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Introdução
(1) Em jeito de desabafo, não nos inibimos de referir: já é tempo de a Academia pensar
seriamente numa teoria geral do ilícito contraordenacional.
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1. Natureza jurídica
(2) Cfr. SABATINI, Guglielmo, “Reformatio in pejus”, in Novissimo Digesto Italiano, vol XIV,
[s. n.], 1957, p. 1122.
(3) VANNINI, Ottorino, Manuale di diritto processuale penale italiano, Milano: A. Giuffrè,
1965, p. 242.
(4) Assim, PISANI, Mario, Il divieto della “reformatio in peius" nel processo penale italiano,
Giuffrè, 1967, p. 58.
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2. Aproximação histórica
(5) Cfr., DELITALA, Giacomo, Il Divieto della Reformatio in Pejus nel Processo Penale, Milano:
Societã editrice «VIta e Pensiero», 1927, p. 213.
( 6 ) AZEVEDO, Tiago Lopes de, Da Subsidiariedade no Direito das Contra-Ordenações:
Problemas, Críticas e Sugestões Práticas, 1.a ed., Coimbra: Coimbra Editora, 2011, pp. 23, 24.
(7) Para maiores pormenores, cfr. DELITALA, Giacomo, Il Divieto della Reformatio in Pejus
nel Processo Penale, cit., pp. 195 e ss.
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(11) Já as sanções acessórias, paradoxalmente, podem ser mais graves que as sanções
criminais.
Por outro lado, há coimas que comportam uma limitação tão extensa à propriedade dos
agentes que, na nossa opinião, pairam constantemente algumas dúvidas acerca da sua
inconstitucionalidade, designadamente por violação do princípio da proporcionalidade. Mas o
nosso Tribunal Constitucional assim não tem entendido.
(12) Cfr., entre outros, o art. 103.º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa e o art.
5.º da Lei Geral Tributária.
( 13 ) Com maior desenvolvimento, apontando algumas consequências desta singular
confusão entre tributo e coima, veja-se o nosso Da Subsidiariedade no Direito das Contra-
-Ordenações: Problemas, Críticas e Sugestões Práticas, cit., pp. 67, 111-117, maxime, 114 e 115.
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(14) Ibid., pp. 217-249, acerca das fontes internacionais e comunitárias de direito contra-
ordenacional.
(15) In Council of Europe, Convention for the Protection of Human Rights and Fundamental
Freedoms – as amended by Protocols Nos. 11 and 14, with Protocols Nos. 1, 4, 6, 7, 12 and 13, 2010,
http://www.echr.coe.int/Documents/Convention_ENG.pdf.
(16) Assim, o Acórdão Engel e outros vs Holanda, de 08.06.1976, Tribunal Europeu dos
Direitos do Homem, 81 (Application no. 5100/71; 5101/71; 5102/71; 5354/72; 5370/72, disponível
em http://cmiskp.echr.coe.int/tkp197/view.asp?item=2&portal=hbkm&action=html&highlight=ENGEL&
sessionid=58304697&skin=hudoc-en, acedido em 18.08.2010).
(17) Acórdão Engel e outros vs Holanda, de 08.06.1976, Tribunal Europeu dos Direitos
do Homem (Application no. 5100/71; 5101/71; 5102/71; 5354/72; 5370/72, disponível em
http://cmiskp.echr.coe.int/tkp197/view.asp?item=2&portal=hbkm&action=html&highlight=ENGEL&sess
ionid=58304697&skin=hudoc-en, acedido em 18.08.2010); e BREDOW, Lippold Freiherr von,
“Direito Processual Administrativo no Contexto Europeu – tutela administrativa sob influência
do Direito Internacional Público e supranacional”, trad. Martim Vicente Gottschalk, in Revista do
Centro de Estudos Judiciários (Brasil) Brasília, n. 27 (outubro de 2004): sec 2, http://www2.cjf.
jus.br/ojs2/index.php/cej/article/view/628/808.
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(22) Assim, entre outros, VILELA, Alexandra, O Direito de Mera Ordenação Social: Entre a
Ideia de “Recorrência” e a de “Erosão” do Direito Penal Clássico, 1.a ed, Coimbra: Coimbra Editora,
2013, 483; DANTAS, A. Leones, “[s.n. – texto gentilmente cedido pelo Autor]” (Texto policopiado
gentilmente cedido pelo Autor, que nas palavras deste, engloba designadamente, as
“Considerações sobre o processo das contra-ordenações: as fases do recurso e da execução”,
publicado na Revista do Ministério Público, n.º 57, janeiro/março de 1994, pp. 71 e ss.,
“Considerações sobre o processo das contra-ordenações – A fase administrativa”, publicado na
Revista do Ministério Público, n.º 61, janeiro/março de 1995, pp. 103 e ss., “Coimas e Sanções
Acessórias no Direito das Contra-Ordenações do Ambiente”, publicado em Textos, Ambiente e
Consumo, II Volume, CEJ, 1996, pp. 445 e ss., e “O Ministério Público no Processo das Contra-
-ordenações”, publicado em Questões Laborais, Ano VIII, 2001, pp. 26 e ss. Pontualmente
recuperaram-se ainda outros elementos, nomeadamente, do parecer do Conselho Consultivo da
Procuradoria-Geral da República n.º 84/2007, de 28 de fevereiro de 2008, publicado no Diário da
República, 2.a série, de 7 de abril de 2008, de que o signatário foi relator, junho de 2009), pp. 34,
35; ALBUQUERQUE, Paulo Pinto de, Comentário do Regime Geral das Contra-Ordenações à luz da
Constituição da República e da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, Lisboa: Universidade
Católica Editora, 2011, pp. 25, 294 e 295.
(23) Assim, CARVALHO, Américo Taipa de, Direito Penal: Parte Geral, 2.a ed., Coimbra:
Coimbra Editora, 2008, p. 140.
(24) Cfr. CATARINO, Luís Guilherme, Regulação e Supervisão dos Mercados de Instrumentos
Financeiros – Fundamento e Limites do Governo e Jurisdição das Autoridades Independentes, Teses de
Doutoramento, Coimbra: Almedina, 2010, pp. 765, 766.
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4. Posição defendida
(25) VILELA, Alexandra, O Direito de Mera Ordenação Social: Entre a Ideia de “Recorrência” e
a de “Erosão” do Direito Penal Clássico, cit., p. 484.
(26) Ibid., pp. 485-487.
(27) Cfr. AZEVEDO, Tiago Lopes de, Da Subsidiariedade no Direito das Contra-Ordenações:
Problemas, Críticas e Sugestões Práticas, cit., pp. 156-169.
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do, não volta a apresentar novos argumentos, não volta a existir um direito ao
contraditório. Ao existir a reformatio in pejus, o arguido deixa de poder apresen-
tar uma efetiva defesa – fica impossibilitado de apresentar novos argumentos.
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Bibliografia
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