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Documento: 950633 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 03/05/2011 Página 1 de 9
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expressamente o impedimento de empréstimos às pessoas ali especificadas. E o
segundo, refere-se à gestão temerária, prevista no art. 4o., parág. único da Lei 7.492/86.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das
notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conceder parcialmente a ordem, nos
termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Adilson Vieira
Macabu (Desembargador convocado do Tj/rj), Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o
Sr. Ministro Relator.
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Brasília/DF, 03 de fevereiro de 2011 (Data do Julgamento).
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HABEAS CORPUS Nº 132.510 - SP (2009/0058203-7)
RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
IMPETRANTE : DANIELLA MEGGIOLARO E OUTROS
IMPETRADO : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3A REGIÃO
PACIENTE : LUIZ CLAUDIO JOVINO
RELATÓRIO
1. Trata-se de Habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado
em favor de LUIZ CLAUDIO JOVINO, em adversidade ao acórdão proferido pelo TRF da
3a. Região, que, apreciando Recurso de Apelação do Ministério Público Federal, deu-lhe
provimento para condenar o paciente à pena de 5 anos de reclusão, em regime inicial
semiaberto, por infração ao disposto no art. 4o., parág. único da Lei 7.492/86 (gestão
temerária de instituição financeira) c/c os art. 29 e 71 do CPB, nos termos da seguinte
ementa:
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depoimentos extrajudiciais e em Juízo.
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HABEAS CORPUS Nº 132.510 - SP (2009/0058203-7)
RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
IMPETRANTE : DANIELLA MEGGIOLARO E OUTROS
IMPETRADO : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3A REGIÃO
PACIENTE : LUIZ CLAUDIO JOVINO
VOTO
HABEAS CORPUS. CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL (ART. 4o., PARÁG. ÚNICO DA LEI 7.492/86). GESTÃO
TEMERÁRIA. BANCO DE CRÉDITO METROPOLITANO S/A. PENA TOTAL:
5 ANOS DE RECLUSÃO. REGIME SEMI-ABERTO. NEGATIVA DE
AUTORIA. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INADEQUAÇÃO DA
VIA ELEITA. DENÚNCIA QUE ATENDE AOS REQUISITOS LEGAIS
EXIGIDOS. RESPONSABILIZAÇÃO DO RÉU DECORRENTE NÃO APENAS
DO CARGO DE DIRETOR MAS DA RELAÇÃO QUE TEVE COM OS
FATOS. INOCORRÊNCIA DE BIS IN IDEM. CONDUTAS DISTINTAS.
DOSIMETRIA DA PENA. MAJORAÇÃO DA PENA-BASE POUCO ACIMA DO
MÍNIMO LEGAL. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME DESFAVORÁVEIS.
NÚMERO EXPRESSIVO DE OPERAÇÕES E ALTOS VALORES
MANIPULADOS PELO PACIENTE. POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DA
PENA-BASE EM CONJUNTO, TENDO EM VISTA AS CIRCUNSTÂNCIAS
NEGATIVAS SEREM COMUNS AOS RÉUS. AUMENTO DA
CONTINUIDADE DELITIVA QUE DEVE SER INDIVIDUALIZADO. PARECER
PELA DENEGAÇÃO DO WRIT. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA
APENAS PARA QUE O EGRÉGIO TRIBUNAL A QUO ESPECIFIQUE,
MOTIVADAMENTE, O AUMENTO A SER APLICADO PELA
CONTINUIDADE DELITIVA.
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3. A responsabilização do paciente não adveio apenas de sua
condição de Diretor-Superintendente da instituição financeira, mas sim
porque como Diretor teve relação com os fatos tidos por delituosos; de toda
sorte, a elucidação desse ponto depende de revisão da prova, o que não se
viabiliza na via do HC.
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9. Verificando-se, no caso sub judice, que os denunciados
exerceram a atividade de gestão da instituição financeira em períodos
diferentes, não se pode aplicar indistintamente o mesmo aumento pela
continuidade delitiva a todos, é preciso, antes de mais nada, individualizar a
quantidade de infrações praticadas pelo réu.
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Nos interrogatórios judiciais (fls. 36/43, 254/256, 257/258 e
259/260), os acusados confirmaram que eram diretores do Banco de
Crédito Metropolitano S/A dentro do período descrito na denúncia. As
declarações judiciais dos co-réus Ricardo e Luiz Cláudio convergem no
sentido de que as operações relacionadas nas representações criminais em
apenso, realizadas no período em que ambos eram diretores da instituição,
observaram a legislação e a praxe bancárias. Para Ricardo, auditoria do
Banco Central teve por escopo apurar se Edir Macedo, dono da Igreja
Universal do Reino de Deus, seria também dono do banco. Luiz Cláudio
aduziu que a acusação seria fruto de perseguições para com os membros
da Igreja Universal do Reino de Deus, da qual nunca participou. Eis o teor
de seus interrogatórios:
(...).
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realçando que as empresas mencionadas na denúncia
apresentavam liquidez e garantias que o banco entendeu
satisfatórias, realçando que a MEMOREX era uma empresa
multinacional, razão pela qual era norma a concessão de
empréstimo garantido por promissórias, registrando ainda que esta
multinacional encerro suas atividades em todo o mundo e não
apenas no Brasil (fl. 255).
(...).
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casos relacionados que merecem destaque:
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juntada pela defesa. Também não foram trazidas aos autos as garantias
exigidas pelo Banco Central, as quais, segundo o co-réu Ricardo, teriam
sido prestadas pelos correntistas beneficiados com as operações de crédito
consideradas irregulares.
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haja vista que não somente referida entidade religiosa esteve envolvida em
operações de crédito irregulares, mas inúmeras outras pessoas, físicas e
jurídicas, foram igualmente beneficiadas. Ademais, o número expressivo das
operações, das pessoas favorecidas por elas e dos valores transacionados,
bem como o período em que perduraram, revelam uma audácia e um
padrão de comportamento adotado pelos réus, que pareciam não se
importar com os riscos e os efeitos nefastos para a instituição financeira,
decorrentes das operações que realizavam com devedores contumazes.
Não procede a alegação dos réus de que não agiram com dolo,
pois resulta clara a vontade livre e consciente dos diretores do Banco
Crédito Metropolitano de iludir o Sistema Financeiro Nacional, na medida
em que autorizaram de maneira leviana e sem a prudência que deveria
nortear suas ações, operações arriscadas à saúde financeira da instituição
e ao patrimônio dos demais correntistas, concedendo empréstimos vultosos
a pessoas físicas e jurídicas em estado de insolvência, inclusive nas
ocasiões em que haviam recebido parecer contrário do setor de crédito, que
os alertara sobre o alto risco das operações realizadas, por exemplo, com a
Construtora Concisa e a Fama Ferragens (fls. 216, 218v. e 237; fls. 249,
251v. e 299, todas da Representação Criminal n. 1.267/96) (fls.
1.232/1.246).
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HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. RECEPTAÇÃO.
ATIPICIDADE DOS FATOS. NECESSIDADE DE EXAME DE PROVAS.
PRISÃO EM FLAGRANTE. TESE DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
PARA A MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA. SUPERVENIÊNCIA DE ACÓRDÃO
CONCEDENDO LIBERDADE PROVISÓRIA. PERDA SUPERVENIENTE DO
INTERESSE PROCESSUAL.
(...).
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são próprios de quem ocupa posições de comando na estrutura de instituições
societárias, ou, na hipótese, de instituições financeiras, nos termos do art. 1o. da Lei
7.492/85. O art. 25 da Lei contra os Crimes Financeiros ainda esclarece:
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13. Por oportuno, citam-se ainda estes julgados:
(...).
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da apurada em desfavor do réu na presente ação. Confira-se trecho do acórdão
vergastado:
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2) Concentraram créditos no setor de serviços - atividades
de radiodifusão (fls. 05 da Representação 1.267/96 e fls. 08 da
Representação 104/97); entre as operações mencionadas às fls.
05 a 36 da Representação Criminal 1.267/96 e fls. 07 a 39 da
Representação Criminal 104/97 (outubro de 1994 a novembro de
1995), destacamos as realizadas de janeiro a maio de 1995 com a
Rádio Atalaia de Belo Horizonte Ltda. (fls. 06 e 10 da
Representação Criminal 1.267/96; fls. 12 e 31 da Representação
104/97), a Rádio Cidade de Campos Ltda. (de junho a setembro de
1995 - fls. 11 e 18 da representação Criminal 1.267/96; fls. 13 e 20
da representação 104/97), Rádio Contemporânea Ltda. (de maço a
novembro de 1995 - fls. 11 e 30/31 da Representação Criminal
1.267/96; fls. 13 e fls. 32/33 da Representação 104/97), Rádio
Record S.A. (de junho a agosto de 1995 - fls. 12, fls. 19 a 21 e fls.
31/32 da Representação Criminal 1.267/96; fls. 14, fls. 21 a 23 e
fls. 33/34 da Representação 104/97), Rádio São Paulo Ltda. (de
novembro de 1994 a agosto de 1995 - fls. 12 e 21 da
Representação Criminal 1.267/96; fls. 14 e fls. 23 da
Representação 104/97), Sistema Transrio de Comunicação Ltda.
(de agosto a novembro de 1995 - fls. 13 e fls. 32/33 da
Representação Criminal 1.267/96; fls. 15 e fls. 34/35 da
Representação 104/97), Rádio Difusão Ebenezer Ltda. (de
dezembro de 1994 a agosto de 1995 - fls. 19 da Representação
Criminal 1.267/96 e fls. 21 da Representação 104/97, Uni Line
Comércio e Assessoria a Sistemas de Serviços Ltda. (de junho a
agosto de 1995 - fls. 21/22 da Representação Criminal 1.267/96 e
fls. 23/24 da Representação 104/97) e Editora Gráfica Universal
Ltda. (de fevereiro a novembro de 1995 - fls. 27/28 da
Representação Criminal 1.267/96 e fls. 29/30 da Representação
104/97) - os valores e as datas das operações são mencionados
em tabelas nas folhas indicadas;
(...).
5) Admitiram saldos devedores em contas-correntes e
concederam empréstimos e fianças a empresas de cujo capital
participam diretores da instituição, como a Rádio São Paulo Ltda.,
cujo diretor é o denunciado Paulo Roberto Gomes da Conceição
(fls. 161 e fls. 251 a 264 da Representação 104/97), e a New
Tour-Novo Turismo Ltda., que tem como sócios cotistas os
denunciados Paulo Roberto Gomes da Conceição e Alva Maria
Silva da Costa (fls. 162 e fls. 265 a 276 da Representação 104/97);
No Processo 96.0102746-7, Ricardo Arruda Nunes, Luiz Cláudio
Jovino, Paulo Roberto Gomes da Conceição e Alba Maria Silva da Costa
foram denunciados pela prática do delito do art. 17 da Lei 7.492/86 c.c. o
art. 71 do Código Penal, porquanto na qualidade de diretores do Banco
Crédito Metropolitano S/A, obtiveram e concederam adiantamentos e
empréstimos a pessoas físicas impedidas de operar com a aludida
instituição financeira, a saber: os próprios acusados, Antônio Cláudio
Jovino, irmão de Luiz Cláudio Jovino, e Rádio São Paulo LTDA, empresa
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cujo controle é exercido pelos administradores da instituição financeira (fls.
75/83). Verifica-se que as condutas descritas no mencionado processo não
se identificam com as descritas nos itens acima. Assim, não ocorreu o
alegado bis in idem. O empréstimo vedado não implica necessariamente
gestão temerária, desde que a instituição financeira tenha recursos
adequados, o que demonstra serem fatos diferentes.
20. Não é demais lembrar que a identidade de fatos, por si só, não
configura a alegada litispendência; para tanto, exige-se a coincidência de partes, objeto
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e fundamento do pedido.
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da conduta e a situação econômica dos acusados (fls. 37, 254, 257 e 259).
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o número expressivo das operações realizadas e dos valores manipulados e a audácia
dos acusados.
(...).
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28. Todavia, a aplicação do aumento pela continuidade delitiva, na
terceira fase da fixação da pena, merece ser individualizado.
32. É voto.
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA
Relator
Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. HELENITA CAIADO DE ACIOLI
Secretário
Bel. LAURO ROCHA REIS
AUTUAÇÃO
IMPETRANTE : DANIELLA MEGGIOLARO E OUTROS
IMPETRADO : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3A REGIÃO
PACIENTE : LUIZ CLAUDIO JOVINO
ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes contra o Sistema
Financeiro Nacional
SUSTENTAÇÃO ORAL
SUSTENTARAM ORALMENTE: DRA. DANIELLA MEGGIOLARO (P/ PACTE) E
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"Após o voto do Sr. Ministro Relator concedendo parcialmente a ordem, pediu vista o Sr.
Ministro Jorge Mussi."
Aguardam os Srs. Ministros Felix Fischer, Laurita Vaz e Arnaldo Esteves Lima.
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HABEAS CORPUS Nº 132.510 - SP (2009/0058203-7)
VOTO-VISTA
Documento: 950633 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 03/05/2011 Página 26 de 9
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que lhe é movida, ou, alternativamente, seja diminuída a reprimenda imposta ao
patamar mínimo previsto pela lei.
É como voto.
Documento: 950633 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 03/05/2011 Página 29 de 9
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA
Relator
Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro JORGE MUSSI
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. LINDÔRA MARIA ARAÚJO
Secretário
Bel. LAURO ROCHA REIS
AUTUAÇÃO
IMPETRANTE : DANIELLA MEGGIOLARO E OUTROS
IMPETRADO : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3A REGIÃO
PACIENTE : LUIZ CLAUDIO JOVINO
ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes contra o Sistema
Financeiro Nacional
SUSTENTAÇÃO ORAL
SUSTENTARAM ORALMENTE NA SESSÃO DE 09/03/2010: DRA. DANIELLA
MEGGIOLARO (P/ PACTE) E MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
"Prosseguindo no julgamento, a Turma, por unanimidade, concedeu a ordem, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator."
Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Honildo Amaral de Mello Castro (Desembargador
convocado do TJ/AP) e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Gilson Dipp.
Documento: 950633 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 03/05/2011 Página 30 de 9
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Documento: 950633 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 03/05/2011 Página 31 de 9
Superior Tribunal de Justiça
HABEAS CORPUS Nº 132.510 - SP (2009/0058203-7)
RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
IMPETRANTE : DANIELLA MEGGIOLARO E OUTROS
IMPETRADO : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3A REGIÃO
PACIENTE : LUIZ CLAUDIO JOVINO
RETIFICAÇÃO DE VOTO
(MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO)
Documento: 950633 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 03/05/2011 Página 32 de 9
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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUINTA TURMA
Relator
Exmo. Sr. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro JORGE MUSSI
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. FRANCISCO XAVIER PINHEIRO FILHO
Secretário
Bel. LAURO ROCHA REIS
AUTUAÇÃO
IMPETRANTE : DANIELLA MEGGIOLARO E OUTROS
IMPETRADO : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3A REGIÃO
PACIENTE : LUIZ CLAUDIO JOVINO
ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes Previstos na Legislação Extravagante - Crimes contra o Sistema
Financeiro Nacional
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
RETIFICAÇÃO DE PROCLAMAÇÃO DE RESULTADO DE JULGAMENTO:
"A Turma, por unanimidade, concedeu parcialmente a ordem, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator."
Os Srs. Ministros Jorge Mussi, Adilson Vieira Macabu (Desembargador convocado do
Tj/rj), Gilson Dipp e Laurita Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator.
Documento: 950633 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 03/05/2011 Página 33 de 9