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Audiência Criminal de Custódia 01

Processo: 0000381-33.2017.8.12.0800

Tema:

Auto de Prisão em Flagrante – Tráfico de Drogas

Tipo de Audiência:

Custódia

Larissa Cristina de Oliveira, devidamente acompanhado pela Defensoria Pública, alegou que
estava no 2 DP. E que até o momento não conseguiu informar seus familiares sobre a prisão,
estava trabalhando e que a droga apreendida não é sua. Alega que está cumprindo
condicional.

Informou que estava tomando banho, logo após chegar do trabalho, os policiais entraram em
sua casa, acharam a droga que é de Flávio que iria depor.

Passou o telefone de seu pai, para informá-lo da prisão, não sabe se está grávida, alegou sofrer
de problemas pulmonares e fazer uso de medicamentos em momentos de crise.

Não apresentou problema de violência policial, apenas declarou que foi tratada de forma
ríspida ao se recusar assinar, porém alega que Flávio foi agredido e está um pouco machucado.

Alegou ter uma filha de 10 (dez) anos e outra filha de 4 (quatro) anos. Informou que trabalha
de carteira registrada e está em condicional a cerca de 6 (seis) meses, em que está assinando

Flávio João Correia Moura, devidamente acompanhado pela Defensoria Pública, em audiência
de custódia informou que não tem ninguém da família para avisar sobre a prisão, a alegou ter
diversos problemas referente a agressão policial desde o momento da prisão até a audiência
de custódia.

Narrou que os policiais que ó prendeu já estavam atrás dele, e que no momento da apreensão
da droga encontrada (tablet de maconha) fora implantado pedaços de pasta base. O acusado
informou que se negou a assinar e por tal motivo se iniciou as agressões, sendo elas socos e
chutes. Em sede policial, negou que iria assinar e foi agredido novamente, então assinando.

Alegou que as agressões partiram da Guarda Municipal, comunicou que a abordagem


aconteceu na rua, onde segundo relatos do acusado a revista se deu de forma vexatória,
retirando as suas vestes. Informou que as agressões foram praticadas por 8 (oito) policiais. Em
resposta ao douto Magistrado, informou que identificaria os autores das agressões se os visse.

Devido ferimento na mão, o acusado foi encaminhado para nova perícia, determinada pelo juiz
que presídio a audiência de custódia

Informou que não tinha meio quilo de maconha, pois tinha uma pequena porção para
consumo. Além do dinheiro que pertencia a Larissa, que tinha acabado de voltar do trabalho.
Disse que paga 35 (trinta e cinco) reais pelo aluguel do quarto.
Informou que trabalha de pedreiro quando surge oportunidade, não possui residência fixa e
não há dependentes.

O promotor de justiça do Ministério Público requereu a prisão provisória de ambos por


garantia da ordem pública.

Em contraponto a Defesa requereu o relaxamento da prisão em flagrante da acusada Larissa,


bem como a liberdade provisória sem a arbitragem de fiança com base nas condições pessoais
favoráveis de residência fixa e emprego lícito.

Com relação ao flagrado Flávio requer o encaminhamento para o exame de corpo de delito
para verificação de eventual lesão em sua mão direita, e pugna pela liberdade provisória sem
fiança em vista das condições pessoais parcialmente favoráveis; emprego lícito.

O juiz, por sua vez, decidiu pela manutenção da prisão preventiva dos acusados, em virtude de
seus antecedentes criminais e por falta de residência fixa e ocupação lícita por parte do
acusado Flávio.

Audiência Criminal de Custódia 02

Processo: 0000383-03.2017.8.12.0800

Tema:

Auto de Prisão em Flagrante – Porte Ilegal de Arma de Fogo

Tipo de Audiência:

Custódia

Clóvis Pereira Torrico, devidamente acompanhado pela Defensoria Pública, alegou que estava
com seu amigo Rivaldo e que dispararam contra eles, e a arma não era sua. Em audiência de
custódia informou o endereço residencial de sua genitora, a fim de notificá-la da prisão.

Não houve reclamações de violência policial, alegou ter uma filha a qual depende de seu
sustento. Disse trabalha como ajudante de carpinteiro. Informou que estava na moto junto a
seu colega, que apenas teria ido levar seu colega até a casa da mãe dele. Informou que foi
conduzindo a delegacia apenas como testemunha. E que o próprio Rivaldo confessou ser o
proprietário da arma apreendida.

Rivaldo José da Silva, devidamente acompanhado pela Defensoria Pública, informou que pode
avisar familiares com relação a prisão. Informou ter uma filha de criação dependente de seu
sustento. Não teve problemas com violência policial. Informou que trabalha com serviços
gerais.

O Ministério Público se manifestou requerendo a homologação do flagrante e a decretação da


prisão preventiva dos acusados, em virtude dos indícios de autoria e materialidade, além dos
antecedentes de flagrante de porte ilegal de arma de fogo. Além do que Rivaldo ainda
responde por dois homicídios.
A defesa requereu, no que tange aos dois acusados, em virtude da primariedade, os bons
antecedes, o emprego lícito e residência fixa; considerando ainda que ações penais em curso
assim como procedimentos policiais em andamento são inaptos para fundamentar a
segregação cautelar, a Defensoria Pública pugnou pela convecção da liberdade provisória sem
fiança.

Em razão dos indícios da autoria e prova da materialidade da infração atribuída ao preso, foi
homologado o flagrante. O nobre juiz, proferiu decisão convertendo a prisão em flagrante para
a prisão preventiva pois os requeridos registram diversas anotações, com inúmeras passagens
por crimes contra o patrimônio, desacato e porte ilegal de arma de fogo, revela-se necessária a
conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, como medida de garantia da ordem
pública.

Audiência Criminal de Custódia 03

Processo: 0000387-40.2017.8.12.0800

Tema:

Auto de Prisão em Flagrante – Furto Qualificado

Tipo de Audiência:

Custódia

Presidente do ato:

José de Andrade Neto

AUTUADO (A): CASSIANO RODRIGO RESQUIM MACIEL

Cassiano Rodrigo Resquim Maciel, devidamente acompanhada por Defensor Público, informou
não ter reclamação de violência policial e disse que no momento dos fatos estava muito
embriagado e sob efeito de drogas. Solicitou que sua prisão fosse avisada para a sua tia.
Informou ter um filho que depende dele para sobreviver. Disse que tem arritmia cardíaca, mas
que não faz uso continuo de nenhum medicamento.

O Ministério Público se manifestou requerendo a homologação do flagrante e decretação da


prisão preventiva por estar presente o requisito do art. 313, I, do CPP.

A Defesa, por sua vez, pugnou pela liberdade provisória sem fiança, tendo em vista que
eventual pena a ser aplicada ao requerido não supera 4 anos e, por isso, não há sentido em
que ele responda ao processo em Custódia. Em razão do princípio homogeneidade entre
meios e fins, pugna pela liberdade.

Por fim o Meritíssimo juiz decidiu em razão da homologação do flagrante, pois alegou haver
indícios da autoria prova da materialidade da infração atribuída ao acusado. Fundamentou sua
decisão de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, alegando que o acusado
registra antecedentes policiais relevantes que recomendam a sua manutenção no cárcere,
tendo, inclusive, em sua adolescência, evadido de local de custódia legal.

Audiência Criminal de Custódia 04

Processo: 0006464-94.2019.8.12.0800

Tema:

Auto de Prisão em flagrante- Furto Qualificado

Tipo de Audiência:

Custódia

Presidente do ato:

José Andrade Neto

Lucas de Freitas Souza, devidamente acompanhado por Defensor Público, alegou que sofreu
agressões dos policiais da GARRA. Informou que os policiais o abordou dentro da Van
questionando onde estavam as baterias, e em sequência desferiram um tapa na cara do
acusado. Informou ser um policial barbudo que desferiu tal tapa em sua face. Disse ainda que
sofreu agressões do preso Matheus, que desferiu cotovelada em seu olho por ter entregado a
localização das baterias.

Antes de ser preso trabalhava com a realização de frete, porém o caminhão estava danificado
e por tal razão estava parado a alguns dias, seu meio de subsistência era proveniente de
material reciclável. Informou morar com seus avós. Não faz uso de medicamentos, contudo é
é dependente químico de pasta base, e dependência alcoólico, para sustentar tal vício estava
juntando material reciclável.

Em resposta a pergunta feita pela Defesa, o acusado disse ter apenas entregado a participação
de Matheus, afirmou que Igor não está envolvido. A indicação da participação de Matheus
deu-se após ter levado um tapa do policial.

Ygor Toledo de Jesus, devidamente acompanhado por Defensor Público, alegou que não
sofreu nenhum tipo de agressão policial. Antes de ter sido preso estava desempregado, e
começaria a trabalhar como pedreiro no dia da audiência, afirmou ser ajudante de servente, e
quando está trabalhando costuma obter a renda de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais), é
casado e tem três filhos, alegou que mora junto com a esposa, os três filhos e mais dois
cunhados, e o sustento da casa provém dele. Não faz uso de medicamentos ou entorpecentes.
Informou já ter sido preso por tráfico de drogas, no qual cumpriu prestação de serviço
comunitário.
Matheus dos Santos Rodrigues, devidamente acompanhado por Defensor Público, alegou que
não sofreu agressão policial. Informou que antes da prisão exercia a função de pedreiro, junto
com seu tio. Porém estava a alguns meses sem trabalhar. Informou que para manter seu
sustento faz bico como ajudante de obra, recebendo a importância de R$: 70,00 (senta reais) a
diária. É dependente químico, faz uso de maconha e não consome álcool. Não faz uso de
medicamentos.

O Defensor Público requereu que em caso de o Doutor julgador não entender que a liberdade
é viável, converta a prisão em flagrante em medida alternativas diversas da prisão. Como o
recolhimento noturno e a apresentação acusado Lucas Mendes, possui antecedentes criminais
desabonadores, visto que já respondeu pela prática de diversos atos infracionais quando era
menor, inclusive com condenação, além de se encontrar respondendo a outro processo,
também pela prática de furto. Assim, a sua reiteração no envolvimento com o crime
recomenda a decretação de prisão preventiva respondeu pela prática de diversos atos
infracionais quando era menor, inclusive com condenação, além de se encontrar respondendo
a outro processo, também pela prática de furto. Assim, a sua reiteração no envolvimento com
o crime recomenda a decretação de sua prisão preventiva.

Com relação ao acusado YGOR TOLEDO DE JESUS, o acusado possui antecedentes criminais,
visto que já respondeu pela prática de diversos atos infracionais quando era menor, inclusive
com condenação delitos contra o patrimônio, além de se encontrar respondendo a outros
processos, por crimes diversos. Assim, a sua reiteração no envolvimento com o crime
recomenda a decretação de sua prisão preventiva. Por esses motivos, converto o flagrante do
requerido

Por fim, como o acusado Mateus dos Santos Rodrigues, não registra antecedentes criminais.
Outrossim, o requerido informou possuir residência fixa e ocupação lícita, foi concedido
liberdade provisória, mediante o cumprimento das seguintes condições:

A) comparecimento mensal em juízo;

B) recolhimento domiciliar a partir das 22 horas, podendo se ausentar somente as 6 horas do


dia seguinte:

C) proibição de frequentar qualquer lugar em que seja comercializada bebida alcoólica

Audiência Criminal de Custódia 05

Processo: 0006478-78.2019.8.12.0800

Tema:
Auto de Prisão em Flagrante – Tráfico de drogas e condutas afins

Tipo de Audiência:

Custódia

Presidente do ato:

José de Andrade Neto

Bruna Viana de Oliveira, indiciada pela prática do crime de tráfico de drogas, e Juliana Lima da
Silva, indiciada pela prática do delito de receptação.

A acusada, Juliana Lima da Silva disse que não sofreu agressões de policiais, é autônoma e
trabalho como manicure e depiladora, tem renda mensal em trono de R$: 1.600,00 (mil e
seiscentos reais). Mora com sua mãe e filha de 12 anos. Os sustentos provem da mãe
cozinheira e de seu trabalho. Não faz nenhum tipo de uso de medicamentos, assim como não
possui vícios em entorpecente ou álcool.

A acusada Bruna Viana de Oliveira, devidamente acompanhado por Defensor Público, alegou
que sofreu agressões verbais de policial militar, disse que por estar grávida estava passando
mal, vomitando, e que no dia dos fatos chamou Juliana para lhe ajudar pois achou que daria a
luz a seu filho. Informou que trabalha fazendo espetinhos aos finais de semana. Informou que
possui quatro filhos que moram com sua mãe. Informou que está fazendo acompanhamento
médico, pré-natal. Informou que na faz uso de entorpecentes ou de álcool, que na verdade
quem faz uso de drogas é o namorado dela.

Narrou que a droga foi encontrada com ele, apreenderam o celular dele, liberaram eles
levaram Bruna e Juliana. Informou que estava cumprindo a condenação por tráfico de drogas,
faltava 1 mês parado cumprimento da pena se encerrar.

A Defesa, por sua vez, pugnou pela liberdade provisória sem fiança, caso o Doutor juiz não
entenda que a liberdade seja viável, requer a aplicação de medidas cautelares diversas da
prisão, principalmente por não se verificar no caso em concreto quaisquer dos requisitos
expressos no artigo 312 do CPP, visto que possuem endereço fixo e não se vislumbrar no caso
qualquer possibilidade de impedir ou dificultar o processo penal.

Quanto à acusada Juliana Lima da Silva, a acusada não registra antecedentes criminais. A
requerida informou possuir residência fixa e ocupação lícita. Assim foi concedido liberdade
provisória, mediante o cumprimento das seguintes condições:

A) Comparecimento mensal em juízo;

B) Recolhimento domiciliar a partir das 22 horas, podendo se ausentar somente as 6


horas do dia seguinte;
C) Proibição de frequentar qualquer lugar em que seja comercializada bebida Alcoólica.
Audiência Criminal de Custódia 06

Processo: 0006481-33.2019.8.12.0800

Tema: Auto prisão em Flagrante - Tráfico de Drogas e Conduta Afins


Tipo de Audiência: Custódia
Presidente do ato: José Andrade Neto

Erick Arruda de Godoy e Godoy, preso em flagrante, foi indiciado pela prática do crime de
tráfico de droga, de acordo com os fatos narrados no auto de prisão e apreensão em flagrante
delito, no dia 08 de agosto de 2019, após receber denúncia de tráfico de drogas, os policiais
militares, localizaram um casal, o qual estaria adquirindo substância entorpecente de Erick
Arruda. Na mesma abordagem foi encontrado o adolescente Antunes dos Anjos, o qual foi
indicando por Erick Arruda, como comerciante de pasta base. Diante dos fatos, todos foram
conduzidos a esta unidade policial. Estava configurado indícios de materialidade delitiva
comprovada, mediante o Auto de Exibição e Apreensão da substância apreendida, bem como
Laudos de Constatação Preliminar.

Em audiência de custodia, devidamente acompanhado pela Defensoria Pública, alegou que


estava cumprindo regime semiaberto a cerca de 3 (três) meses, e durante o período da manhã
trabalha. Informou ser dependente químico.

O Ministério Público se manifestou requerendo a homologação do flagrante e a pugna pela


conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, em virtude dos indícios de autoria e
materialidade, além dos antecedentes condenação criminal, demonstrando, a rigor, sua
indiferença para com o bem jurídico tutelado

A defesa requereu, no que tange ao acusado, alegando que não se faz presente os requisitos
da prisão preventiva, sendo completamente conveniente e razoável a aplicação de medida
cautelar diversa a prisão, até a devida apuração dos fatos, requereu algumas das medidas
constantes no artigo 319 do CPP, especialmente o comparecimento periódico em juízo,
monitoramento eletrônico e o recolhimento noturno.

Em razão dos indícios da autoria e prova da materialidade da infração atribuída ao preso, foi
homologado o flagrante. O nobre juiz, proferiu decisão convertendo a prisão em flagrante para
a prisão preventiva. Pois o requerido registra antecedentes criminais, isto que já respondeu
pela prática de diversos crimes, inclusive com condenações transitadas em julgado, revelando-
se necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, como medida de
garantia da ordem pública.
Audiência Criminal de Custódia 07

Processo: 0006486-55.2019.8.12.0800

Tema: Auto Prisão em Flagrante- Tráfico de Drogas e Condutas Afins

Tipo de Audiência: Custódia

AUTUADO (A): Rafael Matheus da Silva

Rafael Matheus da Silva, preso em flagrante, indiciado pela prática do crime de tráfico de
drogas, de acordo com os fatos narrados no auto de prisão e apreensão em flagrante delito, os
Policiais Militares recebeu a informação sobre a venda de entorpecente. Realizada a diligência
no local indicado, foi localizado o autor que acabara de vender certa quantia de substância
entorpecente para o usuário. Durante buscas, foram localizadas outras porções de maconha
no imóvel do autor. Restando comprovada a materialidade delitiva, mediante Auto de Exibição
e Apreensão da substância apreendida, bem como Laudo de Constatação Preliminar

EM audiência de custodia, devidamente acompanhado pela Defensoria Pública, alegou que


trabalhava com laje pré-moldada, recebendo a importância de R$: 60,00 (sessenta reais) por
dia, informou que mora com avós e seu sustento provem do seu trabalho. Afirmou fazer uso
diário de maconha, e afirmou que respondeu por furto. Afirmou ter problemas em alguns
presídios, em que sua integridade é ameaçada. Não houve reclamações de violência policial.

O Ministério Público se manifestou requerendo a homologação do flagrante e a pugna pela


conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, em virtude dos indícios de autoria e
materialidade, além dos antecedentes condenação criminal, demonstrando, a rigor, sua
indiferença para com o bem jurídico tutelado

A defesa requereu, no que tange ao acusado, alegando que não se faz presente os requisitos
da prisão preventiva, sendo assim conveniente e razoável a aplicação de medida cautelar
diversa a prisão, até a devida apuração dos fatos, requereu algumas das medidas constantes
no artigo 319 do CPP, especialmente o comparecimento periódico em juízo, monitoramento
eletrônico e o recolhimento noturno, em substituição do rigor da prisão preventiva.

Em razão dos indícios da autoria e prova da materialidade da infração atribuída ao preso, foi
homologado o flagrante. O nobre juiz, proferiu decisão convertendo a prisão em flagrante para
a prisão preventiva. Pois o requerido registra antecedentes criminais, isto que já respondeu
pela prática de diversos crimes, inclusive com condenações transitadas em julgado, revelando-
se necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, como medida de
garantia da ordem pública.
Audiência Criminal de Custódia 08

Processo: 0006492-62.2019.8.12.0800

Tema: Auto de Prisão em Flagrante - Roubo


Tipo de Audiência: Custódia
Presidente do ato: José Andrade Neto
AUTUADO (A): Welinton da Silva Ribeiro,

Welinton da Silva Ribeiro, preso em flagrante, indiciado pela prática do crime de roubo. De
acordo com os fatos narrados no auto de prisão e apreensão em flagrante delito, no dia 09 de
agosto de 2019, por volta das 18h00, foi até um bar, cujo nome não sabe dizer, tampouco sua
localização, informou que lá passou a consumir bebida alcoólica, sendo que, por volta das
20h00, pediu para um mulher desconhecida chamar um UBER, o que foi feito; com a chegada
do UBER, o interrogando ingressou no veículo e pediu para que o mesmo o levasse até a
residência do interrogando, chegando ao local do destino, o acusado pediu para a vítima ir
mais um pouco para frente, anunciando o assalto, pedindo o dinheiro da vítima. Para ameaçar
a vítima, utilizou-se de um canivete, colocando o objetivo cortante na barriga da vítima. A
vítima conseguiu retirar a arma da mão do autor e em sequência o imobilizando

Em audiência de custodia, devidamente representado por Defensor Público, alegou não ter
sofrido qualquer tipo de violência policial. Informou que trabalha com construção civil,
serviços gerais, alegou que ganha em torno de R$: 1.100,00 (mil e cem reais), é casado mora
com esposa e filhos e ele é o sustento da casa. Faz tratamento contra HIV, e alegou que
quando foi preso não pode dar continuidade no tratamento. Informou que já havia respondido
por dois outros crimes, sendo eles receptação e tentativa de roubo.

A defesa arguiu em defesa do acusado, que não se faz presente os requisitos da prisão
preventiva, sendo assim requereu a aplicação de alternativas a prisão, presente no artigo 319
do CPP, que se mostram suficiente para o caso para substituir a prisão cautelar.

Em razão dos indícios da autoria e prova da materialidade da infração atribuída ao preso, foi
homologado o flagrante. O nobre juiz, proferiu decisão convertendo a prisão em flagrante para
a prisão preventiva. Pois o requerido registra antecedentes criminais, isto que já respondeu
pela prática de diversos crimes, inclusive com condenações transitadas em julgado, revelando-
se necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, como medida de
garantia da ordem pública.
Audiência Criminal de Custódia 09

Processo: 0006542-88.2019.8.12.0800

Tema: Auto de Prisão em Flagrante - Receptação


Tipo de Audiência: Custódia
Presidente do ato: José de Andrade Neto
AUTUADO (A): Eva Moreira Barbosa

Eva Moreira Barbosa, presa em flagrante, indiciado pela prática do crime de receptação. De
acordo com os fatos narrados no auto de prisão e apreensão em flagrante delito, em uma
ronda, a força tática, realizou abordagem ao veículo Yamaha YBR de placa HSN 9270, sendo
este conduzida pelo autor ERICK ALVES DOS SANTOS. Que após revista pessoal nada de ilícito
foi localizado, porém foi constatado que Erick constava como fugitivo, e em seu desfavor havia
mandado de prisão expedido. Erick já era conhecido por suas práticas criminosas, e logo
assumiu que praticou 1 furto em companhia do autor identificado apenas como Jobert , além
da pratica de 02 furtos com o autor Osiel Ferreira da Rocha Junior, sem contar os outros furtos
em companhia do autor identificado apenas como Luiz André, alguns dos televisores furtados
foram vendidos para uma receptadora, EVA MOREIRA BARBOZA, proprietária de um
estabelecimento denominado Conveniência da EVA. Erick informou que revendia os objetos
oriundos de furto conveniência da Eva, sempre com valores abaixo do mercado. Quando os
policiais chegaram ao local, fizeram contato com Eva, que já estava ciente dos fatos, e
prontamente assumiu que realizava a receptação dos televisores, que sabia que eram oriundos
de delitos, ainda esclareceu que uma pessoa que à mesma conhece por Yago, é quem vai até
seu comércio e oferece os produtos furtados, em seguida franqueou a entrada dos policiais na
residência e apontou os televisores receptados, além de 419 caixas de cigarro oriundos do
Paraguai, que foram apreendidos e encaminhados a Delegacia de Polícia Federal, onde o
marido de Eva, Cristian Raul Maciel Ramos foi autuado em flagrante pelo crime de
contrabando.

Em audiência de custodia, devidamente representado por Defensor Público, alegou não ter
sofrido qualquer tipo de violência policial. Informou que trabalha, é proprietária do bar, local
este junto a sua residência. Apresenta a renda mensal de aproximadamente R$: 1.800,00 (mil
e oitocentos reais), mora somente ela e a filha de 22 anos. Informou que respondia por
processo crime de estelionato. Informou não fazer uso de nenhum tipo de droga ilícita ou
álcool.

A defesa arguiu em defesa da acusada, que o crime de receptação não apresenta configuração
típica de violência ou grave ameaça a pessoa, verificou-se que foi arbitrado fiança no valor de
R$:3.000,00 (três mil reais), aduziu que não se fazem presentes os requisitos para a aplicação
da prisão cautelar. Declarou que a fiança apresenta desproporção econômica em relação a
condições financeiras da acusada. Contudo por fim requereu a aplicação de medidas
cautelares diversas da prisão, bem como requereu a isenção da fiança arbitrada pelo delegado
de polícia, ou se for o caso redução do valor até que atingisse um patamar compatível com as
condições socioeconômicas da acusada.

Por fim, o Douto juiz decidiu que por não registrar antecedentes criminais e em conformidade
com o narrado em audiência de custódia, a acusada possui endereço fixo e ocupação lícita.
Assim, por não haver elementos para indicar que a manutenção da prisão do requerida é
medida conveniente para garantir a ordem pública, a instrução processual ou mesmo a
aplicação da lei penal, foi concedido a LIBERDADE PROVISÓRIA, mediante o cumprimento das
seguintes condições: A) comparecimento mensal em juízo; e B) recolhimento domiciliar a
partir das 22 horas, podendo se ausentar somente as 6 horas do dia seguinte.
Audiência Criminal de Custódia 10
Processo: 0006593-02.2019.2019.8.12.0800
Tema: Auto de Prisão em Flagrante - Crimes do Sistema Nacional de Armas

Tipo de Audiência: Custódia

Presidente do ato: José de Andrade Neto

AUTUADO (A): Vinicius Thiago Basilio da Silva

Vinicius Thiago Basilio da Silva, preso em flagrante, indiciado pela prática do crime descrito no
artigo 14, da Lei 10.826/2.003. De acordo com os fatos narrados no auto de prisão e apreensão
em flagrante delito, No dia 11 de agosto de 2019, por volta das 15h30min, Policiais Militares
foram solicitados a comparecer na UPA Vila Almeida, onde um indivíduo reclamava pela
demora no atendimento e estaria portando possíveis munições de arma de fogo, sendo que,
tal indivíduo deixou a unidade de saúde antes de receber atendimento, os policiais abordaram
VINICIUS THIAGO BASILIO DA SILVA, em revista encontraram no bolso de sua bermuda, 03
(três) munições ; intactas de calibre 38, as quais o conduzido alegou haver achado nas
proximidades de sua residência nesta manhã, sendo que VINICIUS informou que está com
escoriações e arranhões nas costas, antebraço direito e mão esquerda por ter entrado em luta
corporal com seus irmãos, tendo ainda informado que sentia dores na região do tórax, razão
pela qual fora encaminhado novamente a UPA Vila Almeida para exames e, após a alta médica,
foi encaminhado à delegacia.

Em audiência de custodia, devidamente representado por Defensor Público, alegou não ter
sofrido qualquer tipo de violência policial. Informou que trabalha como auxiliar de mecânico
de motocicleta, trabalha em uma oficina, com salário fixo recebendo a importância de R$:
250,00 (duzentos e cinquenta reais) por semana, alegou que trabalha na oficina mecânica
acerca de 5 meses. Mora com seus pais e irmão, tem um filho de dois anos que mora com sua
ex esposa. Informou fumar maconha de vez em quando. Já foi condenado por porte ilegal de
arma.
Informou que quando estava saindo do posto de saúde foi abordado por policiais que o
revistaram e encontraram as três munições em seu bolso.

A defesa arguiu em defesa do acusado, que a autoridade policial arbitro em 5 (cinco) salários
mínimos a fiança para o custodiado, fiança desproporcional a condição socioeconômica
apresentada pelo custodiado, diante de todo exposto não vislumbrando de forma concreta
quaisquer dos requisitos justificadores da prisão preventiva, requereu a isenção da fiança, com
base no artigo 350 do CPP, ou a redução ao montante compatível com a condição econômica
apresentada pelo acusado, ou até mesmo a aplicabilidade de algumas das medidas cautelares
diversas da prisão, elencadas no artigo 319 do CP, que se mostram suficiente para o caso para
substituir a prisão cautelar, visto que o delito não foi praticado mediante violência ou grave
ameaça .

Em razão dos indícios da autoria e prova da materialidade da infração atribuída ao preso, foi
homologado o flagrante. O nobre juiz, proferiu decisão convertendo a prisão em flagrante para
a prisão preventiva. Pois o requerido registra antecedentes criminais, isto que já respondeu
pela prática de diversos crimes, inclusive com condenações transitadas em julgado, revelando-
se necessária a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, como medida de
garantia da ordem pública.

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