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Disciplina: A HISTÓRIA DA JUSTIÇA NO BRASIL AVS

Aluno: WALTER MOMESSO JUNIOR 202008136954


Professor: MANOEL VITORIO AZEREDO ROCHA
Turma: 9008

ARA0409_AVS_202008136954 (AG) 23/11/2021 12:57:44 (F)

Avaliação: Nota Partic.: Av. Parcial.: Nota SIA:


7,0 2,0 9,0 pts

1. Ref.: 4053600 Pontos: 1,00 / 1,00

O processo de conquista-colonização europeia na América não só forjou novos espaços de poder e


dominação, como também atuou nas fissuras das relações já estabelecidas e reforçou ideias parcialmente desenvolvidas
nas relações de poder entre os próprios povos do continente. Pesquisas apontam que ideias dicotômicas, como os povos
das "terras altas" dos Andes serem mais desenvolvidos e refinados, e os povos das "terras baixas" na costa leste serem
nferiores, "sem fé, sem lei, sem rei", estiveram presentes em alguns dos primeiros relatos europeus, mas também
oram parcialmente desenvolvidas no próprio período anterior à chegada dos europeus.

Entre as medidas que jurídico-administrativamente ignoravam a necessidade de debater a presença


ameríndia, podemos citar:

I. Ordenações Manoelinas

II. Distribuição de Sesmaria e Capitanias Hereditárias

III. Direito a Livre escravização

Agora assinale a alternativa correta.

I e II
II e III
I apenas
II apenas
I e III

2. Ref.: 4059400 Pontos: 1,00 / 1,00

Paolo Grossi defende a historicidade da experiência jurídica medieval que não pode ser analisada pelo
prisma estatalista contemporâneo, na medida em que deturpa a visão do fenômeno jurídico e o vincula
exclusivamente à lei. Assinale a alternativa correta acerca da ordem jurídica medieval que influencia o
direito português.

A Igreja medieval, instituição que detinha o monopólio da cultura letrada, era a principal responsável
pelas normas sociais, sendo a Igreja a construtora da tradição jurídica portuguesa.
A factualidade (direito que se constituía a partir dos fatos; a validez cede à efetividade) e
historicidade eram duas de suas características principais na tradição portuguesa.
O homem estava no centro da ordem cósmica criada por Deus e sua vontade era explicitada em
normas de conduta social.
O direito canônico funcionava como uma espécie de ius commune na medida em que tinha validade
em todos os territórios cristãos.
O direito medieval apresentava-se como dependente de uma estrutura política centralizada nas mãos
do rei, o que resultava em um direito régio.

3. Ref.: 4104304 Pontos: 0,00 / 1,00


Sobre as formulações da justiça na redemocratização após o Estado Novo, percebemos que:

I. Não houve mudanças drásticas no âmbito da justiça.

II. Houve mudanças pontuais no período do retorno de Vargas.

III. A tentativa de uma estabilização política constituiu um quadro de continuidade das instituições.

Estão corretas as afirmativas:

Apenas as afirmativas I e III.


Apenas a afirmativa III.
Apenas as afirmativas I e II.
Apenas a afirmativa II.
Apenas as afirmativas II e III.

4. Ref.: 4104295 Pontos: 1,00 / 1,00

Estudos especializados complexificam a imagem um tanto caricata que costumamos ter da Primeira
República brasileira, muitas vezes conhecida como ¿República Velha¿. Assinale, a seguir, a alternativa que define da
melhor forma a caricatura e a complexificação proporcionada pelos estudos especializados.

Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias, capazes de
manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos
estudos especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para
manipular todo o sistema de justiça.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras,
capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita
pelos estudos especializados, o sistema de justiça aparece como capaz de funcionar com alguma autonomia em
relação aos interesses oligárquicos e relativamente sensível às demandas da sociedade civil.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total dos militares, capazes de manipular
todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos estudos
especializados, é a Igreja Católica quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para manipular
todo o sistema de justiça.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total das oligarquias agroexportadoras,
capazes de manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita
pelos estudos especializados, é o Exército quem aparece como a instituição total, com poder o suficiente para
manipular todo o sistema de justiça.
Na caricatura, a Primeira República foi marcada pelo poder total da Igreja Católica, capaz de
manipular todas as instituições e controlar completamente a sociedade civil. Na complexificação feita pelos
estudos especializados, são as oligarquias totais quem aparecem como a instituição total, com poder o suficiente
para manipular todo o sistema de justiça.

5. Ref.: 4116332 Pontos: 1,00 / 1,00

Diante do contexto de crise de credibilidade do Poder Judiciário, Diego Werneck e Leandro Ribeiro elaboram
a ideia de ¿ministrocracia¿, segundo a qual há uma influência grande da ação individual dos ministros do STF e não uma
atuação coletiva, como corte. Nesse sentido, julgue a veracidade dos itens:

I. A ministrocracia se revela, dentre outros fatores, através das decisões liminares individuais e das decisões
monocráticas, de forma que atuações individuais dos ministros influenciam o processo decisório da corte.

II. O controle de constitucionalidade, quando presentes os mecanismos de ministrocracia, de qualquer


forma, se dá com a maioria de votos do tribunal.

III. Nos casos que os ministros agem individualmente, a atuação judicial se torna
duplamente contramajoritária, situação que mina a legitimidade da Corte.
Apenas o item II está correto.
Apenas os itens I e III estão corretos.
I, II e III estão corretos.
Apenas o item I está correto.
Apenas os itens II e III estão corretos.

6. Ref.: 4113359 Pontos: 0,00 / 1,00

Diante do contexto de judicialização da política e crescente ativismo judicial, o Supremo Tribunal Federal
passou a sofrer críticas acerca de sua legitimidade para atuações expansivas. Dentre as críticas a seguir, a
que NÃO procede é:

A supremocracia, que revela um poder sem precedentes do STF para dar a última palavra sobre
decisões tomadas pelos poderes majoritários, leva a problemas de representatividade.
O STF exerce um papel contramajoritário ilegítimo, na medida em que cabe, em realidade, ao
Legislativo e ao Executivo, exclusivamente, a proteção e promoção de direitos fundamentais.
O modelo deliberativo do STF apresenta falhas que remetem a possibilidade de que ministros,
individualmente, tenham um poder grande de decisão, independentemente do plenário.
O modelo deliberativo apresenta falhas que influenciam diretamente no ônus argumentativo e faz com
que seja ausente um efetivo debate e troca de argumentos entre os ministros.
A publicidade dada aos julgamentos no STF contribui para que os ministros não mudem de decisões
e restringe a testagem de argumentos, na medida em que uma mudança de posição decorrente do
diálogo poderia significar perda de prestígio diante da visibilidade.

7. Ref.: 4110358 Pontos: 1,00 / 1,00

O Capítulo VIII do Título VIII da Constituição (Ordem Social) é destinado a dispor sobre os direitos dos índios.
A esse propósito, assegura às comunidades indígenas a posse permanente das terras tradicionalmente
ocupadas pelos índios. Ao interpretar tais diretrizes, o STF tem se pronunciado no sentido da adoção da
chamada teoria do fato indígena como critério definidor das áreas tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Esse critério implica identificar como reserva indígena as terras:

Em que se comprove a presença constante e persistente dos índios na data da promulgação da


Constituição de 1988.
Ocupadas por comunidades indígenas, bem como aquelas devidamente demarcadas com base em
regimes constitucionais anteriores ao de 1988.
Ocupadas por comunidades indígenas, reconhecendo como válido o direito de particulares sobre terras
por eles adquiridas apenas quando nelas não existam índios, mesmo que a habitação indígena seja
posterior à aquisição.
Em que se comprove a presença constante e persistente dos índios antes da promulgação da
Constituição de 1988, desde que não sejam formalmente destinadas a outras finalidades colimadas pela
Constituição, a exemplo das unidades de conservação ambiental, das faixas de fronteira e das áreas
geograficamente estratégicas, reservadas à instalação de unidades e equipamentos militares.
Em que se comprove a presença constante e persistente dos índios após cinco anos contados da
promulgação da Constituição de 1988.

8. Ref.: 4110366 Pontos: 1,00 / 1,00

Maria, pessoa com identificação psicossexual oposta a seus órgãos genitais externos e com forte desejo de
viver e ser aceita como do sexo oposto, move ação de modificação de seu assento de nascimento para
mudar prenome, bem como gênero ao qual pertence. Consegue, em primeira instância, apenas a mudança
do nome. No atendimento, o defensor deve orientá-la que:
A decisão já foi uma grande vitória, pois a Constituição não menciona discriminação de gênero, mas
sim discriminação de sexo, e, portanto, modificar o registro do sexo seria inconstitucional.

Cabe recurso da decisão, uma vez que a procedência parcial viola a Constituição Federal e o
entendimento do Supremo Tribunal Federal no que diz respeito à proteção da dignidade
humana, à proibição de discriminação e ao direito à identidade.
Cabe recurso da decisão, mas, muito provavelmente, esta será mantida, já que a proibição de
discriminação de sexo contida na Constituição diz respeito tão somente ao sexo biológico das
pessoas.
Não é necessário ou mesmo recomendável recorrer da decisão, pois o que realmente causa
constrangimento, expõe ao ridículo e viola a Constituição é o nome em desacordo com sua aparência
e psique, o que foi obtido com a decisão judicial. Nessas circunstâncias, recorrer somente prolongará
seu sofrimento.

Para a mudança de sexo no assento de nascimento, seria necessária cirurgia de transgenitalização


externa e interna, bem como modificação de caracteres sexuais secundários da pessoa. No
caso, somente foi feita a mastectomia. Assim, é melhor aguardar esses outros passos
e, depois, pedir a modificação do sexo no registro.

9. Ref.: 4104291 Pontos: 1,00 / 1,00

Sobre o órgãos criados por D. João VI um dos mais importantes foi a Casa de Suplicação. Esse espaço deve
ser entendido como:

Órgão composto pela Mesa do Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência para dirimir grandes
problemas nacionais.
Centro de apelação que valiam-se do papel religioso do imperador.
Uma espécie de tribunal máximo de apelação para decisões nos tribunais regionais.
Local em que se resolviam as disputas de cunho militar.
A organização do Tribunal do Santo Ofício no Brasil, comandado pelo imperador.

10. Ref.: 4104294 Pontos: 0,00 / 1,00

As leis podem ser definidas como uma ação de diálogo entre o legislativo e o judiciário. O judiciário atuava
nas questões escravistas:

Comprometido com o fim da escravidão, militando na proteção dos negros no Brasil.


Julgando senhores que não concediam a liberdade a seus escravos.
Criando leis para que o legislativo e o poder moderador as aprovassem.
Participando de querelas sobre as mudanças jurídicas e os direitos recém-adquiridos.
Vinculado ao contexto e, portanto, apoiador da Inglaterra e fiscalizador da Lei Eusébio de Queirós.

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