Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
EMENDATIO LIBELLI ....................................................................................... 3
TENTATIVA ..................................................................................................... 10
ERRO DE TIPO................................................................................................ 21
2
EMENDATIO LIBELLI
3
MUTATIO LIBELLI
4
REFORMATIO IN PEJUS
5
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
Consequências:
6
1. Causas de extinção da tipicidade
2. Atipicidade material
7
INTER CRIMINIS
Caminho do crime.
Fases:
8
Resposta acusação – Absolvição sumária – Art. 397, III CPP.
9
TENTATIVA
Consequências:
10
2. Crime preterdoloso – (lesão corporal seguida de morte) –dolo na
conduta e culpa no resultado – morte é um resultado involuntário. A
conduta seguinte é culposa, não se admitindo, portanto, tentativa;
11
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA X ARREPENDIMENTO EFICAZ
Art. 15 CP
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
FORMÚLA DE FRANK:
EX.: Agente que viola domicílio, com a intenção de subtrair objetos, mas
se evade do local sem nada levar, responderá por INVASÃO DE
DOMICÍLIO (Art. 150 CP)
ARREPENDIMENTO EFICAZ
13
O agente já praticou todos os atos executórios que queria e podia, mas
após isto, se arrepende do ato e adota medidas que acabam por impedir
a consumação do resultado.
14
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
Art. 15 CP Art. 16 CP
Tese subsidiária.
1. Reparação do dano;
2. Restituição da coisa.
O arrependimento posterior, por sua vez, não exclui o crime, pois este já
se consumou, mas é causa obrigatória de diminuição da pena.
EX.: Vigia que deixa a porta aberta, por ter pego no sono. Terceiro entra
e subtraí determinado objeto. O vigia contribuiu culposamente para o furto –
responderá por PECULATO CULPOSO. Se reparar o dano –EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE.
15
EX.: Imagine o crime de dano (art. 163 do CP), no qual o agente quebra
a vidraça de uma padaria, revoltado com o esgotamento do pão francês
naquela tarde. Nesse caso, se antes do recebimento da queixa o agente
ressarcir o prejuízo causado, ele responderá pelo crime, mas a pena aplicada
deverá ser diminuída de um a dois terços.
EXCEÇÕES:
16
CRIME IMPOSSÍVEL
Art. 17 CP
Atipicidade da conduta.
Consequência:
EX.: Imaginem que Marcelo pretenda matar sua sogra Maria. Marcelo
chega na surdina, de noite, e percebendo que Maria dorme no sofá, desfere
17
contra ela 10 facadas no peito. No entanto, no laudo pericial se descobre que
Maria já estava morta, em razão de um mal súbito que sofrera horas antes.
Nesse caso, o crime é impossível, pois o objeto material (a sogra, Maria)
não era uma pessoa, mas um cadáver. Logo, não há como se praticar o
crime de homicídio em face de um cadáver.
18
pequena, de que ele conseguisse burlar o sistema e causar o prejuízo ao bem
jurídico tutelado (patrimônio do estabelecimento).
19
ERRO DE TPO
Ex.: caçador que, em selva densa, à noite, avista vulto vindo em sua
direção e dispara sua arma em direção ao que supunha ser um animal
bravio, matando outro caçador que passava pelo local.
20
previsão. Ocorre quando pode ser evitado pela observância de cuidado
objetivo pelo agente, ocorrendo o resultado por imprudência ou
negligência. Exclusão do dolo – agente responde pela forma culposa
prevista em lei. Se não existir modalidade culposa – fato atípico –
ausência de previsão legal.
Consequências:
ERRO ACIDENTAL
Se divide em:
21
EX.: O agente furta um quadro pensando que fosse um valioso quadro original,
todavia, este quadro era uma réplica cujo valor de mercado não ultrapassa R$
50,00 (cinquenta reais). Nesse caso, o furto poderia ser considerado furto
de bagatela (Art. 155, § 2º, CP), porém estamos diante de um erro de tipo
acidental sobre o objeto, o agente, por uma falsa percepção da realidade,
acabou furtando coisa diversa da pretendida, tornando assim o erro
irrelevante para aplicação do tipo penal supracitado – aplica-se o Art. 155,
caput, CP – furto simples.
EX.: Paulo quer matar Cris. Paulo vai até a casa de Cris, avista uma
pessoa no escuro, e achando ser Cris, atira. A pessoa atingida era
Roberto, irmão gêmeo de Cris.
EX.: O agente que queria atingir com golpes de faca seu tio, ao aguardar
em uma esquina onde a vítima supostamente passaria no local naquele
momento, o agente atinge com golpes de faca seu pai, irmão gêmeo do
seu tio, vindo este a falecer. O agente responde por homicídio qualificado
(artigo 121, § 2º, IV, do CP), quando há indícios de que seria cometido “à
traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que
dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido”. Caso fosse o
contrário, ele responderia com a incidência da agravante genérica
prevista no art. 61, II, CP.
EX.: Paulo quer matar Cris, erra o tiro e acerta Débora – erro na pontaria –
erro na execução.
22
Agente acerta pessoa pretendida + pessoa diversa – com uma
única conduta produz dois resultados – concurso formal de crimes.
EX.: Agente deseja praticar crime de dano (Art.163 CP), ao atirar uma pedra
com a intenção de quebrar uma janela. Mas por acidente ou erro na execução,
produz resultado diverso do pretendido, acertando uma pessoa que vem a
óbito.
23
6. ERRO DE TIPO ACIDENTAL POR DOLO GERAL (ERRO SUCESSIVO
OU ABERRATIO CAUSAE) - Ficará caracterizado quando o sujeito
ativo, mediante pluralidade de atos, provocar o resultado desejado,
porém, com nexo causal diferente do que imaginava ter ocorrido.
EX.: Enzo atira em Arthur e, entendendo que Arthur está morto, arremessa seu
corpo no rio, vindo este a falecer em razão de afogamento, e não pelos tiros
recebidos. O agente será punido por crime único. Aquele que desejava
alcançar desde o início, na mesma modalidade. Será considerado o nexo de
causalidade que realmente se passou.
24