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ª VARA DO
TRABALHO DE FORTALEZA-CE
1. PRELIMINARES
O autor indica na exordial que laborava três horas extras por dia, de
segunda à sexta-feira, mas o mesmo não trouxe os elementos necessários para a
delimitação da sua jornada de trabalho.
Ademais, não foi juntado pelo reclamante nenhuma prova que torne
válida sua alegação. Ressalte-se que o autor não juntou tal comprovação, porque esta
não existe. E fato alegado no Direito e não provado, é fato INEXISTENTE, não
alegado:
VÍNCULO DE EMPREGO. NEGADA A
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. ÔNUS DA PROVA DO
AUTOR. NÃO SATISFEITO. Negado o liame
empregatício, cabe à parte autora a prova do fato
constitutivo do direito, na linha dos artigos 818, da
CLT, e 333, I, do CPC, trabalho executado nos moldes do
artigo 3º, Consolidado. No caso dos autos, o conjunto
probatório não autoriza o reconhecimento da existência de
contrato de emprego entre as partes, pelo que se impõe a
manutenção do decisum de primeiro grau que julgou
improcedente a reclamação trabalhista. Recurso ordinário
improvido.” (Proc.nº.TRT.RO. 0000574-
19.2013.5.06.0311, 3ª T., Rel. Des. Valdir José Silva de
Carvalho, pub 13/06/2014)
Provar é dar ao juiz elementos para que forme a sua convicção. O que
não o fez o reclamante ao arrepio dos artigos 818, I, da Consolidação das Leis do
Trabalho, bem como o artigo 373, inciso I, do Digesto Processual Civil, este aplicável
ao Processo do Trabalho de forma subsidiária, por força do artigo 769 da
Consolidação.
5. DA DECLARAÇÃO
Atesta o advogado subscritor da presente, que todos os documentos
acostados a presente defesa refletem cópia fiel do original. Permissão contida no art.
830 da CLT.
6. DOS PEDIDOS
Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.