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DACOMARCA DE TAUBATÉ/SP.
Processo nº 1006376-21.2021.8.26.0625
JAIR CARLOS PIRES Me, já qualificado nos autos da AÇÃO MONITÓRIA, movida pela
DIGITALCERT LTDA ME, vem tempestivamente apresentar
CONTRARRAZÕES
Nestes termos,
pede deferimento.
Contrarrazões da Apelação
Colenda turma,
Nobres Julgadores,
O apelado foi citado de forma inválida via correio (fls.117), no endereço o qual já não
trabalhava a alguns anos, fato comprovado conforme documentos juntado (fls. 126-131)
inclusive com juntada de declaração da portaria da Sra. Idalina (fls. 143) mesma pessoa
que recebeu a carta de intimação, explicando que recebeu de forma equivocada
certamente devido ao grande número de correspondência que o edifício recebe todos os
dias.
De forma justa a citação foi anulada (fls. 150), o apelado então impetrou os embargos
monitórios (fls.153/161), nos quais foi arguida a ocorrência de prescrição, além de
preliminar de inépcia da inicial e, no mérito, alegou que os débitos trabalhistas foram
liquidados na época; que o autor não comprova o valor pago ao colaborador; que o autor
litiga de má-fé.
Assim, considerando saneado e sem mais nenhum documento a ser juntado a nobre
Magistrada prolatou a Sentença, julgando totalmente improcedentes os pedidos
formulados pelo requerente.
Acontece que os débitos trabalhistas do AGR foram liquidados na época conforme recibo
anexo (fls.170), assinado pelo colaborador, a veracidade do documento pode ser
facilmente comprovada com assinatura no RG do colaborador, o pagamento foi efetuado
na época além do recibo juntado, outro situação que comprova e o fato da apelante não
ter sofrido reclamação trabalhista desse colaborador.
O fato controverso é que a apelante cobra um débito baseado em uma dívida que não
existe, uma vez que nunca depositou os encargos e também não pagou a o funcionário
esses valores, está cobrando um débito trabalhista que não lhe pertence, e em momento
algum junta comprovante do valor pago ao colaborador.
A apelante alega buscar tão somente o ressarcimento dos “Custos com a Mão de
Obra”, quais custos? se em momento algum anexa as guias de comprovante de
recolhimento de FGTS e INSS, para o empregado, como pode haver ressarcimento se
nunca houve pagamento? é no mínimo absurdo requerer ressarcimento de benefício
trabalhista que pertence ao empregado que inclusive já foram devidamente pagos, a
empresa está exigindo pagamento para qual fim, para pagar outra vez o que já foi pago?
Ou para se locupletar ilicitamente com a quantia?
Por fim, o apelado junta ao processo a certidão de baixa do CNPJ da apelante, o que
comprova que o pagamento feito direto a funcionário não lhe trouxe nenhum prejuízo,
uma vez que a empresa nem sequer existe mais.
DA LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
DO REQUERIMENTO
Pelo exposto, requer a essa E. Câmara se digne a negar provimento ao apelo da autora,
mantendo a r. sentença de (fls.196-199), exceto com relação a litigância de má-fé,
negando provimento ao recurso interposto pela autora, condenando-a na litigância de
má-fé, bem como requer a majoração dos honorários de sucumbência arbitrados.
Nestes termos,
pede deferimento.