Você está na página 1de 10

PENAL

1- NOÇÕES INTRODUTÓRIAS E PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL

Para Nilo Batista, sistema penal brasileiro é apresentado teórica e abstratamente como
igualitário, justo e comprometido com a dignidade humana. Destarte qualquer política
pública de âmbito penal que busque a redução das taxas de letalidade do aparelho
repressivo brasileiro dependerá, para ter sucesso, da adoção e do respeito a cinco
princípios básicos do direito penal: Intervenção mínima/ legalidade / lesividade /
adequação social.

 Intervenção Mínima: O Estado, por meio do Direito Penal, não deve interferir em demasia na
vida do indivíduo, de forma a tirar-lhe a liberdade e autonomia, deve sim, só fazê-lo quando
efetivamente necessário.
 -Legalidade: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem cominação legal. Trata-
se de real limitação ao poder estatal de interferir na esfera de liberdades individuais.
 -Ofensividade ou lesividade: Exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao
bem jurídico tutelado.
 -Adequação Social: Apesar de uma conduta se subsumir ao tipo penal, é possível deixar de
considerá-la típica quando socialmente adequada, isto é, quando estiver de acordo com a ordem
social.

O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena passará


da pessoa do condenado, razão pela qual as sanções relativas à restrição de
liberdade não alcançarão parentes do autor do delito. ERRADO!! – TRATA-
SE DO PRINCÍPIO DA INTRANSCEDÊNCIA DA PENA. – PCSE – 2018 –
CESPE
Em razão do princípio da legalidade penal, a tipificação de conduta como
crime deve ser feita por meio de lei em sentido material, não se exigindo, em
regra, a lei em sentido formal. ERRADO!! – a tipificação da conduta deve ser
feita por meio de lei em sentido FORMAL.- PCSE – 2018 – CESPE

A Política Criminal é ciência ou a arte de selecionar os bens (ou direitos), que


devem ser tutelados jurídica e penalmente, e escolher os caminhos para efetivar
tal tutela, o que iniludivelmente implica a crítica dos valores e caminhos já
eleitos.” (ZAFFARONI, E. R.; PIERANGELI, J. H. Manual de Direito Penal
Brasileiro. 12. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2018. p. 128) –
PCGO ( UEG – 2018)

O princípio da proteção/defesa objetiva garantir que a lei penal brasileira será aplicada
aos crimes que ofendam bens jurídicos nacionais. – ART 7, I, b. CP
PRINCÍPIOS

Principio da Defesa, Proteção ou Real - aplica-se a lei da nacionalidade do bem


jurídico lesado; não importa o local do crime ou a nacionalidade dos envolvidos. O
Estado protege os seus interesses além das fronteiras.

Principio da Justiça Universal ou Cosmopolita - O agente fica sujeito à lei do país


onde foi capturado. Ex. genocídio, tráfico internacional de drogas. Não importa o local
do crime, a nacionalidade dos envolvidos ou do bem jurídico tutelado. O que importa é
o país onde foi encontrado. Esse princípio está normalmente presente nos tratados
internacionais de cooperação à repressão de determinados delitos (de alcance
transnacional).

Principio da Nacionalidade Ativa ou Personalidade - aplica-se a lei da nacionalidade


do agente; não importa o local do crime e nem a nacionalidade da vítima ou do bem
jurídico tutelado.

Principio da Nacionalidade Passiva ou Personalidade - aplica-se a lei da


nacionalidade da vítima. Não importa a nacionalidade do agente, o bem jurídico ou o
local do crime.

Principio da Representação, Pavilhão, Substituição ou Bandeira - a lei penal


nacional aplica-se aos crimes praticados em aeronaves e embarcações privadas
brasileiras, quando no estrangeiro, e aí não sejam julgados (tem sempre que estar
presente a INÉRCIA DO PAÍS ESTRANGEIRO).

Fonte: Legislação Bizurada

2- LUGAR DO CRIME//TEMPO DO CRIME

De acordo com a lei penal, o crime é praticado no momento da ação ou omissão,


ainda que outro seja o momento do resultado. – TEORIA DA ATIVIDADE –
PC ES (2019) INSTITUTO ACESSO

Fabricação de moeda brasileira em outro território. Moeda falsificada.


Encontrou já em território BR as notas falsificadas em meio a sua bagagem.
Agente acusado da prática do crime previsto no artigo 289 do Código Penal.
(CRIME DE MOEDA FALSA). Trata-se de crime de ação penal publica
INCODICIONADA a lei brasileira, uma vez que se trata de crime cometido
contra a FÉ PÚBLICA. – PC ES (2019)
Segundo Greco, chamamos de extra-atividade a capacidade que tem a lei penal
de se movimentar no tempo regulando fatos ocorridos durante sua vigência,
mesmo depois de ter sido revogada, ou de retroagir no tempo, a fim de regular
situações ocorridas anteriormente à sua vigência. Deste modo, A lei penal possui
ultra-atividade, nos casos em que, mesmo após sua revogação por lei mais
gravosa, continua sendo válida em relação aos efeitos penais mais brandos da lei
que era vigente no momento da prática delitiva. PCES – 2019

Praticada a conduta tipificada como crime. Com a entrada em vigor de nova lei,
esse tipo penal foi formalmente revogado, mas a conduta foi inserida em outro
tipo penal. Nessa situação, o agente responderá pelo crime praticado, pois não
ocorreu a abolitio criminis com a edição da nova lei. PF – CESPE - 2018

3- TEORIA GERAL DO CRIME/DELITO

ARREPENDIMENTO POSTERIOR- Quando o agente, em crime cometido sem


violência ou grave ameaça à pessoa, repara voluntariamente o dano até o recebimento
da denúncia.

Escusavel / Desculpavel / Inevitável / Invencível

Erro de Tipo: exclui dolo e culpa

Erro de Proibição: Isenta de Pena

INescusavel / INdesculpavel / Evitável / vencível / superavel

Erro de tipo: responde por culpa

Erro de proibição: diminui de 1/6 a 1/3

CULPA CONSCIENTE é a culpa com previsão, o agente pratica o fato prevendo a


possibilidade de ocorrência de um resultado, mas confia em suas habilidades para que o
resultado não ocorra. No DOLO EVENTUAL, o agente não persegue diretamente o
resultado, mas com sua conduta, assume o risco de produzi-lo.

PARTE ESPECIAL

1. CRIMES CONTRA A VIDA


CONDUTA: AÇÃO OU OMISSÃO + CRIME CONTRA A VIDA: Se “X” atacar “Y”
utilizando-se de uma emboscada, isto é, se ocultar e aguardar a vítima desprevenida
para atacá-la, a ação de “X”, nessa hipótese, caracterizará uma forma de premeditação.
– PCSE – 2018 – CESPE
LESÃO CORPORAL. 2º GENIVAL VELOSO DE FRANÇA: "A debilidade excede o
limite teórico de 70% da função, já se considera perdida ou inutilizada".

Os participantes de uma RIXA são simultaneamente sujeitos ativos e passivos uns em


relação aos outros, pois o crime de rixa é PLURISSUBJETIVO, devendo ter, pelo
menos, três contendores para ser caracterizado. - Rixa é a luta entre três ou mais
pessoas, com violências físicas recíprocas. É crime coletivo bilateral ou recíproco
(de concurso necessário).

Concurso de Pessoas > 2 ou mais agentes  A, MENOR DE IDADE, MATA B COM UM


DISPARO DE ARMA DE FOGO QUE PERTENCE AO SEU PAI QUE É PRF, A responde por ato
infracional análogo ao homicídio culposo e o pai responde por omissão culposa, o que viola o dever
garantidor em concurso com omissão de cautela

Dolo eventual (dolo de consequências possíveis): o agente não quer o resultado, mas,


representando como possível a sua produção, não deixa de agir, assumindo o risco de
produzi-lo.

Dolo alternativo: ocorre quando a vontade do sujeito se dirige a um ou outro resultado.


Ex.: o agente desfere golpe de faca na vítima com intenção alternativa: ferir ou matar.

2. CRIMES CONTRA O PATRIMÕNIO

A extorsão diferencia-se do roubo pela colaboração da vítima e pode envolver bens


imóveis. Essa é a grande diferença! No Roubo não é preciso colaboração da vítima.

Na extorsão é preciso que a vítima colabore. ex: Se matar a vítima não tem como saber
a senha do cartão bancário. Além disso, A extorsão A extorsão é crime pluriofensivo. A
lei penal tutela o patrimônio, principalmente, pois o delito está previsto entre os crimes
contra o patrimônio, mas não se olvida da integridade física e da liberdade individual,
uma vez que para executá-lo o sujeito se vale de grave ameaça ou violência à pessoa

A EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO é um crime contra a pessoa. NÃO,


CRLH!!!!! BIZU: Patrimônio (art 158) + Liberdade Individual (art148)
A EXTORSÃO INDIRETA: Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida,
abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento
criminal contra a vítima ou contra terceiro:

A extorsão qualificada pela morte na forma tentada não é tipificada como crime
hediondo. CONSUMADA OU TENTADA! extorsão assemelha-se ao furto em relação
ao envolvimento de bens móveis e imóveis. O furto abrange coisa alheia MÓVEL

Apropriação indébita previdenciária: Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência


social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional.

DANO: Repouso noturno é causa de aumento de pena do furto (art. 155, § 1º) /


Concurso de pessoas é causa de aumento, por exemplo, do crime de roubo (art. 157, §
2º, II) e dos crimes contra a dignidade sexual (art. 226, I), e qualificadora no crime
de furto; / Destreza é qualificadora do furto (art. 155, § 4º, II) / Escalada
é qualificadora do furto (art. 155, § 4º, II) / Art. 163. Destruir, inutilizar ou deteriorar
coisa alheia: Detenção de 1 a 6 meses ou multa. – POR MOTIVO EGOISTICO!!!!

3. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

No crime de estupro, aumenta-se a pena de metade se resultar a gravidez da vítima


ERRADA: Art. 234-A Nos crimes previstos neste Título (Título VI - Dos crimes contra
a dignidade sexual) a pena é aumentada: III - de metade a 2/3 (dois terços), se do crime
resulta gravidez;     (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018)

Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a


presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria
ou de outrem – nao admite modalidade CULPOSA!!!.

DANO: Repouso noturno é causa de aumento de pena do furto (art. 155, § 1º) /


Concurso de pessoas é causa de aumento, por exemplo, do crime de roubo (art. 157, §
2º, II) e dos crimes contra a dignidade sexual (art. 226, I), e qualificadora no crime
de furto; / Destreza é qualificadora do furto (art. 155, § 4º, II) / Escalada
é qualificadora do furto (art. 155, § 4º, II) / Art. 163. Destruir, inutilizar ou deteriorar
coisa alheia: Detenção de 1 a 6 meses ou multa. – POR MOTIVO EGOISTICO!!!!

4. CRIMES CONTRA A FÉ PUBLICA

O CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA configura-se com a inserção de


declarações falsas em documentos públicos e em documentos particulares. (MUDA A
PENA)
Aquele que dolosamente retém documento de identidade de terceira pessoa responde
pelo delito de supressão de documento. ERRADA: Não se aplica o art. 305 do CP
para reter (suster, sustentar) o documento. "(...) pune-se aquele que destruir (arruinar,
eliminar), suprimir (extinguir, acabar) ou ocultar (esconder, sonegar) em benefício
próprio ou de outrem, documento público ou particular de que não podia dispor
( SANCHES, Rogério. Manual de direito penal especial. 7a ed. Juspodium, p. 683).

No crime de Falsa Identidade, o agente não apresenta nenhum documento de identidade


para se identificar. CORRETA: No crime de Falsa Identidade (art. 307, CP) o agente
"se faz passar por outra pessoa" e para isso não se exige que utilize de documento. Caso
o agente se valha de documento falso para "se fazer passar por outra pessoa" incorrerá
no delito de "Uso de Documento Falso" (art. 304, CP).

5. CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PUBLICA

No crime de incêndio, aumenta-se a pena em dois terços se o delito for praticado em


galeria de mineração. ERRADA: Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a
integridade física ou o patrimônio de outrem. § 1º - As penas aumentam-se de um terço:
II - se o incêndio é: g) em poço petrolífero ou galeria de mineração

6. CRIMES CONTRA A PAZ PUBLICA

Associação criminosa > 3 ou mais agentes - Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais


pessoas, para o fim específico de cometer crimes:   Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três)
anos

Associação para o tráfico > 2 ou mais pessoas - Art. 35 , 11.343/06 - Art. 35.
Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não,
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:

Organização criminosa > 4 ou mais agentes - Art. 4º, § 1º Considera-se organização


criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e
caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter,
direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações
penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter

7. CRIMES CONTRA A ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA

DESCAMINHO – irregularidade fiscal // contrabando: mercadoria ilegal, proibida


omissão impropria: dever de agir  O CRIME DE DESCAMINHO é formal, razão
pela qual, basta que o agente criminoso realize o verbo nuclear e a infração estará
consumada e, desse modo, torna-se dispensável o esgotamento da via administrativa. 
Se consuma com a liberação na alfândega sem o pagamento de
impostos. Logo, é desnecessária a constituição definitiva do crédito tributário por
processo administrativo fiscal para a configuração do delito de descaminho.
Luiz, delegado de polícia civil, lotado em uma determinada delegacia de polícia, deixou,
por indulgência, de responsabilizar o inspetor Amâncio após tomar conhecimento de
que este teria praticado uma determinada infração. Nesse contexto, pode-se afirmar que
o delegado praticou, em tese, o CRIME DE CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA.
ERRADA: Condescendência criminosa: Art. 320 - Deixar o funcionário, por
indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do
cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente:

De acordo com a Lei nº 9.983/00, o ato de suprimir ou reduzir contribuição social


previdenciária e qualquer acessório de maneira dolosa corresponde ao crime de
SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDECIÁRIA (há fraude)

Corrupção Passiva: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela,
vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem é conduta tipificada no Código
Penal Brasileiro em vigor.  o crime de corrupção passiva é considerado Formal,
contudo na modalidade RECEBER é tido como material  reclusão, de 2 (dois) a 12
(doze) anos, e multa.    

Condescendência criminosa

       Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar


subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

     Peculato culposo

       § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

       § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à


sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz
de metade a pena imposta.

 Concussão

       Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda


que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida

LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE (13.869/19)


Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. --- Art. 30. Dar
início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa
fundamentada ou contra quem sabe inocente: Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro)
anos, e multa.

LEI DE DROGAS (11.343/2006)

Para a configuração do TRÁFICO TRANSNACIONAL não depende da comprovação


da transposição da fronteira.

Laudo de constatação da natureza e quantidade da droga:  firmado por perito


oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. ( basta 1 # CPP – perícia )  O perito que
subscrever o laudo provisório não ficará impedido de participar da elaboração do laudo
definitivo.  Regra: provisório serve para lavrar o APF, mas não serve para
condenar, necessitando de laudo definitivo.

CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

SV Nº 24 STF: A jurisprudência dos tribunais superiores admite mitigação da Súmula


Vinculante n.º 24 do STF. (Não se tipifica crime material contra a ordem
tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei 8.137/1990, antes do lançamento
definitivo do tributo.)  QUAIS CASOS??? embaraço à fiscalização tributária ou
diante de indícios da prática de outras infrações de natureza não tributária. – obs: pode
ser aplicado a fatos anteriores a sua edição

Os crimes contra a ordem tributária, a ordem econômica e as relações de consumo


previstos na Lei n.º 8.137/1990 submetem-se à ação penal PÚBLICA
INCONDICIONADA.

O crime de LAVAGEM DE DINHEIRO NÃO está, consoante a lei, equiparado ao crime


hediondo.  Os únicos crimes comparados aos crimes hediondos são os de TORTURA,
TERRORISMO e TRÁFICO  É COMPETENCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL, ADMITE AÇÃO
COBTROLADA E INFILTRAÇÃO DE AGENTES  AUMENTO DE 1/3 A 2/3 CASO
COMETIDO DE FORMA REITERADA OU ATRAVES DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 
REDUÇÃO DE 1 A 2/3 CASO O AUTOR ACEITE FAZER COLABORAÇAO PREMIADA (LEI
Nº 9.613/98.)

--LEI N.º 9.613/1998 (LAVAGEM DE DINHEIRO): Ouvido o Ministério Público,


ordens de prisão ou medidas assecuratórias de bens poderão ser suspensas pelo juiz
quando a execução imediata dessas ações puder comprometer as investigações.

LEI DE EXECUÇÃO PENAL

Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias,
podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em REGIME SEMI-ABERTO poderão
obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos
seguintes casos.

Art. 122, § 1º A ausência de vigilância direta não impede a utilização de


equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o
juiz da execução.

INDUTO, ANISTIA E COMUTAÇÃO DE PENA

JURISPRUDENCIA EM TESES N 139:

 A sentença que concede o indulto ou a comutação de pena tem natureza


DECLARATÓRIA, não havendo como impedir a concessão dos benefícios ao
sentenciado, se cumpridos todos os requisitos exigidos no decreto presidencial.
(DPERJ.2021.FGV)

 É possível a concessão de comutação de pena aos condenados por crime comum


praticado em concurso com crime hediondo, desde que o apenado tenha
cumprido as frações referentes aos delitos comum e hediondo, exigidas pelo
respectivo decreto presidencial. (DPERJ.2021.FGV)

SÚMULA 631-STJ: O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão


executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.
(DPERJ.2021.FGV)

STJ, HC 376996 / SP :A falta grave deve ser cometida dentro do período previsto no
decreto presidencial. Assim, não há previsão para condicionar a comutação da pena
a requisitos não previstos no decreto presidencial - como a prática de falta grave fora
do período previsto -, por ser competência privativa do Presidente da República definir
quais os critérios para concessão da benesse, sob pena de afronta aos princípios da
legalidade e da separação dos poderes. (DPERJ.2021.FGV)

SÚMULA 535-STJ: A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim


de comutação de pena ou indulto. (DPERJ.2021.FGV).

Você também pode gostar