Você está na página 1de 4

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIAS/SESSÕES.

CAJ/NPJ 2020.2

Período: (X)7º; ( )8ºA; ( )8ºB; ( )10º

IDENTIFICAÇÃO DO RELATÓRIO

RELATÓRIO Nº ....02......... NATUREZA DA AUDIÊNCIA/SESSÃO: Audiência de Justificação

IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
NOME: Dávilla Yanca S. De Queiroz Oliveira
MATRÍCULA:17205124 PERÍODO/ANO: 7° Período/2020

CARACTERIZAÇÃO DA AÇÃO
AÇÃO: Ação de Reintegração de Posse Manutenção de Posse - Esbulho / Turbação / Ameaça
Nº PROCESSO: 0802007-89.2018.8.12.0001 VARA: 14ª Vara Cível

AUTOR: Viviane Aparecida Martins Guimarães


RÉU: Rafaela Carvalho de Morais
DATA DA AUDIÊNCIA: 06/03/2018 INICÍO: 14.h / TÉRMINO: ...................h

.............................................................. ..............................................................
Assinatura do Estagiário Assinatura e Carimbo do Juiz(a) de Direito

INTRUÇÕES AO ESTAGIÁRIO
- O relatório deverá ser preenchido individualmente por cada estagiário;
- Utilizar apenas o esboço disponível no formulário;
- Juntar, em anexo, ata ou termo de audiência/sessão ou documento equivalente;
- O relatório e os anexos não deverão ser encadernados;
- Observar a data limite para apresentação do relatório.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Para validação das horas correspondentes às audiências assistidas o estagiário terá que obter no mínimo nota
7 (sete) em seu relatório, conforme os critérios de avaliação seguintes:
a) cumprimento de prazo = 1,5 pontos.
b) zelo = 1,5 pontos.
c) conteúdo* = 7 pontos.
*Será observado o poder de síntese do estagiário e sua capacidade de observação.
PARA USO EXCLUSIVO DO PROFESSOR ORIENTADOR

a) Cumprimento do prazo: ........ b) Zelo: ........ c) Conteúdo: ........ Nota Final: ...............
..............................................................................
DATA ........ / ........ / ........
ASSINATURA DO PROFESSOR

PARA USO EXCLUSIVO DA SECRETARIA DO NPJ


Arquivo do Relatório no Dossiê do Estagiário: ............ / ............ / ............

PRETENSÃO DO AUTOR
A ação foi interposta pela autora VIVIANE APARECIDA MARTINS GUIMARÃES, em desfavor de RAFAELA CARVALHO
DE MORAIS, a autora alega que sofreu esbulho/invasão em seu imóvel, registra que a invasão do imóvel de posse
da autora pela ré causou grave prejuízo, já que o imóvel serve como moradia a autora e suas filhas menores. Que
estava morando de favor na casa de sua mãe. A autora esclarece que por forças maiores teve que se ausentar, e
esclarece ainda que ela e suas filhas menores se ausentaram do imóvel em junho de 2017, com a finalidade de
dedetizá-lo, o imóvel estava infestado de morcegos, sendo de grande risco e causando preocupação com a saúde e
integridade física das filhas, dentre as quais, 09 (nove anos) de idade e a mais nova possui apenas “onze meses” de
idade.
E para surpresa e desespero da autora, quando retornou para sua residência, em 07 de janeiro de 2018, se
deparou com o imóvel invadido pela ré e seus familiares, sem o conhecimento e consentimento da autora. Na
ocasião a autora tentou conversar amigavelmente com a ré para que esta desocupasse o imóvel, que é de posse
da autora, apresentando a documentação do imóvel e exigindo a sua retirada.
Sendo assim, a autora pretende apenas a reintegração da sua residência, que consta documentação. E perante os
gastos que a ré teve com despesas na casa com limpeza, restituir os R$ 2,000 reais.
...........................................................................................................................................................................
ALEGAÇÕES DO RÉU / RECORRIDO / DEMANDADO / AUTORIDADE COATORA
A ré não pôde comparecer a audiência por conta que estava grávida de 36 semanas, mas o advogado
argumentou que a posse era da ré, que ela realizou um cadastro junto a EMHA, foi autorizada a entrar e ir
morando, desde que arrumasse a Casa, o que ela fez. Reformou, pintou, colocou vidros, portas e um portão novo.
Fez uma Limpeza geral, pois o mato havia tomado conta. Teve mais de R$ 2.000,00 (dois mil reais) de despesas.
Em contrapartida, a ré alega que a casa estava em completo abandono, e completamente em ruinas, já que
era ponto de pessoas que usavam drogas.
Foi informada pela EMHA (órgão público) que quando um MUTUÁRIO está muito tempo em atraso, a CAIXA
ECONOMICA FEDERAL retoma a Casa e redistribui para outro mutuário, fazendo um novo contrato. A SRA
RAFAELA CARVALHO DE MORAIS, alega estar gestante com 36 semanas, com um filho de 2 anos, CEINF ONDE
ESTUDA SEU FILHO fica apenas a 100 metros de sua Casa, fez investimentos, e que não tem no momento para
onde ir. Pleiteava junto a EMHA o POSSÍVEL TÍTULO DESSA CASA.
...........................................................................................................................................................................

INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHA / INSTRUÇÃO E JULGAMENTO*/ RESUMO DOS


DEPOIMENTOS E INCIDENTES
1) CLEUZA MERLIN DA SILVA, brasileira, casada, portadora do RG nº 165017 SSP/MS e inscrita no CPF nº
305.711701-53, residente e domiciliada no Assentamento Eldorado MST, lote 597, na Cidade de
Sidrolândia/MS:
Antiga proprietária da residência, comprovou a documentação de compra e venda à Viviane Aparecida
Martins Guimarães, que adquiriu no valor de R$ 60,000,00, sendo que efetuou pagamento de
R$50.000,00, e os R$10,000,00 ainda estava sendo pago em parcelas.

2) ANDRESSA MARTINS DA SILVA, brasileira, casada, com endereço na Rua Jara, nº 260, Quadra 30, Lote 56,
Bairro Jardim Canguru, na Cidade de Campo Grande/MS
Sr Viviana tendo que desocupar a casa, para ir trabalhar no sítio, cedeu a casa à sua cunhada Andressa,
que estava grávida e passando por um momento também difícil, para cuidar da casa e que morou na casa
até meados de 2017, mas por conta das manifestações de morcegos e o profissional de dedetização
comunicou que os forros estava todos contaminados e era necessário reforma, por conta disso desocupou
a casa. E depois soube da invasão da casa. Que soube que a ré estava nas redondezas à procura de alugar
casa e após invadiu a casa.

...........................................................................................................................................................................
...........................................................................................................................................................................

CRÍTICAS

Disse a requerida que teria sido "autorizada" a entrar na casa pela EMHA, mas não trouxe aos autos
comprovantes algum da aludida autorização. E como é cediço, por se tratar a EMAH de um órgão público,
qualquer manifestação ou autorização de sua parte deve ser dada por escrito e de forma fundamentada. Assim, se
por um lado a requerente conseguiu provar que tinha a posse do imóvel em questão, mas que a aludida posse foi
esbulhada pela ré, por outro lado a requerida não alegou e tampouco provou qualquer circunstância que a
autorizasse ingressar e manter-se na posse do bem.
. .........................................................................................................................................................................
.. ........................................................................................................................................................................
...
___________________________________________________
Assinatura do Estagiário

Caxias/MA, 2020.

Você também pode gostar