492 do CPC/15 e diverge da jurisprudência desta Corte, no
sentido de que a inobservância dos valores líquidos indicados na petição
inicial configura julgamento ultra petita, no caso dos autos, a mera leitura
da exordial revela que o reclamante não formulou pedidos líquidos. Ao

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contrário do que faz crer a reclamada, à fl. 8 da petição inicial , o
reclamante ressalta que os valores pleiteados deverão ser apurados em
liquidação de sentença, não havendo, na hipótese em exame, fixação de
montante isolado a cada um dos pedidos. Desse modo, não se há falar
em violação dos dispositivos invocados (artigos 5º, incisos II, XXXV,
LIV e LV, da CF/88, 141 e 492 do CPC/15), muito menos em
divergência jurisprudencial. Recurso de revista não conhecido. (grifo
nosso)

Assim, por ser inadequada e ilegal a limitação da condenação aos pedidos


estimados na petição inicial, requer seja proibida a limitação do valor da condenação aos
montantes indicados na petição de ingresso, por serem meramente estimativas do valor do
direito.

DO MÉRITO
DO CONTRATO DE TRABALHO

O Reclamante foi contratado pela 1ª Reclamada no dia 27/11/2023 exercendo a


função de operador de bomba de concreto. Suas atividades habituais consistiam em realizar
o transporte de cimento para as obras, o assentamento do concreto nas lajes das obras,
possuía contato diário com cimento e elevados níveis de ruídos.

A Reclamada é empresa que atua no ramo de serviços de operações e


fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas para uso em
obras, conforme se extrai da sua atividade econômica principal e do seu objeto social
(doc.7):

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Por sua vez, a 2ª Reclamada atua no ramo de serviços de concretagem e
engenharia civil conforme se extrai da sua atividade econômica principal (doc.9):

Embora em contrato escrito estipula jornada de trabalho de segunda à sexta das


07h00 às 16h00 e de sábado das 07h00 às 11h00, o Reclamante detinha, de fato, jornada de
trabalho de segunda a sexta, das 06h00 às 19h00, em médias, e de sábado laborava das
06h00 às 14h00, entretanto, ativava-se, habitualmente em sobrejornada, além de que não
usufruía de intervalo intrajornada.

O salário em carteira do Reclamante era de R$ 2.269,42.

A situação do Reclamante se agrava, devido a forma abrupta e injustificada


com que seu contrato de trabalho foi rescindido.

Após apresentar atestado médico no dia 18.03.2024, por ter passado por uma
cirurgia odontológica, foi devidamente comunicado ao encarregado Sr. Jader via WhatsApp
(doc.6), para justificar sua ausência por dois dias, devido a cirurgia realizada.

O Reclamante foi surpreendido com uma demissão por justa causa no dia
20.03.2024, sob a alegação de faltas no período trabalhado, tal procedimento, além de
desconsiderar o direito do trabalhador à saúde e à devida justificação para ausências
legítimas, ignora a necessidade de um processo disciplinar progressivo, que deveria incluir

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advertências e suspensões antes de uma medida tão drástica quanto a rescisão do contrato
por justa causa, conforme preconiza a CLT.

Importante salientar que o Reclamante jamais tomou sequer alguma falta


ou advertência durante seu contrato de trabalho.

Assim, faz-se imperativo o reconhecimento das irregularidades apontadas e a


consequente reparação dos direitos do Reclamante, é a presente ação único caminho
possível para reparar as faltas que sofreu e que passa a expor de modo mais detalhado a
seguir.

DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA/ SUBSIDIÁRIA

Embora o Reclamante tenha sido registrado pela 1º Reclamada, durante o


contrato de trabalho sempre laborou na sede da 2º Reclamada, neste caso caracterizada
como a Tomadora dos Serviços.

Neste sentido, cabe a Tomadora dos Serviços guardar o dever de eleger com
critério, a empresa de terceirização e, ainda, acompanhar o desenrolar da prestação dos
serviços, verificando a existência ou não de algum tipo de prática lesiva ao empregado
contratado pela empresa eleita para participar da terceirização. Tal dever afigura-se inerente
a essa modalidade de contratação, ficando a empresa de terceirização, neste aspecto, sujeita
ao exame da Tomadora com a qual guarda uma vinculação jurídica contratual.

É de responsabilidade, portanto, da Tomadora de Serviços o inadimplemento das


obrigações trabalhistas por parte da empresa empregadora uma vez que a mesma também se
beneficiou diretamente dos serviços prestados de todo o período pelo empregado.

Sendo assim, fica evidenciada à obrigatoriedade da 2ª Reclamada em arcar com

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os prejuízos suportados pelo Reclamante. Ressaltando ainda que isso não deverá se dar de
forma alternativa, pois tanto uma quanto a outra devem responder diretamente pelas verbas
devidas.

No entanto, se não for do entendimento desse Juízo que no caso em tela


encontra-se caracterizada a Responsabilidade Solidária da 2ª Reclamada, é digno de
destaque, então, a Responsabilidade Subsidiária estabelecida na Súmula 331, inciso IV, do
TST. In verbis:

TST - Súmula 331- inciso IV.


O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador,
implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto
àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e
conste também do título executivo judicial.

Assim sendo, nos termos da Súmula 331, do C.TST, as Reclamadas devem


responder SOLIDÁRIA ou SUBSIDIARIAMENTE pelos créditos trabalhistas deferidos
na presente demanda.

DA REVERSÃO DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA PARA DISPENSA SEM


JUSTA CAUSA E RESPECTIVAS VERBAS RESCISÓRIAS

No caso em análise, o Reclamante foi dispensado por justa causa no dia


20.03.2024 sob a alegação de faltas no período trabalhado, após ter apresentado atestado
médico para justificar sua ausência por dois dias, devido a uma cirurgia odontológica.

Desta feita, não há que se falar na possibilidade de uma dispensa por justa causa,
uma vez que inexiste qualquer motivo expresso ensejador da penalidade.

Além disso, o Artigo 6º da Lei nº 605/49 assegura ao empregado o direito à


remuneração dos dias de repouso, incluindo os feriados, e estabelece que não será

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descontada a ausência ao serviço, em casos de doença devidamente comprovada. A
apresentação de atestado médico, portanto, é um mecanismo legal de justificação de
ausência por motivo de saúde, não podendo ser penalizada com a dispensa por justa
causa.

Tal prática evidencia uma clara desconsideração às normativas trabalhistas


vigentes, configurando uma irregularidade que demanda a devida reparação dos direitos do
Reclamante.

Vejamos o entendimento do Ilustre TRT-1 a respeito do assunto:

JUSTA CAUSA. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO AO EMPREGADO


DO MOTIVO DA DISPENSA. COMUNICAÇÃO DA DISPENSA
SEM TIPIFICAÇÃO DA CONDUTA SUPOSTAMENTE FALTOSA
QUE TERIA ORIGINADO A RESOLUÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO. EXCESSO NO EXERCÍCIO DO PODER
DISCIPLINAR. NULIDADE DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA.
REVERSÃO PARA DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. A indicação e a
tipicidade da conduta faltosa são requisitos objetivos para o exercício do
poder potestativo de despedir da empregadora nos casos de falta grave do
empregado e servem, inclusive, para evitar que ela abuse do poder
disciplinar, despedindo o trabalhador por justa causa sem explicitar os
motivos dessa modalidade de rescisão contratual, auferindo vantagem com
a despedida motivada e deixando para escolher qual falta grave imputar a
ele somente se e quando for instada a fazê-lo, em juízo. No caso dos autos,
a reclamante optou por resilir o contrato de trabalho do reclamante sem
informar a ele o motivo pelo qual assim estava procedendo. E, como
alegado na inicial, somente em juízo o empregado teve ciência do ato
faltoso que lhe estava sendo imputado. A ausência de imputação específica
no aviso de dispensa, por si só, desconstitui a penalidade aplicada pela
reclamada, mormente porque não se pode atribuir a quem quer que seja
uma atitude delituosa com base em suposições, muito menos a um
trabalhador. De tudo resulta que houve excesso no exercício do poder
disciplinar da empregadora, razão pela qual nada há a alterar na sentença
que reconheceu a dispensa sem justa causa e condenou a reclamada ao
pagamento das verbas resilitórias ao reclamante. Recurso ordinário da
reclamada conhecido e não provido. MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA

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CLT. JUSTA CAUSA DESCONSTITUÍDA POR DECISÃO JUDICIAL. A
multa prevista no § 8º do artigo 477 da CLT refere-se a qualquer atraso no
pagamento de parcelas rescisórias e incide em todas as hipóteses em que
desrespeitados os prazos previstos no seu § 6º, ainda que o vínculo de
emprego seja reconhecido em juízo ou que haja controvérsia sobre a
modalidade de sua ruptura, como na hipótese dos autos, conforme
entendimento pacificado na Súmula nº 30 deste TRT. Recurso adesivo do
reclamante conhecido e provido.

(TRT-1 - ROT: 0100379402019501022, Relator: SAYONARA GRILLO


COUTINHO, Data de Julgamento: 13/07/2022, Sétima Turma, Data de
Publicação: DEJT 2022-07-22)

Assim sendo, deverá a justa causa ser revertida, como medida da mais escorreita
justiça, com a condenação da Reclamada das seguintes verbas rescisórias:

AVISO PRÉVIO INDENIZADO (30 dias) .................R$ 2.269,42


REFLEXOS AVISO PRÉVIO EM 13º.................R$ 189,11
REFLEXOS AVISO PRÉVIO EM FÉRIAS........R$ 245,84
13º PROPORCIONAL (04/12) ....................................R$ 756,47
FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 .............................R$ 1.260,47
MULTA DE 40%...........................................................R$ 1.597,20
TOTAL..................................................................R$ 6.318,51 (seis mil
trezentos e dezoito reais e cinquenta e um centavos).

Por fim, requer o Reclamante, todos documentos que comprovem a


comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes, bem como as anotações na
CTPS relativo a admissão e a extinção do contrato de Trabalho, documento hábil para
requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nos termos do artigo 477 da CLT, expedindo-se
alvará para saque do FGTS e seguro-desemprego.

DA MULTA DO ARTIGO 477

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No contexto apresentado, o Reclamante teve seu contrato de trabalho encerrado
no dia 20.03.2024, devendo ser revertido a dispensa por justa causa como medida de justiça,
e desde então, não recebeu as verbas rescisórias que lhe são devidas.

A situação descrita evidencia uma clara violação do prazo legal estipulado pelo
artigo 477, §6, da CLT, uma vez que o pagamento das verbas rescisórias não foi efetuado
dentro do período de 10 (dez) dias após o término do contrato.

Portanto, diante do atraso no pagamento das verbas rescisórias, a aplicação da


multa estabelecida pelo artigo 477, §8º, da CLT, bem assim ao pagamento a favor do
empregado, em valor equivalente ao seu salário, sendo uma medida legalmente prevista e
justificada, tendo em vista a proteção dos direitos trabalhistas do reclamante e a necessidade
de reparação pelo descumprimento das obrigações por parte das reclamadas.

Sendo assim, requer a condenação da Reclamada ao pagamento da multa


estabelecida no art. 477, §8º, da CLT, no valor de 1 salário contratual do Obreiro, resultando
na importância de R$ 2.269,42 (dois mil duzentos e sessenta e nove reais e quarenta e
dois centavos)

DA MULTA DO ARTIGO 467

A Reclamada deverá pagar a Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas


incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT, transcrito a
seguir:

Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo


controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é
obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento a Justiça do
Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las
acrescidas de cinquenta por cento.

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Dessa forma, protesta a Reclamante pelo pagamento de todas as parcelas
incontroversas na primeira audiência no valor estimado e não inferior de R$ 3.159,25 (três
mil cento e cinquenta e nove reais e vinte e cinco centavos).

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

O Reclamante, durante todo o pacto laboral, o obreiro tinha contato direto e


habitual com agentes químicos (concreto, massa corrida, álcalis cáusticos - cimento/cal),
estava exposto, diariamente, à poeira de cimento, em virtude da dosagem do material e
do contato direto e distribuição do cimento, possuía riscos físicos (altos níveis de ruído,
calor excessivo), e os equipamentos de proteção individual fornecidos pela Reclamada
eram ineficientes, o que, inequivocamente, torna-as insalubres, nos termos do disposto no
artigo 189 da CLT, sendo devido, portanto, o pagamento do adicional de insalubridade em
grau máximo.

Vale ressaltar, que o Reclamante no exercício dos seus misteres, diariamente


quando iniciava um bombeamento de concreto, borrifava litros de óleo diesel no
equipamento para facilitar a limpeza ao término do trabalho.

Sobre o tema já se decidiu nosso Ilustre Tribunal Superior do Trabalho:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA


INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ADICIONAL
DE INSALUBRIDADE. CONTATO COM ÓLEO E GRAXA. EPIS
INSUFICIENTES PARA NEUTRALIZAR O AGENTE NOCIVO. A
prova pericial concluiu que o reclamante se ativava em contato com óleo e
graxa, gerador da insalubridade em grau máximo, nos termos do Anexo 13
da NR-15. Extrai-se dos autos que, conquanto o serviço de lubrificação
fosse eventual, as demais atividades desenvolvidas pelo reclamante
requeriam a utilização de óleo e graxa, razão pela qual mantinha contato
habitual com produtos à base de hidrocarbonetos e outros compostos de
carbono, sem a necessária neutralização dos agentes nocivos. Desta forma,

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estando comprovado o labor em condições insalubres, sem proteção
adequada, e não tendo a reclamada produzido prova em sentido diverso,
não há razão para afastar as conclusões do perito do juízo. Agravo de
instrumento a que se nega provimento. (TST - AIRR:
20340420145020445, Relator: Maria Helena Mallmann, Data de
Julgamento: 14/03/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT
16/03/2018).

Por todo o exposto, requer de V. Exa., a indicação de perito técnico apto a


avaliar as condições do local de trabalho, nos termos do art. 195 da CLT, a fim de se
caracterizar o ambiente insalubre e consequentemente a condenação da reclamada ao
pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo (40%) sobre o salário mínimo
vigente, estipulado no artigo 192 da CLT, bem como seus reflexos em saldo de salário,
aviso prévio, férias + 1/3, 13° salário, adicional de horas extras, FGTS + 40% e verbas
rescisórias, em valor não inferior à R$ 3.231,19 ( três mil trezentos e trinta e um reais e
dezenove centavos).

Protesta também pela produção de todas as provas em direito admitidas


(inclusive oitiva de testemunhas) para comprovar as condições insalubres no local de
trabalho em consonância com a Norma Regulamentadora 15, da Portaria n° 3.214/78, do
Ministério do Trabalho, no Anexo 13, que trata das atividades e operações insalubres
envolvendo agentes químicos.

Ainda, requer seja a Reclamada compelida a emitir e entregar Perfil


Profissiográfico Previdenciário (PPP) referente ao contrato de trabalho para fins
previdenciários, sob pena de multa diária a ser fixada por Vossa Excelência.

DA SUPRESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA

Como supramencionado o Reclamante, durante todo o contrato de trabalho, não


usufruiu do intervalo intrajornada, eis que almoçava na própria obra bombeando concreto,
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pois tinha que acompanhar o bombeamento junto com o motorista, vez que um operava o
equipamento e o outro acompanhava a tubulação da bomba, em total afronta ao disposto no
art. 71 da CLT.

Destarte, como não lhe foi concedido integralmente o intervalo de 1h00 para
refeição e descanso, motivo pelo qual faz jus ao pagamento INTEGRAL do intervalo com
acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora
normal de trabalho na forma da Súmula 437, do C. TST.

Quanto ao intervalo intrajornada, estima-se a quantidade de horas devidas ao


Reclamante em 96 (noventa e seis) horas, as quais perfazem o montante estimado e não
inferior a R$ 1.485,43 (mil quatrocentos e oitenta e cinco reais e quarenta e três
centavos).
DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

No contexto apresentado, a dispensa do Reclamante por justa causa, sob


alegações infundadas e sem o devido processo legal, configura uma violação direta aos seus
direitos enquanto trabalhador. A falta de um processo disciplinar progressivo, conforme
preconiza a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e a demissão abrupta e injustificada,
especialmente após a apresentação de atestado médico, evidenciam uma ação negligente e
imprudente por parte do empregador.

No que tange à justa causa, enquanto não comprovada, é um dos piores


gravames que pode sofrer o trabalhador, que além de perder o emprego e seus direitos
trabalhistas imediatos, acaba por repercutir também na sua vida profissional e moral.

A inobservância das obrigações rescisórias pelas reclamadas não apenas viola a


legislação trabalhista, mas também impõe ao trabalhador um estado de vulnerabilidade
econômica, no caso, é evidente, porquanto a injustiça da despedida por justa causa lhe
retirou uma série de direitos trabalhistas (patrimoniais).

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Despedir o trabalhador por justa causa sem que esteja presente alguma das
causas previstas no art. 482, no entanto, é contrário à Lei e pressupõe certa imprudência do
empregador, podendo ser considerado ilícito.

Assim, a justa causa imputada ao Reclamante, revestida de má-fé, já que suas


ausências foram justificadas, afetou sua honorabilidade, o crédito, o bom nome profissional,
o conceito social e o próprio lar do trabalhador, além de causar prejuízo financeiro,
repercutindo negativamente na sua vida econômica, moral e social.

O Judiciário não pode ser conivente com empresas que tomam tais atitudes.
Também pelo fato de o trabalhador ter direito à honra é a imagem, garantido pela
Constituição Federal e direito de pleitear a devida indenização.

Vejamos o entendimento dos TRT- 1 neste sentido:

DANO MORAL. REVERSÃO DA JUSTA CAUSA. Não há dúvida de


que a demissão arbitrária por justa causa infundada gera prejuízo de ordem
moral ao trabalhador pois é inegável o constrangimento pelo qual o
empregado passou por ter-lhe sido imputado um ato ilícito que não foi
praticado por ele, com prejuízo, portanto, à sua honra, imagem, boa fama e
dignidade. (TRT-1 - RO: 01038506720165010451 RJ, Relator: JOSÉ
LUIS CAMPOS XAVIER, Data de Julgamento: 03/11/2021, Quinta
Turma, Data de Publicação: 27/11/2021)

Portanto, com base no art. 5º, incisos V e X da Constituição Federal, combinado


com os artigos 186 e 927 do Código Civil, a justa causa aplicada de maneira falsa e a
exposição do Reclamante ao trabalho insalubre, sem qualquer contrapartida, são
suficientes para ensejar o pedido de ressarcimento por danos morais pelas sequelas de
natureza moral, social e financeira que tal penalidade trouxe ao reclamante.

Todos estes ilícitos trabalhistas geraram grande sofrimento e prejuízo ao autor,


deixando o Reclamante em total desamparo e gerando constrangimento e abalos de ordem
moral.
Desta forma, faz jus a Reclamante a indenização por danos morais, destarte

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requer seja a Reclamada condenada ao pagamento a título de dano moral não inferior a R$
15.000 (quinze mil reais).

DOS HONORÁRIOS ADVOCATICIOS DE SUCUMBÊNCIA

A Lei nº 13.467 de 2017 inseriu o artigo 791-A da CLT, o qual prevê que “ao
advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência,
fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento)
sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.”

Nesse sentido, o advogado é decisivo para a defesa dos interesses do


trabalhador, uma vez que indispensável à administração da justiça.

Tratando-se de demanda de alta complexidade, elevado dispêndio de trabalho,


com fundamento no artigo 791-A e §§ da CLT, requer seja a Reclamada condenada ao
pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais no importe de 15% da condenação, na
quantia de R$

DOS JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA

Requer juros moratórios de 1% ao mês, nos termos do art. 883 da CLT, bem
como art. 39, § 1º, da Lei 8.177/91, notadamente pois a decisão do STF na ADI 5867 e 6021
não transitaram em julgado até a presente data, bem como seja aplicada correção monetária
segundo índice IPCA-E, ante a inconstitucionalidade declarada na utilização do índice TR
para atualização dos créditos em face da fazenda pública.

DOS PEDIDOS

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Diante do exposto, requer:

1) A notificação da Reclamada para ter ciência da presente Reclamação Trabalhista e,


querendo, apresente defesa dentro do prazo legal, sob pena de revelia e confissão
da matéria de fato, nos termos do artigo 844 da CLT e súmula 74 do TST;

2) Concessão dos benefícios da justiça gratuita ao Reclamante, nos termos do artigo


790, §3º da CLT, de forma integral e irrestrita, suspendendo a exigibilidade de
eventual verba honorária sucumbencial, com esteio na declaração de
inconstitucionalidade pelo C. STF na ADI 5766;

3) O reconhecimento da responsabilidade solidária ou subsidiária da 2ª Reclamada


(BIG CONCRETO - SERVICOS DE CONCRETAGEM LTDA), para responder
pelas obrigações decorrentes deste contrato de trabalho;

4) REVERSÃO DA DISPENSA COM JUSTA CAUSA E VERBAS


RESCISÓRIAS – requer a declaração da nulidade da dispensa por justa causa,
convertendo-a e dispensa imotivada, com o consequente pagamento de todas as
verbas rescisórias devidas atinentes a modalidade de rescisão contratual
reconhecida em sentença, especificando-se as seguintes verbas: aviso-prévio
indenizado proporcional de 30 dias, décimo terceiro salário proporcional (4/12),
férias proporcionais acrescidas de um terço, e indenização de 40% do FGTS, em
montante não inferior a ....................................................................................... R$
6.318,51;

5) MULTA DO ARTS. 477, § 8º, e 467 DA CLT – requer o pagamento da multa do


art. 477, § 8º, da CLT, a ser calculada com base da remuneração total do
empregado, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios no montante

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estimado de.......................................................................................................... R$
2.269,42;
E não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada
multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios
no montante estimado de...................................................................... R$ 3.159,25;

6) DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE – requer, o pagamento por parte da


Reclamada do adicional de insalubridade em grau máximo (40%), bem como seus
reflexos em saldo de salário, aviso prévio, férias + 1/3, 13° salário, adicional de
horas extras, FGTS + 40% e verbas rescisórias, com obrigação de fazer para os
meses vincendos, não inferior
a .................................................................................................................. R$
3.231,19;

7) DA SUPRESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA – requer a condenação


das Reclamadas condenadas a efetuar o pagamento referente aos intervalos
intrajornadas suprimidos com adicional de 50% em montante não inferior
a ................................................................................................................ R$
1.485,43;

8) INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – requer o pagamento de indenização


por danos morais conforme elucidado na exordial, em valor não inferior
a........................................................................................................... R$ 15.000,00;

9) Requer a expedição dos alvarás para saque do FGTS e Seguro Desemprego;

10) Seja a Reclamada compelida a emitir e entregar Perfil Profissiográfico


Previdenciário (PPP) referente ao contrato de trabalho para fins previdenciários,
sob pena de multa a ser fixada por Vossa Excelência;
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11) Honorários advocatícios de sucumbência em 15%, em valor não inferior
a............................................................................................................... R$ 4.719,57
(quatro mil setecentos e dezenove reais e cinquenta e sete centavos);

12) Incidência de juros de mora de 1% ao mês desde o ajuizamento da ação, nos termos
do artigo 883 da CLT e correção monetária, nos termos da súmula 381 do TST com
percentual fixado pelo índice IPCA-e do IBGE, recompondo integralmente o
patrimônio jurídico e econômico do trabalhador, através de indenização suplementar
da diferença entre a taxa SELIC e o índice geral de preços IPCA-E;

13) Finalmente, requer a PROCEDÊNCIA DA AÇÃO, condenando o reclamado ao


pagamento das parcelas reclamadas, custas processuais, honorários de
sucumbência sobre o valor bruto da condenação, apurado preliminarmente no
percentual de 15%.

Pugna a produção de todas as provas em direito admitidas, especialmente o depoimento


pessoal da Reclamante, a oitiva de testemunhas e juntada de documentos que se mostrarem
essenciais ao deslinde da ação.

Desde já a Reclamante autoriza a execução de ofício dos valores


julgados procedentes na presente ação trabalhista.

Informa que todos os valores apresentados na presente petição são


meras estimativas, sendo que o momento de liquidação é aquele disposto no art. 879 da
CLT.

Requer por fim, que todas as publicações, intimações/notificações


sejam expedidas, EXCLUSIVAMENTE, em nome do advogado PEDRO HENRIQUE

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BORGES OAB/SP 501.627, ALEXANDRE KRISZTAN JUNIOR, OAB/SP 271.178 e
LUÍS FELIPE PRADO CASSAR, OAB/SP 362.953 todos com endereço em
Campinas/SP, na Rua Amilar Alves, situada no bairro Vila João Jorge, n 349, CEP 13.041-
301 sob penalidade de nulidade.

Dá-se a causa o valor de R$ 36.183,37 (trinta e seis mil cento e


oitenta e três reais e trinta e sete centavos);

Termos em que pede deferimento.


Campinas, 10 de abril de 2024.

PEDRO HENRIQUE BORGES


OAB/SP 501.627

LUÍS FELIPE PRADO CASSAR


OAB/SP 362.953

PEDRO ALONSO MOLINA ALMEIDA


OAB/SP 351.995

ALEXANDRE KRISZTAN JUNIOR


OAB/SP 271.178

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