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Em conformidade com o autor Paulo Queiroz, Como regra, fazer coisa julgada no cível
nada significa, porém, quanto ao suposto direito do ofendido ou de seus representantes
legais à efetiva reparação do dano, cujo pedido pode ser acolhido ou rejeitado no juízo
cível, nos termos da legislação aplicável. Mais claramente: quando se diz que a sentença
penal absolutória que reconhece a legítima defesa (real) faz coisa julgada no cível isso
significa apenas que não se poderá discutir, naquele juízo, a incidência (ou não) dessa
causa de justificação, visto que esse tema já foi resolvido no juízo criminal competente.
Apesar disso, o juízo cível poderá deferir pedido de reparação do dano se e quando
entender cabível com base na legislação pertinente.
fazer coisa julgada no cível significa impor uma restrição temática à jurisdição do juízo
não penal (cível, administrativo etc.). É uma limitação imposta pela jurisdição penal à
jurisdição civil.
Além disso, como existem crimes sem vítima ou sem vítima determinada (tráfico de
drogas e afins etc.), a sentença penal não necessariamente dará lugar à reparação do
dano. Afinal, somente as infrações penais (crimes e contravenções) que causam danos a
uma vítima ou vítimas determinadas ensejam indenização civil.
Dada a relativa independência das instâncias civil e penal, a ação reparatória em virtude
de crime (actio civilis ex delicto) pode, em princípio, ser proposta a qualquer tempo e
independentemente de processo criminal: antes, durante ou depois da ação penal,
podendo o juízo cível, inclusive, suspendê-la até o julgamento definitivo pelo juízo
criminal (CPP, art. 64, parágrafo único)
4) Discorra sobre os requisitos necessários da procuração para o exercício da queixa, à
luz do art. 44 do CPP.
De acordo com o autor Alberto Bezerra, a queixa poderá ser dada por procurador com
poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e
a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de
diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.
Fonte Bibliográfica
https://jus.com.br/artigos/52210/da-acao-penal
https://www.institutoformula.com.br/direito-processual-penal-condicao-de-
prosseguibilidade/
https://www.albertobezerra.com.br/requisitos-da-procuracao-a-queixa-crime-art-44-do-
cpp/
https://www.pauloqueiroz.net/efeitos-civis-da-sentenca-penal/
https://www.conjur.com.br/2021-out-28/stf-equipara-injuria-racial-racismo-
considerando-imprescritivel