Você está na página 1de 3

curso Téc.

Serviço Jurídico disciplina Direito Processual mód/ufcd M8/ 10351

nome João Moreira professor Luís Ribeiro

número turma/ano data classificação

Responda às seguintes questões, com recurso ao Código Processo Civil:


1. Define código processo civil.
Constitucionalmente concebido, o Código de Processo Civil (CPC) é o conjunto de normas
técnicas que norteiam as partes na condução de um processo de natureza civil. Assim como
todo regramento normativo, o nosso CPC precisou ser adequado ao momento histórico vivido
pela sociedade e às fontes abstratas do direito, substituindo normas que se tornaram ineficazes
por outras que se mostram necessárias dentro do contexto em que vivemos.

2. Indica as características de direito processo civil.

As características do direito processual civil é sua autonomia (regras e princípios próprios),


instrumentalidade (meio de aplicação para fazer atuar o direito material) e normatividade
(codificação própria).

3. Qual o nome do princípio segundo o qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei?
a) Moralidade.
b) Legalidade. X
c) Cidadania.
d) Obediência Civil.

4. O processo civil está apenas sujeito a princípios gerais consagrados na Constituição da


República Portuguesa.
a. Verdadeiro X
b. Falso

5. Define o princípio do prazo razoável e indicando onde se encontra e qual o artigo.

A exigência de que o processo administrativo e o jurisdicional – tanto o criminal quanto o


cível, desde a mera certificação de direito até a satisfação deste, mediante o cumprimento da
sentença/ execução – se desenvolva em prazo razoável, integra a garantia constitucional do
acesso à justiça, cujo núcleo se encontra expresso no art. 5º, XXXV, da CF/88. O acréscimo do
inc. LVXXVIII, introduzido pela EC n. 45/2004, a esse mesmo art. 5º apenas tornou expresso
o que ali se encontrava subtendido. Embora se trate de uma garantia processual constitucional,
o referido dispositivo revela uma dimensão subjetiva que o caracteriza como um direito
subjetivo, ao estabelecer, também, que o Estado fica obrigado a fornecer os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação. Demonstrado que a parte suportou um dano moral ou
material em decorrência de o processo ter-se desenvolvido com expressivo retardo, por culpa
exclusiva da máquina judiciária, em desobediência a essa exigência do tempo razoável e em
que se observe a existência de uma relação de causa e efeito entre a injustificada demora e o
dano causado, fica ela autorizada a exigir uma indenização. Essa indenização será devida pelo
Estado responsável, inclusive perante as Cortes Internacionais a que estiver subordinado,
cabendo-lhe o direito de regresso contra seus servidores, na forma e nos termos da lei. A noção
de razoabilidade – ínsita ao próprio direito fundamental – é necessariamente aberta. A correta
identificação de prazo razoável somente se poderá fazer por meio do método de uma
concretização ponderada, à luz dos casos particulares que se apresentam. É impossível e
insensato, por contrário à natureza do direito, fixar rigidamente minuciosas tabelas temporais
que meçam genericamente o prazo razoável em termos de anos, meses ou dias.
6. O que entende por princípio do dispositivo?

De modo geral, a denominação princípio dispositivo é utilizada para indicar que a iniciativa
das alegações e das provas compete às partes, já que o juiz é um sujeito imparcial e, portanto,
não pode agir de ofício.
Esse conceito é válido para o direito processual, mas é possível também pensar no princípio
dispositivo no campo do direito material (por exemplo, o poder de disposição conferido às
partes para a prática de atos).
Contudo, não se vê, em obras de civilistas, referência ao princípio dispositivo, diferentemente
do que ocorre no processo civil.

7. O que documento é necessário para uma parte ser representada por Advogado/Advogado-
estagiário/solicitador em tribunal? Em que consiste?

O mandato judicial é o contrato pelo qual um Advogado ou, mais excecionalmente, um


solicitador (mandatário) se obriga, mediante contrapartida de pagamento de honorários e com
poderes de representação conferidos por uma procuração expressa, a representar uma outra
parte (cliente-mandante), em qualquer Tribunal, incluindo os Tribunais ou comissões arbitrais
e os julgados de paz.

8. Quais são as espécies de ações no Código Processo Civil? Define e classifica.

Ação declarativa é a espécie processual portuguesa que corresponde ao rito de cognição. Ações
executivas podem ser sumárias ou ordinárias.
O CPC português classifica as ações em 2 espécies: declarativas ou executivas (art. 10), como
ocorre no CPC brasileiro com os processos de conhecimento (art. 318) e execução (art. 771).
A nomenclatura do processo declarativo pode causar alguma confusão aos brasileiros, já
que não se trata da ação declaratória, mas sim de um rito de cognição análogo ao processo de
conhecimento.Esta espécie processual se subdivide em 3: simples apreciação (negativa ou
positiva condenação e constitutivas.
  É justamente a ação de simples apreciação, de origem germânica, que corresponde à nossa
declaratória, podendo esta - como no Brasil - ser negativa ou positiva. Cabe a ela "obter
unicamente a declaração da existência ou inexistência de um direito ou facto" (art. 10, n.º 3, al.
a, do CPC português, redação parecida com a do art. 19, I, do CPC brasileiro).
Quanto às formas de processo, também aqui o CPC português traz duas categorias: comum e
especial (art. 546, n.º 1).
O comum de declaração tem início no art. 552, que trata dos requisitos da petição inicial.
Já o comum de execução surge no art. 550, cuja redação aponta que "o processo comum para
pagamento de quantia certa é ordinário ou sumário". Ou seja, no âmbito executivo, temos um
processo de execução sob a forma sumária (art. 550, n.º 2) ou ordinária (art. 550, n.º 3).
As ações sob forma especial se distribuem pelo CPC e por uma infinidade de leis especiais.
Exemplo é a revisão de sentença estrangeira (art. 978 do CPC) e o procedimento especial de
despejo (art. 15 da Lei n.º 6/2006, o Novo Regime do Arrendamento Urbano), antes ação
especial de despejo (art. 14 da lei em sua redação original).
Bom trabalho
●¨v Luís
Ribeiro

Você também pode gostar