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TEORIA DA NORMA
TEORIA DO DELITO
TEORIA DA PENA
Regra > Geralmente positivadas um dever fazer, geralmente devem ser cumpridos em
sua integralidade, caso não ocorra, será violado. Ou tudo ou nada
Princípios > Mandamento, não necessariamente tem estrutura de regra, mas orienta a
atuação do jurista
LEGALIDADE > Art. 1, CP + 5°, XXXIX. Não existe crime sem lei anterior que o defina.
“Nullum crimen, nulla poena, sine lege”. Princípio basilar, a doutrina considera que
todos os outros são derivativos deste
Intervenção mínima + Fragmentalidade > O Direito penal só pode agir caso todas as
outras esferas tenham falhado. Direito Penal como última ratio. Falar de intervenção
mínima é falar do binômio necessidade + utilidade da intervenção. O DIREITO PENAL
SÓ DEVE TUTELAR AQUELES BENS JURÍDICOS MAIS IMPORTANTES. Ou seja,
Direito Penal só protege os mais relevantes. Nem tudo que é moralmente errado é
crime
LESIVIDADE > Só interessa para o direito penal as condutas que geral ou podem
gerar lesão a bem jurídico de outrem. DICAS: 1. Dano, já lesionaram bens jurídicos
tutelados x Perigo, crimes que podem gerar lesão a bens jurídicos, pune-se o risco
(Art. 306, CTB). 2. Cogitatio, não se pune o pensamento da prática de crime.
Impunível e improvável. 3. Autolesão, bem jurídico de OUTREM, ou seja, autolesões,
não são relevantes pro direito penal.
CULPABILIDADE > Para existir crime, ele deve poder ser atribuído ao agente. Deve
ter um juízo de reprovação. DIREITO PENAL DO FATO, pune-se a conduta, não o
agente. JUSTIFICAÇÃO DA APLICAÇÃO DA PENA, SEM CULPABILIDADE, SEM
PENA, assim como É O LIMITE DA PENA pois deve ser proporcional ao agente.
PESSOALIDADE > 5°, XLV CF/88 > Não pode passar do agente
INDIVIDUALIZAÇÃO > 5°, XLV CCF/88 > Cada um tem uma pena individual
BIS IN IDEM > Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
HUMANIZAÇÃO > O réu não deixa de ser cidadão e ter seus direitos só porque
cometeu crime
TEMPO. Regra. Vigora a Lei penal do tempo do crime. Tempo rege o ato. TEORIA DA
ATIVIDADE. Art. 4°, CP
Exceção: Novatio legis in mellius, lei mais nova e benéfica que retroage.
611STF cabe ao juiz da execução a análise e aplicação de lei mais benéfica, Art. 66, I
LEP
Art. 3° Neste caso a nova lei mais benéfica, não retroage, competência seria da lei
temporária.
Regra. Crimes praticados no brasil. Espaço real: Físico, aérea e marítimo (12 milhas).
TERRITÓRIO BRASILEIRO POR EXTENSÃO: Navios e aeronaves (5, §1,2).
OBS: Não confundir conflito aparente de normas com concurso de crimes, pois são
diferentes.
Antijuricidade: Ilicitude
Típico: Coação Física Irresistível, Caso Fortuito/Força maior, Atos Reflexos e Estados
de inconsciência, Princípio da Insignificância e Adequação Social, Erro de tipo
Vontade
Consciência
Finalidade
FORMAS
Formais: A norma jurídica descreve a conduta, assim como resultado, MAS NÃO exige
o resultado para fins de consumação. Crimes de consumação antecipada. Ex.:
Extorsão mediante sequestro
Mera Conduta: Apenas a conduta, não precisa ter o resultado. Ex.: Corrupção e
Invasão de Domicílio
TIPICIDADE: Conjunto de elementos que fazem que a conduta seja contrária a uma
norma penal.
Ordem material: Lesão real ou risco de lesão, sendo insuportável e intolerável. Obs.:
Princípio da Insignificância e adequação social afastam a tipicidade.
TIPOS PENAIS CULPOSOS, tem que ter previsão: Pressupõe quebra no dever de
cuidado, por negligência, imprudência e imperícia
EXCLUSÃO DA TIPICIDADE:
Vara Criminal Estadual e culpa consciente, pra deprecar pra vara criminal e ser
julgado nos moldes do CTB
ANTIJURICIDADE
Legítima Defesa. Conceitos – Art. 23, II e 25, CP. 1. Agressão Injusta1. 2. Atual ou
iminente. 3. Direito seu ou de outrem. 4. IMPLICITO: Saber que está agindo em
legítima defesa.
Estrito cumprimento do dever legal. Todo aquele que cumpre um dever emanado pelo
ordenamento jurídico não atua de forma ilícita
Exercício regular do direito. Todo aquele que tem um direito emanado pelo
ordenamento jurídico não atua de forma ilícita.
CULPABILIDADE
Juízo de reprovação que recai um juízo de reprovação do sujeito que tem ou pode ter
a consciência da ilicitude do ato e de atuar conforme as normas jurídico-penais
Inimputabilidade:
Exceções: Coação moral irresistível: grave ameaça, de modo que o agente não
consegue agir diferente. Deve ser irresistível.
Não há crime nas condutas de Antônio, pois estava sob coação física irresistível,
excludente da tipicidade do crime, visto que não conseguiria agir de modo diverso,
excluindo sua vontade.
Não há crime nas condutas de Francisco, visto que estava sob coação moral
irresistível, em virtude da ameaça da esposa, causa que afasta a culpabilidade do
agente, conforme o artigo 22, CP.
TEORIA DO ERRO
DICA FINAL: Erro provocado por terceiro, aquele que induz ao erro, responde pelo
crime. Erro induzido por terceiro na forma dolosa, responde com dolo. Erro induzido
por terceiro na forma culposa, responde com culpa.
Erro de tipo
Erro de proibição
Quanto a Marcolino, será processado pelo crime de tráfico de drogas, porém poderá
alegar erro de proibição em seu favor, com a diminuição de um sexto a um terço, visto
que o erro era evitável. 21, CP.
Arlete cometeu crime, pois, no erro sobre a pessoa as condições particulares da vítima
que era almejada pelo agente transportam-se para a vítima das condutas da autora,
conforme estabelecido no artigo 20, § 3°, CP.
CAMINHO DO CRIME
1. Cogitação. Ideia. Não tem crime
2. Preparação. Ainda não tem crime, mas as vezes pode caracterizar outro delito
3. Execução. Iniciada a execução o crime passa a existir. 1. Tentada. 2.
Consumada
4. Exaurimento. É o simples desfecho da conduta criminosa
Estupro na modalidade tentada, disposto no artigo 213, visto que a conduta só não se
concretizou por fatos alheios a sua vontade, quais sejam, o fato de não ter conseguido
manter uma ereção, sendo lhe aplicado, em caso de condenação, a minorante da
tentativa, disposta no artigo 14, II do Código Penal.
Sim, no entanto será por homicídio, disposto no artigo 121, na modalidade tentada,
conforme artigo 14, II, CP, pois o delito não se consumou por circunstâncias alheias à
vontade de Félix, visto que este errou todas as facadas que objetivavam a vítima.
É a ciente e voluntária atuação, de dois ou mais sujeitos, para prática de uma mesma
infração.
FORMAS DE ATUAÇÃO
FORMAS DE AUTORIA
Direta, executa com as próprias mãos. Indireta, autor intelectual, o terceiro é mandado
à execução e tem conhecimento disto. Mediata, o terceiro não sabe que esta sendo
usado.
CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS
Ambos responderão por peculato, disposto no artigo 312 do Código Penal, na forma
do artigo 30, CP, visto que neste caso, a condição de funcionário público é elementar
do crime. Portanto, com base na teoria monista, esta circunstância se estende para
Ivana.
CONCURSO DE CRIMES
Concurso Formal. Uma conduta e várias infrações. Perfeito: Uma vontada. Imperfeito:
Várias vontades.
DICAS FINAAAIS
Roberto responderá por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor,
disposto no artigo 302 do CTB, na forma do artigo 70 do Código Penal, pois mediante
uma só conduta cometeu dois crimes, caracterizando o concurso formal, devendo a
pena deste ser aumentada de 1/6 até a metade.
RESTRITIVAS DE DIREITO.
Maus antecedentes são aqueles agentes que cumpriram uma condenação, passaram-
se os 5 anos e novamente cometeram crime
PRIMÁRIO X REINCIDENTE
REGIMES
SURSIS