- Pressuposto da ação: dominabilidade. A possibilidade que o sujeito
tem de interferir no curso causal - Circunstâncias que excluem a imputação: ao excluírem a imputação objetiva, excluem a tipicidade objetiva. São situações de atipicidade objetiva. - Critérios de exclusão da imputação - Se o risco não se materializa no resultado, não há de se falar em imputação - Esfera de proteção da norma: Hipóteses de autocolocação em risco ampliadas para o princípio da insignificância - Princípio da adequação social - Algumas hipóteses de consentimento do ofendido excluem a tipicidade porquê o consentimento constitui o próprio tipo penal Ex: Crimes sexuais
São situações diferentes:
- Havendo consenso não se fala em crime. No consenso eu autorizo a violação do bem jurídico. Dano consentido.
- Colocação em perigo que produz o resultado. Perigo se materializa no
risco.
- Princípio da insignificância: são as violações a bem jurídicos que não
causam danos relevantes. - Neste princípio o bem jurídico violado é relevante, mas a lesão é irrelevante
- Princípio da adequação social:
- Neste princípio o bem jurídico perde a relevância em razão da cultura. Norma de cultura, hipóteses extralegais. - Não é tipo penal, é uma categoria materializada - O princípio da adequação social exclui a tipicidade - Ler texto do Muños Conde - Importância da categoria conduta (crimes comissivos): Para além do fato de pensar ilícito, é necessário pensar em ação e omissão. Está na Constituição, art. 5, II: ninguém pode ser obrigado a fazer ou não fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Conduta como ato físico que por violação da lei diz valor à responsabilidade. - 1ª dimensão da conduta: classificatória. Ação e omissão. Conduta dolosa ou culposa. - Crimes comissivos dolosos: tipicidade objetiva
- O que é a tipicidade subjetiva do crime comissivo doloso? O dolo. - Dolo: é a vontade livre e consciente de violar a lei penal, de violar o tipo penal - Alguns tipos penais têm elementos subjetivos especiais, se refere a um especial fins de agir. Ex: diferença do artigo 28 para o artigo 33 da lei 11.343 - Lei de drogas (tratado em aulas anteriores) - Todo tipo penal é constituído de maneira dolosa. A regra é o dolo. - Crimes sexuais: é estabelecido peso especial à palavra da vítima - No sistema inquisitório não existe prova plena - Não existe prova plena. A palavra da vítima é relevante, mas não acaba com a discussão processual. - No entanto, nos crimes sexuais a palavra da vítima tem mais peso que em outros crimes. Pois a circunstância do delito abaixa o estandarte de prova. - A palavra da vítima tem peso especial, mas não está isolada. Frente a outras provas se sobrepõe
- Ato infracional: a prática de um crime prescrito como delito por menor
de 18 anos. Os pressupostos legais são os mesmos.
- A compreensão é um dos elementos do dolo.
- Princípio do in dubio pro reo atinge elementos tanto objetivos quanto subjetivos do delito - Dolo é sempre subjetivo. - Dolo é sempre geral, direcionado a violação da regra. - O que compõe o dolo? Aspecto cognitivo e um aspecto volitivo - Dolo é cognição e vontade. - Cognição dos elementos do tipo. De todos os elemento do tipo (verbo, objeto, elementos descritivos, elementos normativos) - Aspecto volitivo: vontade livre. Ou seja, de forma não coagida de realização de tipo penal.
- Se não há vontade, fala-se de culpa. Ou do ponto de vista
subjetivo, situações atípicas. - Art. 18, trás duas espécies de dolo: Dolo direto (vontade de violação), primeira parte do artigo; Dolo eventual (assunção de risco), segunda parte. I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,
negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
- A reprovação do dolo é sempre maior que a reprovação da culpa.
- Crime doloso é mais grave que crime culposo. - No ponto de vista de desvalor da conduta, o resultado é o mesmo. Pois a conduta dolosa é consciente e dirigida àquele fim. Já a culposa é acidental. - Culpa fala da acidentalidade. - Se não há cognição: Ou é caso fortuito ou é culpa inconsciente - Pode haver delito sem vontade e sem consciência, desde que aquele fato não conhecido fosse cognoscível para aquele sujeito. - Para Nilo Batista, tanto cognição quanto volição deixam rastros. Estes rastros são objeto da prova de processo penal, sobretudo da prova acusatória. - O erro do tipo é o avesso do dolo do elemento cognitivo. Uma interpretação errada de um dos elementos do tipo - Art.14, II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. - Há dolo no crime tentado.