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Data: 07.07.2023 19:04:41-0300
Diário da Justiça
Secretário Geral: Henrique Luiz da Silva Neto
PRESIDENTE
Des. Hilo de Almeida Sousa
VICE-PRESIDENTE
Des. Manoel de Sousa Dourado
CORREGEDOR
Des. Olímpio José Passos Galvão
CORREGEDOR EXTRAJUDICIAL
Des. José Ribamar Oliveira
TRIBUNAL PLENO
Des. Raimundo Nonato da Costa Alencar
Des. Edvaldo Pereira de Moura
Desa. Eulália Maria Pinheiro
Des. José Ribamar Oliveira
Des. Haroldo Oliveira Rehem
Des. Raimundo Eufrásio Alves Filho
Des. Joaquim Dias de Santana Filho
Des. Sebastião Ribeiro Martins
Des. José James Gomes Pereira
Des. Erivan José da Silva Lopes
Des. Pedro de Alcântara Macêdo
Des. Hilo de Almeida Sousa
Des. Ricardo Gentil Eulálio Dantas
Des. Fernando Lopes e Silva Neto
Des. Olímpio José Passos Galvão
Des. Manoel de Sousa Dourado
Des. Jose Wilson Ferreira de Araujo Junior
Des. Aderson Antonio Brito Nogueira
Des. Agrimar Rodrigues de Araújo
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
1. EXPEDIENTES DA PRESIDÊNCIA
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 07/07/2023, às 13:23, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
ocorrendo nos procedimentos administrativos deste Poder Judiciário, readequando a finalidade dos recursos do FERMOJUPI e objetivando que
os pagamentos das despesas, repasses financeiros e assemelhados, a serem realizados com recursos do deste Fundo, de modo que possuam
percentual de recursos vinculados e discricionários;
CONSIDERANDO a necessidade de implementar percentuais vinculados e/ou discricionários aos recursos do FERMOJUPI, de forma que o
Poder Judiciário cumpra metas e objetivos, e alcance uma gestão pautada na eficiência, na eficácia, na economicidade e na efetividade;
CONSIDERANDO a necessidade de garantir a distribuição de recursos financeiros para promoção das políticas judiciárias definidas pelo
Conselho Nacional de Justiça;
CONSIDERANDO a necessidade de garantir o custeio administrativo dos serviços afetos à justiça, consubstanciado na Emenda Constitucional nº
40, de 29 de maio de 2003, promovendo meios financeiros para força de trabalho que impulsiona a produtividade da área finalística do Poder
Judiciário;
CONSIDERANDO a necessidade do cumprimento do Cumprdec nº 0000172-97.2022.2.00.0000, com a criação do Fundo Estadual de Segurança
Institucional e de Magistrados, para atender determinação do CNJ, conforme processo SEI 23.0.000024716-2 e 19.0.000035639-8;
CONSIDERANDO os princípios orçamentários, constante do art. 2º, da Lei nº 4.320/64.
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar em Sessão Plenária Ordinária, de caráter administrativo, realizada em 3 de julho de 2023, e encaminhar à Assembleia Legislativa,
o anexo do anteprojeto de lei dispondo sobre a alteração da Lei Ordinária n.º 5.425 de 20 de dezembro de 2004.
Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE
PLENÁRIO DO PALÁCIO DA JUSTIÇA, em Teresina (PI), 3 de JULHO de 2023.
Desembargador HILO DE ALMEIDA SOUSA
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAUÍ
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 03/07/2023, às 16:31, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4464937 e o código
CRC 573CA9AA.
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CRC 1BEE597B.
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IV - decidir sobre a aplicação financeira em investimentos bancários dos recursos do Fundo Estadual de Segurança Institucional e de
Magistrados;
V - emitir parecer da prestação de contas e do relatório anual das atividades do Fundo Estadual de Segurança Institucional e de Magistrados,
apresentando-os ao Presidente do Tribunal de Justiça, que os submeterá à apreciação do Plenário;
VI- promover o desenvolvimento do Fundo Estadual de Segurança Institucional e de Magistrados e buscar atingir suas finalidades e objetivos;
VII - resolver as dúvidas suscitadas e responder às consultas formuladas;
VIII - fiscalizar o repasse dos recursos que compõem o Fundo Estadual de Segurança Institucional e de Magistrados;
IX - divulgar trimestralmente, no Diário da Justiça do Estado do Piauí, demonstrativo de atividades do Fundo Estadual de Segurança Institucional
e de Magistrados, já incluindo relação de metas no mesmo exercício financeiro.
Art. 7º Todos os bens adquiridos com recursos do Fundo Estadual de Segurança Institucional e de Magistrados serão incorporados ao patrimônio
do Poder Judiciário Estadual.
Art. 8º As receitas do FESIM não integram o percentual da receita estadual destinado ao Poder Judiciário, previsto na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
Art. 9º Fica o Poder Executivo autorizado a promover as modificações necessárias no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e no
Orçamento para o cumprimento do disposto nesta Lei.
Art. 10. A gestão administrativa, financeira, contábil, orçamentária e patrimonial do FESIM caberá, exclusivamente, ao Tribunal de Justiça do
Estado do Piauí.
§ 1º O FESIM será vinculado, orçamentariamente, à unidade gestora 040101 - Tribunal de Justiça do Estado do Piauí.
§ 2º Os recursos do FESIM deverão ser obrigatoriamente depositados e movimentados em conta específica, em instituição financeira pública
oficial, e a movimentação de sua conta far-se-á por ordem de pagamento, de emissão conjunta do Presidente do TJ/PI e do Secretário de
Orçamento e Finanças do TJ/PI.
Art. 11. O Tribunal de Justiça regulamentará, por meio de resolução, o plano de aplicação dos recursos do Fundo de Liquidação de Passivos, que
descreverá as prioridades de pagamentos, prazos de repasse de recursos, indicação de índices de correção, programação de pagamentos,
procedimentos para operacionalização, dentre outros aspectos relevantes.
Art. 12. Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias da data de sua publicação.
GOVERNADOR DO ESTADO
SECRETÁRIO DE GOVERNO
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CRC ABF59DF2.
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CRC D8719941.
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CRC E4C684BA.
§ 1º Os servidores mencionados nesta Portaria exercerão suas atividades neste Poder Judiciário, em regime de dedicação exclusiva e integral,
não podendo exercer outras atividades.
§ 2º Os referidos servidores passarão a cumprir 08 (oito) horas diárias de trabalho, observadas as regras e as escalas de plantões estabelecidas
pelo Tribunal de Justiça, conforme necessidade de regulamentação, a fim de otimizar o fluxo dos processos sob sua responsabilidade.
Art. 2º O Presidente do Tribunal de Justiça poderá atribuir outras atividades além das ordinariamente cumpridas pelos servidores em condições
especiais de trabalho.
Art. 3º Fica vedado o pagamento de hora extra para os servidores mencionados nesta Portaria.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina-PI, 07 de julho de 2023.
Desembargador HILO DE ALMEIDA SOUSA
Presidente do TJPI
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 07/07/2023, às 15:26, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
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CRC AEDB7420.
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CRC E31F986F.
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CRC 7450CAAF.
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CRC 1D596EAE.
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CRC 1CFB6E14.
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CRC B48754D9.
comarca de origem do referido servidor, que ocorreu da Comarca de Altos para Comarca de Teresina, considerando o teor do laudo
médico da Superintendência de Gestão da Saúde e Qualidade de Vida (SUGESQ), com fundamento no art. 37, § 1°, III, "b", da LC n° 13/1994 e
no art. 19, §§ 1º e 5°, incisos I, II, III, IV, V e VI, da Resolução n° 41/2016.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina-PI, 07 de julho de 2023.
Desembargador HILO DE ALMEIDA SOUSA
Presidente do TJPI
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 07/07/2023, às 15:26, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
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CRC B457A328.
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CRC 8188B746.
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CRC 5CD04873.
Página 10
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 07/07/2023, às 15:22, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4480934 e o código
CRC 5C60FFED.
01 Suzana de Sales Nunes Ferreira 1036548 Analista Judiciário IV TRANSITÓRIA, no mês de julho de 2023
02 Anita Steremberg Maia Machado 31611 Oficial de Gabinete IV TRANSITÓRIA, no mês de julho de 2023
03 Celi Cardoso de Farias 4115929 Analista Judiciário IV TRANSITÓRIA, no mês de julho de 2023
§ 1º Os servidores mencionados nesta Portaria exercerão suas atividades neste Poder Judiciário, em regime de dedicação exclusiva e integral,
não podendo exercer outras atividades.
§ 2º Os referidos servidores passarão a cumprir 08 (oito) horas diárias de trabalho, observadas as regras e as escalas de plantões estabelecidas
pelo Tribunal de Justiça, conforme necessidade de regulamentação, a fim de otimizar o fluxo dos processos sob sua responsabilidade.
Art. 2º O Presidente do Tribunal de Justiça poderá atribuir outras atividades além das ordinariamente cumpridas pelos servidores em condições
especiais de trabalho.
Art. 3º Fica vedado o pagamento de hora extra para os servidores mencionados nesta Portaria.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina-PI, 06 de julho de 2023.
Desembargador HILO DE ALMEIDA SOUSA
Presidente do TJPI
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 07/07/2023, às 15:22, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
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CRC FF31DCC5.
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CRC 044469FB.
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CRC ED4FE00E.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4485286 e o código
CRC 51E58267.
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CRC 53519043.
CONCEDER ao servidor GERALDO AUGUSTO NUNES CARVALHO, Analista Administrativo, matrícula nº 1006398, lotado na 1ª Vara do
Tribunal do Júri da Comarca de Teresina-PI, 30 (trinta) dias de licença para tratamento de saúde, em prorrogação, a partir de 03 de julho de
2023, nos termos do Atestado Médico apresentado e do Despacho nº 73207/2023 - PJPI/TJPI/PRESIDENCIA/SEAD/SUGESQ, da Junta Médica
do TJPI.
DETERMINAR que os efeitos desta portaria retroajam ao dia 03 de julho de 2023.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 06 de julho de 2023.
Bacharela NÚBIA FONTENELE DE CARVALHO CORDEIRO
Secretária da Corregedoria Geral da Justiça
Documento assinado eletronicamente por Núbia Fontenele de Carvalho Cordeiro, Secretária da Corregedoria, em 06/07/2023, às 22:33,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4476733 e o código
CRC 9B66DB81.
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CRC 3CC870D5.
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CRC 967BA95C.
Página 13
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Documento assinado eletronicamente por Núbia Fontenele de Carvalho Cordeiro, Secretária da Corregedoria, em 06/07/2023, às 22:33,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4477170 e o código
CRC 2E3900CA.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4477171 e o código
CRC 78070993.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4477351 e o código
CRC B3960797.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4477168 e o código
CRC D2427DC3.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4478177 e o código
CRC 70302577.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4478262 e o código
CRC 0CF41EAD.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4478476 e o código
CRC 5FB0D281.
2023, como forma de compensação pelos serviços prestados ao Plantão Judiciário de 1º Grau, nos dias 14 e 26/01/2022 e 04/02/2022, conforme
Certidão Nº 15972/2023 - PJPI/COM/PIC/FORPIC/DIRFORPIC/CENMANPIC (4452554).
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
SECRETARIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 06 de julho de 2023.
Bacharela NÚBIA FONTENELE DE CARVALHO CORDEIRO
Secretária da Corregedoria Geral da Justiça
Documento assinado eletronicamente por Núbia Fontenele de Carvalho Cordeiro, Secretária da Corregedoria, em 06/07/2023, às 22:33,
conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4479111 e o código
CRC 0A458B39.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4482250 e o código
CRC 16089F84.
Art. 2° DETERMINAR que, para o perfeito cumprimento do Provimento Conjunto nº 21/2019, e alterações posteriores, a beneficiária das diárias e
ajuda de deslocamento referidas no art. anterior desta portaria, apresente até o 5º (quinto) dia útil após o retorno, relatório de viagem, observando
o que dispõe os arts. 20 e 21 do Provimento acima referido.
DETERMINAR que os efeitos desta portaria retroajam ao dia 03 de julho de 2023.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
GABINETE DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 05 de julho de 2023.
DESEMBARGADOR JOSÉ RIBAMAR OLIVEIRA
CORREGEDOR DO FORO EXTRAJUDICIAL DO ESTADO DO PIAUÍ
Documento assinado eletronicamente por José Ribamar Oliveira, Corregedor do Foro Extrajudicial, em 07/07/2023, às 11:37, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4475200 e o código
CRC 8A1DD354.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4478975 e o código
CRC 7B9431E2.
3 - ROQUE DO SACRAMENTO
Cargo: Assistente de Segurança
0,5 (meia)
Matrícula nº 27498 R$ 300,00 R$ 150,00
diária
Lotação: Superintendência de Segurança
Data: 11 de julho de 2023
Art. 2° DETERMINAR que, para o perfeito cumprimento do Provimento Conjunto nº 21/2019, os beneficiários das diárias referidas no art. anterior
desta portaria, apresentem até o 5º (quinto) dia útil após o retorno, relatório de viagem, observando o que dispõe os arts. 20 e 21 do Provimento
acima referido.
DETERMINAR que os efeitos desta portaria retroajam ao dia 04 de junho de 2023.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
GABINETE DA CORREGEDORIA DO FORO EXTRAJUDICIAL DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina, 09 de junho de 2023.
DESEMBARGADOR JOSÉ RIBAMAR OLIVEIRA
CORREGEDOR DO FORO EXTRAJUDICIAL DO ESTADO DO PIAUÍ
Documento assinado eletronicamente por José Ribamar Oliveira, Corregedor do Foro Extrajudicial, em 07/07/2023, às 11:37, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4481940 e o código
CRC 2F59D579.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4481565 e o código
CRC 7BE696FA.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4481854 e o código
CRC 07C0F1A0.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4482087 e o código
CRC 8EF72712.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4482130 e o código
CRC BDC549EA.
3. EXPEDIENTES SEAD
[]
R E S O L V E:
Art. 1º ADIAR a 2ª (segunda) fração de férias, correspondente ao exercício 2022/2023, do(a) servidor(a) Camila Dias Braga, matrícula nº
30802, marcada anteriormente para ser usufruída no período de 21/07/2023 a 30/07/2023, conforme Escala de Férias/2023, a fim de que seja
fruída no período de 26/07/2023 a 04/08/2023, em razão da imperiosa necessidade do serviço público no âmbito deste Tribunal de Justiça.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
Documento assinado eletronicamente por Paulo Silvio Mourão Veras, Secretário de Administração, em 07/07/2023, às 09:11, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
ENG. ELETRICISTA
SAMUEL DE ALENCAR BEZERRA matrícula nº 27677 R$ 300,00 R$ 150,00 (cento e cinquenta reais)
Lotado na SENA
Arquiteto
SANDERLAND COELHO RIBEIRO matrícula nº 3803 R$ 300,00 R$ 150,00 (cento e cinquenta reais)
Lotado na SENA
ENG.CIVIL
JOSÉ BARRETO DE NEGREIROS FILHO matrícula nº 3612 R$ 300,00 R$ 150,00 (cento e cinquenta reais)
Lotado na SENA
Art. 2º. Com o fito de garantir o perfeito cumprimento do Provimento n° 21/2019, DETERMINO que a(o) beneficiária(o) das diárias referidas no
art. 1º desta Portaria apresente, até o 5º (quinto) dia útil após seu regresso, Relatório de Viagem, conforme dispõe o art. 20 do mencionado
Provimento, devendo constar a identificação do beneficiário (nome, cargo e matrícula), informações sobre o deslocamento (motivo, destino,
quantidade de dias, detalhamento de viagem, data de ida e retorno) e informações sobre as diárias concedidas (quantidade, valor recebido a
título de diárias e ajuda de custo, bem como o valor a ser restituído, se houver).
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
Documento assinado eletronicamente por Paulo Silvio Mourão Veras, Secretário de Administração, em 07/07/2023, às 09:55, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
meia) diárias, a cada um dos servidores abaixo discriminados, pelo deslocamento a comarca de Floriano / PI, a fim de realizar a segurança do
Des Manoel Dourado em deslocamento, no período de 07/07/2023 a 08/07/2023.
VALOR DE CADA
SERVIDOR CARGO/MATRÍCULA VALOR TOTAL DIÁRIAS
DIÁRIA
Policial Militar
R$ 733,20 (setecentos e trinta e três reais e vinte
José Williams Lima matrícula nº 1304 R$ 488,80
centavos)
Lotado na SUSEG
Assistente de
PAULO FERREIRA DA Segurança R$ 733,20 (setecentos e trinta e três reais e vinte
R$ 488,80
SILVA matrícula nº 31680 centavos)
Lotado na SUSEG
Art. 2º. Com o fito de garantir o perfeito cumprimento do Provimento n° 21/2019, DETERMINO que a(o) beneficiária(o) das diárias referidas no
art. 1º desta Portaria apresente, até o 5º (quinto) dia útil após seu regresso, Relatório de Viagem, conforme dispõe o art. 20 do mencionado
Provimento, devendo constar a identificação do beneficiário (nome, cargo e matrícula), informações sobre o deslocamento (motivo, destino,
quantidade de dias, detalhamento de viagem, data de ida e retorno) e informações sobre as diárias concedidas (quantidade, valor recebido a
título de diárias e ajuda de custo, bem como o valor a ser restituído, se houver).
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE e CUMPRA-SE.
Documento assinado eletronicamente por Paulo Silvio Mourão Veras, Secretário de Administração, em 07/07/2023, às 11:26, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS, PAULO SÍLVIO MOURÃO VERAS, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES;
CONSIDERANDO a Portaria nº 1668, de 16 de junho de 2016, que delega competência à Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas,
para praticar atos relativos aos termos de estágios;
CONSIDERANDO a necessidade de atender às demandas das unidades administrativas e judiciárias deste órgão;
CONSIDERANDO o disposto na Resolução TJPI Nº 251/2021, no Diário de Justiça Nº 9271, de 07 de dezembro de 2021, que regulamenta a
concessão de estágio obrigatório (não remunerado) para acadêmicos de curso superior no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Piauí,
RESOLVE:
Art. 1º CONVOCAR os acadêmicos(as) abaixo relacionados, vinculados(as) à Instituições de Ensino Superior conveniadas, para atuarem junto
aos respectivos locais de lotação, por meio do Programa de Estágio Obrigatório (Não Remunerado) deste TJPI:
Nome Instituição de Ensino Superior Unidade de Lotação
Amanda Kelly Assunção Oliveira Centro Universitário Santo Agostinho Vara Única de São João do Piauí (Juízo Auxiliar)
Art. 2º Os(as) acadêmicos(as) convocados(as) devem realizar cadastro de forma online no endereço eletrônico www.tjpi.jus.br/intranet - Link
"Estagiários, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data da publicação desta Portaria, observando as instruções de preenchimento da
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ficha cadastral e as etapas para a sua conclusão, conforme as orientações da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas - SEAD (86 -
3218-0891). Após preenchimento de todas as informações do cadastro, o aluno, dentro do prazo supra estabelecido, deverá comparecer
ao setor de cadastro da SEAD para celebrar o termo de compromisso de estágio.
Art. 3º É vedado o início das atividades de estágio antes da celebração do Termo de Compromisso.
Art. 4º A carga horária do estagiário será de 20 (vinte) horas semanais, ou seja, 04 (quatro) horas diárias, de segunda a sexta-feira.
Art. 5º O prazo de validade do Termo de Compromisso firmado será 30 de outubro de 2023, facultado ao estagiário o desligamento antecipado
após 02 (dois) meses de estágio, conforme Resolução Nº 251/2021.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
Documento assinado eletronicamente por Paulo Silvio Mourão Veras, Secretário de Administração, em 07/07/2023, às 12:19, conforme art.
1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
4. FERMOJUPI/SOF
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AVISO DE INTIMAÇÃO
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL SEI Nº 23.0.000078189-4
Requerente: FERMOJUPI
Requerida: MARTA LUCIA ARCOVERDE RAMOS CARVALHO, CPF: 750.132.744-00.
Aviso de abertura de procedimento fiscal e emissão de Notificação de Lançamento Nº 63/2023 - PJPI/TJPI/FERMOJUPI/CFISC, disponibilizado à
requerida via sistema SEI da Serventia Extrajudicial do Ofício Único de Fronteiras - PI
CHANDRA MARREIROS MOREIRA VASQUES
Superintendente do FERMOJUPI
Documento assinado eletronicamente por Chandra Marreiros Moreira Vasques, Superintendente do FERMOJUPI, em 06/07/2023, às
15:27, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
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DO VALOR: O CONTRATANTE pagará pelo fornecimento do objeto contratado o valor total de R$ 710,00 (setecentos e dez reais).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 75, inciso II, da Lei nº 14.133/2021.
PRAZO DE VIGÊNCIA: A carta-contrato terá vigência de 12 (doze) meses, nos termos do art. 105 da Lei 14.133/2021, a contar da data da
publicação do extrato deste instrumento no Diário da Justiça do TJ/PI. A carta-contrato se extingue quando cumpridas as obrigações de ambas as
partes, ainda que isso ocorra antes do prazo estipulado para tanto.
DATA DA ASSINATURA:
Documento assinado eletronicamente por KYDSON MOTA DO NASCIMENTO, Usuário Externo, em 06/07/2023, às 08:42, conforme art. 1º,
III, "b", da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 06/07/2023, às 11:46, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
Valor
Ite Uni Quantidade
Especificação do Objeto Unitári
m d. Registrada
o
PINCEL ATÔMICO material: plástico , tipo ponta: feltro , características adicionais: tinta à base de
Uni
35 álcool e espessura escrita 4,5mm , cor tinta: azul , tipo carga: recarregável 2000 R$ 2,10
d.
Marca: Masterprint
VIGÊNCIA: Esta Ata de Registro de Preços terá vigência de 12 (doze) meses, a contar da publicação no Diário da Justiça TJ/PI, podendo ser
prorrogada nos termos do art. 84 da lei 14.133/21.
DATA DA ASSINATURA:
Documento assinado eletronicamente por dalcimar antonio ramos, Usuário Externo, em 05/07/2023, às 17:09, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 06/07/2023, às 11:45, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4467840 e o código
CRC 2CA39E94.
VIGÊNCIA: Esta Ata de Registro de Preços terá vigência de 12 (doze) meses, a contar da publicação no Diário da Justiça TJ/PI, podendo ser
prorrogada nos termos do art. 84 da lei 14.133/21.
DATA DA ASSINATURA:
Documento assinado eletronicamente por Michele dos Santos Capuche, Usuário Externo, em 05/07/2023, às 14:39, conforme art. 1º, III, "b",
da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 06/07/2023, às 11:45, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4470307 e o código
CRC 40CF3A02.
e seus anexos, nos termos da tabela abaixo. As áreas abrangidas e a respectiva localização estão relacionadas no Anexo III, deste Termo de
Referência.
ORGÃO GERENCIADOR: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ - 040101, CNPJ nº 06.981.344/0001-05.
BENEFICIÁRIA DO REGISTRO: G. SOARES DA COSTA (DESINSECT CONTROLE DE PRAGAS), CNPJ nº 17.465.178/0001-00.
Á R E A UNIDADE QUANTIDADE A SER
ITE VALOR VALOR
DESCRIÇÃO (M²) QUANTIDADE REGISTRADA (M²)
M POR M² GLOBAL
(A) APLICAÇÃO (B) (A) X (B)
R $
01 POLO TERESINA 62.439 4 249.756 R$ 0,10
24.975,60
POLO TERESINA 2º R $
05 57.938 4 231.752 R$ 0,17
GRAU 39.397,84
VIGÊNCIA: Esta Ata de Registro de Preços terá vigência de 12 (doze) meses, a contar da publicação no Diário da Justiça TJ/PI, podendo ser
prorrogado, por igual período, desde que comprovado o preço vantajoso.
DATA DA ASSINATURA:
Documento assinado eletronicamente por Genival Soares da Costa, Usuário Externo, em 05/07/2023, às 11:14, conforme art. 1º, III, "b", da
Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 05/07/2023, às 15:18, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
VIGÊNCIA: Esta Ata de Registro de Preços terá vigência de 12 (doze) meses, a contar da publicação no Diário da Justiça TJ/PI, podendo ser
prorrogada nos termos do art. 84 da lei 14.133/21.
DATA DA ASSINATURA:
Documento assinado eletronicamente por LUIS GUSTAVO SONCINI, Usuário Externo, em 07/07/2023, às 10:12, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 07/07/2023, às 13:52, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site http://sei.tjpi.jus.br/verificar.php informando o código verificador 4467795 e o código
CRC DB7E25A4.
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(A) LA O
A U R É L I O
Valor unitário de R$ 703,34 (setecentos e três reais e trinta e quatro centavos), sendo
Z E N O R Não se
Não se aplica 13,5 (treze e meia) diárias totalizando a quantia de R$ 9.495,09 (nove mil
FERREIRA aplica
quatrocentos e noventa e cinco reais e nove centavos)
MOTA
Valor unitário de R$ 703,34 (setecentos e três reais e trinta e quatro centavos), sendo 6,5
JOÃO MIGUEL Não se
Não se aplica (seis e meia) diárias totalizando a quantia de R$ 4.571,71 (quatro mil quinhentos e
DE LIMA aplica
setenta e um reais e setenta e um centavos)
RIBERVAL Valor unitário de R$ 703,34 (setecentos e três reais e trinta e quatro centavos), sendo 6,5
Não se
SARAIVA DA Não se aplica (seis e meia) diárias totalizando a quantia de R$ 4.571,71 (quatro mil quinhentos e
aplica
SILVA setenta e um reais e setenta e um centavos)
Valor unitário de R$ 703,34 (setecentos e três reais e trinta e quatro centavos), sendo 6,5
T H A I S Não se
Não se aplica (seis e meia) diárias totalizando a quantia de R$ 4.571,71 (quatro mil quinhentos e
BOMBARDELLI aplica
setenta e um reais e setenta e um centavos)
Art. 2º. Com o fito de garantir o perfeito cumprimento do Provimento n° 21/2019, DETERMINO que a(o) beneficiária(o) das diárias referidas nos
arts. 1º e 2º desta Portaria apresente, até o 5º (quinto) dia útil após seu regresso, Relatório de Viagem, conforme dispõe o art. 20 do mencionado
Provimento, devendo constar a identificação do beneficiário (nome, cargo e matrícula), informações sobre o deslocamento (motivo, destino,
quantidade de dias, detalhamento de viagem, data de ida e retorno) e informações sobre as diárias concedidas (quantidade, valor recebido a
título de diárias e ajuda de custo, bem como o valor a ser restituído, se houver).
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
GABINETE DO DIRETOR-GERAL DA ESCOLA JUDICIÁRIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, em Teresina-PI, aos 07
(sete) dias do mês de julho de 2023.
Desembargador JOSÉ RIBAMAR OLIVEIRA
Diretor Geral da EJUD/TJPI
Documento assinado eletronicamente por José Ribamar Oliveira, Diretor Geral da EJUD, em 07/07/2023, às 15:00, conforme art. 1º, III, "b",
da Lei 11.419/2006.
7. PAUTA DE JULGAMENTO
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Serão apreciados na 55ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA ADMINISTRATIVA do Tribunal Pleno a ser realizada no dia 10 de JULHO de 2023, às 9
horas, através de videoconferência pela plataforma Teams, os expedientes administrativos pautados abaixo.
Os processos constantes desta pauta e que não forem julgados ficam automaticamente incluídos na pauta ordinária administrativa seguinte,
independentemente de nova publicação.
Projetos de Resolução
01. PROJETO DE RESOLUÇÃO - SEI Nº 23.0.000073317-2 - Dispõe sobre a conversão da unidade física Programa Regularizar no III Núcleo de
Justiça 4.0, especializado em matéria de regularização fundiária no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, nos termos das Resoluções
CNJ Nº 385/2021 e 398/2021
02. PROJETO DE RESOLUÇÃO - SEI Nº 23.0.000075116-2 - Dispõe sobre a criação do IV Núcleo de Justiça 4.0 do Poder Judiciário do Estado
do Piauí e estabelece outras providências
03. PROJETO DE RESOLUÇÃO - SEI Nº 23.0.000078518-0 - Dispõe sobre a criação do V Núcleo de Justiça 4.0 do Poder Judiciário do Estado
do Piauí e estabelece outras providências
Teresina, 7 de JULHO de 2023
Marcos da Silva Venancio
Secretário da Superintendência de Assuntos Institucionais e da Magistratura
8. ATA DE JULGAMENTO
[]
8.1. AVISO- Sessão da 2ª Câmara Especializada Cível do dia 11 de julho de 2023. 1934171
AVISO- Sessão da 2ª Câmara Especializada Cível do dia 11 de julho de 2023.
A Secretaria Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí - SEJU, por determinação do Exmo. Sr. Des. Manoel de Sousa Dourado,
Presidente da 2ª Câmara Especializada Cível, AVISA ao membro do Ministério Público, aos Senhores Advogados, as partes e aos demais
interessados, que não haverá Sessão Ordinária da 2ª Câmara Especializada Cível, por videoconferência no dia 11 de julho de 2023. Os
processos ficam adiados para a próxima sessão.
Teresina, 07 de julho de 2023.
Léia Silva Melo
Secretária
8.2. AVISO - SESSÃO POR VIDEOCONFERÊNCIA - 4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO - 05 DE JULHO DE 2023
1934268
SECRETARIA JUDICIÁRIA
4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
AVISO
A Secretaria Judiciária - SEJU, por determinação do Exmo. Sr. Des. José Ribamar Oliveira, Presidente da 4ª Câmara de Direito Público, AVISA
ao membro do Ministério Público, aos Senhores Advogados, às partes e aos demais interessados, que não houve sessão ordinária da 4ª
Câmara de Direito Público por Videoconferência no dia 05 de julho de 2023.
Teresina, 07 de julho de 2023
Bela. Izabel Fernanda Nunes Sá de Oliveira
Secretária de Sessão
9. CONCLUSÕES DE ACÓRDÃOS
[]
SALA VIRTUAL DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAUÍ, em Teresina, 3 de julho de 2023
Documento assinado eletronicamente por Olímpio José Passos Galvão, Corregedor Geral da Justiça, em 04/07/2023, às 13:28, conforme
art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.
Documento assinado eletronicamente por Hilo de Almeida Sousa, Presidente, em 06/07/2023, às 08:00, conforme art. 1º, III, "b", da Lei
11.419/2006.
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necessidade de nova conclusão, exceto na hipótese de embargos de declaração, em sendo interposta a apelação, intime-se o apelado para
apresentar contrarrazões, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias (§ 1º, do art. 1.010, CPC).
Na hipótese de sobrevir apelação adesiva, no mesmo lapso, intime-se o recorrido adesivo para apresentar contrarrazões em 15 (quinze) dias (§
2º, do art. 1.010, CPC).
Cumpridas as diligências legais, encaminhe-se ao E. Tribunal de Justiça.
É cediço que o Ministério Público, como titular da ação penal, deverá, mediante juízo seu, avaliar se o caso é de se ofertar, ou não, a ação penal,
possibilidade prevista na Constituição da República. Caso isso não ocorra, a alternativa será o pedido de arquivamento do inquérito policial ou
das peças de informação, conforme se depreende do art. 28, do CPP.
Compulsando detidamente estes autos, verifica-se que a autoridade policial não deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão, uma vez
que perdeu a sua finalidade.
É válido destacar que a ação cautelar visa reunir elementos probatórios para o Inquérito Policial instaurado. No entanto, não cumprida a busca e
apreensão e a extração de dados, deve-se entender que o objeto desta cautelar foi atingido.
Assim, uma vez que a medida cautelar é um procedimento preparatório que visa garantir a efetividade de um processo principal, e já exaurida os
seus efeitos, a medida mais cabível nesta situação é o arquivamento desta medida.
A autoridade policial responsável pelo caso informou que não há mais necessidade de realizar tais medidas. Assim, uma vez que a cautelar é um
procedimento preparatório que visa garantir a efetividade de um processo principal, e diante das informações acima mencionadas, considerando,
ademais, que a Autoridade Policial se manifestou em não ter interesse no prosseguimento deste procedimento, a medida mais cabível nesta
situação é o arquivamento desta medida.
Percebe-se que o presente procedimento de busca e apreensão não cumprida, perdeu seu objeto.
Não havendo pleito de renovação pela autoridade policial e novos pedidos a serem apreciados, reputa-se que o objeto da referida medida
cautelar encontra-se exaurido.
Assim, em conformidade com o membro do Parquet, determino o ARQUIVAMENTO desta cautelar, em razão de não ter mais interesse na
referida medida, uma vez que já se exauriu os seus efeitos.
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Ciência à autoridade policial e ao representante do Ministério Público.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
VALDEMIR FERREIRA SANTOS
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Sigilosos
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DECISÃO
Trata-se de Pedido de Busca e Apreensão Criminal requerida pela Autoridade Policial , visando apurar os crimes de Tráfico de Drogas e posse
irregular de arma de fogo.
Na apuração preliminar documentada em relatório de missão elaborado pelos investigadores da citada unidade policial, a fim de instruir a
investigação, a autoridade policial representou por medida cautelar de busca e apreensão, situação deferida por este Juízo.
Houve representação por busca e apreensão nos presentes autos, nos endereços investigados, sendo dado fiel cumprimento ao respectivo
mandado, contudo, nada de ilícito foi encontrado.
Posteriormente, a Autoridade Policial manifestou não haver interesse na continuidade desta medida cautelar. Destarte, a autoridade policial
sugeriu o arquivamento da presente medida.
Instado a se manifestar, o Ministério Público do Estado do Piauí, por intermédio da Promotora de Justiça signatária, apresentou promoção de
arquivamento da presente medida cautelar.
Brevemente relatado. Decido.
É cediço que o Ministério Público, como titular da ação penal, deverá, mediante juízo seu, avaliar se o caso é de se ofertar, ou não, a ação penal,
possibilidade prevista na Constituição da República. Caso isso não ocorra, a alternativa será o pedido de arquivamento do inquérito policial ou
das peças de informação, conforme se depreende do art. 28, do CPP.
Compulsando detidamente estes autos, verifica-se que a autoridade policial deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão diligentemente,
não logrando êxito na obtenção de indícios mínimos de autoria do crime de tráfico de drogas aptos a fundamentar indiciamento.
Verifica-se, com a peça investigatória, que não há elementos que traduzam os indícios de autoria e a prova da materialidade, indispensáveis a
ensejar a propositura da ação penal. Carece, pois, de justa causa, conceituada pela doutrina como lastro probatório mínimo exigido à propositura
da ação penal.
É válido destacar que a ação cautelar visa reunir elementos probatórios para o Inquérito Policial instaurado. No entanto, cumprida a busca e
apreensão, nada de útil à investigação foi apreendido, devendo se entender que o objeto desta cautelar foi atingido.
Assim, uma vez que a cautelar de busca e apreensão é um procedimento preparatório que visa garantir a efetividade de um processo principal, e
diante das informações acima mencionadas, considerando, ademais, que a Autoridade Policial manifestou não ter interesse no prosseguimento
deste procedimento e que busca não resultou em prova de materialidade atribuível ao crime de tráfico de drogas, a medida mais cabível nesta
situação é o arquivamento desta medida.
Conforme os autos deste processo e parecer da Autoridade Policial e do Órgão Ministerial, verifica-se que as diligências investigatórias já
realizadas e eventuais outras que ainda possam ser efetuadas, não se mostram produtivas, no sentido de trazer a prova da autoria e
materialidade do delito de tráfico de drogas.
Portanto, não obtidos os elementos informativo-probatórios mínimos que se exige para caracterizar a justa causa apta a fundamentar o início da
ação penal relacionada ao tráfico de drogas e por não vislumbrar novas diligências que possam ser implementadas neste momento, a
continuidade da investigação pode configurar constrangimento que deve ser obstado.
Assim, com fulcro no artigo 28, do CPP, e em conformidade com o membro do Parquet, determino o ARQUIVAMENTO desta cautelar, em razão
de não ter mais interesse na referida medida .
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Expedientes necessários.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
VALDEMIR FERREIRA SANTOS
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Sigilosos
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Recebido o Auto Circunstanciado advindo da delegacia, o Órgão Ministerial se manifestou no sentido de que a medida cautelar fosse arquivada.
Brevemente relatado. Decido.
Compulsando detidamente estes autos, verifica-se que a autoridade policial deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão.
É válido destacar que a ação cautelar visa reunir elementos probatórios para o Inquérito Policial instaurado. No entanto, cumprida a busca e
apreensão, deve-se entender que o objeto desta cautelar foi atingido.
Assim, uma vez que a medida cautelar é um procedimento preparatório que visa garantir a efetividade de um processo principal, e já exaurida os
seus efeitos, a medida mais cabível nesta situação é o arquivamento desta medida.
Percebe-se que o presente procedimento de busca e apreensão já cumpridas, perdeu seu objeto. Eventual necessidade de nova busca e
apreensão demandará nova representação pelo respectivo mandado.
Instado a se manifestar, o Órgão Ministerial requereu o arquivamento deste procedimento, uma vez que a presente representação foi exaurida.
Não havendo pleito de renovação pela autoridade policial e novos pedidos a serem apreciados, reputa-se que o objeto da referida medida
cautelar encontra-se exaurido.
Assim, em conformidade com o membro do Parquet, determino o ARQUIVAMENTO desta cautelar, em razão de não ter mais interesse na
referida medida, uma vez que já se exauriu os seus efeitos.
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Ciência à autoridade policial e ao representante do Ministério Público.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
VALDEMIR FERREIRA SANTOS
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Sigilosos
sigilo de dados, deve-se entender que o objeto desta cautelar foi atingido.
Assim, uma vez que a medida cautelar é um procedimento preparatório que visa garantir a efetividade de um processo principal, e já exaurida os
seus efeitos, a medida mais cabível nesta situação é o arquivamento desta medida.
Percebe-se que o presente procedimento de quebra de sigilo de dados já cumprida, perdeu seu objeto. Eventual necessidade de nova quebra de
sigilo de dados demandará nova representação.
Não havendo pleito de renovação pela autoridade policial e novos pedidos a serem apreciados, reputa-se que o objeto da referida medida
cautelar encontra-se exaurido.
Assim, em conformidade com o membro do Parquet, determino o ARQUIVAMENTO desta cautelar, em razão de não ter mais interesse na
referida medida, uma vez que já se exauriu os seus efeitos.
Determino ainda que a Secretaria desta Central de Inquéritos proceda a juntada dos autos da presente medida cautelar aos autos do processo
principal.
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Ciência à autoridade policial e ao representante do Ministério Público.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
VALDEMIR FERREIRA SANTOS
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Sigilosos
12.34. publicação1934195
PROCESSO Nº: 0810432-74.2019.8.18.0140
CLASSE: EXECUÇÃO FISCAL (1116)
ASSUNTO(S): [Nao Cumulatividade]
EXEQUENTE: ESTADO DO PIAUI
EXECUTADO: J. C. DE ALBUQUERQUE - ME, JOSEANE CARLOS DE ALBUQUERQUE
SENTENÇA - A exequente através da petição retro requereu a extinção do presente processo de execução fiscal, em face do adimplemento do
débito realizado pela executada.
Assim, e de acordo com o art. 156, I, do CTN, c/c arts. 924, II, e 925, ambos do Código de Processo Civil, declaro extinta a presente Execução
Fiscal e determino que seja levantada qualquer restrição que porventura tenha recaído sobre o patrimônio da executada ou de seus sócios, em
razão da presente execução.
Sem custas, nos termos do art. 90, § 3º do CPC/2015.
Uma vez que houve interesse extintivo de ambas as partes, verifico a ausência de interesse recursal das mesmas, motivo pelo qual o trânsito em
julgado se antecipa para o momento da publicação da sentença.
Não obstante, intimem-se as partes da presente sentença, e tão logo arquivem-se os autos com as devidas baixas.
TERESINA-PI, data da assinatura eletrônica.
Thiago Carvalho Martins
92.2023.8.18.0140.
Na apuração preliminar documentada em relatório de missão elaborado pelos investigadores, a fim de instruir a investigação, a autoridade policial
representou pela referida medida cautelar, situação deferida por esse Juízo.
Com a autorização judicial, verifica-se que a referida medida cautelar já foi cumprida. É possível inferir que a presente medida cautelar já atingiu o
seu objetivo primordial, cujo relatório servirá de subsídio à eventual persecução penal.
Brevemente relatado. Decido.
Compulsando detidamente estes autos, verifica-se que a autoridade policial deu cumprimento a referida medida cautelar.
É válido destacar que a ação cautelar visa reunir elementos probatórios para o Inquérito Policial instaurado. No entanto, cumprida a quebra de
sigilo telefônico na modalidade interceptação telefônica e emissão de bilhetagem reversa , deve-se entender que o objeto desta cautelar foi
atingido.
Assim, uma vez que a medida cautelar é um procedimento preparatório que visa garantir a efetividade de um processo principal, e já exaurida os
seus efeitos, a medida mais cabível nesta situação é o arquivamento desta medida.
Percebe-se que o presente procedimento de quebra de sigilo telefônico na modalidade interceptação telefônica e emissão de bilhetagem reversa
já cumprida, perdeu seu objeto. Eventual necessidade de nova quebra do sigilo demandará nova representação.
Instado a se manifestar, o Órgão Ministerial requereu o arquivamento deste procedimento, uma vez que a presente representação foi exaurida.
Não havendo pleito de renovação pela autoridade policial e novos pedidos a serem apreciados, reputa-se que o objeto da referida medida
cautelar encontra-se exaurido.
Assim, em conformidade com o membro do Parquet, determino o ARQUIVAMENTO desta cautelar, em razão de não ter mais interesse na
referida medida, uma vez que já se exauriu os seus efeitos.
Determino ainda que a Secretaria desta Central de Inquéritos proceda a juntada dos autos da presente medida cautelar aos autos do processo
principal (0808624-92.2023.8.18.0140).
Determino que a secretaria certifique nos autos do processo principal a existência de objeto apreendido, ainda não restituído.
Caso seja apresentado informações a respeito desta cautelar, determino que seja juntado nos autos do processo principal, uma vez que este
procedimento irá tramitar exclusivamente nos autos de n° 0808624-92.2023.8.18.0140.
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Ciência à autoridade policial e ao representante do Ministério Público.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
VALDEMIR FERREIRA SANTOS
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Sigilosos
12.42. sentença1934210
PROCESSO Nº: 0019913-51.2006.8.18.0140
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
ASSUNTO(S): [Citação, Obrigação de Fazer / Não Fazer]
INTERESSADO: AUGUSTO FALCAO LOPES
INTERESSADO: NET COBRANCAS LIMITADA
BRUNO HELISZKOWSKI - OAB SP234601 - CPF: 225.374.798-07 (ADVOGADO)
SABRINA DO NASCIMENTO - OAB SP237398 - CPF: 219.669.578-58 (ADVOGADO)
SLIM SHAPE DO BRASIL
SENTENÇA
Vistos.
Trata-se de Ação Cognitiva ajuizada por AUGUST FALCÃO LOPES em face de NET COBRANÇAS LTDA e SLIM SHAPE DO BRASIL, partes
devidamente qualificadas nos autos.
O autor afirma que recebeu em sua residência um envelope contendo três caixas de Slim Shape, com dez cápsulas cada, acompanhado de três
faturas no valor de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais). Alega o autor que jamais solicitou qualquer produto das empresas requeridas, de modo que
se encontra sob a ameaça de negativação, caso não arque com o pagamento dos produtos. Diante dos fatos elencados, o autor requer a
condenação das requeridas ao pagamento de indenização por danos morais.
A tutela antecipada foi deferida com a determinação expressa de que as requeridas não incluíssem o nome do autor nos cadastros de
inadimplentes.
NET SOFTWARE LTDA apresentou contestação nos autos apontando a carência da ação. A ré aponta que o produto foi enviado mediante prévia
aquisição do autor, de modo que não existe conduta ilícita apta a ensejar reparação por danos morais.
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
Valdemir Ferreira Santos.
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Comuns
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Inexiste agravante.
Ausente a causa de diminuição prevista no artigo 33, §4º da Lei 11.343/2006, posto que condenado também pelo crime de Associação para o
Tráfico de Drogas, confessando inclusive em juízo o animus associativo, restando comprovada a dedicação à atividades criminosas. Neste
sentido:
"[...]II - Com efeito, a jurisprudência desta Corte Superior possui entendimento no sentido de que "para a configuração do delito de associação
para o tráfico de drogas, é necessário o dolo de se associar com estabilidade e permanência, sendo que a reunião de duas ou mais pessoas sem
o animus associativo não se subsume ao tipo do art. 35, da Lei n. 11.343/2006. Trata-se, portanto, de delito de concurso necessário" (HC n.
434.972/RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Ribeiro Dantas, DJe de 1º/8/2018).[...] VII - Mantida a condenação do paciente pelo crime de associação
para o tráfico de entorpecentes (art. 35 da LAD), é incabível a aplicação do redutor por ausência de preenchimento dos requisitos
legais, nos termos do art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, tendo em vista a exigência de demonstração da estabilidade e permanência no
narcotráfico para a configuração do referido delito.VIII - Por fim, não reconhecido o redutor referido e fixada a pena em patamar superior a 8
anos de reclusão, ficam prejudicados os pedidos de modificação do regime prisional e substituição da pena corporal por restritivas de
direitos.Agravo regimental desprovido.(AgRg no HC n. 809.675/RJ, relator Ministro Messod Azulay Neto, Quinta Turma, julgado em 29/5/2023,
DJe de 1/6/2023.)
Portanto, inviável a concessão da aludida benesse.
Inexiste causa de aumento.
Ante todo o exposto, fixo a pena para o delito de tráfico de drogas em face de FRANCISCO DAS CHAGAS VANDERLEY JÚNIOR em 07
(sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e pagamento de 750 (setecentos e cinquenta) dias-multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do
salário mínimo vigente à época do fato, ante a exasperação pela natureza e quantidade da droga apreendida, multa fixada em atenção ao que
comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº 11.343/2006.
Do artigo 35 da Lei de Drogas
Analiso as circunstâncias judiciais listadas no art. 59 do CP.
Culpabilidade: inexiste motivo hábil para exasperar a presente circunstância.
Antecedentes: Réu primário sem outras ações penais distribuídas em seu desfavor.
Conduta Social: A conduta social é compreendida como o papel do agente na comunidade, inserida no contexto familiar, no trabalho, na
vizinhança. Leciona Fernando Capez:
"Enquanto os antecedentes se restringem aos envolvimentos criminais do agente, a conduta social tem um alcance mais amplo, referindo-se às
suas atividades relativas ao trabalho, seu relacionamento familiar e social e qualquer outra forma de comportamento dentro da sociedade."
(CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal - Parte Geral. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1. p. 490)
Não há nos autos elementos aptos a exasperar a presente circunstância.
Personalidade: In casu, os elementos de prova dos autos não se consideram aptos a autorizar uma análise negativa da personalidade do réu.
Motivos: São as influências externas e internas que levaram o sujeito a cometer o delito. Podem ser ou não reprováveis. O motivo do crime, o
lucro fácil, inerente ao tipo penal, e à própria criminalização, além da propagação do uso de drogas.
Circunstâncias do crime: São os elementos que influenciam na gravidade do delito, mas não o compõem. É o modus operandi. No caso, é
inerente ao tipo penal.
Consequências do crime: É o resultado da própria ação do agente. É a instabilidade que o delito traz à sociedade e a lesão à saúde pública,
inerentes na elementar do tipo penal. A conduta do réu não provocou maiores consequências além daquelas já inerentes à sua capitulação legal.
Comportamento da vítima: Resta prejudicada a análise do comportamento da vítima, pois o sujeito passivo é a coletividade.
Natureza da droga: apreendido com o réu maconha e cocaína. Ante a apreensão de cocaína, valoro a presente circunstância em virtude da
nefasta natureza do aludido entorpecente.
Quantidade da droga: exaspero devido a grande quantidade de invólucros apreendidos, aptos a atender muitos usuários de drogas.
Quanto ao crime de associação para o tráfico de drogas, ante a análise das circunstâncias do artigo 59 do Código Penal e 42 da Lei 11.343/2006,
fixo a pena base, tendo em vista duas circunstâncias preponderantes (natureza e quantidade das drogas) em 05 (cinco) anos e 1 (um) mês de
reclusão e pagamento de 930 (novecentos e trinta) dias-multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato.
Na segunda fase de aplicação da pena, reconheço a atenuante da confissão espontânea previsto no art. 65, inciso III, alínea "d", do Código
Penal, motivo pelo qual atenuo a pena em 1/6 , restando 04 (quatro) anos, 02 (dois) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão e pagamento de
775 (setecentos e setenta e cinco) dias multa.
Inexiste agravante.
Inexiste causa de diminuição ou causa de aumento.
Fixo a pena para o delito de Associação para o Tráfico de Drogas em 04 (quatro) anos, 02 (dois) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão
e pagamento de 775 (setecentos e setenta e cinco) dias multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, ante
a exasperação pela natureza e quantidade da droga apreendida, multa fixada em atenção ao que comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº
11.343/2006.
Ante o artigo 69 do Código Penal, fixo a pena em definitivo de FRANCISCO DAS CHAGAS VANDERLEY JÚNIOR em 11 (onze) anos, 08
(oito) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão e pagamento de 1525 (um mil quinhentos e vinte e cinco) dias-multa ao valor de 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, ante a exasperação pela natureza e quantidade da droga apreendida, multa fixada em
atenção ao que comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº 11.343/2006.
Esclareço, oportunamente eventual detração será realizada pelo Juízo da Execução Penal nos termos do disposto no artigo 66 da Lei nº
7.210/1984 considerando que o período de prisão preventiva por este processo-crime não implica na alteração do regime inicial para o
cumprimento da pena.
Estabeleço o regime FECHADO para o início do cumprimento da pena nos moldes do art. 33, § 2º, "a" do Código Penal. Indico a
Penitenciária Irmão Guido ou estabelecimento prisional que detenha tal regime.
Nos termos do artigo 44 e 77, ambos do Código Penal, face às penas ora aplicadas, concluo que o réu não faz jus aos substitutivos
penais, nem à suspensão condicional da pena.
Em continuação, mantenho o réu em liberdade e concedo ao mesmo o direito de recorrer solto ante a inexistência de motivos
autorizadores desta.
Condeno o réu ao pagamento de custas, uma vez que tem a defesa patrocinada por advogado particular.
DA DOSIMETRIA DA PENA DA RÉ RAQUEL LUCIANA DE CARVALHO SILVA
Do tráfico de drogas
Analiso as circunstâncias judiciais listadas no art. 59 do CP.
Culpabilidade: inexiste motivo hábil para exasperar a presente circunstância.
Antecedentes: Ré primária sem outras ações penais distribuídas em seu desfavor.
Conduta Social: A conduta social é compreendida como o papel do agente na comunidade, inserida no contexto familiar, no trabalho, na
vizinhança. Leciona Fernando Capez:
"Enquanto os antecedentes se restringem aos envolvimentos criminais do agente, a conduta social tem um alcance mais amplo, referindo-se às
suas atividades relativas ao trabalho, seu relacionamento familiar e social e qualquer outra forma de comportamento dentro da sociedade."
(CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal - Parte Geral. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1. p. 490)
Não há nos autos elementos aptos a exasperar a presente circunstância.
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Personalidade: In casu, os elementos de prova dos autos não se consideram aptos a autorizar uma análise negativa da personalidade da ré.
Motivos: São as influências externas e internas que levaram o sujeito a cometer o delito. Podem ser ou não reprováveis. O motivo do crime, o
lucro fácil, inerente ao tipo penal, e à própria criminalização, além da propagação do uso de drogas.
Circunstâncias do crime: São os elementos que influenciam na gravidade do delito, mas não o compõem. É o modus operandi. No caso, é
inerente ao tipo penal.
Consequências do crime: É o resultado da própria ação do agente. É a instabilidade que o delito traz à sociedade e a lesão à saúde pública,
inerentes na elementar do tipo penal. A conduta da ré não provocou maiores consequências além daquelas já inerentes à sua capitulação legal.
Comportamento da vítima: Resta prejudicada a análise do comportamento da vítima, pois o sujeito passivo é a coletividade.
Natureza da droga: apreendido com a ré maconha e cocaína. Em relação à cocaína, valoro a presente circunstância, ante a apreensão de
entorpecente de nefasta natureza.
Quantidade da droga: exaspero devido a grande quantidade de invólucros, apta a atender muitos usuários.
Assim, considerando a análise das circunstâncias supra, fixo a pena-base em 09 (nove) anos reclusão e pagamento de 900 (novecentos) dias
multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, ante a exasperação pela natureza e quantidade das drogas
apreendidas, multa fixada em atenção ao que comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº 11.343/2006.
Na segunda fase de aplicação da pena, reconheço a atenuante da confissão espontânea previsto no art. 65, inciso III, alínea "d", do Código
Penal, motivo pelo qual atenuo a pena em 1/6, restando 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e pagamento de 750 (setecentos e
cinquenta) dias-multa.
Inexiste agravante.
Ausente a causa de diminuição prevista no artigo 33, §4º da Lei 11.343/2006, posto que é ré condenada também pelo crime de Associação para
o Tráfico de Drogas, restando comprovado a dedicação às atividades criminosas. Neste sentido:
"[...]II - Com efeito, a jurisprudência desta Corte Superior possui entendimento no sentido de que "para a configuração do delito de associação
para o tráfico de drogas, é necessário o dolo de se associar com estabilidade e permanência, sendo que a reunião de duas ou mais pessoas sem
o animus associativo não se subsume ao tipo do art. 35, da Lei n. 11.343/2006. Trata-se, portanto, de delito de concurso necessário" (HC n.
434.972/RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Ribeiro Dantas, DJe de 1º/8/2018).[...]VII - Mantida a condenação do paciente pelo crime de associação
para o tráfico de entorpecentes (art. 35 da LAD), é incabível a aplicação do redutor por ausência de preenchimento dos requisitos
legais, nos termos do art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, tendo em vista a exigência de demonstração da estabilidade e permanência no
narcotráfico para a configuração do referido delito.VIII - Por fim, não reconhecido o redutor referido e fixada a pena em patamar superior a 8
anos de reclusão, ficam prejudicados os pedidos de modificação do regime prisional e substituição da pena corporal por restritivas de
direitos.Agravo regimental desprovido.(AgRg no HC n. 809.675/RJ, relator Ministro Messod Azulay Neto, Quinta Turma, julgado em 29/5/2023,
DJe de 1/6/2023.)
Portanto, inviável a concessão da aludida benesse.
Inexiste causa de aumento.
Ante todo o exposto, fixo a pena para o delito de tráfico de drogas em face de RAQUEL LUCIANA DE CARVALHO SILVA em 07 (sete)
anos e 06 (seis) meses de reclusão e pagamento de 750 (setecentos e cinquenta) dias-multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo vigente à época do fato, multa fixada em atenção ao que comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº 11.343/2006.
Do artigo 35 da Lei de Drogas
Analiso as circunstâncias judiciais listadas no art. 59 do CP.
Culpabilidade: inexiste motivo hábil para exasperar a presente circunstância.
Antecedentes: Ré primária sem outras ações penais distribuídas em seu desfavor.
Conduta Social: A conduta social é compreendida como o papel do agente na comunidade, inserida no contexto familiar, no trabalho, na
vizinhança. Leciona Fernando Capez:
"Enquanto os antecedentes se restringem aos envolvimentos criminais do agente, a conduta social tem um alcance mais amplo, referindo-se às
suas atividades relativas ao trabalho, seu relacionamento familiar e social e qualquer outra forma de comportamento dentro da sociedade."
(CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal - Parte Geral. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1. p. 490)
Não há nos autos elementos aptos a exasperar a presente circunstância.
Personalidade: In casu, os elementos de prova dos autos não se consideram aptos a autorizar uma análise negativa da personalidade da ré.
Motivos: São as influências externas e internas que levaram o sujeito a cometer o delito. Podem ser ou não reprováveis. O motivo do crime, o
lucro fácil, inerente ao tipo penal, e à própria criminalização, além da propagação do uso de drogas.
Circunstâncias do crime: São os elementos que influenciam na gravidade do delito, mas não o compõem. É o modus operandi. No caso, é
inerente ao tipo penal.
Consequências do crime: É o resultado da própria ação do agente. É a instabilidade que o delito traz à sociedade e a lesão à saúde pública,
inerentes na elementar do tipo penal. A conduta da ré não provocou maiores consequências além daquelas já inerentes à sua capitulação legal.
Comportamento da vítima: Resta prejudicada a análise do comportamento da vítima, pois o sujeito passivo é a coletividade.
Natureza da droga: apreendido com a ré maconha e cocaína. Ante a apreensão de cocaína, valoro a presente circunstância em virtude da
nefasta natureza do aludido entorpecente.
Quantidade da droga: exaspero devido a grande quantidade de invólucros apreendidos, aptos a atender muitos usuários de drogas.
Quanto ao crime de associação para o tráfico de drogas, ante a análise das circunstâncias do artigo 59 do Código Penal e 42 da Lei 11.343/2006,
fixo a pena base, tendo em vista duas circunstâncias preponderantes (natureza e quantidade das drogas) em 05 (cinco) anos e 1 (um) mês de
reclusão e pagamento de 930 (novecentos e trinta) dias-multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato.
Na segunda fase de aplicação da pena, reconheço a atenuante da confissão espontânea previsto no art. 65, inciso III, alínea "d", do Código
Penal, motivo pelo qual atenuo a pena em 1/6 , restando 04 (quatro) anos, 02 (dois) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão e pagamento de
775 (setecentos e setenta e cinco) dias multa.
Inexiste agravante.
Inexiste causa de diminuição ou causa de aumento.
Fixo a pena para o delito de Associação para o Tráfico de Drogas em 04 (quatro) anos, 02 (dois) meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão
e pagamento de 775 (setecentos e setenta e cinco) dias multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, ante
a exasperação pela natureza e quantidade da droga apreendida, multa fixada em atenção ao que comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº
11.343/2006.
Ante o artigo 69 do Código Penal, fixo a pena em definitivo de RAQUEL LUCIANA DE CARVALHO SILVA em 11 (onze) anos, 08 (oito)
meses e 25 (vinte e cinco) dias de reclusão e pagamento de 1525 (um mil quinhentos e vinte e cinco) dias-multa ao valor de 1/30 (um
trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, multa fixada em atenção ao que comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº
11.343/2006.
Esclareço, oportunamente eventual detração será realizada pelo Juízo da Execução Penal nos termos do disposto no artigo 66 da Lei nº
7.210/1984 considerando que o período de prisão preventiva por este processo-crime não implica na alteração do regime inicial para o
cumprimento da pena.
Estabeleço o regime FECHADO para o início do cumprimento da pena nos moldes do art. 33, § 2º, "a" do Código Penal. Indico a
Penitenciária Feminina, nesta Capital, para o cumprimento da pena.
Em continuação, concedo à ré o direito de apelar solta ante a inexistência de motivos autorizadores desta.
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Nos termos do artigo 44 e 77, ambos do Código Penal, face às penas ora aplicadas, concluo que a ré não faz jus aos substitutivos penais, nem à
suspensão condicional da pena.
Não condeno a ré ao pagamento de custas, uma vez que tem a Defesa patrocinada pela Defensoria Pública do Piauí.
IV. DISPOSIÇÕES FINAIS:
Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências:
Expeçam-se as guias de cumprimento de pena, conforme o caso, procedendo-se ao cálculo da multa e custas processuais, as últimas em face de
FRANCISCO DAS CHAGAS VANDERLEY JÚNIOR.
Proceda-se o recolhimento do valor atribuído a título de pena pecuniária e custas, as últimas em face de FRANCISCO DAS CHAGAS
VANDERLEY JÚNIOR, em conformidade com o disposto pelo art. 686, do Código de Processo Penal.
Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação dos Réus, com a sua devida identificação, acompanhada de
fotocópia da presente Sentença, para cumprimento quanto ao disposto pelo art. 71, §2º, do Código Eleitoral c/c art. 15, III, da Constituição
Federal.
Autorizo a incineração das drogas apreendidas. Oficie-se à DEPRE.
Quanto aos objetos apreendidos, determino o imediato descarte destes, vez que não foram formulados pedidos de restituição e comprovada a
origem lícita dos mesmos. Oficie-se à COREGUARC.
Decreto o perdimento da quantia em dinheiro apreendida em favor da União na forma prescrita no artigo 63 da Lei Antidrogas. Oficie-se ao
SENAD.
Decreto o perdimento da motocicleta, placa LWM-1452 em favor da União. Oficie-se ao SENAD.
Com custas pelo réu condenado FRANCISCO DAS CHAGAS VANDERLEY JÚNIOR.
Publique-se.
Registre-se.
Intimem-se.
Cumpra-se.
Teresina - Piauí
30 de junho de 2023.
Juiz(a) de Direito da 6ª Vara Criminal da Comarca de Teresina
França, no bairro Poty Velho, nesta capital, para juntos consumirem entorpecentes, na residência morava a vítima, sua irmã Maria do Socorro
Rocha Luz e seus dois irmãos. Valdemir da Rocha e Jorge da Rocha.
Na data dos fatos, por volta das 01h00, GERLÂNDIO saiu acompanhado da citada amiga para frente da casa e lá ficaram conversando, nesse
ínterim, deixaram a porta do imóvel aberta.
Ato contínuo, percebendo que a vítima havia deixado a porta de casa aberta, Jorge da Rocha Luz, que estava no sofá da sala assistindo
televisão, levantou-se e foi até a porta para fechá-la.
Ao verificar a presença de seu irmão, GERLÂNDIO, ficou muito irritado, pois achava que JORGE estava o vigiando, logo, iniciou uma série de
ameaças contra ele, inclusive, mostrando uma faca que estava em sua posse e falando que iria matá-lo. Diante das ameaças sofridas, JORGE
retornou para o interior da residência, voltando a assistir televisão.
Pouco tempo depois, GERLÂNDIO saiu da frente da sua casa, momento em que JORGE, verificando que o portão continuava aberto, trancou-o e
voltou para suas atividades.
Naquele mesmo dia, instantes mais tarde, próximo de 02h00 da madrugada, GERLÂNDIO retornou para a residência e visualizou o portão
trancado, o que o deixou transtornado. Desta feita, arrombou o portão, muniu-se de um facão e uma foice e iniciou investidas contra o seu irmão
JORGE, e não ceifou a vida deste, pois a foice quebrou no momento do golpe.
Ainda sem controle, GERLÂNDIO começou a jogar tijolos e panelas em JORGE E VALDEMIR, que tentavam se desviar dos objetos
defenestrados. Quando não havia mais alternativas para se defender, JORGE, visando cessar as agressões, arremessou de volta um tijolo no
agressor, acertando-o na cabeça. Após GERLÂNDIO cair no chão, os irmãos tentaram socorrê-lo, inclusive chamando o SAMU, que ao chegar
ao local constatou o óbito.
A Autoridade Policial concluiu o relatório, considerando as provas carreadas nos autos deste procedimento, constatada a autoria e materialidade
o autor: Jorge da Rocha Luz, formalmente indiciado, foi incurso nas penas do Artigo: HOMICÍDIO SIMPLES - art. 121 caput do CPB. (id.
41551253).
Instado a se manifestar, o representante do Ministério Público, entendeu que:
Diante do supracitado, deve-se analisar que no caso concreto é evidente que houve uma reação com os meios necessários, pois o objeto
utilizado foi completamente proporcional, tendo em vista que a escolha dos meios deve obedecer aos reclamos da situação concreta de perigo.
Nota-se ainda que houve o uso moderado desses meios necessários, visto que no momento que conseguiu fazer cessar as agressões, JORGE
cessou sua conduta, logo, nota-se o investigado não extrapolou a medida suficiente para afastar a agressão injusta.
Assim, como nos presentes autos encontra-se caracterizada a excludente de ilicitude do art. 23, II, do Código Penal, não resta ao Órgão
Ministerial outro posicionamento, senão requerer, como agora o faz o arquivamento dos presentes autos de Inquérito Policial por restar extreme
de dúvida a legítima defesa. (id.41922289).
Brevemente relatado. Decido.
É cediço que o Ministério Público, como titular da ação penal, deverá, mediante seu juízo, avaliar se o caso é de se ofertar, ou não, a ação penal,
possibilidade prevista na Constituição da República. Caso isso não ocorra, a alternativa será o pedido de arquivamento do inquérito policial ou
das peças de informação, conforme se depreende do art. 28, do CPP.
Assim, com fulcro no artigo 28, do CPP, em conformidade com o membro do Parquet, determino o arquivamento deste Inquérito Policial.
No caso de existirem bens a restituir ou fiança paga venham-me os autos conclusos.
Em surgindo novas provas, ocorra o seu desarquivamento e a deflagração da ação penal, nos termos do art. 18 do Código de Processo Penal e
do enunciado da súmula nº 524 do Supremo Tribunal Federal (interpretada a contrario sensu).
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Ciência à autoridade policial e ao representante do Ministério Público.
Certifique-se o trânsito em julgado no prazo de 5 (cinco) dias.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
Valdemir Ferreira Santos.
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Comuns
(10/10/2022).
Destarte, de acordo com entendimento jurisprudencial afasto a causa de diminuição prevista no artigo 33, §4º da Lei 11.343/2006.
Inexiste causa de aumento.
Ante todo o exposto, fixo a pena definitiva de JADSON WENDERSON MENDES MOREIRA em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão
e pagamento de 750 (setecentos e cinquenta) dias-multa ao valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, ante a
exasperação pela natureza e quantidade da droga apreendida, multa fixada em atenção ao que comanda o art. 60 do CP c/c o art. 43 da Lei nº
11.343/2006.
Esclareço, oportunamente eventual detração será realizada pelo Juízo da Execução Penal nos termos do disposto no artigo 66 da Lei nº
7.210/1984 considerando que o período de prisão provisória por este processo-crime não implica na alteração do regime inicial para o
cumprimento da pena.
Estabeleço o regime SEMIABERTO para o início do cumprimento da pena nos moldes do art. 33, § 2º, "a" do Código Penal. Indico a
Penitenciária Major César, em Altos-PI, para o cumprimento da pena destes autos.
Nos termos do artigo 44 e 77, ambos do Código Penal, face às penas ora aplicadas, concluo que o réu não faz jus aos substitutivos
penais, nem à suspensão condicional da pena.
Em continuação, mantenho o réu em liberdade e concedo ao mesmo o direito de recorrer solto por este processo ante a inexistência de
motivos autorizadores desta.
Condeno o réu ao pagamento de custas na forma disposta pelo artigo 804 do CPP, uma vez que tem a Defesa patrocinada por Advogado
Particular.
IV. DISPOSIÇÕES FINAIS:
Oportunamente, após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências:
Expeça-se guia de cumprimento de pena, conforme o caso, procedendo-se ao cálculo da multa e custas processuais.
Proceda-se o recolhimento do valor atribuído a título de pena pecuniária, em conformidade com o disposto pelo art. 686, do Código de Processo
Penal.
Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação do Réu, com a sua devida identificação, acompanhada de
fotocópia da presente Sentença, para cumprimento quanto ao disposto pelo art. 71, §2º, do Código Eleitoral c/c art. 15, III, da Constituição
Federal.
Autorizo a incineração das drogas apreendidas. Oficie-se à DEPRE.
Decreto o perdimento dos bens em favor da União, vez que não foram formulados pedidos de restituição e nem comprovado a sua origem lícita.
Oficie-se ao SENAD.
Decreto o perdimento da quantia em dinheiro apreendida em favor da União na forma prescrita no artigo 63 da Lei Antidrogas. Oficie-se ao
SENAD.
Com custas, pelo condenado.
Publique-se.
Registre-se.
Intimem-se.
Cumpra-se.
-PI, 5 de julho de 2023.
Juiz(a) de Direito da 6ª Vara Criminal da Comarca de Teresina
Diante da situação evidenciada, em razão da impossibilidade do prosseguimento do feito, determino o ARQUIVAMENTO deste Inquérito Policial,
conforme sugerido pela autoridade policial e requerido pelo Ministério Público, a fim de evitar o indesejado bis in idem.
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Cientifique-se a autoridade policial e o representante do Ministério Público.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
VALDEMIR FERREIRA SANTOS
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Sigilosos
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
em relação ao impetrante, porquanto a elucidação da autoria delitiva e da pormenorização dos fatos só poderá ocorrer ao final da investigação
criminal".
Assim, em 02/03/2023 este juízo exarou decisão judicial denegando a concessão de ordem de habeas corpus para trancamento do Inquérito
Policial nº 425/2018/DPCA, conduzido atualmente pela autoridade policial da DELEGACIA DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLECENTE.
É o relatório. Decido.
Considerando que não restou de pronto consubstanciada flagrante arbitrariedade, ilegalidade ou abuso de poder na atuação da autoridade
policial, pois não há a atipicidade da conduta, incidência de causa de extinção da punibilidade ou a ausência de indícios de autoria ou de prova da
materialidade do delito.
Com o exaurimento do feito, encontra-se prejudicada a pretensão deduzida no presente processo.
Não havendo mais pedido pendente de apreciação ou diligência pendente de cumprimento nos autos, DETERMINO O ARQUIVAMENTO deste
procedimento.
Arquive-se com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Havendo novas informações ou pedidos, voltem-me conclusos.
Ciência à parte por meio de sua defesa particular constituída.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, datado e assinado eletronicamente.
Valdemir Ferreira Santos
Juiz(a) de Direito do(a) Central de Inquéritos de Teresina - Procedimentos Sigilosos
Ministério Público apresentou promoção de arquivamento em 08 de março de 2023, sendo determinado o arquivamento do inquérito policial
determinado em 04 de abril de 2023 (Processo 0808476-81.2023.8.18.0140 - ID. 38953653).
Portanto, se não há procedimento investigatório de prática delitiva em desenvolvimento, que sirva como fundamento para a imprescindibilidade
da diligência requerida - decretação de prisão preventiva -, não há fundamento para a imposição da segregação cautelar.
Tendo em vista o arquivamento do inquérito policial, indefiro o presente pedido de prisão preventiva, em dissonância do Ministério Público.
Arquive-se imediatamente com baixa na distribuição e as cautelas de praxe.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
TERESINA-PI, data e assinatura eletrônicas.
Valdemir Ferreira Santos
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MARIA ZILNAR COUTINHO LEAL, MMª. Juíza de Direito em exercício na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, Estado
do Piauí, na forma da lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que foi proferida nos presentes autos a Sentença -
43085436, cujo o dispositivo é o seguinte: "{...} Posto isso, considerando a apresentação de documento idôneo a atestar a morte do agente
(Certidão de Óbito, ID nº 42578583), e, em consonância com parecer ministerial, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de JOSÉ ANTÔNIO
SOARES DE AZEVEDO, com fulcro nos dispositivos legais citados acima. Publique-se. Intimem-se. Cumpre ressaltar que já foi extinta a
punibilidade do acusado ANTÔNIO NILSON DA SILVA JÚNIOR, em razão de seu falecimento, conforme sentença acostada aos autos. Após a
fluência do prazo para interposição de recurso, dê-se baixa e arquive-se a ação penal. Cumpra-se. Teresina (PI), 3 de julho de 2023. Ass)
MARIA ZILNAR COUTINHO LEAL - Juíza de Direito respondendo pela 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina
(PI).".
E para que no futuro não seja alegado ignorância mandou a MMª. Juíza de Direito expedir o presente edital que será publicado no Diário da
Justiça. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Teresina, Capital do Estado do Piauí, na Secretaria da 1ª Vara do Tribunal Popular do
Júri, aos seis dias do mês de julho do ano de dois mil e vinte e três (06.07.2023). Eu, LENIVAL DE CARVALHO BARROS, Analista
Judicial/Secretário, digitei-o.
MARIA ZILNAR COUTINHO LEAL
Juíza de Direito em exercício na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina (PI)
13.1. sentença1932174
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2ª Publicação
PROCESSO Nº: 0803383-81.2020.8.18.0031
CLASSE: INTERDIÇÃO/CURATELA (58)
ASSUNTO(S): [Nomeação]
INTERESSADO: SORAYA ANGELICA ALVES DOS SANTOS
INTERESSADO: MARIA DO SOCORRO DA SILVA ALVES
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO DE INTERDIÇÃO ajuizada por SORAYA ANGÉLICA ALVES DOS SANTOS em face de MARIA DO SOCORRO DA SILVA
ALVES, todos qualificados na inicial.
Informa a inicial, em síntese, que a parte autora é filha da interditanda, sendo essa portadora da CID 10 G.30 (Alzheimer), encontrando-se
impossibilitada de cuidar de si mesma, além de não ter o necessário discernimento para os atos da vida civil, sendo a parte autora a responsável
pela interditanda, gerindo sua vida financeira e prestando todos os demais cuidados necessários.
Requereu, ao final, que seja decretada por sentença a interdição de Maria do Socorro da Silva Alves e a nomeação da requerente como curadora
definitiva.
Audiência realizada no ID 14282473 oportunidade na qual foi deferido o pedido liminar requerido na inicial.
Apresentada contestação pela Defensoria Pública atuando como curadora especial (ID 15881976).
Determinada a realização de perícia médica, com laudo pericial juntado aos autos (ID 22187589) e relatório circunstanciado no ID 31736722.
Intimados para manifestação acerca dos laudos/relatórios anexados aos autos, a Defensoria Pública manifestou-se no ID 31924933, a parte
autora apresentou petição no ID 33643994 e o Ministério Público manifestou-se favoravelmente ao pleito, deferindo o pedido de curatela
definitiva, bem como nomeação da requerente SORAYA ANGELICA ALVES DOS SANTOS, para exercê-la em favor de MARIA DO SOCORRO
da SILVA ALVES (ID 33914989).
Vieram os autos conclusos.
É o relatório.
Decido
Importante registrar o que menciona o art. 4º do Código Civil (com redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015- institui a lei brasileira de inclusão da
pessoa com deficiência Estatuto da Pessoa com Deficiência):
Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
A curatela dos interditos, com procedimento previsto no art. 747 e seguintes do CPC, tem por objetivo a decretação da interdição daqueles
privados do necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil.
Para a confirmação do estado de saúde mental da Interditanda, no sentido de que ela é incapaz para reger a sua pessoa e administrar seus
bens, veio o laudo de perito médico psiquiatra no documento ID 22187589, que atesta que a Interditanda possui Mal de Alzheimer (CID 10 F
00.1), em caráter permanente, sem condições de decidir sobre questões pessoais, patrimoniais e financeiras.
Importante destacar trecho do relatório circunstanciado de ID 31736722, subscrito por Assistente Social, em perícia social realizada na residência
da interditanda, a saber:
Sra. Maria do Socorro se encontra em um ambiente de cuidado e afeto. A Sra. Soraya, assim como seus familiares mudaram sua rotina para se
adaptar as necessidades da requerida. Não foram observados durante os procedimentos situações de negligência ou omissão nos cuidados com
a Sra. Maria do Socorro, que justifiquem alterações na Curatela. Identifica-se nos próprios relatos da Sra. Solange e da Sra. Senira que a genitora
é bem cuidada pela requerente. A Sra. Maria do Socorro está totalmente adaptada a sua rotina atual e inserida no ambiente familiar em que vive.
Neste ínterim, este parecer é favorável que a Sra. Maria do Socorro da Silva Alves permaneça sobre os cuidados e responsabilidade da Sra.
Soraya Angélica Alves dos Santos.
Chega-se à conclusão de que a Interditanda é relativamente incapaz, com comprometimento de sua capacidade intelectiva e volitiva, o que o
impede de praticar, sem curador, os atos da vida civil (atos negociais de cunho econômico, patrimonial e da esfera pessoal).
Considerando que as provas documentais e periciais são suficientes ao julgamento da causa, mostra-se desnecessária produção de outras
provas, nos termos do art. 355, inciso I do CPC.
A Requerente é parte legítima para promover a interdição, pois sendo filha da Interditanda é parente, nos termos do art. 747 do CPC, não
havendo nos autos nenhuma informação que impeça a nomeação da Requerente como curadora da Interditanda.
Desta forma, nos termos do artigo 4º, inciso III, CC, por ser a requerida relativamente incapaz, deve ter sua interdição decretada, necessitando,
assim, de curador para assisti-lo nos atos de natureza patrimonial e negocial.
Ante o exposto, confirmando a tutela concedida anteriormente, decreto a INTERDIÇÃO de MARIA DO SOCORRO DA SILVA ALVES,
declarando-a RELATIVAMENTE INCAPAZ para praticar, em seu próprio nome, atos de natureza patrimonial e negocial, e decidir sobre sua
pessoa, na forma do art. 4º, inciso III, do Código Civil Brasileiro, razão por que lhe nomeio CURADORA SORAYA ANGÉLICA ALVES DOS
SANTOS, devidamente qualificada nos autos, não podendo a Interdita praticar sem assistência da curadora atos negociais de cunho econômico e
patrimonial, que já fica intimada quanto a obrigação de prestar, anualmente, contas de sua administração a este juízo, apresentando o balanço do
respectivo ano.
Torno, pois, em definitiva, a liminar concedida anteriormente.
Julgo, pois, extinto o feito, com procedência do pedido, nos termos do disposto no artigo 487 inciso I, do Código de Processo Civil, e com
fundamento no artigo 1.775 do Código Civil.
Intime-se a curadora quanto aos crimes e infrações administrativas descritos nos artigos 89 e 91 da lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com
Deficiência.
Independente do trânsito em julgado, expeça-se o Termo de Curatela Definitivo, servindo esta SENTENÇA, ASSINADA DIGITALMENTE, de
Mandado de Averbação ao Registro Civil competente, após a publicação dos editais, para fins de averbação da interdição ora decretada, tudo
nos termos do disposto no artigo 755, § 3º do CPC e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil, nos termos que segue.
Demais expedientes necessários.
Sem custas, por ser a parte autora beneficiária da Justiça Gratuita.
Publique-se no Diário da Justiça Eletrônico, por três vezes, com intervalo de 10 dias; bem assim na imprensa local, em jornal de ampla
circulação, se for o caso; com a confirmação da movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na Rede Mundial de
Computadores, no Portal e SAJ do Tribunal de Justiça; Publique-se na plataforma de Editais do Conselho Nacional de Justiça (onde permanecerá
pelo prazo de seis meses), ficando dispensado o cumprimento desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em efetivo
funcionamento, tudo nos termos do disposto no artigo 755 § 3º do Código de Processo Civil.
Esta sentença SERVIRÁ como EDITAL, publicando-se o dispositivo dela pelo Órgão Oficial por três vezes, com intervalo de dez dias.
Esta sentença, certificado o Trânsito em julgado, SERVIRÁ como MANDADO DE INSCRIÇÃO, dirigido ao Cartório do Registro Civil Competente,
nos termos do artigo 89 c/c o artigo 106 da Lei nº 6.015/73.
Esta sentença SERVIRÁ como TERMO DE COMPROMISSO DE CURATELA DEFINITIVO e CERTIDÃO DE CURATELA, independentemente de
assinatura da pessoa nomeada como curadora, nos termos acima determinados.
Registre-se, e após transitada em julgado, arquivem-se estes autos observadas as formalidades legais.
Intime-se a curadora quanto a obrigação de prestar, anualmente, contas de sua administração a este juízo, apresentando o balanço do respectivo
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ano.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Cumpridas as formalidades legais, arquivar com baixa na distribuição.
Parnaíba (PI), data registrada no sistema.
GEORGES COBINIANO SOUSA DE MELO
Juiz de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Parnaíba, em substituição
então, o Curatelado ficado sob os cuidados da Requerente, motivo pelo qual, ensejou o ajuizamento do presente pedido de substituição de
curatela. A inicial foi instruída com a documentação necessária à propositura da presente ação. A curatela provisória foi deferida, conforme
Decisão constante nos autos (ID n.º 16270283). Em cota ministerial (ID n.º27528372), o representante do Ministério Público requereu a
elaboração de estudo social pelo CREAS e a nomeação de curador especial. Considerando a revelia do requerido, e, ainda, a necessidade do
exercício do contraditório, este juízo nomeou Defensor Público atuante nesta Comarca curador especial, nos termos do art. 72, I, do CPC (ID n.º
30781126). No ato, a Curadoria Especial apresentou contestação por negativa geral, pugnando pela improcedência da ação (ID n.º 32293784). A
assistente social apresentou laudo favorável ao deferimento do pedido de substituição da curatela (ID n.º 32701951). Instado novamente a se
manifestar nos autos, o representante do Ministério Público, opinou, em seu parecer, pelo deferimento do pedido de substituição de curatela (ID
n.º 38420505). Brevemente relatados. Passo a decidir. Compulsando os autos, verifica-se que a requerente é irmã do curatelado, restando,
então, comprovada a legitimidade (art. 747, inc. II, do CPC) para o presente pedido de substituição de curatela. Ademais, cumpre salientar que as
provas acostadas aos autos são evidentes e suficientes para a comprovação do alegado, bem como o laudo da assistente social é inconteste e
favorável ao deferimento do pedido de substituição de curatela. No mérito, a Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) alterou
profundamente a regulamentação do exercício dos atos da vida civil por aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir
sua vontade. De acordo com este novo diploma, a curatela passou a ser uma medida extraordinária, restrita a atos relacionados aos direitos de
natureza patrimonial: "Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. § 1.º A
definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao
voto. § 2.º A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os
interesses do curatelado. § 3.º No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa
que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado." Tratando-se a Curatela de uma medida extraordinária, só deve
ser decretada com observância aos ditames legais, devendo ser estendida àqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem
exprimir sua vontade, além dos os ébrios habituais, os viciados em tóxico e os pródigos, nos termos do art. 1.767 do Código Civil, com redação
dada pela lei 13.146 de 2015. No presente caso, diante da comprovada incapacidade de praticar os atos da vida civil, mostra-se alinhado com o
interesse do curatelando o seu afastamento dos atos de natureza patrimonial e negocial. A Requerente, irmã do Curatelando, por sua vez, é a
pessoa mais indicada para nomeação. Além disso, já exerce o múnus da curadoria provisória e deverá continuar a exercê-lo. Posto isto, JULGO
PROCEDENTE O PEDIDO para nomear RITA MARIA GOMES DE SOUSAcuradora de seu irmão LUIZ GOMES DE SOUSA FILHO, em
substituição àSra.Raimunda Jacinto de Sousa, já falecida. Expeça-se uma via original desta Sentença, a fim de que produza seus efeitos, nos
termos do quanto dispõe o artigo 755, §3º do CPC, devendo ser entregue à requerente, procedendo-se a inscrição no Registro de Pessoas
Naturais, a qual terá validade como MANDADO DE INSCRIÇÃO. A sentença deverá ser publicada três vezes no Diário de Justiça eletrônico.
Deverá ser publicada também na rede mundial de computadores, no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do
Conselho Nacional de Justiça, consoante estabelece o art. 755, § 3º, do Código de processo civil. Fica o curador nomeado por este Juízo
obrigado a prestar compromisso, na forma do art. 759 do Código de Processo Civil. Com benefício da assistência judiciária gratuita. Publique-
se. Registre-se. Intimem-se. Devidamente certificado o trânsito em julgado, arquive-se. Datado e assinado eletronicamente. CARLOS
MARCELLO SALES CAMPOS, Juiz de Direito da 3ª Vara da Comarca de Floriano". E, para que não alegue ignorância, mandou expedir o
presente Edital, para publicação por três (03) vezes, no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias, com os benefícios
da justiça gratuita e afixado cópia no local de costume na forma da lei. Dado e passado nesta comarca aos vinte e sete dias do mês de
junho de dois mil e vinte e três. Eu, Maria Eduarda Feitosa Fontinele, estagiária, o digitei.
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cerebral não especificado como hemorrágico ou isquêmico considerada incurável (CID 10 I 69.4), fixando os limites da curatela para que todos os
atos de natureza patrimoniais da vida civil do interditado sejam realizados por intermédio da curadora, mantendo ao interditado os demais direitos
de personalidade e, deste modo, nomeio como curadora a filha ALVINA BARBOSA BRASIL, sob compromisso, na forma do art. 1.767, I, do
Código Civil e art. 755 do CPC. Em obediência ao disposto no art. 755, § 3º do Novo Código de Processo Civil, com o trânsito em julgado,
determino o registro da interdição no registro de pessoas naturais, assim como determino que haja publicação na rede mundial de computadores,
no sítio do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde deverá permanecer por 6
(seis) meses, no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do interdito e da curadora, a causa
da interdição, os limites da curatela, conforme definido no dispositivo desta Sentença. Na forma do art. 92 e 33, parágrafo único, da Lei 6.015/73,
oficie-se ao cartório competente desta Comarca para os atos de registro da Interdição. Cientifique-se o Cartório Eleitoral e o INSS para os
devidos fins. Lavre-se o respectivo termo definitivo de curatela. Sem custas, nem honorários em face da gratuidade deferida. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Transitado em julgado, arquivem-se com as baixas necessárias. Datado e assinado eletronicamente.
CARLOS MARCELLO SALES CAMPOS, Juiz de Direito da 3ª Vara da Comarca de Floriano". E, para que não alegue ignorância, mandou
expedir o presente Edital, para publicação por três (03) vezes, no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias, com os
benefícios da justiça gratuita e afixado cópia no local de costume na forma da lei. Dado e passado nesta comarca aos vinte e sete dias
do mês de junho de dois mil e vinte e três. Eu, Maria Eduarda Feitosa Fontinele, estagiária, o digitei.
interdição, ou seja, a curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial, não restringindo o direito
ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde e ao trabalho. O MM. Juiz de Direito mandou expedir o
presente edital que será publicado 03 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, no Diário da Justiça. Aos seis dias do mês de julho do ano de
dois mil e vinte e três (06/07/2023). Eu, Antonio Marcos Leal Ferreira, digitei.
Raimundo José Gomes
Juiz de Direito da 3ª Vara da Comarca de Piripiri
EDITAL DE INTIMAÇÃO
PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS
O(a) Juiz(a) de Direito do(a) 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, Estado do Piauí, na forma da lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que se processa neste(a) 1ª Vara Criminal da Comarca de
Parnaíba a AÇÃO PENAL acima referenciada, ficando por este edital o acusado REU: FELIPE CUNHA DE LIMA, filho de Lucinete da Silva
Cunha, nascido em 08/02/2002, residente em local, incerto e não sabido, INTIMADO para comparecer à audiência de instrução e julgamento
designada para o dia 05 de setembro de 2023, às 12:00, na sede da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, no Fórum Desembargador Salmon Lustosa,
localizado na avenida Dezenove de Outubro, 3495, Conselheiro Alberto Silva. E, para que chegue ao conhecimento dos interessados e não
possam no futuro alegar ignorância, foi expedido o presente edital que será publicado no Diário de Justiça e na Plataforma de Editais do
Conselho Nacional de Justiça. Dado e passado nesta cidade e comarca de PARNAÍBA, Estado do Piauí. Eu, CAIO TIBÉRIO DE LIMA DIOGO,
digitei.
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REQUERENTE: R. G. S. D. N.
REQUERIDO: RAIMUNDO NONATO DO NASCIMENTO
SENTENÇA "Pelo exposto e tudo mais que nos autos consta, EXTINGO o presente cumprimento de sentença pela satisfação integral do débito,
com base no art. 924, II, do Código de Processo Civil." Piripiri-PI, data do sistema. Raimundo José Gomes. Juiz de Direito.
2207261934225800000002824
MPU de Paloma Maria Nunes da Silva Petição
8533
2207281329067990000002831
Decisão Decisão
8640
2207281330396330000002832
Sistema Sistema
1028
2208161353596350000002894
Intimação Intimação
7937
2208161354083540000002894
Sistema Sistema
7939
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2208161405399190000002894
Certidão Certidão
7983
2208161405400370000002894
Ofício 0451 Ofício
8488
2208161405400370000002894
Intimação Intimação
8488
2208301729082320000002949
MANIFESTAÇÃO MANIFESTAÇÃO
4378
2209120916449090000002988
Diligência Diligência
4585
2209120916450050000002988
929 paloma Diligência
4587
2209120918103830000002988
Diligência Diligência
4595
2209120918104720000002988
929 yara Diligência
4596
2209120919106790000002988
Diligência Diligência
4601
2209120919108020000002988
929 fabricio Diligência
4602
2211091222048460000003194
Petição Petição
8940
D O C U M E N T O 2211091222050690000003194
CERTIDÃO
COMPROBATÓRIO 8946
2307050858555760000004065
Sentença Sentença
2447
2307050858555760000004065
Sentença Sentença
2447
2307050904340260000004065
Sistema Sistema
3136
2307061214427850000004073
Sistema Sistema
3258
FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que se processa neste(a) 3ª Vara da Comarca de Floriano,
com sede na Rua Marques da Rocha, s/nº, Fórum Ministro Aldir Passarinho, Via Azul, Floriano - PI a ação acima referenciada, proposta por
AUTOR: SEBASTIANA MENDES DE SOUSA, e tendo como inventariado: ADAIDES ANTONIO RAMO, ao tempo em que CITA por este edital,
nos termos do art. 257 do CPC, os herdeiros ADAÍDES ANTÔNIO RAMOS FILHO, DJANIRA DA SILVA RAMOS, NEMESIA DA SILVA RAMOS,
GORETE DA SILVA RAMOS, DVANIR DA SILVA RAMOS, DJALMA DA SILVA RAMOS e ISABELLE DE ASSIS RAMOS, todos residentes em
local incerto e não sabido, podendo apresentar contestação nos autos em epígrafe no prazo de 15 (quinze) dias e também INTIMA para ciência
da audiência de Mediação designada para o dia 06/12/2023, às 09:00 horas, na sede deste(a) 3ª Vara da Comarca de Floriano, endereço supra
mencionado. E, para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro alegar ignorância, foi expedido o presente edital que
será publicado no Diário de Justiça e na Plataforma de Editais do Conselho Nacional de Justiça. Dado e passado nesta cidade e comarca de
FLORIANO, Estado do Piauí, aos 7 de julho de 2023 (07/07/2023). CARLOS MARCELLO SALES CAMPOS, Juiz de Direito da 3ª Vara da
Comarca de Floriano.
então, é dever do magistrado o deferimento das medidas protetivas, sendo necessário para isso apenas a palavra da vítima.
CONCLUSÃO
Pelo exposto, JULGO PROCEDENTE nos termos os pedidos da requerente, com resolução de mérito, nos termos art. 487, I, do CPC, para
determinar as seguintes proibições ao agressor PEDRO JOSÉ TAVARES pelo prazo de 01 (um) ano da intimação do deferimento da liminar
ao requerido deverá aproximar-se da ofendida MARIA AUCIONEIDE DO NASCIMENTO ANDRADE, de seus familiares e das
testemunhas, devendo manter o limite mínimo de distância de 200 (duzentos) metros; manter contato com a ofendida, seus familiares
e testemunhas por qualquer meio de comunicação; frequentar os mesmos locais da vítima; não efetuar visitas a ofendida enquanto
não forem revogadas as medidas protetivas aplicadas.
Contudo, verificando que o prazo estabelecido nesta sentença já decorreu sem qualquer nova informação sobre reiteração do
comportamento delitivo por parte do requerido, REVOGO A MEDIDA PROTETIVA deferida nestes autos, resguardando o direito da
parte requerente de pleitar nova medida cautelar protetiva em caso de novos fatos.
Intime as partes por meio de seus advogados, não havendo, por meio de publicação no Diário oficial.
Intime o requerido por meio de diário oficial.
Após o trânsito em julgado arquive-se.
Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III).
Se for o caso, utilize-se a presente decisão como mandado/ofício, ou qualquer outro documento necessário ao seu cumprimento,
ficando as partes citadas/intimadas/cientes, pelo só recebimento desta, dispensada a elaboração de qualquer outro expediente
Publique-se. Registra-se. Intime-se.
DETERMINO QUE O PRESENTE DOCUMENTO SIRVA, AO MESMO TEMPO, COMO SENTENÇA E COMO MANDADO.
Por este documento, fica o Oficial de Justiça que o portar autorizado a requisitar força policial para o cumprimento da diligência nele
determinada. CUMPRA-SE, NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Poderá o Oficial de Justiça, para o cumprimento da diligência do
mandado, proceder conforme o disposto no § 2º do art. 212 do CPC.
Conforme Provimento Conjunto Nº 29/2020 - PJPI/TJPI/SECPRE as cópias de todos os documentos de atos processuais até a presente data
praticados podem ser visualizadas, utilizando as chaves de acesso abaixo, acessando o sítio
https://tjpi.pje.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam :
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**
210118110330834000000133457
Petição Inicial Petição Inicial
05
210118110330934000000133457
MEDIDAPROTETIVA Petição
17
210309152951640000000143801
Decisão Decisão
46
210309152951640000000143801
Intimação Intimação
46
210315100212514000000145258
Diligência Diligência
72
210315100212593000000145258
027 pedro Diligência
74
210315100434127000000145262
Diligência Diligência
42
210315100434317000000145262
027 Diligência
44
210409133918271000000150223
Certidão Certidão
21
210708231337178000000156130
Despacho Despacho
05
210824120418789000000183378
Sistema Sistema
82
MANIFESTAÇÃ 211207053748405000000213865
MANIFESTAÇÃO
O 87
220405221613477000000243934
Despacho Despacho
99
220405221613477000000243934
Intimação Intimação
99
220825115007104000000293131
Sistema Sistema
25
220831135019740000000295345
Diligência Diligência
76
220831135019859000000295345
080027-96 maria Diligência
77
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
59
MANIFESTAÇÃ 230531125819884000000391522
MANIFESTAÇÃO
O 28
MANIFESTAÇÃ 230531125820057000000391522
0800027-96.2021.8.18.0046. Certificar existência de IP antes.
O 31
230621125559859000000400180
Sistema Sistema
82
portanto, indeferir as diligências inúteis ou meramente protelatórias (CPC, art. 370). Nesse contexto, não há falar em cerceamento de defesa. Ao
contrário, preenchidas as suas condições, a providência de julgamento antecipado do mérito é medida imposta por lei ao julgador em prol da
razoável duração do processo (CF, art. 5º, LXXVIII; CPC, art. 139, II). As garantias da ampla defesa e do contraditório foram bem observadas,
pois foi permitido ao acusado se defender, logo, é desnecessária e/ou ociosa qualquer outra medida processual que apenas delongue o curso do
processo."
Salienta-se que o requerido não apresentou contestação, logo decreto à revelia com seus efeitos materiais, nos termos do Art. 307 CPC "Não
sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5
(cinco) dias"
A declaração da vítima comprova o risco de danos físicos e morais, pois o requerido entende a mulher como propriedade do homem, não
suscetível de vontade própria, conforme exposto em seu depoimento em delegacia.
Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o Juizado Especial de Violência Doméstica é competente para julgar e processar
as medidas protetivas de urgência quando constatados três requisitos:
a) sujeito passivo (vítima): deve ser pessoa do sexo feminino;
b) sujeito ativo: autor da violência
c) ocorrência de violência baseada em motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade, nos termos do art. 5º da Lei 11.340/06.
Superior Tribunal de Justiça AgRg no REsp 1490974/RJ, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em
20/08/2019, DJe 02/09/2019; AgRg no AREsp 1020280/DF, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 23/08/2018, DJe
31/08/2018; HC 265694/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 23/02/2016, DJe 29/02/2016;
AgRg no REsp 1427927/RJ, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, QUINTA TURMA, julgado em 20/03/2014, DJe 28/03/2014; HC 196877/RJ, Rel.
Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 05/09/2013, DJe 11/09/2013. RHC 121813/RJ (decisão monocrática), Rel. Ministro
ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 10/12/2019, publicado em 12/12/2019;
A jurisprudência da Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no sentido de que, para a aplicação da Lei 11.340/2006, não é
suficiente que a violência seja praticada contra a mulher e numa relação familiar, doméstica ou de afetividade, mas também há necessidade de
demonstração da sua situação de vulnerabilidade ou hipossuficiência, numa perspectiva de gênero" (AgRg no REsp 1.430.724/RJ, Rel.
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 17/3/2015, DJe 24/3/2015).
A Lei Maria da Penha criou mecanismos para proteger a mulher da violência doméstica e familiar que, cometida no âmbito da unidade doméstica,
da família ou em qualquer relação íntima de afeto, cause-lhe morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, e dano moral ou patrimonial.
O entendimento atual é de que as medidas protetivas são tutelas de urgência autônomas, de natureza cível e de caráter satisfativo e devem
permanecer enquanto forem necessárias para garantir a integridade física, psicológica, moral, sexual e patrimonial da vítima, portanto, estão
desvinculadas de inquéritos policiais e de eventuais processos cíveis ou criminais.
STJ RHC 106214 / SP DJe 20/08/2019 4. "Esta Corte já se manifestou no sentido de que as medidas protetivas impostas na hipótese de prática
de violência doméstica e familiar contra a mulher possuem natureza satisfativa, motivo pelo qual podem ser pleiteadas de forma autônoma,
independentemente da existência de outras ações judiciais." (AgRg no REsp 1783398/MG, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, julgado em 2/4/2019, DJe 16/4/2019).
As medidas protetivas visam proteger pessoas e não processos, desta forma, vislumbro, a necessidade das mediadas protetivas, pois nesse
procedimento da Lei 11340/06 as declarações da vítima são superiores ao dos homens, conquista histórica das mulheres.
STJ RHC 102859 / PE DJe 23/11/2018 3. A jurisprudência deste Tribunal Superior tem entendido que, em casos de violência doméstica, a
palavra da vítima tem especial relevância, pois ocorre frequentemente em situações de clandestinidade. Precedentes.
Sendo assim, visto não ter havido mudança no plano processual a ensejar modificação das medidas protetivas que objetivam a preservação dos
direitos da vítima e prevenir a prática de novos delitos.
Bem com, verificado a probabilidade do direito e o perigo de dano, comprovados pela palavra da mulher, não impugnadas pelo requerido. Logo
então, é dever do magistrado o deferimento das medidas protetivas, sendo necessário para isso apenas a palavra da vítima.
CONCLUSÃO
Pelo exposto, JULGO PROCEDENTE nos termos os pedidos da requerente, com resolução de mérito, nos termos art. 487, I, do CPC, para
determinar as seguintes proibições ao agressor o GILBERTO DA SILVA ARAÚJO pelo prazo de 06 (seis) meses da intimação do deferimento
da liminar ao requerido: aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, devendo manter o limite mínimo de distância de
200 (duzentos) metros; manter contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; freqüentar
os mesmos locais da vítima; não efetuar visitas a ofendida enquanto não forem revogadas as medidas protetivas aplicadas.
Contudo, verificando que o prazo estabelecido nesta sentença já decorreu sem qualquer nova informação sobre reiteração do
comportamento delitivo por parte do requerido, REVOGO A MEDIDA PROTETIVA deferida nestes autos, resguardando o direito da parte
requerente de pleitar nova medida cautelar protetiva em caso de novos fatos.
Intime as partes por meio de seus advogados, não havendo, por meio de publicação no Diário oficial.
Intime o requerido por meio de diário oficial.
Após o trânsito em julgado arquive-se.
Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III).
Se for o caso, utilize-se a presente decisão como mandado/ofício, ou qualquer outro documento necessário ao seu cumprimento,
ficando as partes citadas/intimadas/cientes, pelo só recebimento desta, dispensada a elaboração de qualquer outro expediente
Publique-se. Registra-se. Intime-se.
SENTENÇA-MANDADO
Digite aqui o texto do despacho...
DETERMINO QUE O PRESENTE DOCUMENTO SIRVA, AO MESMO TEMPO, COMO SENTENÇA E COMO MANDADO.
Por este documento, fica o Oficial de Justiça que o portar autorizado a requisitar força policial para o cumprimento da diligência nele
determinada. CUMPRA-SE, NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Poderá o Oficial de Justiça, para o cumprimento da diligência do
mandado, proceder conforme o disposto no § 2º do art. 212 do CPC.
Conforme Provimento Conjunto Nº 29/2020 - PJPI/TJPI/SECPRE as cópias de todos os documentos de atos processuais até a presente data
praticados podem ser visualizadas, utilizando as chaves de acesso abaixo, acessando o sítio
https://tjpi.pje.jus.br/1g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam :
Documentos associados ao processo
Título Tipo Chave de acesso**
Processo Digitalizado Themis 2202071553548440000002268303
Processo Digitalizado Themis Web
Web 4
2202071808015170000002268831
Intimação Intimação
1
2202211009560430000002313660
MANIFESTAÇÃO MANIFESTAÇÃO
0
Página 87
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
2204052228589440000002443964
Despacho Despacho
5
2204052228589440000002443964
Intimação Intimação
5
2208251152474630000002931369
Sistema Sistema
6
2209011017205890000002956656
Diligência Diligência
5
2209011017207110000002956657
432 iara Diligência
7
2305301314516940000003910086
Sistema Sistema
6
2306060921049840000003926744
Manifestação Manifestação
4
2306211333569610000004002180
Sistema Sistema
4
Página 88
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
visando o imóvel localizado na cidade de Água Branca - PI, localizado na zona leste, com os seguintes limites: 20 metros de frente ao sul com a
rua Gomes Calado; 10 metros na lateral sul com a rua Tapuio; 10 metros ao nascente com o senhor "Crisan", com endereço na Rua Gomes
Calado, nº 388, bairro Compaza, alegando posse mansa e pacífica no prazo legal. Estando em termos, expede-se o presente edital para citação
dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze), conforme art. 335 do CPC, cujo termo inicial será o dia útil seguinte ao fim da dilação
assinada pelo juiz (CPC, art. 231, IV). Fica(m) o(s) réu(s) ausente(s), incerto(s), desconhecido(s) e eventuais interessados ciente(s), ainda, de
que, não contestada a ação no prazo legal, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato constantes da petição
inicial, nos termos dos arts. 341, 344 e 345 do CPC. Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei. NADA MAIS. Dado e
passado nesta cidade de Água Branca - PI, aos dias 27 de junho de 2023.
Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Água Branca
13.40. Intimação do Réu revel acerca da sentença de Id. 43264081 (art. 346 do CPC)1934281
PROCESSO Nº: 0802080-27.2023.8.18.0031
CLASSE: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)
ASSUNTO(S): [Alienação Fiduciária]
AUTOR: OMNI S/A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
REU: KLEBSON SILVA NERI
Intimação do Réu revel acerca da sentença de Id. 43264081, para fins de cumprimento do art. 346 do CPC.
SENTENÇA
Vistos etc. (...) Isto posto, JULGO PROCEDENTE o pedido e EXTINGO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO (art. 487, I, do CPC),
para tornar subsistente a liminar concedida, consolidando a propriedade e a posse plena e exclusiva do veículo descrito na petição inicial, em
mãos da autora, proprietária fiduciária, valendo esta decisão como título hábil para a transferência do bem, nos termos do Decreto-Lei n.º 911/69.
Nos termos do art. 1º, § 4º, do Decreto Lei n.º 911/69, fica assegurado à parte requerida o recebimento de eventual saldo decorrente da venda
do bem após a dedução dos débitos, das despesas decorrentes da cobrança e demais acréscimos devidos. Condeno a parte ré ao pagamento
das custas e honorários advocatícios, estes que ora arbitro, em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa. Nos termos da Portaria
Conjunta n.º 42/2021, determino a inclusão do(a)(s) devedor(a)(es)(as) no Sistema SERASAJUD, em caso de não pagamento das custas
processuais. (...) . Cumpridas as diligências legais, encaminhe-se ao e. Tribunal de Justiça. Transitado em julgado, arquivem-se. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. PARNAÍBA-PI, 5 de julho de 2023. HELIOMAR RIOS FERREIRA, Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de
Parnaíba.
15. OUTROS
[]
deficiência.
Proceda-se à inscrição no registro de pessoas naturais, na forma do artigo 755, § 3º, CPC.
Lavre-se Termo de Curatela Definitiva, constando os limites e as restrições acima, intimando-se a curadora para prestar compromisso, no prazo
de 05 (cinco) dias, devolvendo o Termo de Curatela Provisória.
Cumpridas as diligências de praxe e prestado o compromisso a que alude o artigo 759 do Código de Processo Civil, uma vez certificado o trânsito
em julgado desta sentença, arquivem-se os autos, com a devida baixa na distribuição.
Custas e demais despesas processuais pela parte requerente, entretanto, suspendo a sua exigibilidade, tendo em vista ser beneficiária da justiça
gratuita, nos termos do art. 98 do CPC.
Publique-se, Registre-se, Intimem-se e Cumpra-se.
Transitada em julgado, arquivem-se, com baixa na distribuição.
ÁGUA BRANCA-PI, 10 de novembro de 2022.
JOSE EDUARDO COUTO DE OLIVEIRA
Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Água Branca
Página 91
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
15.7. SENTENÇA1934192
PROCESSO Nº: 0000815-34.2016.8.18.0042
CLASSE: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (283)
ASSUNTO(S): [Embriaguez ao volante]
AUTOR: DELEGADO DE POLICIA CIVIL DE BOM JESUS
REU: JOEL PEREIRA DOS SANTOS
SENTENÇA
Trata-se de ação penal em desfavor de JOEL PEREIRA DOS SANTOS, em razão da suposta prática do crime previsto no art. 306, § 1º, Inciso I
da Lei nº 9.503/1997.
O Ministério Público ofereceu Denúncia contra o acusado em 22/07/2015 (fls. 43 e 46 do ID. 27425240).
A referida Denúncia foi recebida em Despacho proferido em 05/08/2016 (fls. 48 do ID. 27425240).
Em manifestação de ID. 40568985, o Ministério Público requereu que seja reconhecida a prescrição da pena em perspectiva quanto ao crime
previsto no artigo 306, §1º, Inciso I do CTB, diante da ausência de interesse processual, por ser a presente via desnecessária e inútil para o
propósito em que foi iniciada.
Vieram-me os autos conclusos.
Ocorrido o crime, nasce para o Estado a pretensão de punir o autor do fato criminoso. Essa pretensão deve, no entanto, ser exercida dentro de
determinado lapso temporal, que varia de acordo com a figura criminosa composta pelo legislador e segundo o critério do máximo cominado em
abstrato para a pena privativa de liberdade.
Caso o Estado não atue dentro de certo lapso temporal, este perde com a prescrição a possibilidade jurídica de aplicar a pena ao réu, ou seja, o
direito de punir o infrator, por ter demorado a fazê-lo.
Assim, a prescrição da pretensão punitiva trata-se de matéria de ordem pública e, com tal, pode e deve ser declarada até mesmo de ofício pelo
Juiz ou Tribunal. Possível é, nos termos do Artigo 61 do Código de Processo Penal, reconhecer a prescrição em qualquer fase do processo. Com
efeito transcrevemos a sua redação:
Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.
Portanto, nada impede que o Magistrado se pronuncie, através de declaração, antes mesmo da sentença, sobre a causa extintiva da punibilidade,
solução ademais, mais simples, mais rápida, e que nenhum prejuízo traz à Justiça.
Observa-se que o delito em análise tem como pena máxima 03 (três) anos detenção, o qual, via de regra, prescreve em 08 (oito) anos, nos
termos do art. 109 do Código Penal. Conforme se depreende dos autos, o recebimento da denúncia fora a última causa interruptiva da prescrição
em 05/08/2016.
Ocorre, todavia, que tal delito também se encontra prescrito, através da modalidade da prescrição antecipada ou virtual, que passo a explicar a
seguir.
A prescrição virtual é a constatação da prescrição, antecipadamente, levando-se em conta a pena a ser virtualmente aplicada ao réu, ou seja, a
pena que seria, em tese, cabível ao acusado.
Também é defendida pela doutrina que surge da análise do caso concreto, o que justifica assim na falta de interesse processual em dar
prosseguimento à ação penal cuja prescrição é irremediável.
Apesar de não prevista em lei e ser repudiada por muitos, viável a aplicação, face a sua extrema lógica. Imperioso concluir que não há motivo
para persecução penal, não persistindo causa para movimentação de toda máquina judiciária hoje abarrotada de processos e pautas totalmente
preenchidas, quando do resultado do provimento jurisdicional pleiteado será inócuo sob o aspecto prático.
Extinguir um processo em curso face à perda do direito material de punir constitui resultado lógico e inexorável, como se vislumbra no caso em
tela. Não há a necessidade de continuar com a utilização das vias processuais, quando se pode atentar-se para os novos processos em trâmite e
dando assim, maior repercussão junto à sociedade.
Não se desconhece o posicionamento jurisprudencial, até mesmo a existência de súmula no sentido de rechaçar a aplicação da prescrição em
perspectiva ou antecipada, face à ausência de previsão no ordenamento jurídico pátrio. Entretanto, não se pode olvidar que o reconhecimento da
extinção da pretensão punitiva estatal pela pena em perspectiva não fere o princípio da legalidade, eis que este destina a assegurar o direito à
liberdade do cidadão, exatamente o mesmo assegurado no caso em comento.
Examinado o decurso temporal e ponderando eventual condenação, fica evidente que a pena a ser aplicada ao acusado, certamente será
atingida pela prescrição retroativa, que indiscutivelmente, deverá ser reconhecida.
No caso em comento, o crime do art. 306, § 1º da Lei nº 9.503/1997. tem pena mínima de 06 (seis) meses de detenção. Como bem ponderou o
Ministério Público, aliás: "No entender ministerial, considerando o delito imputado (artigo 306 §1º I do CTB), mesmo prevendo a pior das
hipóteses, a sentença condenatória, se houver, não aplicará pena superior a 02 (dois) anos de detenção, dada as circunstâncias do art. 59 do
Código Penal, em sua maioria, favoráveis aos acusados, o que prescreve em 04 anos nos termos do artigo 109, inciso V do CP".
Analisando os elementos previstos na primeira fase da aplicação da pena, não se constata qualquer fundamento para a exasperação da
reprimenda, sobretudo, porque o decurso de lapso temporal relevante implica prejuízo evidente para a delimitação das circunstâncias judiciais.
Não existem circunstâncias atenuantes ou agravantes genéricas.
Nos termos do art. 110 do Código Penal, a prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória, regula-se pela pena aplicada.
Assim sendo, o delito descrito na exordial acusatória, tecidas as considerações acerca da dosimetria da pena, prescreve em 04 anos.
Nesse prisma, insofismável a falta de justa causa da persecução penal ou interesse de agir, por ausência de punibilidade concreta, pois superado
o prazo de 04 anos entre a data do recebimento da denúncia e eventual condenação em sentença a ser lançada, sem a ocorrência de qualquer
Página 92
Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
15.9. SENTENÇA1934197
PROCESSO Nº: 0000217-72.2013.8.18.0111
CLASSE: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (283)
ASSUNTO(S): [Receptação]
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
REU: MAURICIO LEAL SANTOS VOGADO
SENTENÇA
Trata-se de Ação Penal promovida em desfavor de MAURÍCIO LEAL SANTOS VOGADO, em razão da suposta prática do crime previsto no art.
180, § 1º do Código Penal Brasil.
O Ministério Público ofereceu Denúncia contra o acusado em 13/05/2014 (fls. 63 a 65 do ID. 27163841).
A referida Denúncia foi recebida em Despacho proferido em 03/11/2014 (fls. 61 do ID. 27163841).
Em manifestação de ID. 40321617, o Ministério Público requereu que seja reconhecida a prescrição da pena em perspectiva quanto ao crime de
Receptação (CP, art. 180, §1º), diante da ausência de interesse processual, por ser a presente via desnecessária e inútil para o propósito em que
foi iniciada.
Vieram-me os autos conclusos.
Ocorrido o crime, nasce para o Estado a pretensão de punir o autor do fato criminoso. Essa pretensão deve, no entanto, ser exercida dentro de
determinado lapso temporal, que varia de acordo com a figura criminosa composta pelo legislador e segundo o critério do máximo cominado em
abstrato para a pena privativa de liberdade.
Caso o Estado não atue dentro de certo lapso temporal, este perde com a prescrição a possibilidade jurídica de aplicar a pena ao réu, ou seja, o
direito de punir o infrator, por ter demorado a fazê-lo.
Assim, a prescrição da pretensão punitiva trata-se de matéria de ordem pública e, com tal, pode e deve ser declarada até mesmo de ofício pelo
Juiz ou Tribunal. Possível é, nos termos do Artigo 61 do Código de Processo Penal, reconhecer a prescrição em qualquer fase do processo. Com
efeito transcrevemos a sua redação:
Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.
Portanto, nada impede que o Magistrado se pronuncie, através de declaração, antes mesmo da sentença, sobre a causa extintiva da punibilidade,
solução ademais, mais simples, mais rápida, e que nenhum prejuízo traz à Justiça.
Observa-se que o delito em análise tem como pena máxima 08 (oito) anos reclusão, o qual, via de regra, prescreve em 16 (dezesseis) anos, nos
termos do art. 109 do Código Penal. Conforme se depreende dos autos, o recebimento da denúncia fora a última causa interruptiva da prescrição
em 03/11/2014.
Ocorre, todavia, que tal delito também se encontra prescrito, através da modalidade da prescrição antecipada ou virtual, que passo a explicar a
seguir.
A prescrição virtual é a constatação da prescrição, antecipadamente, levando-se em conta a pena a ser virtualmente aplicada ao réu, ou seja, a
pena que seria, em tese, cabível ao acusado.
Também é defendida pela doutrina que surge da análise do caso concreto, o que justifica assim na falta de interesse processual em dar
prosseguimento à ação penal cuja prescrição é irremediável.
Apesar de não prevista em lei e ser repudiada por muitos, viável a aplicação, face a sua extrema lógica. Imperioso concluir que não há motivo
para persecução penal, não persistindo causa para movimentação de toda máquina judiciária hoje abarrotada de processos e pautas totalmente
preenchidas, quando do resultado do provimento jurisdicional pleiteado será inócuo sob o aspecto prático.
Extinguir um processo em curso face à perda do direito material de punir constitui resultado lógico e inexorável, como se vislumbra no caso em
tela. Não há a necessidade de continuar com a utilização das vias processuais, quando se pode atentar-se para os novos processos em trâmite e
dando assim, maior repercussão junto à sociedade.
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Não se desconhece o posicionamento jurisprudencial, até mesmo a existência de súmula no sentido de rechaçar a aplicação da prescrição em
perspectiva ou antecipada, face à ausência de previsão no ordenamento jurídico pátrio. Entretanto, não se pode olvidar que o reconhecimento da
extinção da pretensão punitiva estatal pela pena em perspectiva não fere o princípio da legalidade, eis que este destina a assegurar o direito à
liberdade do cidadão, exatamente o mesmo assegurado no caso em comento.
Examinado o decurso temporal e ponderando eventual condenação, fica evidente que a pena a ser aplicada ao acusado, certamente será
atingida pela prescrição retroativa, que indiscutivelmente, deverá ser reconhecida.
No caso em comento, o crime do art. 180, § 1º do Código Penal, tem pena mínima de 03 (três) anos de reclusão. Como bem ponderou o
Ministério Público, aliás: "No entender ministerial, considerando o delito imputado (CP, art. 180, §1º), mesmo prevendo a pior das hipóteses, a
sentença condenatória, se houver, não aplicará pena superior a 04 (quatro) anos de reclusão, dada as circunstâncias do art. 59 do Código Penal,
em sua maioria, favoráveis ao acusado, o que prescreve em 08 anos - art.109, IV do CP .".
Analisando os elementos previstos na primeira fase da aplicação da pena, não se constata qualquer fundamento para a exasperação da
reprimenda, sobretudo, porque o decurso de lapso temporal relevante implica prejuízo evidente para a delimitação das circunstâncias judiciais.
Não existem circunstâncias atenuantes ou agravantes genéricas.
Nos termos do art. 110 do Código Penal, a prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória, regula-se pela pena aplicada.
Assim sendo, o delito descrito na exordial acusatória, tecidas as considerações acerca da dosimetria da pena, prescreve em 08 anos.
Nesse prisma, insofismável a falta de justa causa da persecução penal ou interesse de agir, por ausência de punibilidade concreta, pois superado
o prazo de 08 anos entre a data do recebimento da denúncia e eventual condenação em sentença a ser lançada, sem a ocorrência de qualquer
causa suspensiva ou interruptiva da prescrição extintiva.
Diante do exposto, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO de MAURÍCIO LEAL SANTOS VOGADO do crime a ele imputado
na exordial acusatória, com arrimo no art. 107, IV, do Código Penal, pelos fatos e motivos alegados acima, aplicando a tese da prescrição pela
pena em perspectiva.
Com relação a fiança contida nos autos, observe-se o que dispõe o art. 337, do CPP:
"Art. 337. Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta a ação penal,
o valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto, salvo o disposto no parágrafo único do art. 336 deste Código.
Considerando a Sentença que extinguiu a punibilidade acusado, entendo que o valor da fiança paga pelo acusado para se livrar solto, deve ser
restituído.
Diante do exposto, DETERMINO a restituição de fiança paga pelo Sr. MAURÍCIO LEAL SANTOS VOGADO, no valor de R$ 3.110,00 (três mil
cento e dez reais) conforme GUIA DE RECOLHIMENTO DE FIANÇA de fls. 20 do ID. 27163841, a teor do que dispõe o art. 337 do CPP.
Expeça o competente expediente à Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí, determinando a devolução do valor recolhido pelo Sr. MAURÍCIO
LEAL SANTOS VOGADO.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a devida baixa.
BOM JESUS-PI, datado e assinado eletronicamente
Valdemir Ferreira Santos
Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bom Jesus
Consta nos autos que o réu cumpriu com todas as condições impostas, o que demonstra a necessidade de reconhecer a pena efetivamente
cumprida.
Ante o exposto, com fundamento no art. 89, §5º, da Lei nº 9.099/95, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE em relação ao acusado, Sr. José
Isídio de Sousa, determinando que, após certificado o trânsito em julgado, seja procedido ao arquivamento do feito, dando-se baixa.
Ciência ao MP.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Expedientes necessários.
PORTO-PI, Datado e assinado eletronicamente.
LEON EDUARDO RODRIGUES SOUSA
Juiz(a) de Direito da Vara Única da Comarca de Porto
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
15.15. SENTENÇA1934254
PROCESSO Nº: 0000368-95.2006.8.18.0042
CLASSE: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (283)
ASSUNTO(S): [Lesão Corporal, Grave]
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
REU: JOSE NEURIVAN DE SOUSA SILVA
SENTENÇA
Trata-se de Ação Penal promovida em face de JOSÉ NEURIVAN DE SOUSA SILVA, já qualificado nos autos, em razão da suposta prática do
crime previsto no art. 129, § 1º, Incisos I e II do Código Penal.
O Ministério Público ofereceu Denúncia contra o acusado em 10/01/2006 (fls. 02 e 03 do ID. 38828006).
A referida Denúncia foi recebida em Despacho proferido em 24/01/2006 (fls. 28 do ID. 38828006).
Em manifestação de ID. 39625508, o Ministério Público requereu a declaração da extinção da punibilidade de José Neurivan de Sousa Silva,
pelos fatos que lhe são imputados nestes autos, em razão da prescrição, e o consequente arquivamento do feito.
Vieram-me os autos conclusos.
Pois bem, observa-se que o delito do art. 129, § 1º, Incisos I e II do Código Penal tem como pena máxima 05 (cinco) anos de detenção o qual, via
de regra, prescreve em 12 (doze) anos, nos termos do art. 109 do Código Penal.
Ocorrido o crime, nasce para o Estado a pretensão de punir o autor do fato criminoso. Essa pretensão deve, no entanto, ser exercida dentro de
determinado lapso temporal, que varia de acordo com a figura criminosa composta pelo legislador e segundo o critério do máximo cominado em
abstrato para a pena privativa de liberdade.
Sem muita dificuldade, podemos perceber que entre a data do recebimento da Denúncia (24/01/2006) e a presente data, se passaram mais de 17
(dezessete) anos, sem que o processo tenha sido julgado, ultrapassando, assim, o prazo fixado pela legislação penal, inexistindo outras causas
interruptivas ou suspensivas.
Assim, a prescrição da pretensão punitiva trata-se de matéria de ordem pública e, com tal, pode e deve ser declarada até mesmo de ofício pelo
Juiz ou Tribunal. Possível é, nos termos do Artigo 61 do Código de Processo Penal, reconhecer a prescrição em qualquer fase do processo. Com
efeito transcrevemos a sua redação:
Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.
Portanto, nada impede que o Magistrado se pronuncie, através de declaração, antes mesmo da sentença, sobre a causa extintiva da punibilidade,
solução ademais, mais simples, mais rápida, e que nenhum prejuízo traz à Justiça.
Diante do exposto, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO de JOSÉ NEURIVAN DE SOUSA SILVA do crime previsto no art.
129, § 1º, Incisos I e II do Código Penal, com arrimo no art. 107, IV c/c art. 109, III, todos do Código Penal, pelos fatos e motivos alegados acima.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a devida baixa.
BOM JESUS-PI, datado e assinado eletronicamente
Valdemir Ferreira Santos
Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bom Jesus
15.16. SENTENÇA1934258
PROCESSO Nº: 0000326-46.2006.8.18.0042
CLASSE: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (283)
ASSUNTO(S): [Apropriação indébita]
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
REU: CLAUDEAN CARVALHO PEREIRA
SENTENÇA
Trata-se de Ação Penal Pública promovida pelo representante do Ministério Público em desfavor de CLAUDEAN CARVALHO PEREIRA, por
infringência ao art. 168 do Código Penal.
Em vista dos autos, o Ministério Público requereu a extinção da punibilidade do denunciado, assim se manifestando: "Cuida-se de Ação Penal
instaurada em face de Claudean Carvalho Pereira, para apurar a prática do delito previsto no art. 168 do Código Penal. Em 31.10.2013 (fl. 18 do
ID.27443682), foi determinada a suspensão condicional do processo, estabelecendo como condições: 1) prestação pecuniária no valor de R$
678,00 (seiscentos e setenta e oito reais) à Escola Municipal Tio Patinhas; 2) comparecimento mensal em Juízo e 3).Proibição de ausentar-se da
Comarca sem prévia autorização Judicial; Em 07 de agosto de 2019 foi juntada aos autos informação dando conta de que o réu compareceu em
secretaria para justificar suas atividades de 04/05/2015 a 17/04/2017. Nos autos também consta a doação de um salário mínimo à Escola
Municipal Tio Patinhas (fls. 85 da ID.27443682). No ID.40557650 a secretaria judicial atesta o integral cumprimento das condições impostas. Isto
posto, o Ministério Público, por este Promotor de Justiça, requer seja decretada a extinção da punibilidade de Claudean Carvalho Pereira, em
razão do cumprimento integral da suspensão condicional do processo." (ID. 41187571).
Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. Decido.
Em análise dos autos, verifico que assiste razão o Ministério Público ao requerer a extinção da punibilidade dos agentes. De fato, a Lei 9.099/95
dispõe em seu art. 89 que, "nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o
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ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da
pena"
Ao verificar que o acusado poderia se enquadrar em todas as condições previstas no artigo supracitado, acertadamente, o Ministério Público
ofereceu proposta de suspensão condicional do processo ao denunciado que, em audiência de instrução e julgamento, aceitou as condições
impostas, passando, então a se submeter ao período de suspensão de 02 (dois) anos e demais condições impostas.
Nos moldes do § 5º do art. 89 da Lei nº 9.099/95, uma vez expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.
Do que consta nos autos, verifica-se que a denunciada cumpriu integralmente as condições impostas na suspensão condicional do processo,
devendo, portanto, ser declarada extinta a sua punibilidade.
Ante o exposto, com fundamento no art. 89, § 5º da Lei nº 9.099/95, declaro extinta a punibilidade de CLAUDEAN CARVALHO PEREIRA, em
razão do integral cumprimento das condições impostas durante a suspensão condicional do processo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a devida baixa.
BOM JESUS-PI, datado e assinado eletronicamente
Valdemir Ferreira Santos
Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bom Jesus
15.17. SENTENÇA1934261
PROCESSO Nº: 0000024-04.2006.8.18.0111
CLASSE: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (283)
ASSUNTO(S): [Furto Qualificado, Receptação]
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
REU: ALCIMAR DE SOUSA LIMA, JOSE BARBOSA FILHO, JOSE DIVINO NUNES DA SILVA, HILDEBRANDO FERREIRA MONTEIRO, EULER
DOS SANTOS
SENTENÇA
Trata-se de Ação Penal promovida em face de Alcimar de Sousa Lima, José Barbosa Filho e Euler dos Santos, em razão da suposta prática dos
crimes previstos no art. art. 155, §4º I e IV do Código Penal, e Hildebrando Ferreira Monteiro e José Divino Nunes da Silva, em razão da suposta
prática dos crimes previstos no art. 180, do Código Penal, por fatos ocorridos na cidade de Bom Jesus-PI.
O Ministério Público ofereceu Denúncia contra os acusados conforme fls. 01 a 05 do ID. 27518695.
A referida Denúncia foi recebida em 19/11/2004 de acordo com as fls. 129 do ID.27518695.
Decisão de ID. Num. 27518696 - Pág. 140 que, em consonância com o Ministério Público, declarou extinta a punibilidade dos acusados Alcimar
de Sousa Lima, José Barbosa Filho e Euler dos Santos, pela prática do crime de furto (art. 155, §4º I e IV), haja vista a ocorrência da prescrição.
Em 15/12/2011 o processo e o prazo prescricional foram suspensos em relação aos réus Hildebrando Ferreira Monteiro e José Divino Nunes da
Silva.
Em manifestação de ID. 40321717, o Ministério Publico requereu a declaração da prescrição em relação aos réus Hildebrando Ferreira Monteiro
e José Divino Nunes da Silva.
Vieram-me os autos conclusos.
Pois bem, observa-se que o delito do art. 180 do Código Penal tem como pena máxima 04 (quatro) anos de reclusão o qual, via de regra,
prescreve em 08 (oito) anos, nos termos do art. 109 do Código Penal.
Ocorrido o crime, nasce para o Estado a pretensão de punir o autor do fato criminoso. Essa pretensão deve, no entanto, ser exercida dentro de
determinado lapso temporal, que varia de acordo com a figura criminosa composta pelo legislador e segundo o critério do máximo cominado em
abstrato para a pena privativa de liberdade.
Sem muita dificuldade, podemos perceber que entre a data do recebimento da Denúncia (19/11/2004) e a data da suspensão do prazo
prescricional se passaram sete (07) anos. Depois que o prazo prescricional voltou a correr, decorreu mais 03 anos e 04 meses, logo, resta
superado o prazo de 08 anos previsto no art.109, IV do CP, sem que o processo tenha sido julgado, ultrapassando, assim, o prazo fixado pela
legislação penal, inexistindo outras causas interruptivas ou suspensivas.
Assim, a prescrição da pretensão punitiva trata-se de matéria de ordem pública e, com tal, pode e deve ser declarada até mesmo de ofício pelo
Juiz ou Tribunal. Possível é, nos termos do Artigo 61 do Código de Processo Penal, reconhecer a prescrição em qualquer fase do processo. Com
efeito transcrevemos a sua redação:
Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.
Portanto, nada impede que o Magistrado se pronuncie, através de declaração, antes mesmo da sentença, sobre a causa extintiva da punibilidade,
solução ademais, mais simples, mais rápida, e que nenhum prejuízo traz à Justiça.
Diante do exposto, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO de Hildebrando Ferreira Monteiro e José Divino Nunes da Silva dos
crimes previstos art. 180 do Código Penal, com arrimo no art. 107, IV c/c art. 109, IV, todos do Código Penal, pelos fatos e motivos alegados
acima.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a devida baixa.
BOM JESUS-PI, datado e assinado eletronicamente.
Valdemir Ferreira Santos
Juiz(a) de Direito da 1ª Vara da Comarca de Bom Jesus
15.18. SENTENÇA1934262
PROCESSO Nº: 0000346-37.2006.8.18.0042
CLASSE: AÇÃO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (283)
ASSUNTO(S): [Grave, Contra a Mulher]
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL
REU: EDMILSON ALMEIDA DE OLIVEIRA
SENTENÇA
Trata-se de Ação Penal promovida em face de EDMILSON ALMEIDA DE OLIVEIRA, já qualificado nos autos, em razão da suposta prática do
crime previsto no art. 129, § 1º, Incisos I e II do Código Penal c/c art. 5º, I, II e art. 7º, I, ambos da Lei 11.340/2006 por fatos ocorridos na cidade
de Bom Jesus-PI.
O Ministério Público ofereceu Denúncia contra o acusado conforme fls. 01 a 04 do ID. 27379063.
A referida Denúncia foi recebida em 10/01/2007 de acordo com a Decisão de ID. 27379063, fls. 18.
Manifestação do Ministério Público pelo reconhecimento da prescrição ID. 40704358.
Vieram-me os autos conclusos.
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Diário da Justiça do Estado do Piauí
ANO XLV - Nº 9627 Disponibilização: Sexta-feira, 7 de Julho de 2023 Publicação: Segunda-feira, 10 de Julho de 2023
Pois bem, observa-se que o delito do art. 129, § 1º, Incisos I e II do Código Penal c/c art. 5º, I, II e art. 7º, I, ambos da Lei 11.340/2006 tem como
pena máxima 05 (cinco) anos o qual, via de regra, prescreve em 12 (doze) anos, nos termos do art. 109 do Código Penal.
Ocorrido o crime, nasce para o Estado a pretensão de punir o autor do fato criminoso. Essa pretensão deve, no entanto, ser exercida dentro de
determinado lapso temporal, que varia de acordo com a figura criminosa composta pelo legislador e segundo o critério do máximo cominado em
abstrato para a pena privativa de liberdade.
Sem muita dificuldade, podemos perceber que entre a data do recebimento da Denúncia (10/01/2007) e a presente data, se passaram mais de 12
(doze) anos, sem que o processo tenha sido julgado, ultrapassando, assim, o prazo fixado pela legislação penal, inexistindo outras causas
interruptivas ou suspensivas.
Assim, a prescrição da pretensão punitiva trata-se de matéria de ordem pública e, com tal, pode e deve ser declarada até mesmo de ofício pelo
Juiz ou Tribunal. Possível é, nos termos do Artigo 61 do Código de Processo Penal, reconhecer a prescrição em qualquer fase do processo. Com
efeito transcrevemos a sua redação:
Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.
Portanto, nada impede que o Magistrado se pronuncie, através de declaração, antes mesmo da sentença, sobre a causa extintiva da punibilidade,
solução ademais, mais simples, mais rápida, e que nenhum prejuízo traz à Justiça.
Diante do exposto, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO de EDMILSON ALMEIDA DE OLIVEIRA do crime previsto no art.
art. 129, § 1º, Incisos I e II do Código Penal c/c art. 5º, I, II e art. 7º, I, ambos da Lei 11.340/2006, com arrimo no art. 107, IV c/c art. 109, IV, todos
do Código Penal, pelos fatos e motivos alegados acima.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Ciência ao Ministério Público.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com a devida baixa.
BOM JESUS-PI, datado e assinado eletronicamente.
Valdemir Ferreira Santos
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