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Relatório 1
A audiência começa com o juiz falando ao réu sobre os seus direitos e como se dará o
andamento da audiência. Em seguida, o juiz pede detalhes de como foi à atuação dos
policiais no momento da sua prisão. O réu informa ao juiz que um dos polícias deu um
“tapão” na sua cara.
Então o juiz passa a palavra para o defensor público, já que o MP não quis e manifestar. O
defensor alega que, o réu foi acusado de suposto crime de crime contra o patrimônio e esse
delito não possui ameaça ou grave-ameaça a pessoa e em caso de condenação com a
probabilidade das penas serem em meio aberto. Ademais, nessas circunstâncias, não se
apresenta razoável a conversão da prisão em prisão preventiva, podendo o caso ser resolvido
com medidas alternativas, elencadas no artigo 319 do CPP, em especial, que seja verificada
do recolhimento noturno a apresentação periódica em juízo ou monitoração eletrônica. Pede
deferimento.
Relatório 2.
Relatório 2
A audiência criminal de instrução começa com o juiz designado falando sobre as quatro
testemunhas de defesa, que nesse caso duas das testemunhas fazem parte da força nacional.
A audiência prossegue e o juiz fala para a testemunha de defesa que ela deve falar a verdade.
Depois disso, o juiz passa a palavra para o MP e o MP faz perguntas à testemunha. O MP
pergunta a testemunha sobre algumas pessoas que possam levar a algum indício de
envolvimento com a ré. A testemunha de defesa alega que não tem conhecimento das
pessoas que estavam com a ré, que não as conhece. O MP também pergunta a testemunha se
ele conhece uma moça que estava na sala de audiência (suposta envolvida).
A audiência da inicio com o juiz informando ao réu que se trata de uma audiência de custódia
e por tanto, não estão analisando se o réu é culpado ou inocente, da razão da prisão. O juiz
pergunta ao réu se ele sabe onde se encontra preso, se já avisou alguém da família, se tem
algum endereço em que o defensor público possa entrar em contato. O réu informa o
endereço e demais perguntas.
Em seguida, o MP fez as seguintes perguntas: se o réu, na hora em que foi presa, a moto
estava parada ou em movimento, se estava só ou acompanhado, se foi parado numa blitz. O
réu informa ao MP que foi parado numa blitz. Que foi informado por um agente que ia
somente como testemunha e não tinha “nada a ver”.
A defensoria faz as seguintes perguntas: Se o réu já foi condenado, se trabalha, onde mora. O
réu responde todas as perguntas pontualmente e diz que nunca foi condenado.
O juiz pergunta ao réu se o mesmo teve a oportunidade de falar com o defensor público, se
falou com algum parente sobre a prisão. O juiz pergunta sobre as circunstâncias do momento
da prisão. Se no momento da prisão teve algum problema com violência policial.
O juiz pergunta a defensoria e ao MP se querem fazer algum tipo de pergunta ao réu e a
defensoria se manifesta fazendo as seguintes perguntas: Se o réu já foi condenado, se
trabalha, se tem residência fixa. O réu por sua vez responde que tem um processo em
andamento.
O juiz informa ao réu que espere fora da sala para que, após a decisão, ser informado se
ficará preso ou responderá em liberdade. Logo em seguida a defensoria pede para que o réu
continue na sala para saber da decisão. O juiz acata o pedido da defensoria.
O MP, mais uma vez, manifesta pela homologação do flagrante e pela decretação da prisão
preventiva do autor, porque estão presentes os indícios de autoria e materialidade. Além do
que, o autor tem uma vasta lista de crimes e dois homicídios simples.
O juiz manifesta-se desfavorável ao réu com a seguinte decisão: Pelo vasto número de crimes
e antecedentes, esse processo o réu responderá preso.