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Relatórios Sobre Audiências Criminais

Relatório 1

Nome: Italo José Vasconcelos de Araújo


Número do processo: 0006464-94.2019.8.12.0800
Infração Penal: Furto Qualificado
Nome do réu: Lucas Mendes de Sousa

Trata-se de uma audiência de custódia.

A audiência começa com o juiz falando ao réu sobre os seus direitos e como se dará o
andamento da audiência. Em seguida, o juiz pede detalhes de como foi à atuação dos
policiais no momento da sua prisão. O réu informa ao juiz que um dos polícias deu um
“tapão” na sua cara.

O juiz pergunta ao MP se o MP pretende fazer alguma pergunta ao réu e o MP responde que


não. Faz a mesma pergunta ao defensor público e o defensor decide fazer a pergunta ao réu.
O defensor público pergunta sobre as pessoas que estavam com réu no momento do
cometimento da infração. Após o réu informar quais as pessoas estavam com ele no
momento da infração, o juiz pede para um dos envolvidos entrar na sala. O juiz faz as
seguintes perguntas ao envolvido citado pelo réu: Se o envolvido trabalha; se usa algum tipo
de droga; se já teve passagem; se é casado. Em seguida, outro envolvido entra na sala e o juiz
faz as mesmas perguntas que fez para o primeiro. A defesa e o MP não fizeram nenhuma
pergunta ao envolvido.

Então o juiz passa a palavra para o defensor público, já que o MP não quis e manifestar. O
defensor alega que, o réu foi acusado de suposto crime de crime contra o patrimônio e esse
delito não possui ameaça ou grave-ameaça a pessoa e em caso de condenação com a
probabilidade das penas serem em meio aberto. Ademais, nessas circunstâncias, não se
apresenta razoável a conversão da prisão em prisão preventiva, podendo o caso ser resolvido
com medidas alternativas, elencadas no artigo 319 do CPP, em especial, que seja verificada
do recolhimento noturno a apresentação periódica em juízo ou monitoração eletrônica. Pede
deferimento.
Relatório 2.

Número do processo: 0022404-76.2016.8.12.0001


Infração Penal: Furto e trafico de drogas
Nome do réu: Glaucia Maria Alves

Trata-se de uma audiência criminal de instrução.

Relatório 2

A audiência criminal de instrução começa com o juiz designado falando sobre as quatro
testemunhas de defesa, que nesse caso duas das testemunhas fazem parte da força nacional.

A audiência prossegue e o juiz fala para a testemunha de defesa que ela deve falar a verdade.
Depois disso, o juiz passa a palavra para o MP e o MP faz perguntas à testemunha. O MP
pergunta a testemunha sobre algumas pessoas que possam levar a algum indício de
envolvimento com a ré. A testemunha de defesa alega que não tem conhecimento das
pessoas que estavam com a ré, que não as conhece. O MP também pergunta a testemunha se
ele conhece uma moça que estava na sala de audiência (suposta envolvida).

Após a pergunta do MP, a defensoria resolve fazer perguntas à testemunha, então a


defensoria pergunta a testemunha se a rua em que aconteceu o homicídio era escura, a
testemunha alega que nem tanto, mas que tem quatro árvores que deixam um pouco escura.
A defensoria pergunta a testemunha se ela viu primeiro a moto ou o corpo da vítima, a
testemunha responde que primeiro a moto.

Em seguida, o juiz encerra a audiência para que em um momento oportuno as próximas


testemunhas possam ser ouvidas.
Relatório 3

Número do processo: 0000383-03.2017.8.12.0800.


Infração Penal: Porte ilegal de arma de fogo.
Nome dos réus: Clovis Pereira Torrico e Rivaldo José da Silva.

Trata-se de uma audiência de custódia.

A audiência da inicio com o juiz informando ao réu que se trata de uma audiência de custódia
e por tanto, não estão analisando se o réu é culpado ou inocente, da razão da prisão. O juiz
pergunta ao réu se ele sabe onde se encontra preso, se já avisou alguém da família, se tem
algum endereço em que o defensor público possa entrar em contato. O réu informa o
endereço e demais perguntas.

Em seguida, o MP fez as seguintes perguntas: se o réu, na hora em que foi presa, a moto
estava parada ou em movimento, se estava só ou acompanhado, se foi parado numa blitz. O
réu informa ao MP que foi parado numa blitz. Que foi informado por um agente que ia
somente como testemunha e não tinha “nada a ver”.

A defensoria faz as seguintes perguntas: Se o réu já foi condenado, se trabalha, onde mora. O
réu responde todas as perguntas pontualmente e diz que nunca foi condenado.

O MP se manifesta pela homologação do flagrante e pela decretação da prisão preventiva do


autor, alegando que estão presentes os indícios de autoria e materialidade e os requisitos do
código de processo penal no seu (artigo 313) e na sua folha de antecedentes, consta
flagrante de porte ilegal de arma no ano de 2013, além de outros fatos.

A defensoria defende que, considerando à primariedade, os bons antecedentes, a existência


de emprego lícito, a residência fixa; considerando ainda, que ações penais em curso, assim
como procedimentos polícias em andamento, são inaptos a fundamentar a segregação
cautelar. A defensoria pública pugna pela liberdade provisória sem fiança.

Em seguida o outro réu é ouvido.

O juiz pergunta ao réu se o mesmo teve a oportunidade de falar com o defensor público, se
falou com algum parente sobre a prisão. O juiz pergunta sobre as circunstâncias do momento
da prisão. Se no momento da prisão teve algum problema com violência policial.
O juiz pergunta a defensoria e ao MP se querem fazer algum tipo de pergunta ao réu e a
defensoria se manifesta fazendo as seguintes perguntas: Se o réu já foi condenado, se
trabalha, se tem residência fixa. O réu por sua vez responde que tem um processo em
andamento.

O juiz informa ao réu que espere fora da sala para que, após a decisão, ser informado se
ficará preso ou responderá em liberdade. Logo em seguida a defensoria pede para que o réu
continue na sala para saber da decisão. O juiz acata o pedido da defensoria.

O MP, mais uma vez, manifesta pela homologação do flagrante e pela decretação da prisão
preventiva do autor, porque estão presentes os indícios de autoria e materialidade. Além do
que, o autor tem uma vasta lista de crimes e dois homicídios simples.

O juiz manifesta-se desfavorável ao réu com a seguinte decisão: Pelo vasto número de crimes
e antecedentes, esse processo o réu responderá preso.

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