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DIREITO PENAL

CONCURSO
O AUTOR COM UMA ÚNICA AÇÃO COMETE
FORMAL
MAIS DE UM CRIME.

CONCURSO
O AGENTE PRATICA VÁRIAS AÇÕES
MATERIAL
QUE RESULTAM EM MAIS DE UM CRIME.

CESPE) Se uma pessoa com um único disparo de arma de fogo matar duas
pessoas, poderá responder por concurso formal impróprio de
crimes. CERTO
* Concurso formal imperfeito (impróprio) – Aqui o agente se vale de uma única
conduta para, dolosamente, produzir mais de um crime.
• Concurso formal perfeito (próprio) – Aqui o agente pratica uma única conduta e
acaba por produzir dois resultados, embora não pretendesse realizar ambos.

- Unissubjetivo: é praticável por um agente ou FACULTATIVAMENTE por vários


(EX.: homicídio,ROUBO).

- Plurissubjetivo: só é praticável em concurso de agentes cujo número necessário


está descrito no próprio tipo.

Complementando: O Crime Unissubjetivo pode ser cometido por um ou mais


agentes. E os crimes plurissubjetivos só podem ser cometidos por mais de um
agente.

CESPE) O cálculo da prescrição da pretensão punitiva no concurso de crimes é


feito isoladamente para cada um dos crimes praticados, desconsiderando -se o
acréscimo decorrente do concurso formal ou material ou da continui dade delitiva.

Art. 119. No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre


a pena de cada um, isoladamente.

CESPE) O cumprimento de pena no estrangeiro é causa interruptiva de prescrição,


assim como a reincidência. ERRADO

Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a


prescrição não corre durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo

CESPE) NA homologação de sentença estrangeira no Brasil, nos casos em que a


aplicação da lei brasileira produza na espécie as mesmas consequências,
DEPENDE de pedido da parte interessada, a fim de obrigar o condenado a reparar
o dano. CERTO- É homologada pelo STJ
PERDÃO JUDICIAL-

ADMITEM PERDÃO JUDICIAL:


* Homicídio culposo; 121§ 3º, § 5º
*Lesão corporal culposa; 129 § 6°, § 8°
* Injúria; Art. 140 §1º
* Apropriação indébita previdenciária; Art. 168-A. § 3º
* Outras fraudes; Art. 176 pu
* Receptação culposa ; 180, § 3.º e § 5º
* Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido;
Art. 242 pu
* Subtração de incapazes; e Art. 249 §2º
*Sonegação de contribuição previdenciária. Art. 337-A § 2o

-
TEORIAS E PRINCÍPIOS

Princípio da DEFESA OU PROTEÇÃO: Aplicado em situação de ATO LESIVO


A INTERESSE NACIONAL ocorrido no EXTERIOR.

Princípio da PERSONALIDADE ATIVA: APLICAÇÃO DE LEI PENAL


BRASILEIRA a cidadão brasileiro que cometa crime no EXTERIOR.

Princípio da ANTERIORIDADE: Nenhuma pena poderá ser aplicada se não


houver sanção pré-existente e correspondente ao fato.

Princípio da INTRANSCEDÊNCIA da Pena - Pessoalidade -


Personificação
Art5°- XLV- Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de
reparar o dano e a decretação do perdimento bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
Princípio da INDIVIDUALIZAÇÃO da Pena - Veda a PADRONIZAÇÃO da Pena. OU
SEJA, A PENA VAI DE ACORDO COM CADA INDIVÍDUO, DE ACORDO COM SUA PERSONALIDADE E SUAS

PARTICULARIDADES.

O CP adotou, em regra, a teoria unitária, mas excepcionalmente permite a aplicação


da teoria pluralista, como no caso dos delitos de corrupção ativa e passiva!

CONCURSO DE PESSOAS
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas,
na medida de sua culpabilidade.

CESPE) Em relação ao concurso de pessoas, o CP adota a TEORIA MONISTA , segundo a


qual todos os que contribuem para a prática de uma mesma infração penal cometem um
único crime, distinguindo-se, entretanto, os autores do delito dos partícipes. CERTO

Teoria monista ou unitária (teoria adotada NO BRASIL):


Todos respondem pelo mesmo artigo ou seja, pelo mesmo crime.

Teoria pluralista:
Teria que haver um artigo definindo a conduta de cada um deles

Teoria dualista:
Teria que haver um artigo para o autor e outro para o partícipe. Ou seja, é a que reconhece a
figura do partícipe.

Requisitos do concurso pessoas


a) presença de dois ou mais agentes;

b) nexo de causalidade material entre as condutas realizadas e o resultado obtido;

c) não há necessidade de ajuste prévio entre os agentes, mas deve haver vontade de
obtenção do resultado (vínculo de natureza psicológica). Ou seja, mesmo que os agentes
não se conheçam pode haver o concurso de pessoas se existente a vontade de obtenção
do mesmo resultado. Tal hipótese admite ainda a autoria sucessiva. Exemplo: empregada
deixa a porta da casa aberta, permitindo que o ladrão subtraia os bens do imóvel.
Enquanto isso, uma outra pessoa, ao ver os fatos, resolve dele aderir retirando também as
coisas da casa;

d) reconhecimento da prática do mesmo delito para todos os agentes;


e) existência de atipicidade e antijuridicidade, já que se o fato não é punível para um dos
coautores, também não será para os demais.

TEORIA CAUSALISTA: é que entende a ação como mero movimento corporal


capaz de alterar o mundo exterior, independentemente da intenção do agente.

CESPE) Segundo a TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA, cuja finalidade é limitar a


responsabilidade penal, o resultado não pode ser atribuído à conduta do agente
quando o seu agir decorre da prática de um risco permitido ou de uma conduta que
diminua o risco proibido. CERTO

COMENTÁRIOS: Ex.: José empurra Maria contra o chão, a fim de que esta não
seja atropelada por Paulo, que tentava matar Maria. José, neste caso, não responde por lesão
corporal, eis que sua conduta não foi dolosamente ou culposamente direcionada à criação ou
aumento de um risco proibido pelo Direito. Ao contrário, José direcionou sua conduta à
diminuição do risco (lesionar Maria é melhor do que deixar ela ser atropelada e morrer).

CESPE) Segundo a teoria causal, o dolo causalista é conhecido como dolo normativo, pelo
fato de existir, nesse dolo, juntamentecom os elementos volitivos e cognitivos,
considerados psicológicos, elemento de natureza normativa (real ou potencial consciência
sobre a ilicitude do fato). CERTO

ABOLITIO
CRIMINIS FAZ CESSAR A PENA E SEUS EFEITOS PENAIS DA
CONDENCAÇÃO, ENTRETANTO À OBRIGAÇÃO CIVIL DE REPARAR O DANO
PERMANECE.

EM DECORRÊNCIA DA ULTRATIVIDADE PENAL A LEI MAIS BENÉFICA


DEVE SER APLICADA PELO JUIZ, MESMO JÁ TENDO SIDO REVOGADA A LEI QUE VIGIA NO
MOMENTO DA PRÁTICA DO ATO.
DOUTRINA PRIVAR ALGUÉM DE SUA LIBERDADE, MEDIANTE SEQUESTRO
OU CÁRCERE PRIVA É CRIME DE AÇÃO ÚNICA, E NÃO DE AÇÃO MÚLTIPLA.

EXEMPLOS:
CRIME DE AÇÃO ÚNICA: MATAR ALGUÉM-HOMICÍDIO....APENAS UMA AÇÃO E UM CRIME.

CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA: INDUZIR, INSTIGAR OU AUXILIAR ALGUÉM AO SUICÍDIO; PERCEBA QUE
SÃO VÁRIAS AÇÕES, MAS QUE CARACTERIZAM APENAS UM CRIME.

CRIME PROGRESSIVO - O agente, para alcançar o resultado de um crime, passa,


obrigatoriamente por outro crime menos grave. Exemplo: No delito de disparo de arma
de fogo (Art. 15, Lei 10.826/03) o agente tem que passar, necessariamente, pelo delito de
porte de arma de fogo.

PROGRESSÃO CRIMINOSA- O agente deseja, inicialmente, praticar um crime


menor e o consuma. Depois, deliberadamente, decide praticar um crime maior. Exemplo:
O agente que quer lesionar um desafeto seu (Art. 129, CP), mas após consumar seu
intento, muda de ideia e decide matar seu inimigo (Art. 121, CP)

Não se aplica a teoria da ubiquidade:


I- Crimes conexos;
II- Crimes plurilocais;
III- Infrações penais de menor potencial ofensivo;
IV- Crimes falimentares;
V- Atos infracionais.

Para o CONFLITO APARENTE DE NORMAS são utilizados os seguintes princípios:


Princípio
Especialidade
Subsidiariedade
Consunção
Alternatividade
PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA:
1. Fragmentariedade: Direito Penal tutela bens jurídicos mais relevantes;

2. Subsidiariedade: Direito Penal só irá agir quando falharem todos os outros ramos do
Direito (soldado de reserva).

"A prescrição da pretensão punitiva, aqui, passa a ser calculada com base na pena em
concreto, e não pode ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

CESPE) Conforme a doutrina pátria, uma causa excludente de antijuridicidade,


também denominada de causa de justificação, exclui o próprio crime. CERTO

COMENTÁRIOS: Item correto, pois as excludentes de ilicitude (causas de justificação


ou excludentes de antijuridicidade) afastam o próprio crime, eis que ausente um dos
elementos do conceito analítico de crime (elemento “ilicitude”).

CESPE) No caso da EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA é necessária a


entrada do agente no BRASIL. Na INCONDICIONADA, mesmo que não entre, ele
será punido. CERTO

CESPE) Na EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA, é necessário que o


crime seja punível no país em que se cometeu o crime. CERTO
CESPE) A aplicação do PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE benéfica ocorre quando,
ao tempo da conduta, o fato é TÍPICO e LEI POSTERIOR SUPRIME O TIPO PENAL.
CERTO

CESPE) Entrando em vigor lei penal que inove o ordenamento jurídico ao prever como
crime conduta até então considerada atípica, será aplicada a retroatividade. ERRADO
COMENTÁRIOS: Questão errada, pois a lei penal tem eficácia retroativa
apenas quando foi mais benéfica ao agente, no caso da questão, ela agravou,
uma vez que a conduta era atípica e passou a ser típica. Ou seja, criminalizou
a conduta.

CESPE) A Extra-atividade da lei penal constitui exceção à regra geral de


aplicação da lei vigente à época dos fatos. CERTO

CESPE) O Princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas


penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser
criados por meio de lei em sentido estrito. CERTO
CRIMES CONTRA A
-
ADM.PÚBLICA

I-Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano
do mandato ou legislatura

II-Prestar garantia em operação de crédito sem que tenha sido constituída contragarantia em
valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma da lei

III-Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal,
nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura

IV-Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não tenha sido
previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em lei:

OBS: A exceção do PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA nos crimes contra a ADM. PÚBLICA é no


caso de CRIME DE DESCAMINHO, tributo de até 20 MIL, fora isso, não se aplica.

DESCAMINHO:
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela
entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 1 Incorre na mesma pena quem:
I - pratica navegação de cabotagem- CARACTERIZA DESCAMINHO-, fora dos casos
permitidos em lei;

CESPE) Segundo o entendimento do STJ, é desnecessária a constituição definitiva


do crédito tributário por processo administrativo-fiscal para a configuração do crime
de descaminho. CERTO
Art. 337-A.
§ 2o É FACULTADO ao JUIZ deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de MULTA SE
O AGENTE FOR PRIMÁRIO E DE BONS ANTECEDENTES, desde que:
II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios,
seja IGUAL ou INFERIOR àquele estabelecido pela previdência
social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas
execuções fiscais.
§ 3o Se o empregador NÃO é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não
ultrapassa R$ 1.510,00, o juiz PODERÁ reduzir a pena de 1/3 até a 1/2 OU aplicar apenas
a de multa.

Tráfico de Influência:
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício
da função:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa

CESPE) A distinção fundamental entre os tipos penais tráfico de influência e exploração de


prestígio diz respeito à pessoa sobre a qual recairá a suposta prática delitiva. CERTO

COMENTÁRIOS:
Tráfico de Influência (funcionário público) e Exploração de Prestígio (juiz, jurado,
órgão do ministério público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou
testemunha)

CESPE) É crime de APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA deixar de repassar


à previdência social os valores recolhidos dos contribuintes. CERTO

CESPE) Caso o repasse das contribuições previdenciárias ocorra após o início da ação
fiscal e antes do oferecimento da denúncia, o juiz poderá deixar de aplicar a pena ou
aplicar apenas a multa. CERTO

COMENTÁRIOS: Art. 168


§ 3° É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o
agente for primário e de bons antecedentes.
CESPE) A punibilidade será extinta se, antes do início da ação fiscal, o agente
declarar, confessar e efetuar o recolhimento das prestações previdenciárias,
espontaneamente e na forma do regulamento do INSS. CERTO

"Apropriação indébita previdenciária" (AC)*


Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos
contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional:" (AC)
-> É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o
pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à
previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal."

COMENTÁRIOS:
Na apropriação indébita previdenciária: necessita do pagamento.
Na sonegação de contribuição previdenciária: basta a confissão das contribuições

CESPE) apropriação de veículo do patrão por empregado doméstico que detinha


o bem para utilização em tarefas afetas às suas obrigações é delito de
apropriação indébita, devendo a pena-base ser majorada de um terço por
determinação legal. CERTO

Apropriação indébita:
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.


Aumento de pena:
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:
I - em depósito necessário;
II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou
depositário judicial;
III - em razão de ofício, emprego ou profissão.
CRIME DE CONTRABANDO:

O crime de contrabando, que é um delito praticado em regra por particular contra a


Administração Pública em geral, é assim previsto no CP:

Art. 334 -A. Importar ou exportar mercadoria proibida: Pena - reclusão, de 2


(dois) a 5 ( cinco) anos. A pena aplica -se em dobro se o crime de contrabando é
praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial .

CRIMES POR ERRO:

CESPE) O agente público que ordena despesa sem o conhecimento de que tal despesa não
era autorizada por lei incide em erro de proibição. ERRADO, ERRO DE TIPO.

> ERRO DE TIPO: quando o agente tem uma FALSA PERCEPÇÃO DA REALIDADE, de modo que age de
uma determinada forma sem saber que se trata de um crime.
> ERRO DE PROBIÇÃO: quando o agente AGE ACREDITANDO que SUA CONDUTA É PERMITIDA.

CESPE) O crime de tergiversação é caracterizado pela conduta do advogado que,


após ter sido dispensado por uma das partes, tiver assumido a defesa da parte
contrária na mesma causa. A sua consumação exige a prática de ato processual, não
bastando a simples outorga de procuração. CERTO
EXCLUDENTES E
-
TIPIFICADORAS

CESPE) O ordenamento jurídico brasileiro prevê a possibilidade de ocorrência de


tipicidade sem antijuridicidade, assim como de antijuridicidade sem culpabilidade.
CERTO

COMENTÁRIOS: Pode ocorrer tipicidade sem antijuridicida, exemplo são as causas de


excludente de ilicitude. E o fato pode ser antijurídico e não ser culpável, nos casos de
exclusão de culpabilidade que isenta o agente de pena.

Exclusão da tipicidade e antijuridicidade: excluem o crime.


Exclusão da culpabilidade: exclui a pena!

Requisitos da DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA e do ARREPENDIMENTO EFICAZ:CESPE JÁ


COBROU VÁRIAS VEZES
I- Voluntariedade
II- Eficácia
A espontaneidade não é requisito.

CESPE) Em se tratando do delito de furto, havendo subsequente arrependimento do agente


e devolução voluntária da res substracta antes do oferecimento da denúncia,
fica caracterizado o ARREPENDIMENTO POSTERIOR, devendo a pena, nesse caso, ser
reduzida de um a dois terços. CERTO

Arrependimento posterior: apos a consumação do crime, sem grave ameaça ou


violência. Pena reduzida de 1 a 2/3. Ponte de prata. É POSSÍVEL SUA APLICAÇÃO NOS
CRIMES CULPOSOS.

Arrependimento eficaz: o agente atua para evitar os resultados, após a pratica de todos
os atos executórios. O agente respondera apenas pelo atos já praticados. Ponte de Ouro.
CESPE) O instituto do ARREPENDIMENTO POSTERIOR pode ser aplicado ao
crime de lesão corporal culposa. CERTO

Arrependimento Eficaz: É ADMISSIVEL “COM” violência ou grave ameaça.


Arrependimento Posterior: É ADMISSIVEL “SEM” violência ou grave ameaça.

FAVORECIMENTO PESSOAL:

Favorecimento pessoal: Prestar auxílio a pessoa. (art. 348, cp)

Favorecimento real: Prestar auxílio destinado a tornar seguro o proveito do


crime. (art. 349, cp)

I- No caso do favorecimento pessoal, se for cônjuge, ascendente, descendente ou


irmão fica isento de pena. Já no caso do favorecimento real, não há essa ressalva.
II- Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica
isento de pena.

Domínio de violenta emoção - Diminuição (consoante com consoante)


Influência de violenta emoção - Atenuante (vogal com vogal)
ESTADO DE
NECESSIDADE :

I- Havendo mais de um agente, o ESTADO DE NECESSIDADE de um se estende aos


demais.

II- A INEVITABILIDADE da conduta é um dos requisitos do estado de necessidade.

III- No ESTADO DE NECESSIDADE JUSTIFICANTE o bem jurídico preservado é


de valor igual ou superior ao bem jurídico sacrificado.

CESPE) O consentimento do ofendido é uma excludente de antijuridicidade e poderá


ser manifestado antes, durante ou depois da conduta do agente. ERRADO

COMENTÁRIOS: Item errado, pois o consentimento do ofendido não pode ser prestado
após a realização da conduta típica. Ademais, o consentimento do ofendido é causa
SUPRALEGAL de exclusão da ilicitude.

CESPE) A culpa imprópria ocorre nas hipóteses de descriminantes putativas em que o


agente, em virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um
resultado, mas responde como se tivesse praticado um delito culposo. CERTO

CESPE) No que diz respeito às causas de exclusão da ilicitude, é possível alegar


legítima defesa contra quem pratica conduta acobertada por uma dirimente de
culpabilidade, como, por exemplo, coação moral irresistível. CERTO

COMENTÁRIOS: Item correto, pois a legítima defesa pode ser invocada para repelir
injusta agressão de alguém que se encontra acobertado por uma excludente de
culpabilidade.
Isso porque a excludente de culpabilidade não altera o caráter injusto da conduta (o
fato continua sendo típico e ilícito), o que permite a atuação em legítima defesa.
CESPE) A legítima defesa é causa de exclusão da ilicitude da conduta, mas não é
aplicável caso o agente tenha tido a possibilidade de fugir da agressão injusta e tenha
optado livremente pelo seu enfrentamento. ERRADO

COMENTÁRIOS: Item errado, pois na legítima defesa não é necessário que o agente
estivesse impossibilitado de fugir. A legítima defesa poderá se caracterizar mesmo que
o agente (aquele que repele a injusta agressão) possa fugir da agressão, mas opte por
enfrentá-la.

CESPE) Ocorre a LEGÍTIMA DEFESA RECÍPROCA na hipótese de legítima defesa


real contra legítima defesa putativa. CERTO
ESCUSAS
ABSOLUTÓRIAS :

CESPE) Considere que Marcos, penalmente imputável, subtraia de seu genitor de


sessenta e oito anos de idade, um relógio de alto valor. Nessa situação, o autor não
pode beneficiar-se da escusa penal absolutória, em razão da idade da vítima.
CERTO
COMENTÁRIO: IDADE SUPERIOR A 60 ANOS.

Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste
título, em prejuízo:
I-- do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II-de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja
civil ou natural

Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto


neste título é cometido em prejuízo:
I- do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
II-de irmão, legítimo ou ilegítimo;
III-- de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:


I- se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de
grave ameaça ou violência à pessoa;
II- ao estranho que participa do crime
III-– se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.
DA AUTORIA
INCERTA :

CESPE) João e Manoel, penalmente imputáveis, decidiram matar Francisco. Sem que
um soubesse da intenção do outro, João e Manoel se posicionaram de tocaia e,
concomitantemente, atiraram na direção da vítima, que veio a falecer em decorrência
de um dos disparos. Não foi possível determinar de qual arma foi deflagrado o projétil
que atingiu fatalmente Francisco. Nessa situação, João e Manoel responderão pelo
crime de homicídio na forma tentada. CERTO

OBS: O caso envolve Autoria Incerta que é decorrente da autoria colateral


Na dúvida de quem é autor, prevalece o que for mais benéfico pra eles. pois não se sabe
quem provocou o fato. Aplica-se o princípio do indubio pro reo.
No caso, o mais benéfico é aplicar a tentativa.

Autoria colateral (imprópria):


Quando duas ou mais pessoas executam o fato (contexto fático único) sem nenhum
vínculo subjetivo entre elas. Exemplo: policiais de duas viaturas distintas, sem
nenhum acordo ou vínculo entre eles, abusivamente, disparam contra vítima
comum, que vem a falecer em razão de um dos disparos.

Como fica a responsabilidade penal nesse caso?


O policial autor do disparo fatal responde por homicídio doloso consumado enquanto o outro,
autor do disparo não letal, responde por tentativa de homicídio doloso. Ou seja, na autoria
colateral (imprópria), cada pessoa responde pelo seu fato.
CRIMES E
TIPIFICADORAS -

CESPE) Apesar de os crimes contra a propriedade industrial serem


processados mediante queixa, a imitação perfeita da marca de uma arma de fogo,
sem autorização, é processada por meio de ação penal pública.

TORTURA x MAUS TRATOS:


TORTURA: O DOLO do agente é o de causar padecimento. Não tem cunho educativo. O
que motiva o torturador é a vontade de fazer a vítima sofrer por sadismo, ódio,
desnecessariamente.

MAUS TRATOS: DOLO do agente tem caráter educativo. Visa repreender uma
indisciplina. O elemento subjetivo é o animus corrigendi ou disciplinandi.

ABUSO DE INCAPAZES: não fala em vantagem ilícita. Mas fala da qualidade da


vítima.

ABANDONO DE
INCAPAZ Não é possível na forma culposa, pois seu ELEMENTO
SUBJETIVO É O DOLO.

CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA:

Art. 317.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com
infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Corrupção passiva

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela,
vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou


promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica
infringindo dever funcional.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício,
com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

CESPE) Considere que os servidores públicos João e Ana, no exercício de suas


funções, solicitaram para si vantagem indevida para retardar a prática de ato de
ofício, mas somente João a recebeu. Nessa situação, ambos praticaram corrupção
passiva. CERTA

CESPE) As condutas dos ilícitos de corrupção passiva e de corrupção ativa são


bilaterais e, assim, a condenação do corrupto passivo está vinculada à condenação
do corruptor ativo. ERRADO

RESPOSTA: Pode haver crime de corrupção passiva sem ocorrência do crime


de corrupção ativa. São independentes, o servidor que pratica Corrupção passiva, não
faz com que necessariamente o particular pratique a Corrupção Ativa.

CESPE) Corrupção Passiva - Solicitar ou receber - Apenas servidor público pode


cometer o crime.
Corrupção Ativa - Oferecer ou prometer - Qualquer pessoa pode cometer o crime.

Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:


Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa
Dano qualificado
Parágrafo único - Se o crime é cometido
III - contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município
ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia
mista ou empresa concessionária de serviços públicos;

Violação de sigilo funcional


Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime
mais grave.

ADVOCACIA ADMINISTRATIVA: Funcionário público A pede para funcionário


público B facilitar ou fazer algum favor que envolve serviço público para a mãe (A)- ajudar
na aposentadoria por exemplo.
A: comete advocacia administrativa
B: corrupção privilegiada.
CESPE) A advocacia administrativa, crime praticado por funcionário público contra a
administração pública, abrange interesses privados legítimos ou ilegítimos. CERTO

OBS: Caso o ato seja legítima, advocacia simples. Se for ilegítimo, advocacia
qualificada.

CESPE) O particular que, em conjunto com a esposa, funcionária pública, apropriar -


se de bens do Estado responderá por peculato, ainda que não seja membro da
administração. Peculato é crime funcional impróprio, afiançável e prescritível.
CERTO

COMENTÁRIOS: Peculato é crime funcional impróprio, pois se não cometido por


funcionário público, será crime de furto ( crime comum) .
CESPE) Constitui pressuposto material dos crimes de peculato-apropriação e
peculato-desvio, em suas formas dolosas, a anterior posse do dinheiro, do valor ou
de qualquer outro bem móvel, público ou particular, em razão do cargo ou função.
CERTO

PECULATO:

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio:
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio
ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

Peculato eletrônico:
art 313- A Inserção de dados falsos em sistema de informações, reclusão de 2 a 12 anos
(+ grave), em relação ao 313-B
Pessoa devidamente autorizada.

Prevaricação:
Retardar ou deixar de praticar ato para satisfazer interesse pessoal (Interesse
pessoal)

Condescendência criminosa:
Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu
infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao
conhecimento da autoridade competente (Indulgência)

Receptação culposa - cabe perdão judicial; e


Receptação dolosa - cabe o privilégio previsto no art° 155, § 2°.

NO CRIME DE RIXA COMPUTAM-SE EVENTUAIS INIMPUTÁVEIS


PRESENTES NA MESMA.
CESPE) No crime de homicídio, admite -se a incidência concomitante de
circunstância qualificadora de caráter objetivo referente aos meios e modos de
execução com o reconhecimento do privilégio, desde que este seja de natureza
subjetiva.CERTO

CESPE) Para a caracterização do crime culposo, a culpa consciente se equipara


à culpa inconsciente ou comum. CERTO

DA LESÃO CORPORAL
:

Lesão corporal grave:

I-- Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias ;


II-perigo de vida;
III-debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV-aceleração de parto :

Pena - reclusão, de um a cinco anos

Lesão corporal gravíssima:

I-- Incapacidade permanente para o trabalho;


II-enfermidade incurável;
III-perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV-deformidade permanente ;
V-aborto:

Pena - reclusão, de dois a oito anos.


DO CRIME DE INDUZIMENTO OU INSTIGAÇÃO AO SUICÍDIO:

A doutrina majoritária entende que o sujeito passivo do crime acima é a pessoa


capaz (com consciência e discernimento). Sendo incapaz, o crime praticado
por quem a induziu, instigou, ou auxiliou será o de homicídio. Nesse caso, a
incapacidade da vítima é um mero instrumento pelo qual se valeu o autor do
crime para causar a morte da mesma.

CRIME PLURILOCAIS: Aquele em que a conduta e o resultado ocorre no mesmo país.

CRIME A DISTÂNCIA: Aquele em que a conduta e o resultado ocorre em


países diversos.

Estrito Cumprimento do dever legal: A ação é determinada por lei.

Exercício Regular de direito: A ação é permitida por lei.

CESPE) (Q64-PDF-02 DEPEN) Todo DELITO PRETERDOLOSO é um crime


qualificado pelo resultado. CERTO

EXTORSÃO:
O crime de extorsão acontece quando o agente obriga o sujeito passivo a
entrega-lhe vantagem econômica, podendo ser em dinheiro ou pertences.

ASSIM, O comportamento da vítima é imprescindível, a qual deve entregar


a coisa ao agente, sendo assim, apoderamento do objeto material depende
da conduta da vítima .
CESPE) Pratica crime de extorsão o funcionário público que, em atividade de
fiscalização, constranja, mediante violência, a vítima a entregar-lhe determinada
soma em dinheiro para evitar a aplicação de penalidade administrativa. CERTO

CESPE) Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros


aspectos, porque no estelionato a vítima quer entregar o objeto, pois foi
induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego de fraude;
enquanto na extorsão a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua
vontade, fazendo-o por ter sofrido violência ou grave ameaça . CERTO

COMENTÁRIOS: Ou seja, no ESTELIONATO , a vítima, em decorrência de ter


sido enganada/ludibriada, entrega voluntariamente a coisa.

COMENTÁRIOS-2: Já no FURTO MEDIANTE FRAUDE , o infrator cria


formas para diminuir a vigilância da vítima e subtrai a coisa sem a sua
percepção.

Roubo: Participação da vítima dispensável.


Extorsão: Exige-se participação efetiva da vítima.
Extorsão mediante restrição liberdade da vítima X Extorsão mediante sequestro
A vítima que paga a vantagem indevida X A vantagem indevida é paga por
terceiros
CESPE) Determinada mãe, sob influência do estado puerperal e com o auxílio de terceiro,
matou o próprio filho, logo após o parto. Nessa situação, considerando que os dois
agentes são maiores e capazes e agiram com dolo, a mãe responderá pelo delito de
infanticídio; o terceiro, por homicídio. ERRADO

COMENTÁRIOS:
I- O ''terceiro'' também responde por infanticídio. Pois nesse crime cabe o concurso de
pessoas, desde que ele (terceiro) saiba do estado puerperal da mãe e prestando auxílio a
esta, responde pelo mesmo crime.

II- ATENÇÃO!
CESPE) São elementos do crime de infanticídio a ocorrência de parto e puerpério
recentes; portanto, somente a parturiente pode ser a autora desse crime. CERTO

Desde 2012, para o CESPE, não é possível coautoria e participação no crime de


Infanticídio.

Antes de 2012 (caso da atual questão), era possível.


QUESTÕES-
CESPE) Francisco, maior e capaz, em razão de desavenças decorrentes de disputa
de terras, planeja matar seu desafeto Paulo, também maior e capaz. Após analisar
detidamente a rotina de Paulo, Francisco aguarda pelo momento oportuno para
efetivar seu plano.
.
Caso Francisco mate Paulo com o emprego de veneno, haverá, nessa hipótese, a
possibilidade da coexistência desse tipo de homicídio com o homicídio praticado por
motivo de relevante valor moral, ainda que haja premeditação. CERTO

OBS: É justamente a situação vista em questão anterior, privilégio


mesmo no homicídio qualificado.

É cabível a figura do homicídio qualificado - privilegiado ? A doutrina majoritária


defende que sim, é possível. O crime privilegiado é sempre de natureza SUBJETIVA
(em relação aos motivos do crime), logo, caberá o privilégio com alguma qualificadora,
desde que tal qualificadora seja de natureza OBJETIVA (em relação aos meios de
execução do crime). Exemplos: Privilégio + emprego de veneno; Privilégio + asfixia;
Privilégio + tortura, etc. Atenção: O homicídio qualificado -privilegiado não é
considerado crime hediondo.

SIMULADOS) Se da mesma qualidade (duas penas privativas de liberdade,


por exemplo), da sanção aplicada no Brasil será abatida a pena cumprida
no exterior; se de qualidade diversa (privativa de liberdade e pecuniária), o
julgador deverá atenuar a pena aqui imposta considerando a pena lá cumprida.
CERTO
QCONCURSOS) A premeditação por si só, de forma isolada não é prevista no
CP como agravante genérica, nem como causa de aumento de
pena ou qualificadora. CERTO

CESPE) No crime habitual, as ações que o compõem, consideradas isoladamente,


não constituem crimes. CERTO

CESPE) Nos casos de DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA e ARREPENDIMENTO


EFICAZ, o agente responderá apenas pelos atos já praticados, mas não por delito
tentado. CERTO

CESPE) Configura-se a desistência voluntária ainda que não tenha partido


espontaneamente do agente a ideia de abandonar o propósito criminoso, com o
resultado de deixar de prosseguir na execução do crime. CERTO

CESPE) Crime monossubsistente, contravenção penal e crime preterdoloso não


admitem punição por tentativa. CERTO

CESPE) O direito penal brasileiro não admite a punição de atos meramente


preparatórios anteriores à fase executória de um crime, uma vez que a criminalização
de atos anteriores à execução de delito é uma violação ao princípio da lesividade.
ERRADO

COMENTÁRIOS: EM REGRA, realmente não se pune os atos preparatórios, no entanto,


existem casos específicos em que eles podem sim ser punidos.
Ex.: agente que é punido por possui material para falsificação de moeda. Trata-se de ato
preparatório para o crime de moeda falsa, mas que já é considerado como punível pela Lei
penal,

CESPE) Os CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS NÃO DEPENDEM de resultado


naturalístico para sua consumação. CERTO

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