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• Ilicitude – não existem elementos dentro da ilicitude porque ela é presumida, o que existem
são excludentes de ilicitude a exemplo da legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal,
estado de necessidade, exercício regular do direito;
• Crime comum
– não exige condição ou qualidade específica do sujeito ativo. Qualquer pessoa pode praticar o
crime.
Crime próprio
– para ser sujeito ativo deste delito, é necessária uma qualidade ou condição especial ao
agente. Quem não detém tal qualidade estará incapacitado de cometer o referido crime (por
exemplo, infanticídio, crimes funcionais
Crime de mão-própria
– além de exigir uma qualidade ou condição especial ao agente, a prática do crime não pode
ser delegada a outrem. É uma infração penal de conduta infungível
Bizu
Art. 173. § 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa
jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua
natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia
popular
Bizu
Comum – se o tipo penal não exige uma qualidade específica do sujeito passivo. b)
Próprio – o tipo penal exige uma qualidade específica do sujeito passivo. Por exemplo:
infanticídio
imprevisibilidade e inevitabilidade (ex.: criança que é levada por uma tromba d’agua, raio que
gera incêndio). Não haverá voluntariedade na conduta. Se houver um resultado, ainda que
criminoso, mas que não tenha sido produzido por um comportamento voluntário que seja
decorrente de força maior ou caso fortuito, exclui-se a conduta.
Distinção:
Bizu
Resultado naturalístico
Lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal. Ou seja, a violação da lei
penal gera o resultado jurídico.
Bizu
Código Penal “Art. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é
imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado
não teria ocorrido.
Bizu
Os elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo causal entre a conduta e o resultado e
tipicidade. A antijuridicidade é outro elemento do crime, a ilicitude.
CRIME DOLOSO
Art. 18 – Diz-se o crime: I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de
produzi-lo
• Elemento volitivo
– o agente quer a produção do resultado de forma direta (dolo direto) ou admite a sua
ocorrência (dolo eventual)
1) Dolo natural
(incolor, avalorado, neutro) Tem como elementos a consciência (elemento intelectivo)
e a vontade (elemento volitivo
2) Dolo normativo
(colorido, valorado, híbrido) Tem como elementos a consciência, a vontade e a
consciência atual da ilicitude
1) Dolo de propósito (ou refletido) Decorrente da reflexão prévia do agente, ainda que
por breve espaço de tempo. Ex.: crimes premeditados
Dolo antecedente,
inicial ou preordenado Dolo anterior à conduta. Parte da doutrina afirma que esse dolo não
deve ser levado em consideração para a responsabilidade penal, uma vez que é necessário
haver dolo durante os atos executórios e não somente na fase da cogitação ou dos atos
preparatórios. Todavia, o dolo antecedente será levado em consideração na embriaguez
preordenada (teoria da actio libera in causa)
O agente tem a intenção de praticar o delito durante toda a prática dos atos executórios. Este
é o dolo de maior relevância para o direito penal
(ou de consequências necessárias) É uma espécie de dolo direto e não de dolo eventual
]– Diz-se o crime: Crime culposo II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por
imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei,
ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente