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Ebook - Ranking de Peças
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Ranking de peças
Ranking de
peças
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Prof. Nidal Ahmad,
Prof. Letícia Neves e
Prof. Arnaldo Quaresma
Apelação .............................................................................................................. 3
Memoriais............................................................................................................ 12
Recurso em sentido estrito contra decisão de pronúncia .............................. 20
Resposta à acusação ......................................................................................... 28
Agravo em Execução......................................................................................... 34
Contrarrazões de Apelação ............................................................................... 41
Queixa-crime ..................................................................................................... 48
Revisão Criminal ................................................................................................ 53
Relaxamento de Prisão ...................................................................................... 58
Apelação do Assistente de Acusação no Procedimento do Júri .................... 64
Memoriais do Júri .............................................................................................. 74
Recurso Ordinário Constitucional .................................................................... 78
Apelação no Tribunal do Júri ............................................................................ 82
Defesa Preliminar - Funcionário público .......................................................... 86
Defesa Preliminar - Lei de Drogas ..................................................................... 89
Embargos Infringentes ...................................................................................... 93
Liberdade provisória.......................................................................................... 98
Revogação da prisão preventiva .....................................................................102
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do seu curso preparatório
para a 2ª Fase do XXXIII Exame da OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas
aulas. Além disso, recomenda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Apelação
Observação
Enunciado
Carlos, primário e de bons antecedentes, 45 anos, foi denunciado como incurso nas
sanções penais dos artigos 302 da Lei nº 9.503/97, por duas vezes, e 303, do mesmo
diploma legal, todos eles em concurso material, porque, de acordo com a denúncia, “no dia
08 de julho de 2017, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, na direção de veículo automotor, com
imprudência em razão do excesso de velocidade, colidiu com o veículo em que estavam
Júlio e Mário, este com 9 anos, causando lesões que foram a causa eficiente da morte de
ambos”. Consta, ainda, da inicial acusatória que, “em decorrência da mesma colisão, ficou
lesionado Pedro, que passava pelo local com sua bicicleta e foi atingido pelo veículo em
alta velocidade de Carlos”.
As mortes de Júlio e Mário foram atestadas por auto de exame cadavérico, enquanto Pedro
foi atendido em hospital público, de onde se retirou, sem ser notado, razão pela qual foi
elaborado laudo indireto de corpo de delito com base no boletim de atendimento médico.
Pedro nunca compareceu em sede policial para narrar o ocorrido e nem ao Instituto Médico
Legal, apesar de testemunhas presenciais confirmarem as lesões sofridas.
No curso da instrução, foram ouvidas testemunhas presenciais, não sendo Pedro localizado.
Em seu interrogatório, Carlos negou estar em excesso de velocidade, esclarecendo que
perdeu o controle do carro em razão de um buraco existente na pista. Foi acostado exame
pericial realizado nos automóveis e no local, concluindo que, realmente, não houve excesso
de velocidade por parte de Carlos e que havia o buraco mencionado na pista. O exame
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Após manifestação das partes, o juiz em atuação perante a 3ª Vara Criminal da Comarca de
São Gonçalo/RJ, em 10 de julho de 2019, julgou totalmente procedente a pretensão punitiva
do Estado e, apesar de afastar o excesso de velocidade, afirmou ser necessária a
condenação de Carlos em razão da imperícia do réu, conforme mencionado no exame
pericial.
No momento da dosimetria, fixou a pena base de cada um dos crimes no mínimo legal e,
com relação à vítima Mário, na segunda fase, reconheceu a agravante prevista no Art. 61,
inciso II, alínea h, do CP, pelo fato de ser criança, aumentando a pena base em 3 meses.
Não havendo causas de aumento ou diminuição, reconhecido o concurso material, a pena
final ficou acomodada em 04 anos e 09 meses de detenção. Não houve substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em razão do quantum final, nos termos
do Art. 44, inciso I, do CP, sendo fixado regime inicial fechado de cumprimento da pena,
com fundamento na gravidade em concreto da conduta. O Ministério Público foi intimado
e manteve-se inerte.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Processo nº...
Nestes termos,
Pede deferimento.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Apelante: CARLOS
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO
Processo nº...
I – DOS FATOS
O réu foi denunciado pela prática do delito do artigo 302, por
duas vezes, e artigo 303, ambos da Lei nº 9.503/97, na forma do artigo 69 do
Código Penal.
Foram ouvidas as testemunhas da acusação e interrogado o réu.
A vítima Pedro não foi localizada para ser ouvida.
O juiz proferiu a sentença condenando o réu a pena privativa de
liberdade de 04 anos e 09 meses.
II – DO DIREITO
A) DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
O réu foi condenado por ter praticado lesão corporal culposa na
direção de veículo automotor contra a vítima Pedro. Todavia, a vítima Pedro
não realizou o exame de corpo de delito e não compareceu em sede policial
para narrar o ocorrido, inexistindo manifestação quanto à representação,
condição indispensável para o oferecimento da denúncia por parte do
Ministério Público, conforme prevê o artigo 88 da Lei 9.099/95 e artigo 291,
§1º da Lei nº 9.503/97.
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B) DA INEXISTÊNCIA DE IMPRUDÊNCIA
O juiz apesar de afastar o excesso de velocidade, afirmou ser
necessária a condenação de Carlos em razão da imperícia, conforme
mencionado no exame pericial. Todavia, o Magistrado não poderia ter
condenado o réu em razão da imperícia, pois o Ministério Público não narrou
na denúncia este fato, violando o princípio da correlação.
De outro lado, foi acostado exame pericial realizado nos
automóveis e no local, concluindo que, realmente, não houve excesso de
velocidade por parte de Carlos e que havia o buraco mencionado na pista.
Assim, como não houve comprovação da imprudência e nem do
excesso de velocidade, pugna-se pela absolvição de Carlos, com base no
artigo 386, inciso VII do Código de Processo Penal.
C) DA AGRAVANTE
O juiz reconheceu a agravante prevista no artigo 61, inciso II,
alínea “h” do Código Penal, pelo fato da vítima ser criança. Todavia, tal
agravante somente pode ser aplicada aos crimes dolosos e, não ao crime
culposo como é o caso, sob pena de configuração de responsabilidade penal
objetiva.
Além disso, não havia possibilidade de o réu saber que havia
criança no veículo que estavam Júlio e Mário.
Assim, requer seja afastada a agravante em razão da idade da
vítima, prevista no artigo 61, inciso II, alínea “h”, do Código Penal.
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D) DO CONCURSO FORMAL
O Juiz reconheceu o concurso material, ficando a pena
acomodada em 04 anos e 09 meses. Todavia, ocorreu concurso formal entre
os delitos, já que com uma única conduta o réu causou mais de um resultado.
Assim, requer seja afastado o concurso material de crimes,
reconhecendo o concurso formal dos delitos, devendo ser usado, se mantida
a condenação, o critério da exasperação da pena, com base no artigo 70 do
Código Penal.
E) DO REGIME CARCERÁRIO
O Juiz fixou o regime inicial fechado de cumprimento de pena,
com fundamento na gravidade em concreto da conduta. Todavia, nos termos
do artigo 33, “caput”, do Código Penal não é possível fixar o regime inicial
fechado ao agente condenado pela prática de crime punido unicamente com
pena de detenção.
Assim, requer o afastamento do regime fechado, aplicando-se o
regime aberto ou semiaberto.
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III – DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
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Memoriais
Observação
Enunciado
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Criminal de Porto Alegre/RS, órgão competente, em face de Luiz como incurso nas sanções
penais do Art. 129, § 9º, do Código Penal. Deixou o órgão acusador de oferecer proposta
de suspensão condicional do processo com fundamento no Art. 41 da Lei nº 11.340/06, que
veda a aplicação dos institutos da Lei nº 9.099/95, tendo em vista que aquela lei (Lei nº
11.340/06) estabeleceu nova pena para o delito imputado.
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Processo nº
I) DOS FATOS
O réu foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal
previsto no artigo 129, § 9º, do Código Penal.
Durante a audiência de instrução, foi ouvida a vítima, a qual
confirmou a agressão, a ajuda posterior do irmão e o desinteresse em
responsabilizá-lo. O réu permaneceu em silêncio durante o interrogatório.
O Ministério Público requereu a condenação do réu nos termos
da denúncia, destacando a incidência do artigo 61, inciso I, do Código Penal.
A defesa foi intimada no dia 19 de janeiro de 2021.
II) DO DIREITO
A) DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Ministério Público ofereceu denúncia contra o réu pela prática
do delito previsto no artigo 129, § 9º, do Código Penal, perante a 5ª Vara
Criminal da Comarca de Porto Alegre/RS, mesmo sem a manifestação de
vontade da vítima.
Todavia, conforme artigo 88 da Lei nº 9.099/95, o crime de
lesão corporal leve é de ação penal pública condicionada à representação. No
caso, a vítima demonstrou não ter interesse em ver o autor do fato
responsabilizado criminalmente, não havendo, pois, representação para o
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C) DO ESTADO DE NECESSIDADE
O réu foi denunciado pela prática de lesão corporal leve
empregada contra seu irmão. Todavia, a casa estava pegando fogo e, em
razão de sua idade e pela dificuldade de locomoção, o réu acabou ficando por
último na fila para a saída da residência.
Logo, diante do perigo atual para a sua integridade física, o réu
agiu em estado de necessidade, causa excludente de ilicitude, conforme
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artigo 24 e artigo 23, inciso I, ambos do Código Penal, pois utilizou meios
disponíveis para se defender, não sendo razoável a exigência do sacrifício.
Assim, diante do afastamento da ilicitude da conduta, pugna-se
pelo reconhecimento do estado de necessidade, com a absolvição com base
no artigo 386, inciso VI, do Código de Processo Penal.
E) DA AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA
O Ministério Público requereu a condenação do réu nos termos
da denúncia, com a incidência do artigo 61, inciso I, do Código Penal, diante
da condenação definitiva pela prática de contravenção anterior.
Todavia, o réu foi condenado, com sentença transitada em
julgado, pela prática de contravenção penal, não se enquadrando no contexto
do artigo 63 do Código Penal, que prevê a reincidência quando o agente
comete novo crime após o trânsito em julgado da sentença condenatória pela
prática de crime anterior.
Logo, deve ser afastada a agravante da reincidência, prevista no
artigo 61, inciso I, do Código Penal.
F) DA ATENUANTE DA IDADE
O réu era maior de 70 anos na data da sentença, razão pela qual
deve ser reconhecida a atenuante prevista no artigo 65, inciso I, do Código
Penal.
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H) DO REGIME ABERTO
O réu foi denunciado pelo crime de lesão corporal leve
qualificada, nos termos do artigo 129, § 9º, do Código Penal, que prevê pena
de três meses a três anos. Logo, na hipótese de eventual condenação, a pena
não será superior a quatro anos. Além disso, trata-se de crime apenado com
detenção, não sendo possível a fixação de regime fechado, nos termos do
artigo 33, “caput”, do Código Penal.
Logo, o Magistrado deverá fixar o regime aberto para o início do
cumprimento da pena, nos termos do artigo 33, § 2º, alínea “c”, do Código
Penal.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) A extinção da punibilidade, pela decadência, nos termos do
artigo 107, inciso IV, do Código Penal;
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Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Distribuição de pontos
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Observação
Enunciado
Túlio, nascido em 01/01/1996, primário, começa a namorar Joaquina, jovem que recém
completou 15 anos. Logo após o início do namoro, ainda muito apaixonado, é surpreendido
pela informação de que Joaquina estaria grávida de seu ex-namorado, o adolescente João,
com quem mantivera relações sexuais. Joaquina demonstra toda a sua preocupação com a
reação de seus pais diante desta gravidez quando tão jovem e, em desespero, solicita ajuda
de Túlio para realizar um aborto.
Diante disso, no dia 03/01/2014, em Porto Alegre, Túlio adquire remédio abortivo cuja venda
era proibida sem prescrição médica e o entrega para a namorada, que, de imediato, passa
a fazer uso dele. Joaquina, então, expele algo não identificado pela vagina, que ela acredita
ser o feto. Os pais presenciam os fatos e levam a filha imediatamente ao hospital; em
seguida, comparecem à Delegacia e narram o ocorrido. No hospital, foi informado pelos
médicos que, na verdade, Joaquina possuía um cisto, mas nunca estivera grávida, e o que
fora expelido não era um feto.
Após investigação, no dia 20/01/2014, Túlio vem a ser denunciado pelo crime do Art. 126,
“caput”, c/c. o Art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, perante o juízo do Tribunal do Júri
da Comarca de Porto Alegre/RS, não sendo oferecido qualquer instituto despenalizador,
apesar do reclamo defensivo. A inicial acusatória foi recebida em 22/01/2014.
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Processo nº ...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Recorrente: TÚLIO
Recorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO
Processo nº...
I) DOS FATOS
O Ministério Público denunciou o recorrente pelo crime de
tentativa de aborto, previsto no artigo 126, “caput”, combinado com artigo
14, inciso II, ambos do Código Penal.
Durante a instrução, foram ouvidas as testemunhas e
Joaquina, bem ainda realizado o interrogatório. Encerrada a instrução, o
Magistrado proferiu decisão pronunciando o recorrente pelo crime
previsto no artigo 126, “caput”, combinado com artigo 14, inciso II, ambos
do Código Penal.
A defesa foi intimada da decisão no dia 18 de junho de 2018,
segunda-feira.
II) DO DIREITO
A) PRELIMINAR
A1) DA PRESCRIÇÃO
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B) DO MÉRITO
B1) DO CRIME IMPOSSÍVEL
O réu foi denunciado pelo crime de tentativa de aborto.
Todavia, conforme boletim de atendimento médico, Joaquina não estava
grávida no momento dos fatos. Nos termos do artigo 17 do Código Penal,
não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por
absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o delito.
Trata-se, portanto, de crime impossível.
No caso, há impropriedade absoluta do objeto, já que
Joaquina não estava grávida para causar o aborto. O reconhecimento do
crime impossível gera a atipicidade da conduta e, consequentemente, a
absolvição sumária pelo fato evidente não constituir crime, com base no
artigo 415, inciso III, do Código de Processo Penal.
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente
recurso, com a REFORMA DA DECISÃO DE 1º GRAU, para o fim de que:
a) Seja declarada a extinção da punibilidade, com base no artigo 107, inciso
IV, do Código Penal;
b) Seja reconhecida a nulidade dos atos processuais, com oferecimento de
proposta de suspensão condicional do processo;
c) Seja declarada a nulidade da decisão de pronúncia, por violação do
princípio da ampla defesa;
d) Absolvição sumária, com base no artigo 415, inciso III, do Código de
Processo Penal.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Distribuição de pontos
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Resposta à acusação
Observação
Enunciado
Patrick, nascido em 04/06/1960, tio de Natália, jovem de 18 anos, estava na varanda de sua
casa em Araruama, em 05/03/2017, no interior do Estado do Rio de Janeiro, quando vê o
namorado de sua sobrinha, Lauro, agredindo-a de maneira violenta, em razão de ciúmes.
Verificando o risco que sua sobrinha corria com a agressão, Patrick gritou com Lauro, que
não parou de agredi-la. Patrick não tinha outra forma de intervir, porque estava com uma
perna enfaixada devido a um acidente de trânsito.
Ao ver que as agressões não cessavam, foi até o interior de sua residência e pegou uma
arma de fogo, de uso permitido, que mantinha no imóvel, devidamente registrada, tendo
ele autorização para tanto. Com intenção de causar lesão corporal que garantisse a
debilidade permanente de membro de Lauro, apertou o gatilho para efetuar disparo na
direção de sua perna.
Por circunstâncias alheias à vontade de Patrick, a arma não funcionou, mas o barulho da
arma de fogo causou temor em Lauro, que empreendeu fuga e compareceu à Delegacia
para narrar a conduta de Patrick.
Após meses de investigações, com oitiva dos envolvidos e das testemunhas presenciais do
fato, quais sejam, Natália, Maria e José, estes dois últimos sendo vizinhos que conversavam
no portão da residência, o inquérito foi concluído, e o Ministério Público ofereceu denúncia,
perante o juízo competente, em face de Patrick como incurso nas sanções penais do Art.
129, § 1º, inciso III, c/c. o Art. 14, inciso II, ambos do Código Penal. Juntamente com a
denúncia, vieram as principais peças que constavam do inquérito, inclusive a Folha de
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Antecedentes Criminais, na qual constava outra anotação por ação penal em curso pela
suposta prática do crime do Art. 168 do Código
Penal, bem como o laudo de exame pericial na arma de Patrick apreendida, o qual concluiu
pela total incapacidade de efetuar disparos.
Em busca do cumprimento do mandado de citação, o oficial de justiça comparece à
residência de Patrick e verifica que o imóvel se encontrava trancado. Apenas em razão
desse único comparecimento no dia 26/02/2018, certifica que o réu estava se ocultando
para não ser citado e realiza, no dia seguinte, citação por hora certa, juntando o resultado
do mandado de citação e intimação para defesa aos autos no mesmo dia. Maria, vizinha que
presenciou a conduta do oficial de justiça, se assusta e liga para o advogado de Patrick,
informando o ocorrido e esclarecendo que ele se encontra trabalhando e ficará embarcado
por 15 dias. O advogado entra em contato com Patrick por e-mail e este apenas consegue
encaminhar uma procuração para adoção das medidas cabíveis, fazendo uma pequena
síntese do ocorrido por escrito.
Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade do advogado de Patrick, a peça
jurídica cabível, diferente do habeas corpus, apresentando todas as teses jurídicas de
direito material e processual pertinentes. A peça deverá ser datada do último dia do prazo.
(Valor: 5,00)
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Processo nº...
I) DOS FATOS
No dia 05/03/2017, o réu Patrick viu Lauro, namorado de sua
sobrinha, agredindo-a de maneira violenta, em razão de ciúmes.
Após conclusão do Inquérito Policial, o Ministério Público
ofereceu denúncia contra o réu como incurso nas sanções penais do artigo
129, § 1º, inciso III, c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal.
Foi juntado laudo de exame pericial da arma apreendida, o
qual concluiu pela total incapacidade de efetuar disparos.
O oficial de justiça, considerando que o réu se ocultava para
não ser citado, procedeu à citação por hora certa.
II) DO DIREITO
A) DA NULIDADE DA CITAÇÃO
O oficial de justiça compareceu à residência do réu e, em
razão do único comparecimento realizado no dia 26/02/2018, certificou
que réu estava se ocultando para não ser citado, realizando, no dia
seguinte, a citação por hora certa.
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B) DO CRIME IMPOSSÍVEL
O réu foi denunciado pela prática do crime de lesão corporal
grave tentado. Todavia, a arma de fogo utilizada não era apta a efetuar
disparos, conforme laudo pericial acostado. Logo, o meio utilizado era
absolutamente ineficaz para produzir qualquer resultado.
Nos termos do artigo 17 do Código Penal, não se pune a
tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o delito. Trata-se,
portanto, de crime impossível.
O reconhecimento do crime impossível gera a atipicidade da
conduta e, consequentemente, cabível a absolvição sumária pelo fato
evidentemente não constituir crime, com base no artigo 397, inciso III, do
Código de Processo Penal.
C) DA LEGÍTIMA DEFESA
O réu foi acusado de ter agredido a vítima, sendo-lhe
imputado o crime de lesão corporal grave tentado. Todavia, Patrick agiu
amparado pela legítima defesa, prevista nos artigos 25 e 23, inciso II, ambos
do Código Penal.
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) Reconhecimento da nulidade do ato de citação, nos termos do artigo
564, inciso III, alínea “e”, do Código de Processo Penal;
b) Absolvição sumária, com base no artigo 397, inciso I, do Código de
Processo Penal.
c) Absolvição sumária, com base no artigo 397, inciso III, do Código de
Processo Penal.
d) A produção de todas as provas admitidas em direito, principalmente
prova testemunhal.
ROL DE TESTEMUNHAS:
1. Maria...;
2. José...;
3. Natália...
Nestes termos,
Pede deferimento.
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Distribuição de pontos
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Agravo em Execução
Observação
Enunciado
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que Gilberto, por ser portador de maus antecedentes, deveria cumprir metade da pena
imposta para obtenção do livramento condicional; c) indispensabilidade da realização de
exame criminológico, tendo em vista que os crimes de roubo, de maneira abstrata, são
extremamente graves e causam severos prejuízos para a sociedade. Você, advogado(a) de
Gilberto, foi intimado dessa decisão em 23 de março de 2015, uma segunda-feira.
Com base nas informações acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso
concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas corpus, no último dia do
prazo para sua interposição, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00)
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Processo nº...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Recorrente: GILBERTO
Recorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO
Processo nº...
I) DOS FATOS
O agravante foi denunciado e condenado como incurso nas
sanções penais do artigo 157, “caput”, do Código Penal, sendo-lhe
aplicada pena privativa de liberdade de 04 anos e 06 meses de reclusão
em regime inicial fechado e 12 dias multa, tendo a sentença transitada em
julgado para ambas as partes em 11 de setembro de 2013.
O agravante formulou pedido de obtenção de livramento
condicional junto ao Juízo da Vara de Execução Penal da comarca do Rio
de Janeiro/RJ, que foi indeferido.
II) DO DIREITO
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III – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja CONHECIDO e PROVIDO o presente
recurso, com a reforma da decisão, a fim de que seja concedido o
livramento condicional, com a consequente expedição do alvará de
soltura, já que o recorrente preenche os requisitos.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Distribuição de pontos
40
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Contrarrazões de Apelação
Observação
Enunciado
41
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ii) O reconhecimento das agravantes previstas no Art. 61, inciso II, alíneas ‘h’ e ‘l’, do Código
Penal;
iv) Fixação do regime inicial fechado de cumprimento de pena, pois o crime de roubo tem
assombrado a população do Rio de Janeiro, causando uma situação de insegurança em
toda a sociedade.
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Processo nº...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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I) DOS FATOS
O réu foi denunciado pela prática do crime de roubo
majorado, na forma do artigo 157, §2º, inciso II e VII, do Código Penal.
Ao final da instrução, o Magistrado proferiu sentença
condenatória, aplicando a pena de 05 anos e 04 meses de reclusão, a ser
cumprida em regime semiaberto, e 13 dias-multa.
Inconformado, o Ministério Público interpôs recurso de
apelação, acompanhado das respectivas razões recursais, no dia 30 de
setembro de 2021.
O Magistrado recebeu o recurso de apelação do Ministério
Público e intimou a defesa para apresentar a medida cabível.
II) DO DIREITO
A) DA INTEMPESTIVIDADE DA APELAÇÃO
O Ministério Público foi intimado da sentença no dia 13 de
setembro de 2021 e interpôs o recurso de apelação no dia 30 de setembro
de 2021. Todavia, nos termos do artigo 593 do Código de Processo Penal,
o prazo para interpor recurso de apelação é de 05 dias.
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B) DO AUMENTO DA PENA-BASE
O Ministério Público postula o aumento da pena-base, tendo
em vista a existência de diversas anotações na folha de antecedentes
criminais do acusado. Todavia, nos termos da Súmula 444 do Superior
Tribunal de Justiça, inquéritos policiais, ações penais em curso e
condenações ainda não transitadas em julgado não autorizam o
reconhecimento de circunstância judicial desfavorável como maus
antecedentes, sob pena de violação do princípio da presunção de
inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal/88.
Logo, não há maus antecedentes, devendo a pena-base ser
mantida no mínimo legal.
C) DA AGRAVANTE DA GRAVIDEZ
O Ministério Público busca o reconhecimento da agravante
pela prática de crime contra mulher grávida, prevista no artigo 61, inciso
II, alínea “h”, do Código Penal. Todavia, o réu não tinha conhecimento de
que a vítima estava grávida. A própria vítima recém tinha saído do médico
e tomado conhecimento de que estava grávida de um mês, não sendo,
portanto, possível verificar sinais visíveis de gravidez da vítima.
Logo, não deve ser aplicada a agravante da gravidez, sob
pena de responsabilidade objetiva, já que o réu, em relação a essa
circunstância, não agiu com dolo ou culpa.
45
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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E) DO AUMENTO DA PENA
O Ministério Público postulou a majoração do quantum de
aumento em razão das causas de aumentos previstas no art. 157, §2º,
incisos II e VII, do Código Penal, exclusivamente pelo fato de serem duas
as majorantes.
Todavia, não é possível elevar ainda mais a pena, uma vez que
a elevação da fração da pena exige motivação idônea, não sendo
suficiente fundamentar o aumento apenas com base no número de
majorantes, conforme a Súmula 443 do Superior Tribunal de Justiça.
Logo, deve ser mantida a majoração da pena.
F) DO REGIME CARCERÁRIO
O Ministério Público requer a fixação do regime inicial fechado
de cumprimento de pena, pois o roubo tem assombrado a população do
Rio de Janeiro, causando uma situação de insegurança em toda a
sociedade.
Todavia, nos termos das Súmulas 718 e 719 do Supremo
Tribunal Federal, eventual gravidade em abstrato do delito não constitui
motivação idônea para a fixação do regime mais severo do que a pena
aplicada permitir.
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III) DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
47
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Queixa-crime
Observação
Enunciado
Enrico, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma
das redes sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com
seus amigos, parentes e colegas de trabalho. Enrico utiliza constantemente as ferramentas
da Internet para contatos profissionais e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo
contemporâneo.
No dia 07/05/2021, Enrico comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à
noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de
Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o
convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil
pessoal, para todos os seus contatos.
Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que também possui perfil na referida rede social
e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da
comemoração. Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio
na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal de
Enrico.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, “ele trabalha todo
dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio,
inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve
que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”.
Imediatamente, Enrico, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio
de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos
de Helena em seu perfil pessoal.
Enrico, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Carlos, Miguel e
Ramirez, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Enrico tentou
disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa
comemorativa deixou de ser realizada. No dia seguinte, Enrico procurou a Delegacia de
Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os fatos à autoridade
policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a página da rede social
na Internet onde ela poderia ser visualizada. Passados cinco meses da data dos fatos, Enrico
procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, na qualidade de
advogado de Enrico, deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Niterói, no Estado do Rio
de Janeiro, possui Varas Criminais e Juizados Especiais Criminais.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de habeas
corpus, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00 pontos)
A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar
respaldo à pretensão.
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I – DOS FATOS
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II – DO DIREITO
Ao afirmar que o querelante trabalha todo dia embriagado e
que no dia 10 de março, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio,
inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em
que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo, a
querelada praticou o crime de difamação, previsto no artigo 139 do
Código Penal.
Ao afirmar que o querelante não passa de um idiota, bêbado,
irresponsável e sem vergonha, a querelada praticou o crime de injúria,
previsto no artigo 140 do Código Penal.
Helena, ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as
expressões injuriosas e difamantes, no perfil do querelante em sua rede
social, usou meio que facilitou a divulgação da difamação e injúria, por
meio de rede mundial de computador, incidindo, por isso, a causa de
aumento de pena prevista no artigo 141, §2º, do Código Penal.
Helena praticou a injúria e a difamação no mesmo contexto,
mediante única publicação, com desígnios autônomos, em concurso
formal imperfeito de crimes, nos termos do artigo 70, 2ª parte, do Código
Penal.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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III – DO PEDIDO
Ante o exposto, o querelante requer:
a) a designação de audiência de reconciliação, prevista no
artigo 520 do Código de Processo Penal;
b) o recebimento da queixa-crime;
c) a citação da querelada;
d) a procedência do pedido, com a consequente condenação
da querelada pela prática dos crimes do artigo 139 e 140 c/c o artigo 141,
inciso §2º, e artigo 70, todos do Código Penal;
e) a fixação do valor mínimo de indenizatório, nos termos do
artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal;
f) a produção de provas, com a oitiva das testemunhas
arroladas.
ADVOGADO...
OAB...
ROL DE TESTEMUNHAS:
1) CARLOS...;
2) MIGUEL...;
3) RAMIREZ...
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Revisão Criminal
Observação
Enunciado
Jane, no dia 18 de outubro de 2010, na cidade de Cuiabá – MT, subtraiu veículo automotor
de propriedade de Gabriela. Tal subtração ocorreu no momento em que a vítima saltou do
carro para buscar um pertence que havia esquecido em casa, deixando-o aberto e com a
chave na ignição. Jane, ao ver tal situação, aproveitou-se e subtraiu o bem, com o intuito
de revendê-lo no Paraguai. Imediatamente, a vítima chamou a polícia e esta empreendeu
perseguição ininterrupta, tendo prendido Jane em flagrante somente no dia seguinte,
exatamente quando esta tentava cruzar a fronteira para negociar a venda do bem, que
estava guardado em local não revelado. Em 30 de outubro de 2010, a denúncia foi recebida.
No curso do processo, as testemunhas arroladas afirmaram que a ré estava, realmente,
negociando a venda do bem no país vizinho e que havia um comprador, terceiro de boa-fé
arrolado como testemunha, o qual, em suas declarações, ratificou os fatos. Também ficou
apurado que Jane possuía maus antecedentes e reincidente específica nesse tipo de crime,
bem como que Gabriela havia morrido no dia seguinte à subtração, vítima de enfarte sofrido
logo após os fatos, já que o veículo era essencial à sua subsistência. A ré confessou o crime
em seu interrogatório.
Ao cabo da instrução criminal, a ré foi condenada a cinco anos de reclusão no regime inicial
fechado para cumprimento da pena privativa de liberdade, tendo sido levada em
consideração a confissão, a reincidência específica, os maus antecedentes e as
consequências do crime, quais sejam, a morte da vítima e os danos decorrentes da
subtração de bem essencial à sua subsistência. A condenação transitou definitivamente em
53
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
Ranking de peças
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de Habeas
Corpus, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,0)
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I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
A) DO ARREPENDIMENTO POSTERIOR
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B) DA QUALIFICADORA
A requerente foi denunciada pela prática do crime de furto
qualificado, ocorrido no dia 18 de outubro de 2010, consistente no veículo
automotor de propriedade de Gabriela, sendo qualificado porque teria
subtraído para transportar para o Paraguai.
Todavia, o fato novo, consistente nas declarações do filho da
vítima, comprova que o veículo não chegou a ser transportado para o
exterior, já que teria sido restituído à vítima.
Logo, não incidiu a qualificadora prevista no §5º do artigo 155
do Código Penal. Por isso, cabível a desclassificação do furto qualificado
para o furto simples (artigo 155, “caput”, do Código Penal).
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Ranking de peças
C) DO REGIME FECHADO
A requerente foi denunciada pela prática do crime de furto
qualificado, ocorrido no dia 18 de outubro de 2010, consistente no veículo
automotor de propriedade de Gabriela, sendo condenada a cinco anos de
reclusão, em regime fechado.
Todavia, considerando o afastamento da qualificadora e do
arrependimento posterior e a consequente diminuição em 2/3, a pena não
será superior a quatro anos. Além disso, a reparação do dano promovida
pela requerente prepondera sobre os maus antecedentes, sendo,
portanto, as circunstâncias judiciais favoráveis.
Logo, nos termos da Súmula 269 do Superior Tribunal de
Justiça, é possível a fixação do regime semiaberto ao condenado à pena
não superior a quaro anos, com circunstâncias judiciais favoráveis.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja julgada procedente a ação de
revisão criminal, a fim de que seja, nos termos do artigo 626 do Código de
Processo Penal:
a) Desclassificada a conduta de furto qualificado para o furto simples;
b) A diminuição da pena privativa de liberdade, em face do
arrependimento posterior;
c) A fixação do regime semiaberto (ou a mudança para referido regime)
para o cumprimento da pena privativa de liberdade.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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Relaxamento de Prisão
Observação
Enunciado
No dia 10 de março de 2020, após ingerir um litro de vinho na sede de sua fazenda, José
Alves pegou seu automóvel e passou a conduzi-lo ao longo da estrada que tangencia sua
propriedade rural. Após percorrer cerca de dois quilômetros na estrada absolutamente
deserta, José Alves foi surpreendido por uma equipe da Polícia Militar que lá estava a fim de
procurar um indivíduo foragido do presídio da localidade. Abordado pelos policiais, José
Alves saiu de seu veículo trôpego e exalando forte odor de álcool, oportunidade em que,
de maneira incisiva, os policiais lhe compeliram a realizar um teste de alcoolemia em
aparelho de ar alveolar. Realizado o teste, foi constatado que José Alves tinha concentração
de álcool de um miligrama por litro de ar expelido pelos pulmões, razão pela qual os policiais
o conduziram à Unidade de Polícia Judiciária, onde foi lavrado Auto de Prisão em Flagrante
pela prática do crime previsto no artigo 306 da Lei 9.503/1997, sendo-lhe negado no
referido Auto de Prisão em Flagrante o direito de entrevistar-se com seus advogados ou
com seus familiares.
Dois dias após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, em razão de José Alves ter
permanecido encarcerado na Delegacia de Polícia, você é procurado pela família do preso,
sob protestos de que não conseguiam vê-lo e de que o delegado não comunicara o fato ao
juízo competente, tampouco à Defensoria Pública.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
Ranking de peças
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, na qualidade de advogado de José Alves, redija a peça cabível, exclusiva
de advogado, no que tange à liberdade de seu cliente, questionando, em juízo, eventuais
ilegalidades praticadas pela Autoridade Policial, alegando para tanto toda a matéria de
direito pertinente ao caso. (Valor 5,00)
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Ranking de peças
Autos nº...
I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
A) DA PROVA ILÍCITA
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D) DA NO TA DE CULPA
Após o decurso de dois dias da lavratura da prisão em
flagrante, o Delegado não havia comunicado e, portanto, encaminhado os
autos ao juiz competente, não entregando, pois, a nota de culpa.
Todavia, conforme o artigo 306, §2º, do Código de Processo
Penal, no prazo de 24 horas após a realização da prisão, deveria ser
entregue a nota de culpa ao flagrado.
Logo, trata-se de prisão ilegal.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) O relaxamento da prisão em flagrante;
b) Expedição do alvará de soltura;
c) Vista ao Ministério Público.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local... e data...
Advogado...
OAB...
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Ranking de peças
Distribuição de pontos
11
63
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
Ranking de peças
• Considerações iniciais
Para intervir na ação penal pública o ofendido deverá, por intermédio de seu
advogado, requerer a sua habilitação. O Ministério Público será ouvido previamente sobre
a admissão, conforme artigo 272 do Código de Processo Penal, mas só será indeferido o
pedido em caso de ilegitimidade ou falta de procuração. Dessa decisão, não caberá recurso,
conforme determina o artigo 273 do Código de Processo Penal, mas admite-se a impetração
de Mandado de Segurança, conforme o caso.
O assistente de acusação será admitido até o trânsito em julgado, sendo possível que
o assistente venha ao processo só para recorrer, sendo tratado como assistente não
habilitado. Em se tratando de processo por crime de competência do tribunal do júri, na 2ª
fase do Júri, deve-se atentar para a regra do artigo 430 do Código de Processo Penal, que
informa que somente será admitido o assistente que tenha requerido a sua habilitação até
5 (cinco) dias antes da data da sessão na qual pretenda atuar.
Destaca-se que não cabe assistência de acusação na fase do inquérito policial, eis
que não se tem ação penal, porém nada impede que a vítima ou seu representante constitua
um advogado para acompanhar o procedimento, podendo, inclusive, nos termos do artigo
14 do Código de Processo Penal requerer diligências.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
Ranking de peças
Por fim, a possibilidade de assistência à acusação é muito criticada por parte da doutrina,
por exemplo, para Aury Lopes o sentimento de vingança gera uma contaminação que em
nada contribui para o processo, além do interesse na vingança, há nítido interesse na
condenação a fim de reforçar o dever de indenizar.
• Procedimento
Caso não seja interposto o recurso pelo Ministério Público, poderá nas hipóteses dos
artigos 584, §1º, e 598, ambos do Código de Processo Penal, o assistente recorrer.
No que se refere ao Tribunal do Júri, é possível que, diante da inércia de recurso por
parte do Ministério Público, o assistente de acusação recorra nos casos de:
a) Impronúncia
b) Absolvição Sumária 1
c) Sentenças da 2ª Fase
Das decisões listadas, o recurso cabível é o de Apelação, nos termos dos artigos 416
e 593, inciso III, ambos do Código de Processo Penal.
Prazo para o Assistente de Acusação interpor Apelação das decisões no Tribunal do Júri:
art. 598, CPP
1 Embora não tenha previsão expressa, há entendimento jurisprudencial e doutrinário neste sentido
(Norberto Avena).
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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OBSERVAÇÃO
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Processo nº...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
Juiz da Execução adotar essa opção, artigo 146, alínea “c”, parágrafo único, da Lei de
Execução Penal.
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Enunciado
Grávida de nove meses, Ana entra em trabalho de parto, vindo dar à luz um menino
saudável, o qual é imediatamente colocado em seu colo. Ao ter o recém-nascido em suas
mãos, Ana é tomada por extremo furor, bradando aos gritos que seu filho era um “monstro
horrível que não saiu de mim” e bate por seguidas vezes a cabeça da criança na parede do
quarto do hospital, vitimando-a fatalmente. Após ser dominada pelos funcionários do
hospital, Ana é presa em flagrante delito.
Durante a fase de inquérito policial, foi realizado exame médico-legal, o qual atestou que
Ana agira sob influência de estado puerperal. Posteriormente, foi denunciada, com base
nas provas colhidas na fase inquisitorial, sobretudo o laudo do expert, perante a 1ª Vara
Criminal/Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio triplamente qualificado, haja
vista ter sustentado o Parquet que Ana fora movida por motivo fútil, empregara meio cruel
para a consecução do ato criminoso, além de se utilizar de recurso que tornou impossível a
defesa da vítima. Em sede de Alegações Finais Orais, o Promotor de Justiça reiterou os
argumentos da denúncia, sustentando que Ana teria agido impelida por motivo fútil ao
decidir matar seu filho em razão de tê-lo achado feio e teria empregado meio cruel ao bater
a cabeça do bebê repetidas vezes contra a parede, além de impossibilitar a defesa da vítima,
incapaz, em razão da idade, de defender-se.
A Defensoria Pública, por sua vez, alegou que a ré não teria praticado o fato e,
alternativamente, se o tivesse feito, não possuiria plena capacidade de autodeterminação,
sendo inimputável. Ao proferir a sentença, o magistrado competente entendeu por bem
absolver sumariamente a ré em razão de inimputabilidade, pois, ao tempo da ação, não seria
ela inteiramente capaz de se autodeterminar em consequência da influência do estado
puerperal. Tendo sido intimado o Ministério Público da decisão, em 11 de janeiro de 2011, o
prazo recursal transcorreu in albis sem manifestação do Parquet.
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Processo n.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Apelante: Wilson
Apelada: Ana
Processo nº
I – DOS FATOS
Ana foi denunciada pela prática do delito de homicídio
triplamente qualificado pelo motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso
que tornou impossível a defesa da vítima.
Ao proferir sentença, o Magistrado absolveu sumariamente a
ré, sob o fundamento de que seria inimputável por conta do seu estado
puerperal.
Intimado da decisão no dia 11 de janeiro de 2011, o Ministério
Público deixou transcorrer o prazo recursal.
Em 20 de janeiro de 2011, o pai da vítima procurou o
advogado para se habilitar como assistente da acusação e impugnar a
decisão.
II – DO DIREITO
DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
O Magistrado proferiu sentença de absolvição sumária,
considerando a ré inimputável. Todavia, nos termos do artigo 415,
parágrafo único, do Código de Processo Penal (0,30), somente seria
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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DA INIMPUTABILIDADE
O Magistrado proferiu sentença de absolvição sumária,
considerando a ré inimputável, pois, ao tempo da ação, não seria ela
inteiramente capaz de se autodeterminar em consequência da influência
do estado puerperal. Todavia, o estado puerperal não constitui causa de
inimputabilidade, ou seja, causa excludente de culpabilidade (0,95),
sendo, portanto, elementar do crime de infanticídio, previsto no artigo 123
do Código Penal (0,30).
Logo, não cabia ao Magistrado absolver sumariamente a ré
pela inimputabilidade, mas proferir decisão de pronúncia pela prática do
delito de homicídio triplamente qualificado, pelo motivo fútil, emprego de
meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, ou
alternativamente, pelo delito de infanticídio, previsto no artigo 123 do
Código Penal.
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja CONHECIDO O RECURSO E
REFORMADA A DECISÃO RECORRIDA (0,40), com o PROVIMENTO, a fim
de que:
Seja a ré pronunciada, encaminhando-a a julgamento pelo
Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio triplamente
71
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Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
72
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Distribuição de pontos
73
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Memoriais do Júri
Observação
Enunciado
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa
decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para
realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa
sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a
presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas,
Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
Ranking de peças
Processo nº ...
I – DOS FATOS
A ré dirigia seu carro quando atingiu a motocicleta de Diogo.
Não obstante a presteza do socorro, Diogo faleceu em razão dos
ferimentos sofridos pela colisão.
Após o encerramento do respectivo inquérito policial, o
Ministério Público ofereceu denúncia contra Jerusa, imputando-lhe a
prática do delito de homicídio doloso simples, na modalidade dolo
eventual (Art. 121 c/c Art. 18, inciso I, parte final, ambos do Código Penal).
Após o encerramento da instrução, o Ministério Público
pugnou pela pronúncia.
A defesa foi intimada no dia 02 de agosto de 2013.
II – DO DIREITO
DA DESCLASSIFICAÇÃO
A ré foi acusada de, na condução do seu veículo, ter causado
a morte de Diogo, que conduzia sua motocicleta em alta velocidade,
sendo denunciada pela prática do delito de homicídio doloso simples, na
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art. 18, inciso I, parte final, ambos
do Código Penal).
Todavia, a ré em nenhum momento assumiu o risco de causar
a morte de Diogo, nem aceitou o resultado morte da vítima. Ou seja, a ré
não agiu com dolo, uma vez que não assumiu o risco nem aceitou o
resultado morte, conforme prevê o artigo 18, inciso I (parte final), do
Código Penal, que adotou, em relação ao dolo eventual, a teoria do
consentimento. Logo, a ré teria agido, em tese, com culpa.
Nesse sentido, a conduta da ré se enquadra, em tese, no artigo
302 do Código de Trânsito Brasileiro, definido como homicídio culposo na
condução de veículo automotor.
Em consequência, não havendo crime doloso contra a vida, o
Tribunal do Júri não é competente para julgar o processo, razão pela qual
deve ocorrer a desclassificação do delito, nos termos do artigo 419 do
Código de Processo Penal, remetendo-se os autos ao Juízo competente.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
Seja desclassificado o delito de homicídio simples doloso para
o delito de homicídio culposo na condução de veículo automotor, previsto
no artigo 302 da Lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), remetendo-
se os autos para o Juízo competente, nos termos do artigo 419 do Código
de Processo Penal.
Nestes termos,
Pede deferimento.
77
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Observação
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
Durante investigação para apurar a prática de roubos a agências bancárias ocorridos em
Volta Redonda/RJ, agentes da polícia civil, embora desconfiados que Pedro Rocha estivesse
envolvido nos crimes, não conseguiram reunir provas suficientes para apontá-lo como um
dos assaltantes de banco. Diante disso, o Delegado de Polícia orientou um dos policiais a
passar a frequentar os mesmos lugares do investigado Pedro Rocha para com ele
estabelecer relação de confiança. Ao manter reiterados contatos com Pedro Rocha, o
agente policial disfarçado convence o investigado a praticarem um roubo em determinada
agência bancária. Diante disso, no dia 15 de outubro de 2012, previamente engendrados, o
policial disfarçado e o investigado dirigem-se ao banco e, no instante em que ingressaram
na agência bancária e anunciaram o assalto, diversos policiais, que monitoravam toda a
ação, prenderam Pedro Rocha em flagrante, sob a acusação da prática do crime de roubo
majorado tentado. Ao final, o Delegado de Polícia lavrou o auto de prisão em flagrante,
observando todas as formalidades legais, e encaminhou à autoridade judiciaria. O
Magistrado converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, com base no artigo 310,
inciso II, do Código de Processo Penal. Irresignado, Pedro Rocha, por meio do seu
advogado, impetrou Habeas corpus, que foi denegado, por maioria dos votos, pelo Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que
podem ser inferidas pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de Pedro Rocha,
redija a peça cabível, exclusiva de advogado, no que tange à liberdade de seu cliente.
(Valor: 5,00)
78
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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Autos nº...
I – DOS FATOS
O requerente foi preso em flagrante, acusado de ter praticado,
em tese, o delito de roubo majorado tentado.
O auto de prisão em flagrante foi lavrado e encaminhado à
autoridade judiciária, que converteu em prisão preventiva.
O recorrente impetrou habeas corpus, que, por maioria, foi
denegado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
II – DO DIREITO
A) DO FLAGRANTE PREPARADO/PROVOCADO
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III – DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
81
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Observação
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Apelação no Tribunal do Júri
Enunciado
Fernando foi pronunciado pela prática de um crime de homicídio doloso consumado que
teve como vítima Henrique. No dia 07 de julho de 2015, numa terça-feira, em sessão plenária
do Tribunal do Júri, todas as testemunhas asseguraram que Henrique iniciou agressões
contra Fernando e que este agiu em legítima defesa. No momento do julgamento, os
jurados reconheceram a autoria e materialidade e optaram por condenar Fernando pela
prática do delito de homicídio doloso. Após a prolação da sentença condenatória, que
impôs ao réu a pena de 06 (seis) anos, em regime semiaberto, a família de Fernando toma
conhecimento de que dois dos jurados que atuaram no julgamento eram irmãos. A
intimação da sentença ocorreu na sessão plenária. Com base nas informações acima
expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, redija a peça cabível,
excluída a possibilidade de Habeas Corpus, no último dia do prazo para interposição,
sustentando todas as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00)
82
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Processo nº...
Nestes termos,
Pede deferimento
Advogado...
OAB...
83
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Apelante: FERNANDO
Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO
Processo nº...
I – DOS FATOS
O réu foi denunciado e pronunciado pela prática do crime de
homicídio doloso.
Durante a sessão plenária, todas as testemunhas disseram que
a vítima iniciou as agressões e que o réu agiu em legítima defesa.
Os jurados optaram por condenar o réu.
O Magistrado fixou a pena em 06 (seis) anos, em regime
semiaberto.
DO DIREITO
A) DA NULIDADE POSTERIOR À PRONÚNCIA
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III – DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
85
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
Wilson Ferdinando, funcionário público municipal, que exerce a função de motorista, após
o encerramento do expediente, resolveu utilizar o carro da Prefeitura para levar a esposa
até o Posto de Saúde do Município vizinho, distante 15 Km do Município onde trabalha. Duas
horas depois, após encher o tanque de gasolina, Wilson devolve o automóvel no mesmo
lugar em que o havia retirado. Ao analisarem as câmeras de segurança do Prédio Municipal,
guardas municipais perceberam a ação de Wilson, relatando o fato e dando ensejo a
instauração de procedimento administrativo disciplinar. O acusado foi interrogado,
confessando que, de fato, utilizou o veículo sem autorização, mas que sua intenção era
devolvê-lo logo em seguida, como demonstraram as imagens constantes no procedimento.
Ao final da instrução do procedimento administrativo, concluiu-se que Wilson praticou falta
disciplinar, sendo encaminhada cópia dos autos ao Ministério Público. O Ministério Público
ofereceu denúncia contra Wilson pela prática do delito de peculato, previsto no artigo 312
do Código Penal. Wilson foi notificado no dia 03 de junho de 2016, sexta-feira.
Com base nas informações acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso
concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas corpus, no último dia do
prazo para oferecimento, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00)
86
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I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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peculato-desvio ou peculato-furto.
Logo, o réu não tinha dolo de se apropriar, desviar ou subtrair
o veículo, tanto que, após encher o tanque de gasolina, devolveu-o no
mesmo local que pegou e nas mesmas condições, caracterizando, no
caso, peculato de uso, que constitui fato atípico.
Assim, trata-se de fato atípico, devendo a denúncia ser
rejeitada, nos termos do artigo 395, incisos II e III, do Código de Processo
Penal.
III) DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Observação
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
No dia 25 de janeiro de 2015, Roniquito Vieira foi flagrado portando 10 gramas de uma
substância suspeita. Os policiais militares que realizaram a prisão consideraram que, pelo
odor, formato e coloração, a substância tinha características de cannabis sativa
vulgarmente conhecida como “maconha”. Em razão disso, Roniquito foi conduzido à
delegacia de polícia, procedendo-se à lavratura do auto de prisão em flagrante pela prática
do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006,
sendo dispensado o laudo de constatação da substância, diante das declarações dos
policiais militares atestando ser maconha a substância apreendida. Ao longo do
procedimento policial, Roniquito negou ser traficante, acrescentando que a droga se
destinava a consumo pessoal, uma vez que é dependente químico, já tendo sido, inclusive,
internado para tratamento, o que foi confirmado por Joaquim e Manuel, responsáveis pela
Clínica de Tratamento. Após o encerramento do procedimento policial, o Ministério Público
ofereceu denúncia contra Roniquito, imputando-lhe a prática do delito do artigo 33 da Lei
nº 11.343/2006. O Magistrado determinou a notificação de Roniquito. Roniquito foi
notificado no dia 03 de junho de 2016, sexta-feira.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, na qualidade de advogado de Roniquito, redija a peça cabível, exclusiva
de advogado, invocando todos os argumentos em favor de seu constituinte. (Valor: 5,00)
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I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
A) DA AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) A rejeição da denúncia, pela ausência de materialidade, com base no
artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal;
b) Seja desclassificado o crime previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006
para o delito do artigo 28 da Lei nº 11.343/2006, remetendo-se os autos
ao Juizado Especial Criminal;
c) A produção de todas as provas admitidas em direito, principalmente a
testemunhal, conforme rol abaixo.
ROL DE TESTEMUNHAS:
a) Joaquim
b) Manuel
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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Embargos Infringentes
Observação
(Adaptado da peça cobrada no XI Exame da OAB, que foi recurso em sentido estrito)
Embargos infringentes
Enunciado
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa
decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para
realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa
sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a
presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas,
Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
93
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maioria, foi julgado improvido pela 2ª Câmara Criminal. Atento ao caso apresentado e tendo
como base apenas os elementos fornecidos, elabore a peça cabível, adotando os
argumentos pertinentes.
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Processo nº...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
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Embargante: JERUSA
Embargado: MINISTÉRIO PÚBLICO
Processo nº...
I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
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III) DO PEDIDO
Nestes termos.
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado ...
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Liberdade provisória
Observação
Liberdade provisória
Enunciado
No dia 15 de janeiro de 2014, por volta das 14 horas, nº 2000, na Rua das Mocas, São
Paulo/SP, Josué da Silva foi preso em flagrante pela prática do delito de receptação,
previsto no artigo 180, “caput”, do Código Penal, acusado de estar conduzindo veículo
automotor que sabia ser produto de crime. Ao ser interrogado, Josué disse que era
trabalhador, apresentando sua carteira de trabalho. Disse, ainda, ser o único provedor da
casa, tendo dois filhos menores. Ao analisar a folha de antecedentes criminais de Josué, a
autoridade policial constatou que o flagrado respondia a processo pelo delito de furto.
Diante dessa anotação na Folha de Antecedentes Criminais de Josué, a autoridade policial
representou pela conversão da prisão em flagrante em preventiva, afirmando que existiria
risco concreto para a ordem pública, pois o indiciado possuía outros envolvimentos com o
aparato judicial.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, na qualidade de advogado de Josué, redija a peça cabível, exclusiva de
advogado, em favor do seu cliente, apontando os argumentos e fundamentos jurídicos
pertinentes ao caso. (Valor: 5,00).
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I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) A concessão da liberdade provisória, com a expedição de alvará de
soltura, a fim de que possa responder eventual processo em liberdade;
b) Subsidiariamente, requer seja concedida a fiança ou outra medida
cautelar diversa da prisão;
c) Vista ao Ministério Público.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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Observação
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
No dia 29 de setembro de 2014, Paulo Dantas foi encontrado morto na sua residência,
localizada no Município de Petrópolis/RJ. Ao longo da investigação, a partir das declarações
da testemunha Marieta Lemos, a autoridade policial passou a suspeitar que o autor do delito
foi Cláudio Valentino. Na ocasião, Marieta Lemos disse ter sido ameaçada de morte por
Cláudio, tendo receio de que ele possa matá-la. Em razão disso, a autoridade policial
representou pela prisão preventiva de Cláudio. O Magistrado decretou a prisão preventiva,
em despacho motivado, aduzindo, como razão de decidir, a conveniência da instrução
criminal, sendo o mandado de prisão cumprido. Após a conclusão do inquérito policial, o
Ministério Público ofereceu, perante a Vara Criminal do Tribunal do Júri de Petrópolis/RJ,
denúncia contra Cláudio, imputando-lhe a prática de crime de homicídio, previsto no art.
121, “caput”, do Código Penal. Durante a audiência de instrução, após ser ouvida sobre os
fatos relacionados à morte de Paulo, Marieta disse que não foi mais ameaçada por Cláudio.
Diante do avançado da hora, o Magistrado suspendeu a audiência e designou outra data
para oitiva de uma testemunha de defesa faltante e interrogatório do réu. Insatisfeito com
a atuação do seu antigo defensor, já que ainda estava preso, Cláudio contrata você para
defendê-lo.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, na qualidade de advogado de Cláudio Valentino, redija a peça cabível,
102
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exclusiva de advogado, no que tange à liberdade de seu cliente, alegando para tanto toda
a matéria de direito pertinente ao caso. (Valor: 5,00).
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Processo nº...
I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
A) DO FUNDAMENTO DA PRISÃO PREVENTIVA
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III) DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
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Razões de Apelação
• Introdução
de apelação.
APELAÇÃO.
Isso porque, conforme dispõe o artigo 593 do CPP, se não concordar com a sentença
prazo de 05 dias, perante o juízo de 1º grau, que fará o primeiro juízo de admissibilidade,
Ou seja, poderá constar no enunciado que o juiz proferiu sentença e que a parte já
• Identificação
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Expressão mágica:
Peça:
“Interposição do recurso
e intimação para Razões de Apelação
apresentar a peça...”
PAROU!
Recebimento Petição de
Interposição do recurso e juntada
Razões de
pela defesa do intimação para
Sentença recurso de
recurso de apresentar a apelação
apelação peça Razões de
correspondente recurso de
apelação
• Base legal
• Prazo
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• Conteúdo
• Pedido
No campo destinado aos pedidos, deve-se formular pedido específico para cada uma
Exemplo:
Exemplo:
O pedido de absolvição tem como base uma das hipóteses do artigo 386 do CPP.
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i) Endereçamento: Juiz de Direito da Vara Criminal (se crime não doloso contra a vida
Vara do Juizado Especial Criminal (se for infração de menor potencial ofensivo)
capacidade postulatória (por seu procurador infra-assinado), fundamento legal (art. 600,
110
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peça (Razões de recurso de apelação), frase final (pelas fatos e fundamentos jurídicos a
seguir expostos);
iii) parte final (Nesses termos, requer o processamento do presente recurso. Pede
B) Razões
potencial ofensivo)
potencial ofensivo)
específicos
vi) parte final: termos em que pede deferimento, local, data, advogado e OAB
111
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Processo nº ...
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
2
As razões de recurso de apelação também são compostas de petição de juntada e de razões para
manutenção da decisão.
112
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I) DOS FATOS 3
II) DO DIREITO 4
A) DAS PRELIMINARES
B) DO MÉRITO 5
C) SUBSIDIARIAMENTE6
3
Fazer breve relato dos fatos ocorridos, conforme os dados do enunciado (não inventar nada nem simplesmente transcrever o enunciado).
4
Aqui também sugere-se dividir os fundamentos jurídicos em preliminares e mérito.
5
No mérito, busca-se afastar a materialidade e autoria do delito, bem como arguir uma das causas excludentes do crime: exclusão da tipicidade,
ilicitude e culpabilidade. MATICS
6
Dica: para lembrar dos pedidos voltados a melhorar a situação do réu, sugere-se seguir a sequência dos incisos do art. 59 do CP.
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e
consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e
prevenção do crime:
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos [buscar atenuantes (arts. 65 e 66 CP) e causas de diminuição da pena - tentativa,
por exemplo, art. 14, II CP); b) afastar causas de aumento da pena e qualificadoras];
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade (art. 33 CP);
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível (art. 44 CP).
ART. 77 CP (SURSIS)
113
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja REFORMADA A DECISÃO
DE 1º GRAU, com o consequente PROVIMENTO do presente recurso,
para o fim ...:
I) preliminares (nulidades, incompetência, prescrição, etc –
acompanhar a ordem das preliminares)
II) absolvição, com base no artigo 386, inciso ..., do CPP
III) diminuição da pena, regime carcerário, substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos, “sursis” (se não cabível
a restritiva de direitos),
Local... e data...
ADVOGADO...
OAB...
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Razões de Apelação
Enunciado
Desejando comprar um novo carro, Leonardo, jovem com 19 anos, decidiu praticar um
crime de roubo em um estabelecimento comercial, com a intenção de subtrair o dinheiro
constante do caixa. Narrou o plano criminoso para Roberto, seu vizinho, mas este se
recusou a contribuir. Leonardo decidiu, então, praticar o delito sozinho. Dirigiu-se ao
estabelecimento comercial, nele ingressou e, no momento em que restava apenas um
cliente, simulou portar arma de fogo e o ameaçou de morte, o que fez com ele saísse, já
que a intenção de Leonardo era apenas a de subtrair bens do estabelecimento. Leonardo,
em seguida, consegue acesso ao caixa onde fica guardado o dinheiro, mas, antes de
subtrair qualquer quantia, verifica que o único funcionário que estava trabalhando no
horário era um senhor que utilizava cadeiras de rodas. Arrependido, antes mesmo de ser
notada sua presença pelo funcionário, deixa o local sem nada subtrair, mas, já do lado de
fora da loja, é surpreendido por policiais militares. Estes realizam a abordagem, verificam
que não havia qualquer arma com Leonardo e esclarecem que Roberto narrara o plano
criminoso do vizinho para a Polícia. Tomando conhecimento dos fatos, o Ministério Público
requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva e denunciou Leonardo como
incurso nas sanções penais do Art. 157, § 2º-A, inciso I, c/c o Art. 14, inciso II, ambos do
Código Penal. Após decisão do magistrado competente, qual seja, o da 1ª Vara Criminal de
Belo Horizonte/MG, de conversão da prisão e recebimento da denúncia, o processo teve
seu prosseguimento regular. O homem que fora ameaçado nunca foi ouvido em juízo, pois
não foi localizado, e, na data dos fatos, demonstrou não ter interesse em ver Leonardo
responsabilizado. Em seu interrogatório, Leonardo confirma integralmente os fatos,
inclusive destacando que se arrependeu do crime que pretendia praticar. Constavam no
processo a Folha de Antecedentes Criminais do acusado sem qualquer anotação e a Folha
de Antecedentes Infracionais, ostentando uma representação pela prática de ato infracional
análogo ao crime de tráfico, com decisão definitiva de procedência da ação socioeducativa.
O magistrado concedeu prazo para as partes se manifestarem em alegações finais por
memoriais. O Ministério Público requereu a condenação nos termos da denúncia. O
advogado de Leonardo, contudo, renunciou aos poderes, razão pela qual, de imediato, o
magistrado abriu vista para a Defensoria Pública apresentar alegações finais.
115
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Com base nas informações expostas acima e naquelas que podem ser inferidas do caso
concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas corpus, no último dia do
prazo, sustentando todas as teses jurídicas pertinentes.
116
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Nestes termos,
Pede deferimento
Advogado...
OAB...
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Processo Penal;
c) Seja afastado o aumento pelos maus antecedentes, fixando a pena-base
no mínimo legal;
d) Seja reconhecida a atenuante da menoridade relativa, nos termos do
artigo 65, inciso I, do Código Penal;
e) Seja reconhecida a atenuante da confissão espontânea, nos termos do
artigo 65, inciso III, alínea “d”, do Código Penal;
f) Seja afastado o aumento da pena pelo emprego de arma de fogo,
fixando a pena no mínimo legal;
g) Seja considerada a redução máxima pela tentativa, ou seja, em 2/3 da
pena;
h) Seja concedido o sursis, nos termos do artigo 77 do Código Penal;
i) Seja fixado o regime inicial aberto de cumprimento de pena, nos termos
do artigo 33, § 2º, alínea “c”, do Código Penal;
j) Seja expedido o alvará de soltura do réu.
Advogado....
OAB...
122
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Observação
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Enunciado
No dia 25 de janeiro de 2015, Roniquito Vieira foi flagrado vendendo razoável quantidade
de cocaína. Ao consultar os registros policiais, a autoridade policial verificou que não havia
nenhum procedimento policial ainda instaurado contra Roniquito. Não obstante isso, deu
início à lavratura do auto de prisão em flagrante pela prática do delito de tráfico ilícito de
entorpecentes, previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006. Ao tomar vista dos autos, o
Ministério Público requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva. O
Magistrado proferiu decisão indeferindo o pedido e concedeu a liberdade provisória a
Roniquito. O Ministério Público foi intimado da decisão no dia 04 de maio de 2016, quarta-
feira, e apresentou recurso em sentido estrito perante o juízo de primeira instância,
acompanhado das respectivas razões, no dia 19 de maio de 2016 (quinta-feira),
argumentando que: a) o crime de tráfico de drogas é insuscetível de liberdade provisória,
nos termos do artigo 44 da Lei nº 11.343/2006; b) estão presentes os requisitos da prisão
preventiva, sobretudo a garantia da ordem pública, já que o crime de tráfico de drogas é
grave, pois fomenta a existência de um Estado paralelo e a prática de outros delitos. O
Magistrado, então, recebeu o recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público
e intimou, no dia 09 de junho de 2016 (quinta-feira), você, advogado(a) de Roniquito, para
apresentar a medida cabível. Com base nas informações expostas na situação hipotética e
naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, redija a peça cabível, excluída a
possibilidade de habeas corpus, no último dia do prazo, sustentando todas as teses jurídicas
123
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para
dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere
pontuação.
124
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Autos nº...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
125
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I) DOS FATOS
O recorrido foi preso em flagrante, acusado de ter praticado,
em tese, o delito de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei nº
11.343/2006. O Ministério Público requereu a conversão da prisão em
flagrante em prisão preventiva. O Magistrado proferiu decisão indeferindo
o pedido e concedeu a liberdade provisória. Inconformado, o Ministério
Público interpôs Recurso em Sentido Estrito. O recurso foi recebido e a
defesa intimada para apresentar a medida cabível.
II) DO DIREITO
A) DA INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
126
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Estrito é intempestivo.
C) DA GRAVIDADE EM ABSTRATO
O Ministério Público busca a prisão do recorrido, afirmando
que estão presentes os requisitos da prisão preventiva, sobretudo a
garantia da ordem pública, já que o crime de tráfico de drogas é grave,
pois fomenta a existência de um Estado paralelo e a prática de outros
delitos.
Todavia, a opinião do julgador acerca da gravidade em
abstrato do delito não constitui motivação idônea e suficiente para
embasar um decreto de prisão, sendo necessária decisão fundamentada,
apontando de forma concreta, um dos motivos ensejadores da prisão
preventiva, constantes no artigo 312 do Código de Processo Penal, bem
127
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III) DO PEDIDO
Nestes termos,
Pede deferimento.
128
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Queixa-crime subsidiária
Observação
129
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I) DOS FATOS 7
1º parágrafo: localizar (data, hora, local) e verbo nuclear do tipo;
2º parágrafo: descrever como foi praticado o delito;
3º parágrafo: eventuais agravantes, causas de aumento de pena ou
qualificadoras;
II) DO DIREITO
Mencionar o fato e atribuir o respectivo tipo penal.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer o querelante:
a) o recebimento da queixa-crime;
b) a citação do querelado;
c) produção de provas, com a oitiva das testemunhas arroladas;
d) a procedência do pedido, com a consequente condenação do querelado nas penas
dos artigos... do CP;
e) a fixação de valor mínimo de indenização, nos termos do artigo 387, IV, do CPP.
ADVOGADO...
OAB...
7
Fazer referência à inércia do MP.
130
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Recurso Especial
• Conceito
recurso extraordinário, não devolve ao STJ o conhecimento de questões de fato, mas tão-
só de direito. Perfeita adequação possui, nessa sede, o enunciado da Súmula 279 do STF:
• Identificação
Enquanto couber algum recurso, não cabe recurso especial. Esse pressupõe o
exaurimento das vias recursais. Essa regra inclui, também, os embargos infringentes. Em
Peça de
Apelação
interposição
Recurso em
Esgotados os
Sentido Estrito Recurso
recursos no
Agravo em Especial
Tribunal
Execução Razões de
Lei Federal
Recurso
Embargos Especial
Infringentes/Nulidade
131
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• Base legal
• Cabimento/conteúdo
especial será cabível contra as causas decididas, em única ou última instância, pelos
Art. 1°, Decisão contrária é aquela que viola a lei federal, enquanto a que nega
vigência é a que deixa de aplicar a lei federal ou aplica outra norma. Entende-se por
lei federal aquela emanada do Congresso Nacional (Art. 22 da CF/88). Assim, não cabe
apenas um perito não oficial em processo por crime de lesões corporais graves, estará
132
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Há, nessa hipótese, um conflito entre uma lei federal e um ato editado por
autoridade municipal ou estadual. Trata-se de hipótese rara no âmbito penal, uma vez
perigosa não era crime, mas contravenção), lei esta que estabelecia o critério
C) Decisão que der à lei federal interpretação divergente da que lhe tenha
atribuído outro tribunal
entre tribunais diversos. Não cabe recurso especial se a divergência ocorrer entre
133
Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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Nos termos da Súmula 83 do STJ, também não cabe recurso especial com base
A petição, que deve ser dirigida ao presidente do tribunal que proferiu a decisão
admissão por apenas um deles não prejudica o seu conhecimento por qualquer outros
134
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• Prequestionamento
seja, é indispensável que o acórdão recorrido tenha apreciado a questão que constitui
objeto do recurso.
cabe à parte interessada opor embargos de declaração sob pena de não conhecimento do
A) INTERPOSIÇÃO
postulatória (por seu procurador infra-assinado), fundamento legal (Art. 105, inciso III,
alínea – indicar a alínea, da Constituição Federal), nome da peça (Recurso Especial), frase
135
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B) RAZÕES
c) saudação:
136
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Peça de interposição
A) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ... (se crime da
competência da Justiça Estadual)
B) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR FEDERAL
PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ... REGIÃO
(se crime da competência da Justiça Federal)
7 a 10 linhas
Nestes termos
Pede deferimento
Local..., data...
Advogado...
OAB...
137
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I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
Lembrar que a matéria discutida envolve questão de
direito. Não se discute matéria de fato, que reclama análise de provas.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o
presente recurso especial, para o fim de que seja reformado o acórdão
e, consequentemente, ... (pedido específico).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
ADVOGADO...
OAB...
138
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Daniel foi denunciado, processado e condenado pela prática do delito de roubo simples em
sua modalidade tentada. A pena fixada pelo magistrado foi de dois anos de reclusão em
regime aberto. Todavia, atento às particularidades do caso concreto, o referido magistrado
concedeu-lhe o benefício da suspensão condicional da execução da pena, sendo certo que,
na sentença, não fixou nenhuma condição. Somente a defesa interpôs recurso de apelação,
pleiteando a absolvição de Daniel com base na tese de negativa de autoria e,
subsidiariamente, a substituição do benefício concedido por uma pena restritiva de direitos.
O Tribunal de Justiça, por sua vez, no julgamento da apelação, de forma unânime, negou
provimento aos dois pedidos da defesa e, no acórdão, fixou as condições do SURSIS, haja
vista o fato de que o magistrado a quo deixou de fazê-lo na sentença condenatória. Atento
ao caso apresentado e tendo como base apenas os elementos fornecidos, elabore o recurso
cabível.
139
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Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
ADVOGADO...
OAB...
140
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I) DOS FATOS
Daniel foi denunciado, processado e condenado pela prática
do delito de roubo simples em sua modalidade tentada. A pena fixada pelo
magistrado foi de dois anos de reclusão em regime aberto, concedendo-
lhe o benefício da suspensão condicional da execução da pena, não
fixando nenhuma condição.
Somente a defesa interpôs recurso de apelação, pleiteando
a absolvição de Daniel com base na tese de negativa de autoria e,
subsidiariamente, a substituição do benefício concedido por uma pena
restritiva de direitos.
O Tribunal de Justiça, por sua vez, no julgamento da
apelação, de forma unânime, negou provimento aos dois pedidos da
defesa e, no acórdão, fixou as condições do SURSIS, haja vista o fato de
que o magistrado a quo deixou de fazê-lo na sentença condenatória.
II) DO DIREITO
O recorrente foi condenado pela prática do delito de roubo
simples tentado, sendo-lhe concedido o benefício da suspensão
condicional da pena, sem, no entanto, ter sido fixado condições. Todavia,
em recurso exclusivo da defesa, o Tribunal de Justiça negou provimento
ao pedido formulado e, ainda, fixou as condições do SURSIS, violando o
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o presente
recurso especial, para o fim de que seja REFORMADO O ACÓRDÃO e,
consequentemente, mantida a decisão que concedeu o SURSIS, sem
estabelecer as condições do benefício.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
ADVOGADO...
OAB...
142
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143
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Recurso Extraordinário
• Conceito
última instância que afronte a Constituição Federal. Em outras palavras, é aquele interposto
perante o STF das decisões judiciais em que não mais caiba outro recurso.
Entende-se por decisão final, para fins aqui propostos, aquela proferida após
esgotadas, por quem a impugna, todas as vias recursais ordinárias. Desta forma, não se
• Identificação
Enquanto couber algum recurso, não cabe recurso extraordinário. Esse pressupõe o
exaurimento das vias recursais. Essa regra inclui, também, os embargos infringentes. Em
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Apelação Peça de
interposição
Recurso em Recurso
Sentido Estrito Esgotados os Extraordinário
recursos no Constituição
Agravo em
Tribunal Federal Razões de
Execução
Recurso
Embargos Extraordinário
Infringentes/Nulidade
• Base legal
• Cabimento/Conteúdo
Para que o recurso extraordinário possa ser conhecido pelo STF, é preciso que a
hipóteses das alíneas “a” e “b”, do artigo 102, inciso III, da Constituição Federal/88.
A decisão de instância inferior contraria dispositivo constitucional sempre que afrontar regra
ou princípio, implícito ou explícito, de natureza constitucional.
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• Prazo e interposição
cabimento do recurso, que deverá ser feito dentro do prazo de 5 dias. No juízo de
admissão por apenas m deles não prejudica o seu conhecimento por qualquer outros
• Prequestionamento
extraordinário, entende-se que não pode ser objeto desta questão que não haja sido
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necessário, para que se possa interpor recurso extraordinário, que o sucumbente oponha
geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o
A) INTERPOSIÇÃO
postulatória (por seu procurador infra-assinado), fundamento legal (art. 102, inciso III,
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B) RAZÕES
c) saudação:
148
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7 a 10 linhas
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
149
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II) DO DIREITO
1º parágrafo: Indicar a tese
2º parágrafo: fundamentar a tese
Lembrar que a matéria discutida envolve questão de
direito. Não se discute matéria de fato, que reclama análise de provas.
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o
presente recurso, para o fim de que seja reformado o acórdão e,
consequentemente, ... (pedido específico).
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
ADVOGADO...
OAB...
150
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151
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Carlos foi pronunciado pela prática do delito de homicídio qualificado pelo motivo fútil (art.
121, §2º, II, do CP). No dia 25 de junho de 2021 foram designados para comparecerem na
sessão em Plenário, 25 jurados, porém somente compareceram 16 jurados daqueles
convocados, tendo o juiz Presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Alegre/RS
realizado o sorteio para formação do Conselho de Sentença. Na ocasião, o Ministério
Público se insurgiu consignando em ata a ausência da formação do número necessário à
composição do júri, nos termos do artigo 447 do CPP, o que não foi considerado pelo
magistrado. Após a devida formação do Conselho de Sentença, foi iniciada a instrução. A
tese da acusação consistia em reforçar a prática de homicídio qualificado nos termos
trazidos pela pronúncia, enquanto à defesa insistiu na tese de absolvição em face da
ocorrência de legítima defesa. A alegação defensiva foi construída em plenário com base
no relato das testemunhas defesa. Encerrados os debates orais, sem que o Ministério
Público postulasse pela réplica, os jurados dirigiram-se para a votação, ocasião em que
absolveram Carlos da imputação, reconhecendo a incidência da legítima defesa. Após a
votação o magistrado proferiu a sentença absolutória, inconformado o Ministério Público
interpôs recurso com base no art. 593, III, alíneas “a” e “d”, do CPP, apresentando suas
razões recursais no sentido da ocorrência de nulidade na formação do Conselho de
Sentença, por não estarem presentes os 25 jurados, bem como o julgamento dos jurados
ter sido manifestamente contrário à prova dos autos, visto que estava provada a prática de
homicídio qualificado. O magistrado recebeu o recurso da acusação e determinou a sua
intimação, no dia 20 de julho de 2021 (terça-feira), para manifestar-se na condição de
advogado de Carlos. Elabore a peça processual, privativa de advogado, utilizando o último
dia do respectivo prazo.
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Processo nº...
Nestes termos.
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
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I) DOS FATOS
Carlos foi pronunciado pela prática do delito de homicídio
qualificado pelo motivo fútil (art. 121, §2º, II, do CP).
No dia 25 de junho de 2021 foi submetido a julgamento
perante o Plenário do Júri da Comarca de Porto Alegre, tendo sido
absolvido pelos jurados.
Inconformado, o Ministério Público interpôs recurso de
apelação, com fundamento nas alíneas “a” e “d”, do CPP.
O Magistrado recebeu o recurso ministerial e determinou a
intimação da defesa para apresentar a medida cabível. Por tal razão, neste
momento a defesa apresenta as presentes Contrarrazões.
II) DO DIREITO
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja IMPROVIDO o recurso de
apelação interposto, mantendo-se, por conseguinte, a decisão recorrida
nos seus exatos termos.
Nestes termos.
Pede deferimento.
Advogado...
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Carta testemunhável
• Conceito
É o recurso que tem por fim provocar o reexame da decisão que denegar ou impedir
• Base legal
• Identificação
Expressão mágica:
“Não recebimento ou Peça:
negativa de seguimento de
recurso em sentido estrito
Carta testemunhável
ou agravo em execução”
PAROU!
• Cabimento/conteúdo
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Assim, por exemplo, com relação ao não recebimento da apelação, cabe recurso em
sentido estrito (Art. 581, inciso XV, do CPP), não sendo cabível, nesse caso, carta
testemunhável.
estrito;
• Processamento
das razões da carta testemunhável é de 02 dias. Além disso, deve-se requerer o juízo de
retratação por parte do juiz que denegou o recurso.
diretamente o recurso.
• Prazo
CPP). Não constando, no ato de intimação, o horário que em foi realizada, deve-se
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CPP
Nos termos do artigo 644 do Código de Processo Penal, uma vez sendo conhecida a
carta testemunhável e a ela seja dado provimento, poderá o Tribunal, se a carta estiver
(enunciado informando, por exemplo, que a carta testemunhável foi instruída com a cópia
mérito do recurso denegado, dando provimento para, por exemplo no caso do Recurso em
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fundamento legal (art. 639, colocar inciso), nome da peça (Carta Testemunhável), frase
c) parte final (Nesses termos, requer o traslado das peças abaixo relacionadas e o
d) Rol das peças: indicar as peças para o traslado (se informado no enunciado).
B) RAZÕES
a) Endereçamento: Ao Tribunal
c) saudação:
d) corpo da peça: I) DOS FATOS: breve relato; II) DO DIREITO: demonstrar as razões pelas
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Peça de interposição
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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I) DOS FATOS
II) DO DIREITO 8
III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja REFORMADA A DECISÃO DE
1º GRAU, determinando-se o processamento do recurso denegado
(recurso em sentido estrito ou agravo em execução), ou, considerando
estar suficientemente instruída a carta testemunhável, seja, desde logo,
dado provimento ao recurso em sentido estrito (EXEMPLO), para:
I) preliminares (nulidades, incompetência, prescrição, etc – acompanhar a
ordem das preliminares)
II) impronúncia com base no artigo 414 do Código de Processo Penal;
Absolvição sumária, com base no artigo 415 do Código de Processo Penal
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Nestes termos,
Local... e data...
ADVOGADO...
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PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa
decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para
realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa
sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a
presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas,
Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão.
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Processo nº ...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local... data...
Advogado...
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Testemunhante/recorrente: Jerusa
Testemunhado/recorrido: Ministério Público
Processo nº ...
I) DOS FATOS
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II) DO DIREITO
A) Da carta testemunhável/Do recurso em sentido estrito
denegado
O Magistrado não recebeu o recurso, sob o fundamento de
que seria intempestivo, já que a data fatal, segundo ele, seria o dia 06 de
agosto de 2013.
B) DA DESCLASSIFICAÇÃO
Estando o presente recurso suficientemente instruído,
verifica-se a possibilidade de analisar o mérito do recurso denegado, nos
termos do artigo 644 do Código de Processo Penal.
A recorrente foi acusada de, na condução do seu veículo, ter
causado a morte de Diogo, que conduzia sua motocicleta em alta
velocidade, sendo denunciada e pronunciada pela prática do delito de
homicídio doloso simples, na modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art.
18, I parte final, ambos do CP).
Todavia, a recorrente em nenhum momento assumiu o risco
de causar a morte de Diogo, nem aceitou o resultado morte da vítima. Ou
seja, a recorrente não agiu com dolo, uma vez que não assumiu o risco
nem aceitou o resultado morte, conforme prevê o artigo 18, I (parte final),
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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III) DO PEDIDO
Ante o exposto, requer seja conhecido o recurso, reformada
a decisão e provido o presente recurso, para o fim de que:
a) seja recebido o recurso em sentido estrito denegado;
b) seja desclassificado o delito de homicídio simples doloso,
para o delito de homicídio culposo na condução de veículo automotor
(Art. 302 do Código de Trânsito Brasileiro), remetendo-se os autos para o
Juízo Competente, nos termos do artigo 419 do Código de Processo Penal.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado...
OAB...
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• Conceito
o artigo 1º da Lei nº 12.016/2009 dispõe que o Mandado de Segurança visa proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente
ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo
receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as
• Identificação
líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data. Automaticamente, estar-
Também não cabe Mandado de Segurança contra: a) ato do qual caiba recurso
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judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; c) de decisão judicial transitada em
julgado.
• Base Legal
Nos termos do artigo 1º, “caput” e § 1º, da Lei nº 12.016/2009, só tem legitimidade
• Competência
com a categoria da autoridade coatora, bem assim em razão de sua sede funcional.
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• Prazo
mandado de segurança é de 120 dias, contados da ciência acerca do teor do ato a ser
impugnado. A contagem obedece a regra processual, excluindo-se, pois, o dia inicial. Tal
prazo tem natureza decadencial, não sendo possível a interrupção ou suspensão de tal
prazo.
criminal
• Decisão que indefere a habilitação do assistente de acusação:
Nos termos do artigo 273 do Código de Processo Penal, a decisão que defere ou
usado o mandado de segurança, por constituir direito líquido e certo do legitimado para
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Autos nº...
FULANO DE TAL, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., RG nº..., por
seu procurador infra-assinado com poderes especiais, vem
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência impetrar MANDADO
DE SEGURANÇA com pedido liminar, com base no artigo 5º, inciso
LXIX, do Constituição Federal/88 e na Lei 12.016/2009, contra ato
ilegal praticado pelo (apontar autoridade coautora), em virtude das
razões de fato e de direito a seguir expostos.
I) DOS FATOS
II) DO DIREITO
(I – Identificar o direito líquido e certo violado; II – Fundamentação
jurídica no sentido de qual foi o dispositivo legal violado; III – Argumentar
o cabimento do Mandado de Segurança; IV – Ao final da exposição
deverá concluir a argumentação).
III) DA LIMINAR
(Demonstrar os requisitos como FBI e PM)
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Curso 2ª Fase Penal XXXIII Exame de Ordem
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IV) DO PEDIDO
Ante o exposto, é a presente impetração para requerer
seja oficiada a autoridade coatora, a fim de que esta preste informações,
nos termos do artigo 7º, inciso I, da Lei 12.016/2009, assim como a
concessão da segurança em favor de (impetrante), mantendo-se a
liminar anteriormente concedida, com o fim de que seja (mencionar a
finalidade da impetração).
Fica o valor da causa fixado em ...
Local..., data...
ADVOGADO...
OAB....
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