Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Nesta oportunidade, para efeitos do art. 103 e seguintes do novo CPC e sob pena de
nulidade dos futuros atos processuais, requer que todas as intimações ocorram no endereço
descrito no rodapé e em nome dos seguintes advogados:
REQUERIMENTOS PRELIMINARES
Por derradeiro, requer seja observado o quanto decidido pelo E. STF sobre a
matéria na ADI5766: “Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente
o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais os arts. 790-B, caput e
§ 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Os valores devidos ao Reclamante deverão ser apurados, em liquidação de
sentença, por cálculos que NÃO devem se limitar aos valores lançados na petição inicial.
O art. 791-A da CLT deixa claro que o valor da liquidação não está delimitado
pelo valor do pedido.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
dada a complexidade dos cálculos trabalhistas que muitas vezes se apresentam) fazê-lo no
momento da propositura da ação, considerando-se, como deve ser, que em muitas situações
isso não é possível.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Assim, por ser inadequada e ilegal a limitação da condenação aos pedidos
estimados na petição inicial, requer seja proibida a limitação do valor da condenação aos
montantes indicados na petição de ingresso, por serem meramente estimativas do valor do
direito.
DO MÉRITO
DO CONTRATO DE TRABALHO
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Sempre substituiu os vendedores em períodos de férias, assumindo suas carteiras
e executando todas as vendas enquanto estes vendedores estavam de férias.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Apesar de em sua CTPS estar registrado como auxiliar administrativo, desde
junho de 2019 o Reclamante executou atividades típicas de vendedor.
A partir disso, foi responsável por construir uma carteira de clientes, abordando
comerciantes de forma estratégica no mercado, oferecendo peças e acessórios automotivos
comercializados pela Reclamada.
(...)
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Entre o final de 2020 e início de 2021, os pagamentos passaram a ser feitos por
meio de transferência bancária.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Portanto, no mês de novembro de 2023, o Reclamante recebeu R$ 3.248,71
como contraprestação oficial, mas em verdade, foi depositado em sua conta bancária a
quantia extrafolha de R$ 793,93, sem lastro em holerite.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
As comissões devem compor a base de cálculo das verbas salariais, como
preceitua o art. 457, § 1º, da CLT.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Reclamante.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
com os demais vendedores da Reclamada, citando-se os empregados paradigma Érica e
Lucas, sendo ônus da prova da Reclamada a juntada da ficha de registro de tais
empregados, para evidenciar o patamar salarial destes, presumindo-se a faixa salarial de
R$ 2.700,00 em caso de omissão dos documentos (arts. 396 a 404, CPC), devendo ser
condenada ao pagamento das diferenças salariais devidas na proporção de R$ 1.100,00 (mil
e cem reais) por mês, de junho de 2019 até junho de 2023, compensando-se eventuais
aumentos salariais de acordo com a documentação funcional a ser carreada aos autos pela
própria Reclamada, que detém o ônus da prova neste aspecto (art. 818, II, CLT), estimando-
se o valor do pedido em R$ 52.798,68 (cinquenta e dois mil, setecentos e noventa e oito
reais e sessenta e oito centavos), valor este já acrescido de reflexos em 13º salário, FGTS,
DSR e férias + 1/3.
Quanto um vendedor saia de férias, neste período da data de admissão até junho
de 2019, o Reclamante substituía o vendedor, executando todas as suas vendas.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
seus salários que, em junho de 2023, houve a alteração de sua CTPS para o novo cargo e a
retificação de seu salário para a base de R$ 2.714,37 (dois mil, setecentos e quatorze reais)
mensais.
Ademais, o art. 468 da CLT, ao seu turno, estabelece que eventuais alterações do
contrato de trabalho que resultem em prejuízo do empregado poderão ser reparadas
legitimamente, através do reenquadramento salarial.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
empregador, que exigiu do trabalhador maior responsabilidade técnica sem lhe
oferecer a correspondente contraprestação salarial. (...). (TRT-15 - ROT:
00107430520195150085 0010743-05.2019.5.15.0085, Relator: LUIZ
ANTONIO LAZARIM, 9ª Câmara, Data de Publicação: 20/01/2021)
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Em todo este ínterim, a Reclamada sempre pagou as comissões “por fora”,
sem incluir as verbas em holerite, gerando prejuízo financeiro ao Reclamante, que
recebia seu décimo terceiro, férias + 1/3, DSR e FGTS apenas calculado com base no
salário de CTPS.
Pois bem, não obstante todos os anos de ultraje e ilícitos trabalhistas, em julho
de 2023, o Reclamante foi comunicado que perdera todos os clientes, por decisão unilateral
da Reclamada, que simplesmente optou por transferir todas as suas vendas para outras
pessoas, imputando ao obreiro a responsabilidade de realizar a venda de outra carteira de
clientes, muito menor que a sua carteira originária, que foi por ele construída.
Tal fato gerou grande insatisfação nos clientes do Reclamante, que passaram a
entrar em contato diretamente com o autor para entender o ocorrido.
Neste sentido, a alteração lesiva, nos termos do art. 468 da CLT, foi a “gota
d’água”, gerando grande insatisfação no obreiro, eis que as irregularidades trabalhistas
vinham ocorrendo desde a data da admissão, tendo se agravado em junho de 2019 com a
falta de promoção na CTPS e de alteração salarial, tomando proporções inaceitáveis a partir
de julho de 2023, quando realizada a alteração da carteira de forma arbitrária, injusta e
desarrazoada.
Não obstante, a existência de pagamentos “por fora” também autoriza, por si só,
a ruptura do contrato de trabalho pela justa causa da Reclamada, conforme julgados, a
seguir, expostos:
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
vínculo empregatício. O artigo 483 da CLT, ao estabelecer as hipóteses
autorizadoras da rescisão indireta do contrato de trabalho, ressalta o rigor
excessivo no tratamento dispensado ao obreiro pelo empregador, a conduta
patronal no sentido de praticar, ainda que por meio de prepostos, ato lesivo da
honra e da boa fama contra o empregado ou pessoas de sua família, bem como o
descumprimento das obrigações contratuais. Nesse cenário, esta Corte firmou
jurisprudência no sentido de que o pagamento extrafolha configura falta grave
patronal, suficiente para ensejar o reconhecimento da rescisão indireta do contrato,
nos termos do artigo 483, d, da CLT. Decisão do Tribunal Regional contrária ao
entendimento desta Corte. Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.
(TST - RR: 13864620135180111, Relator: Douglas Alencar Rodrigues, Data
de Julgamento: 06/09/2017, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/09/2017)
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
considerando a natureza salarial destes, sobre eles incidem os reflexos dos
consectários trabalhistas. Recurso dos reclamados conhecidos e parcialmente
providos. (TRT-11 00005271420205110003, Relator: JOICILENE
JERONIMO PORTELA, 2ª Turma)
O artigo 477, §8º, da CLT, é claro ao determinar a sanção de multa sempre que
houver atraso na quitação das verbas rescisórias, excepcionando-se apenas as hipóteses em
que o próprio empregado der causa à mora.
Estabelece o art. 186 e 927 a responsabilidade civil daquele que causam dano a
outrem, de forma dolosa ou culposa.
A Lei nº 13.467 de 2017 inseriu o artigo 791-A da CLT, o qual prevê que “ao
advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência,
fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento)
sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.”
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Tratando-se de demanda de alta complexidade, elevado dispêndio de trabalho,
com fundamento no artigo 791-A e §§ da CLT, requer seja a Reclamada condenada ao
pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais no importe de 15% da condenação, na
quantia de R$ 13.287,24 (treze mil, duzentos e oitenta e sete reais e vinte e quatro
centavos).
Requer juros moratórios de 1% ao mês, nos termos do art. 883 da CLT, bem
como art. 39, § 1º, da Lei 8.177/91, notadamente pois a decisão do STF na ADI 5867 e 6021
não transitaram em julgado até a presente data, bem como seja aplicada correção monetária
segundo índice IPCA-E, ante a inconstitucionalidade declarada na utilização do índice TR
para atualização dos créditos em face da fazenda pública.
DOS PEDIDOS
2) A tramitação do processo por meio do Juízo 100% Digital, sendo que as publicações
deverão ser informadas por intermédio do Diário Oficial da União, sob pena de
nulidade.
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
ocupavam o cargo de vendedor, mediante salário de R$ 2.700,00 (dois mil e
setecentos reais), devendo a Reclamada exibir os contracheques e ficha de registro
de empregado dos vendedores Lucas e Érica, sob pena de se presumir verdadeira a
média salarial informada (art. 396 a 404 do CPC), determinando-se o pagamento
das diferenças salariais estimadas em R$ 1.100,00 (mil e cem reais) por mês mais
reflexos em 13º, férias + 1/3, DSR, FGTS + 40% e verbas rescisórias, em montante
não inferior a........................................................................................ R$
52.798,68;
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
11) Honorários advocatícios de sucumbência em 15%, em valor não inferior a R$
11.903,75;
12) Incidência de juros de mora de 1% ao mês desde o ajuizamento da ação, nos termos
do artigo 883 da CLT e correção monetária, nos termos da súmula 381 do TST com
percentual fixado pelo índice IPCA-e do IBGE, recompondo integralmente o
patrimônio jurídico e econômico do trabalhador, através de indenização suplementar
da diferença entre a taxa SELIC e o índice geral de preços IPCA-E;
Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br