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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO

PARANÁ

ESCOLA DE DIREITO
DISCIPLINA TCC1

(PROF. DR. DANIEL WUNDER HACHEM)

DESCLASSIFICAÇÃO DO SETUPRO DE VULNERÁVEL: UMA ANÁLISE DA


JURISPRUDÊNCIA DO STJ COM O JULGAMENTO DO REsp n. 1.959.697/SC

PROJETO DE PESQUISA

VINICYUS TOSTES DE ALENCAR

Curitiba
Novembro de 2022
SUMÁRIO

1. Delimitação do tema.......................................................................................1
2. Objetivo geral e objetivos específicos............................................................2
3. Justificativa.....................................................................................................2
4. Metodologia....................................................................................................4
5. Plano provisório de trabalho...........................................................................5
6. Cronograma....................................................................................................5
7. Referências....................................................................................................5
1. Delimitação do tema
A proposta da pesquisa consiste na análise do Tema Repetitivo 1121 e
dos efeitos da decisão do julgamento do Recurso Especial n. 1.959.697,
interposto pelo Ministério Público de Santa Catarina em face de decisão proferida
pelo Tribunal do Justiça de Santa Catarina, de modo que a pesquisa é
impulsionada pelas seguintes perguntas: Pode o direito do réu a desclassificação
se sobrepujar aos direitos do pleno desenvolvimento do infante? Como aplicar a
doutrina da proteção integral e a proibição da proteção deficitária a dispositivos
penais de crimes sexuais contra menores?
Com as recentes mudanças nos cenários econômicos e sociais, nota-se
que a legislação mais específica sobre os crimes sexuais, em que pese
promulgadas desde 2009, são recentes em comparação com outros dispositivos
do Código Penal. Essa evolução se demonstra também como reflexo de um
cenário internacional que busca cada vez mais a proteção das crianças.
Deste modo, o projeto objetiva a visualização dos limites da tratativa de tal
dispositivo, visto que, por mais que consolidado nas cortes superiores o
tratamento adequado ao caso concreto, não é incomum que existam decisões
semelhantes a exarada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que
reconheceu a desclassificação1.
Selecionou-se inicialmente o Recurso Especial n. 1.959.697/SC, onde o
STJ decidiu e estabeleceu diretrizes com relação a desclassificação, passando
posteriormente a afetação, por meio do Tema Repetitivo 1121, dos Recursos
Especiais n. 1.957.637/MG, 1.958.862/MG e 1.954.997/SC, tendo sido estes

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APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. TENTATIVA DE ESTUPRO DE
VULNERÁVEL (ART. 217-A, CAPUT, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA
CONDENATÓRIA. RECURSO DA DEFESA. PLEITO PELA ABSOLVIÇÃO INVIÁVEL.
MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. TESTEMUNHA DE VISU E
VÍTIMA QUE NARRAM DE MANEIRA FIRME E COERENTE O QUE VIVERAM. PEDIDO
SUBSIDIÁRIO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O TIPO DE IMPORTUNAÇÃO SEXUAL (ART. 215-A
DO CP). POSSIBILIDADE. ATO DE MOSTRAR O ÓRGÃO SEXUAL AO INFANTE SEM TOCÁ-LO,
QUE, EMBORA ALTAMENTE REPROVÁVEL, NÃO GUARDA PROPORCIONALIDADE COM A
SANÇÃO APLICADA. PEDIDO DE BAIXA DOS AUTOS À ORIGEM PARA APLICAÇÃO DAS
BENESSES DO ART. 89 DA LEI N. 9.099/95. IMPOSSIBILIDADE. ACUSADO QUE POSSUI OUTRO
PROCESSO EM ANDAMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. (e-STJ, fl. 685).

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escolhidos, pela Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas, como
representativos da controvérsia.

2. Objetivo geral e objetivos específicos


O objetivo geral é investigar, a partir destas decisões, qual o tratamento
mais adequado ao dispositivo do Código Penal, visando a aplicação da doutrina
da proteção integral e da proibição da proteção deficitária. Assim como, revelar a
intenção do legislador ao redigir o artigo 217-A, do Código Penal.
Os objetivos específicos consistem em:
(i) Analisar a evolução dos tipos penais que versam sobre crimes
sexuais e como estes se adequam as evoluções sociais e
econômicas;
(ii) Examinar e estabelecer as bases em que se fundamenta o direito a
desclassificação;
(iii) Ponderar entre o direito a desclassificação e o direito indisponível da
criança a liberdade e pleno desenvolvimento;
(iv) Identificar mecanismos que possam vedar o uso abusivo da
desclassificação, tanto para defensores, julgadores e membros do
Ministério Público.

3. Justificativa
A pesquisa referente a possibilidade de desclassificação do crime de
Estupro de Vulnerável é relevante, uma vez que, no caso selecionado para
análise, verifica-se que, em que pese a existência de súmula e julgamentos das
cortes superiores no sentido contrário, o Tribunal fixou entendimento na
possibilidade da desclassificação.

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No caso do REsp. n. 1.959.697/SC2, o réu foi denunciado pois teria
abaixado suas calças e ereto, pedido para que o menor realizasse sexo oral nele,
tendo sido impedido apenas pois a companheira do réu desferiu um soco na
região intima do agressor, cessando a agressão. Neste caso, mesmo com a
correta caracterização do delito pelo juízo de primeiro grau, o Tribunal afastou o
delito, o desclassificando, sem reconhecer, no entanto, a possibilidade do
benefício disposto na Lei n° 9.099/95.
Assim como, no REsp. n. 1.957.637/MG 3, o magistrado em primeiro grau
reconheceu que as condutas, em que pese praticadas contra menor de 14 anos,
se adequavam ao descrito no artigo 215-A do Código Penal, tipificando,
contrariamente ao entender do Parquet que pugnava pela condenação nos moldes
do artigo 217-A.

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APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. TENTATIVA DE ESTUPRO DE
VULNERÁVEL (ART. 217-A, CAPUT, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÓDIGO PENAL). SENTENÇA
CONDENATÓRIA. RECURSO DA DEFESA. PLEITO PELA ABSOLVIÇÃO INVIÁVEL.
MATERIALIDADE E AUTORIA DEVIDAMENTE COMPROVADAS. TESTEMUNHA DE VISU E
VÍTIMA QUE NARRAM DE MANEIRA FIRME E COERENTE O QUE VIVERAM. PEDIDO
SUBSIDIÁRIO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA O TIPO DE IMPORTUNAÇÃO SEXUAL (ART. 215-A
DO CP). POSSIBILIDADE. ATO DE MOSTRAR O ÓRGÃO SEXUAL AO INFANTE SEM TOCÁ-LO,
QUE, EMBORA ALTAMENTE REPROVÁVEL, NÃO GUARDA PROPORCIONALIDADE COM A
SANÇÃO APLICADA. PEDIDO DE BAIXA DOS AUTOS À ORIGEM PARA APLICAÇÃO DAS
BENESSES DO ART. 89 DA LEI N. 9.099/95. IMPOSSIBILIDADE. ACUSADO QUE POSSUI OUTRO
PROCESSO EM ANDAMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. (e-STJ, fl. 685).
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APELAÇÃO CRIMINAL - ESTUPRO DE VULNERÁVEL - MATERIALIDADE E AUTORIA NÃO
QUESTIONADAS - DESCLASSIFICAÇÃO PARA O DELITO DO ART. 215-A CP OPERADA NA
ORIGEM - INCONFORMISMO MINISTERIAL – MANUTENÇÃO DA RECLASSIFICAÇÃO PARA
DELITO DE IMPORTUNAÇÃO SEXUAL - RECURSO NÃO PROVIDO.1. Verificado que o ato praticado,
nos exatos termos em que narrado na exordial acusatória, enquadra-se mais adequadamente ao tipo criado
pela Lei n. 13.718/18 – que, no caso específico dos autos, se configura novatio legis in mellius, por punir de
forma mais branda que o delito de estupro, na modalidade “prática de ato libidinoso” -, impositiva a
manutenção da desclassificação da imputação para o crime ora previsto no art. 215-A do CP realizada na
origem.2. Recurso não provido. V. V. Impossível a desclassificação doestupro de vulnerável (artigo 217-A,
do Código Penal) para importunação sexual (artigo 215-A do Código Penal) quando a hipótese fática é de ato
libidinoso diverso da conjunção carnal praticado com menor de 14 (quatorze) anos. Precedentes do Superior
Tribunal de Justiça. (e-STJ, fl. 253).
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO — AUSÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS — MATÉRIA JÁ
ENFRENTADA — EMBARGOS REJEITADOS. 1. Inoportuna a pretensão da parte de rediscutir matérias
definitivamente apreciadas pela Turma Julgadora, não se consubstanciando nesta a sede própria para se obter
a reforma do decisum colegiado, devendo limitar-se apenas à presença dos vícios legalmente estipulados. 2.
Não se vislumbrando no julgado vergastado as omissões, contradições ou obscuridades apontadas, impõe-se a
rejeição dos aclaratórios. 3. Embargos não acolhidos. (e-STJ, fl. 280).
3
De outro modo, no REsp n. 1.954.997/SC 4, mesmo tendo sido noticiado
durante o curso do processo que o denunciado haveria “acariciado” os genitais da
infante, sendo que a dúvida dos fatos versou apenas sobre se teriam sido
realizados por dentro ou por fora das vestes, o magistrado de primeiro grau
entendeu que estas condutas típicas se adequavam ao 215-A do Código Penal,
pois segundo o magistrado o ato praticado pelo denunciado seria de “pequena
extensão” e não deveria, com base no princípio da proporcionalidade, ser
tipificado como 217-A.
Portanto, visto que recorrente o modo pelo qual juízes de primeiro grau e
câmaras incorrem em equívocos, faz-se necessário um aprofundamento do
presente tema.

4. Metodologia
A metodologia da pesquisa se desenvolverá da seguinte forma:
(i) seleção dos julgados do Tema Repetitivo 1121;
(ii) leitura das decisões dos Tribunais Estaduais reconhecendo a
desclassificação nos casos de estupro de vulnerável
(iii) levantamento bibliográfico e leitura de livros, artigos científicos,
dissertações e teses correlatas que possam fundamentar e auxiliar no

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APELAÇÃO CRIMINAL. CONDUTA DE MOLESTAR OU PERTURBAR A TRANQUILIDADE, POR
ACINTE OU MOTIVO REPROVÁVEL (ART. 65 DA LEI DE CONTRAVENÇÕES PENAIS).
SENTENÇA QUE DESCLASSIFICOU A CONDUTA NARRADA NA DENÚNCIA. RECURSO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO. PLEITO DE CONDENAÇÃO DO RÉU COMO INCURSO NAS SANÇÕES DO
ARTIGO 217-A, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL, CONFORME NARRADO NA PREAMBULAR
ACUSATÓRIA. ACOLHIMENTO PARCIAL. ACUSADO QUE ACARICIOU PARTE ÍNTIMA
(VAGINA) DA VÍTIMA INFANTE. INTENTO LASCIVO CONFIGURADO. DÚVIDAS, NO ENTANTO,
QUANTO À FORMA EM QUE SE DEU A CARÍCIA, SE SOBRE OU SOB A ROUPA DA INFANTE.
PROVA TESTEMUNHAL DEFICIENTE QUANTO A ESTE PONTO. PRESUNÇÃO DE QUE OCORREU
SOBRE AS VESTIMENTAS. CARÁTER MENOS INVASIVO DA CONDUTA QUE FAZ SUBSUMI-LA
À TIPIFICAÇÃO DO ARTIGO 215-A DO CÓDIGO PENAL. AFASTAMENTO DA CARACTERIZAÇÃO
DO ARTIGO 217-A, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL COM BASE NO PRINCÍPIO DA
PROPORCIONALIDADE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. Diante da pequena
extensão do ato praticado pelo acusado, que fere o bem jurídico tutelado pela norma penal, mas em menor
grau quando comparado com atos mais íntimos, como penetração vaginal ou anal, entende-se ser viável
desclassificar o crime de estupro de vulnerável para o de importunação sexual disposto no art. 215-A, caput,
do Código Penal. (e-STJ, fl. 506).
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entendimento do direito a desclassificação, da doutrina da proteção integral,
evolução do tipo penal e da proibição da proteção deficitária;
(iv) redação de um artigo científico sistematizando todas as informações
obtidas ao longo da pesquisa.

5. Plano provisório de trabalho


Sumário: 1. Introdução. 2. O Direito fundamental à liberdade aplicada aos
menores. 3. Evolução dos tipos penais dos crimes sexuais contra vulneráveis. 4.
Desclassificação como direito fundamental do réu nas ações penais. 5. Estudo do
REsp n. 1.959.697/SC e efeitos da decisão. 6. A aplicação do princípio da
proporcionalidade no caso de colisão entre o direito a desclassificação e a
proibição de proteção deficitária. 7. Conclusão. 8. Referências

6. Cronograma
ATIVIDADE PRAZO DE REALIZAÇÃO
Levantamento bibliográfico. 1ª a 15 de março de 2023.
Leitura dos textos e das decisões dos 16 de março a 16 de abril de 2023.
Tribunais Estaduais, Súmulas e
Recursos Especiais.
Identificação dos fundamentos 17 a 30 de abril de 2023.
utilizados na redação dos novos
dispositivos e dos votos do REsp. n.
1.959.967
Elaboração da proporcionalidade entre 1º a 15 de maio de 2023.
os direitos conflitantes no presente
caso e a pertinência de um deles sobre
o outro.
Redação do artigo científico. 16 de maio a 5 de junho de 2023.
Revisão do artigo científico. 6 a 16 de junho de 2023.

7. Referências

PIMENTEL, A., Bolzan de Morais, J. L., & SALDANHA, P. (2021). Estado de


Direito e Tecnopoder. Revista Justiça Do Direito, 35(3), 06-43.
https://doi.org/10.5335/rjd.v35i3.13241. (Qualis A1)
5
FÍGARO, C. J. (2017). O estupro na perspectiva jurídica. Revista Brasileira de
Direito - REDIB. Saúde Ética & Justiça, 2(2), 115-122.
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v2i2p115-122 (Qualis A1)

SUXBERGER, A. e SUXBERGER, R. 2021. O ativismo judicial segundo a Lei


Maria da Penha. Revista Justiça do Direito. 35, 2 (ago. 2021), 318-339.
DOI:https://doi.org/10.5335/rjd.v35i2.12416.

AZAVEDO, Josefa Janete de. O dono dos corpos, o incesto e a teia da violência
doméstica familiar no Brasil. Curitiba, 2019. 515f. Tese (Doutorado) - Programa de
PósGraduação em Educação, Linha de Pesquisa Cognição, Aprendizagem e
Desenvolvimento Humano, Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná.

BRANCO, July Grassiely de Oliveira. Assistência as mulheres em situação de


violência sexual sob a ótica de gestores e trabalhadores. Fortaleza, 2019. 193f.
Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da
Universidade de Fortaleza

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6
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FERREIRA, Elenice Cristine Batista. A (in) eficiência no fluxo do sistema de justiça


criminal para o delito de estupro de vulneráveis no município de Belo Horizonte.
Belo Horizonte, 2021. 111f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação
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PEREIRA, Camila de Alencar. Representações sociais frente ao abuso sexual


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LIMA, Silvana Nicodemos de Andrade. Entre a prova e a proteção; entre a escuta


e a inquirição: a Psicologia no debate sobre o projeto depoimento sem dano.
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ROBERTI JUNIOR, João Paulo. O "depoimento sem dano" em ação: cartografia


de controvérsias da produção de provas criminais com crianças e adolescentes.
Florianópolis, 2015. 150f. Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação
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crítica ao depoimento sem dano e métodos alternativos correlatos, com reflexões
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(Mestrado Profissional em Poder Judiciário) - FGV - Fundação Getúlio Vargas.

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