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Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul

Este documento é copia do original assinado digitalmente por THIELLY DIAS DE ALENCAR PITHAN E SILVA. Liberado nos autos digitais por Thielly Dias de Alencar Pitthan, em 23/03/2022
Comarca de Ponta Porã
1ª Vara Criminal

às 20:41. Para acessar os autos processuais, acesse o site https://esaj.tjms.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0002567-05.2021.8.12.0019 e o
ATA DE INSTALAÇÃO
5ª SESSÃO DA REUNIÃO ORDINÁRIA
(Lei Federal n. 11.689/2008)

PROCESSO N. 0002567-05.2021.8.12.0019
AUTOR: Ministério Público Estadual
RÉUS: Weberton de Almeida Vieira

FASE PRELIMINAR
INSTALAÇÃO DA SESSÃO DE JULGAMENTO
(art. 453)

Aos 23/03/2022, às 13:30h, nesta cidade de Ponta Porã, Estado de Mato


Grosso do Sul, na sala do Tribunal do Júri do Fórum local, onde presente se encontrava
a MM. Juíza de Direito Dra. Thielly Dias de Alencar Pitthan, Presidente do Tribunal do
Júri, comigo, Guilherme Augusto Brito Andrade, assistente de gabinete. Presentes,
também, o Promotor de Justiça, Dr. Magno de Oliveira João, e os Advogados(a) Dr.
Felipe Cazuo Azuma, Dr. Zeca Moreno Ferreira, Dra. Taína Carpes Ely.

DO COMPARECIMENTO DOS JURADOS


(art. 454)

A MM. Juíza Presidente verificou a existência, na urna especial, das cédulas


contendo os nomes de 23 jurados.
A MM. Juíza Presidente fez a chamada, averiguando estarem presentes 23
jurados, a saber: Maria Claudia Salinas, Silvia Helena Ayala Sanches Bueno, Vilma
Adriane Caballero Messa Ferro, Ana Cláudia do Nascimento Boller da Silveira, Bianca
Sirlene Benites Esquivel, Thamirys Mendonça da Silva, Porfiria Vieira Fernandes Varela,
Júlio Marques Cardoso, Kamila Gutierres Veron, Ivone Antunes Dorneles Gomes, Aida
Eugenia Palácio Paiva Fernandez, Jaqueline Aquino Valdez da Silva, Sarita de Souza
Vieira, Ana Cláudia de Cordoue, Arminda Batista Ferreira, Maria Olga Aquino do
Nascimento, Káriston Eger dos Santos, Ninfa Adriana Gonçalves Dias, Andreia Cristina
da Silva Almeida, Nara Christiane Gonçalves Escurra, Elza Dávila Dos Santos Miranda,
Eva Eni Gonçalves Pereira Duarte, e Flávia Mendonça Fagundes.

VERIFICAÇÃO DAS CÉDULAS E PREGÃO


(art. 463)

A MM. Juíza presidente, após resolver sobre as escusas, abriu a urna que
continha as cédulas com os nomes dos 23 jurados e, tirando-as, contou-as em voz alta
e à vista de todos os presentes, repondo à urna as relativas aos jurados que
compareceram em número de 23 e fechando-a em seguida.
Declarou, assim, instalada a sessão e, determinou ao Porteiro de Auditório
código 9158787.

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79904-202, Fone: (67)3431-1560, Ponta Porã-MS - E-mail: ppr-1vcrim@tjms.jus.br
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que se procedesse ao pregão do julgamento do réu Weberton de Almeida Vieira.
Foi anunciado que iria proceder ao julgamento do réu Weberton de Almeida
Vieira, nos autos da ação penal supracitada, em que figura como vítima Cleverton da
Silva Alves.
Não houve arguição de nulidade neste momento, de conformidade com o art.
571, inciso V, do Código de Processo Penal.

IDENTIFICAÇÃO DO RÉU

Presente o réu Weberton de Almeida Vieira, e os Advogados(a) Dr. Felipe


Cazuo Azuma, Dr. Zeca Moreno Ferreira e Dra. Taína Carpes Ely, estavam presentes na
tribuna reservada à Defesa.

SORTEIO DOS JUÍZES DE FATO


(art. 467)

A seguir, foi procedido ao sorteio dos jurados para compor o Conselho de


Sentença, tendo lido os impedimentos, suspeições e incompatibilidades dos arts. 448 e
449 do Código de Processo Penal e as advertências do parágrafo 1º do art. 466 do
mesmo Código e, abrindo novamente a urna, a MM. Juíza Presidente retirou as
cédulas, uma de cada vez, lendo-as em voz alta, verificando terem sido sorteados os
seguintes jurados:

1. Kamila Gutierres Veron


2. Elza Dávila dos Santos Miranda
3. Silvia Helena Ayala Sanches Bueno
4. Ivone Antunes Dorneles Gomes
5. Júlio Marques Cardoso
6. Ana Cláudia do Nascimento Boller da Silveira
7. Eva Eni Gonçalves Pereira Duarte

A Defesa recusou as juradas Aida Eugenia Palácio Paiva Fernandez, Jaqueline


Aquino Valdez da Silva e Porfiria Vieira Fernandes Varela. O Ministério Público recusou
as juradas Ana Cláudia de Cordoue e Vilma Adriane Caballero Messa Ferro.

COMPROMISSO DO CONSELHO DE SENTENÇA


(art. 472)

Concluído o sorteio, a MM. Juíza Presidente, levantando-se e, após ele, os


Senhores Jurados e demais circunstantes, deferiu o compromisso aos juízes de fato,
fazendo-lhes, primeiro, a seguinte exortação EM NOME DA LEI, CONCITO-VOS A
EXAMINAR ESTA CAUSA COM IMPARCIALIDADE E A PROFERIR A VOSSA DECISÃO DE
ACORDO COM A VOSSA CONSCIÊNCIA E OS DITAMES DA JUSTIÇA, respondendo,
código 9158787.

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sucessivamente, os jurados, nominalmente chamados pela MMª. Juíza; ASSIM O
PROMETO.

1. Kamila Gutierres Veron


2. Elza Dávila dos Santos Miranda
3. Silvia Helena Ayala Sanches Bueno
4. Ivone Antunes Dorneles Gomes
5. Júlio Marques Cardoso
6. Ana Cláudia do Nascimento Boller da Silveira
7. Eva Eni Gonçalves Pereira Duarte

ENTREGA DE DOCUMENTOS AOS JURADOS


(CPP, art. 472, par. único)

Compromissados legalmente, os jurados receberam cópias da pronúncia e do


relatório do processo, sendo concedido a eles dez minutos para leitura das peças.

FASE DE INSTRUÇÃO EM PLENÁRIO


(art. 473)

Foi ouvida a vítima Cleverton da Silva Alves, as testemunhas/informantes de


acusação Janete Riquelme Roda, Fábia Riquelme, Benta dos Santos Cavalheiro, e Cleide
da Sivla, e, pela Defesa as testemunhas Paulo Francisco, Ramão Escurra Borges,
Roberto Franco da Cruz, Paulo Sérgio Fernandes dos Santos. A Defesa desistiu da oitiva
da testemunha Walmyr dos Santos Correa, sem oposição da Acusação.

QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO DOS RÉU


(art. 474)

O réu foi interrogado.


FASE DE DEBATES
MINISTÉRIO PÚBLICO
(art. 476)

A MM. Juíza Presidente declarou que iam ter início os debates orais.
Foi dada a palavra ao Ministério Público Estadual, a partir das 17h17, que
pugnou pela condenação do réu Weberton de Almeida Vieira com incurso no artigo
121, 2º, incisos II e IV, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal.
A manifestação foi encerrada às 17h57.

DEFESA
(art. 476, § 3º)
código 9158787.

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Às 18h01, foi dada a palavra à defesa, sendo que a MM. Juíza alertou que não
será admitida inovação de teses defensivas em caso de eventual utilização da tréplica,
por flagrante violação do princípio constitucional do contraditório. Ponderou que todas
as teses defensivas devem ser expendidas nesta fase, sem que, ulteriormente, venha
se alegar qualquer prejuízo ou surpresa, haja vista que esta Magistrada esclareceu, de
antemão, o procedimento em plenário.
A sustentação da Defesa encetou-se a partir das 18h01, sendo apresentada as
teses: absolvição por negativa de autoria e pela dúvida, desistência voluntária e
afastamento das qualificadoras. Utilizou-se da palavra até às 19h28.

RÉPLICA E TRÉPLICA
(art. 476, § 4º)

Não teve.
CONCLUSÃO DOS DEBATES
(art. 480 e seus parágrafos)

Concluídos os debates, a MM. Juíza Presidente indagou aos Jurados se


estavam habilitados a julgar ou se necessitavam de melhores esclarecimentos; diante
da resposta positiva, leu-lhes os quesitos, explicando a significação legal de cada um
deles. Facultou-lhes, nesta fase, o acesso aos autos.

EXPLICAÇÃO DOS QUESITOS E VOTAÇÃO


(art. 484 e 485)

Após, indagou das partes se tinham algum requerimento ou reclamação a


fazer. A Defesa requereu a feitura de quesito específico para a tese de desistência
voluntária, logo após o quesito da tentativa, nos seguintes termos: "MMª Juíza, é
necessário que se faça uma quesitação específica sobre a tese de desistência
voluntária, uma vez que, na forma questionada, apresentada para os jurados, para se
responder a tese defensiva será necessário uma resposta negativa, o parágrafo único
do artigo 482, CPP prevê que os quesitos serão feitos em proposições afirmativas, fato
que não ocorre quando a tese defensiva deve ser respondida de forma negativa. Pede
deferimento". O MP manifestou-se pelo indeferimento do pleito, seguindo os ditames
legais na redação dos quesitos. Pela MM. Juíza foi dito que indeferia a feitura de
quesito específico porque referida tese defensiva (desistência voluntária) está contida
no quesito da tentativa, sendo que no momento da votação os jurados seriam
esclarecidos especificamente sobre isso. Também foi informada a inversão na ordem
dos quesitos para que o absolutório (3º) fosse anterior ao desclassificatório (4º), uma
vez que a tese absolutória é a principal e a desclassificatória apenas subsidiária. Neste
particular não houve impugnação de nenhuma das partes. Anunciou que iria proceder
ao julgamento e determinou a retirada dos Membros do Conselho de Sentença, bem
como das partes, até a sala secreta, tendo todos ocupado seus devidos lugares onde,
código 9158787.

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de portas fechadas tornou secreta a sessão, estando presentes ao ato, apenas os
autorizados pelo CPP, para que fossem evitados constrangimentos, sendo que os
quesitos foram votados com observância do que dispõe os artigos 482 e seguintes do
Código de Processo Penal, conforme seguem:
QUESITAÇÃO

1º) No dia 29 de abril de 2021, por volta das 23h, na Rua Pantaleão Coelho Xavier,
próximo ao n. 1125, Centro, no Município de Antônio João, a vítima Cleverton da Silva
Alves foi atingida por disparo de arma de fogo que lhe provocou a lesão descrita no
laudo de exame de corpo de delito de f. 377-9?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: #
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.

2º) O réu Weberton de Almeida Vieira efetuou o disparo de arma de fogo contra a
vítima Cleverton da Silva Alves?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 2
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.

3º) O jurado absolve o réu Weberton de Almeida Vieira?


Votos SIM: 3 Votos NÃO: 4
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.

4º) Assim agindo, o réu Weberton de Almeida Vieira deu início à execução de um
crime de homicídio que somente não se consumou por circunstância alheia à sua
vontade, qual seja, o pronto e eficaz socorro médico prestado à vítima Cleverton da
Silva Alves?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 1
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.

5º) O réu Weberton de Almeida Vieira agiu por motivo fútil, qual seja, o fato de ter
encontrado a vítima Cleverton da Silva Alves saindo do terreno onde está situada a
residência de sua ex-companheira?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 1
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.

6º) O réu Weberton de Almeida Vieira agiu mediante recurso que dificultou a defesa
da vítima Cleverton da Silva Alves porque efetuou o disparo de surpresa, logo após tê-
la derrubado ao solo?
Votos SIM: 4 Votos NÃO: 2
Respeitada a regra do art. 489 do CPP.
Juíza Thielly Dias de Alencar Pitthan
Presidente do Tribunal do Júri
assinado por certificação digital
código 9158787.

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Foi consignado que, após a votação de cada quesito, todas as cédulas foram
contadas diante dos jurados.
INCOMUNICABILIDADE

CERTIFICO que os Senhores Jurados, durante todos os atos de julgamento,


mantiveram irrestrita incomunicabilidade entre si e com a assistência, sendo sempre
acompanhados pela MM. Juíza Presidente quando se recolhiam à sala secreta. Dou fé.
Oficiais de Justiça: Débora Antunes Quintana Shiota e Antônio César Galeano
Echeverria.
VEREDICTO:
(art. 493)

Após, a MM. Juíza Presidente proferiu a sentença, que segue em separado.


A sentença foi lida em plenário, na presença das partes e demais
circunstantes.
Nada mais. Eu, Guilherme Augusto Brito Andrade, analista judiciário a digitei.
Ponta Porã (MS), 23 de fevereiro de 2022.

Juíza Thielly Dias de Alencar Pitthan


Presidente do Tribunal do Júri
assinado por certificação digital

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