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Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984) (excluí o dolo mais permite a punição por culpa)
Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas
circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.
Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como
crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) (ERRO DE TIPO
PERMISSIVO) (INCIDE SOMENTE SOBRE A SITUAÇÃO FÁTICA) (AGENTE QUE
IMAGINOU UMA REALIDADE QUE SE FOSSE VERDADEIRA ATÉ
CARACTERIZARIA UMA EXCLUDENTE DE ILICITUDE) (O AGENTE NÃO
RESPONDE POR NADA SE SEU ERRO FOR PLENAMENTE JUSTIFICÁVEL
PELAS CIRCUNSTÂNCIAS O ELE RESPONDE A TÍTULO DE CULPA SE
HOUVER PREVISÃO LEGAL)
as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Erro sobre a ilicitude do fato (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável (o erro de proibição não é
sinônimo de desconhecimento da lei) (desconhecimento da lei no DP é uma
circunstância atenuante). O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de
pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) (se a pessoa atingir
as duas pessoas = concurso formal) Concurso formal
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois
ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas
cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso,
de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se
a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios
autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela
regra do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Resultado diverso do pretendido
Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na
execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde
por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado
pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
Ex.: Carlos conheceu Jéssica uma menina de 13 anos em uma boate a noite, ela
disse a ele que fazia faculdade – Carlos tem todos os indícios para acreditar que ela
tenha uns 19 anos – pois ela aparenta ter essa idade – ele pratica ato libidinoso com
Jéssica acreditando que ela tem 19 anos – Carlos errou num elemento constitutivo
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Sandra Mara Dobjenski
do crime - ele possui uma falsa percepção da realidade – nesse caso Carlos não
responderá por nada. (atipicidade da conduta)
*Erro de tipo acidental – erro sobre a pessoa – a pessoa responde como se ela
tivesse praticado um crime contra quem ela queria atingir – Regina responderá como
se ela tivesse matado o próprio filho – respondendo por infanticídio.
GABARITO: LETRA B
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GABARITO: LETRA C
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*ocorreu erro na execução – Pedro responde como se tivesse atingido o jovem que
ele queria matar – o homicídio é doloso.
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GABARITO: LETRA B
*Wellington confundiu uma pessoa com a outra – erro sobre a pessoa – ele
responde como se tivesse atingido quem ele quisesse atingir.
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GABARITO: LETRA C
GABARITO: LETRA B
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Sandra Mara Dobjenski
*erro de tipo indireto sempre envolve excludente de ilicitude. O agente, acha que sua
conduta é permitida ou porque acha estar amparado por uma excludente de ilicitude.
*Se o agente erra sobre a realidade fática – acreditando estar ocorrendo uma
situação, mas na verdade esta ocorrendo outra – erro de tipo permissivo.
* a descriminante putativa, é tratada como modalidade de erro e poderá afastar o
conceito de crime.