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AÇÃO PENAL
penal?
Legitimação ordinária é quando alguém age em nome próprio na
defesa de interesse próprio. Ex: motociclista vítima de acidente
causado por um motorista.
a) Representação do ofendido;
b) Requisição do Ministro da Justiça (crime contra a honra do
Presidente da República);
c) Laudo pericial nos crimes contra a propriedade imaterial: art.525
do CPP, só pode dar início ao processo se estiver o laudo.
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CONDIÇÃO DE PROSSEGUIBILIDADE
A Lei 9.99/95, no art.91 diz que nos casos que a lei exigir
representação para a propositura ação penal pública, o ofendido ou seu
representante legal será intimado para representar o autor do delito.
Desta forma, os crimes de lesão corporal leve e culposa estão na regra.
“Art.91 da Lei 9.099/95. Nos casos que esta lei passa a exigir
representação para a propositura da ação penal publica o ofendido ou
seu representante legal será intimado para oferece-la no prazo de 30
dias.
1- INÉRCIA DA JURISDIÇÃO
Ao juiz não é dado iniciar o processo de ofício, em virtude da adoção do
sistema acusatório. O papel do juiz é permanecer parado, aguardando
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3- INTRANSCENDÊNCIA
A ação penal só pode ser proposta em face do provável autor do delito.
Responsabilidade pessoal.
promotor vai conceder a transação, mas não tem ampla liberdade, pois
deve obedecer a lei 9.099/95.
2ª) termo de ajustamento de conduta nos crimes ambientais – a
celebração desse termo não impede o oferecimento de denúncia caso
haja a reiteração da conduta delituosa. (HC 92.921/STF)
5- OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA
Mediante critérios próprios de oportunidade ou conveniência, o ofendido
pode optar pelo oferecimento ou não da queixa crime.
Se o ofendido não tem interesse em oferecer queixa crime poderá fazê-
lo da seguinte forma: decadência ou renúncia do direito de queixa.
6- INDISPONIBILIDADE
É um desdobramento do Princípio da Obrigatoriedade. O MP não pode
desistir da ação penal pública e nem de recurso que haja interposto.
O promotor pode até pedir a absolvição, mas não pode desistir do
processo. Previsão nos arts. 42 e 576 do CPP.
Exceção:
Art.89 da Lei 9.099/95 - Suspensão condicional do processo, quando o
crime tiver pena mínima igual ou inferior a 1 ano, o autor do delito faz
um acordo com o promotor e terá de cumprir certas condições e ao final
do prazo estará extinta a punibilidade.
Cabe para qualquer delito, mesmo que não seja da competência do
Juizado, como por exemplo, o furto simples.
7 – DISPONIBILIDADE
É um desdobramento do Princípio da Oportunidade. O querelante pode
dispor do processo. Ele pode até mesmo não dar início ao processo.
Instrumentos para dispor do processo em andamento:
- perdão do ofendido que depende de sua aceitação;
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- perempção ou
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- desistência da ação.
8 – INDIVISIBILIDADE
O processo de um obriga ao processo de todos, ou seja, a vítima não é
obrigada a processar ninguém, mas se quiser terá de processar todos
os supostos autores do delito. Previsão no art.48 do CPP.
9 – DIVISIBILIDADE
O MP pode denunciar alguns co-réus, sem prejuízo do prosseguimento
das investigações em relação aos outros.
(REsp 388.473)
(Lei 7.716/89), que é uma oposição indistinta toda uma raça, cor, etnia,
religião ou procedência nacional. É difícil de ser comprovado. O crime
de racismo é pública incondicionada.
***O delito de lesão corporal leve, uma briga no bar, qual é a espécie de
ação penal?
É crime de ação pública condicionada a representação, por força da Lei
dos Juizados, art.88, 9.099/95.
REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO
CONCEITO:
Representação é a manifestação da vontade da vítima ou de seu
representante legal no sentido de quem tem interesse na persecução
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NATUREZA JURÍDICA:
Em regra, é uma condição específica de procedibilidade.
Exemplos:
- lesão corporal leve;
- crimes sexuais;
DIRECIONAMENTO DA REPRESENTAÇÃO:
A quem deve ser encaminhada essa peça?
De acordo com o art.39 do CPP, o direcionamento pode ser feito ao juiz,
MP ou autoridade policial.
“Art.39 do CPP. O direito de representação poderá ser exercido
pessoalmente ou por procurador com poderes especiais mediante
declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público
ou à autoridade policial.”
d) morte da vítima
Acontecerá a sucessão processual, o direito da vítima será transmitido
aos seus parentes, de acordo com os arts.24, §1º e 31, ambos do CPP.
Os sucessores são transmitidos ao CADI (cônjuge, ascendente,
descendente e irmão).
Essa ordem é preferencial.
RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO
Retratar-se significa voltar atrás.
A retratação da representação é perfeitamente possível, desde que
ocorra até o oferecimento da peça acusatória.
“Art.25 do CPP. A representação será irretratável, depois de oferecida a
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denúncia.”
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PODERES DO MP
- O MP pode repudiar a queixa, hipótese que é obrigado a oferecer
denúncia substitutiva.
Pode acontecer isso, mesmo que a queixa esteja em perfeitas
condições, mas terá a obrigação de fazer a denúncia substitutiva,
porque poderia dar idéia de que o MP não quer nenhuma conseqüência.
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“Art.29 CPP - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se
esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao MP aditar a queixa...”
2) identificação do acusado;
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3) Classificação do crime;
Não se trata de requisito obrigatório, no processo penal o acusado se
defende dos fatos que lhe são imputados, pouco importando a
classificação formulada.
EMENDATIO LIBELLI
Ocorre quando o juiz sem modificar a descrição do fato contido na
peça acusatória dá a ele classificação diversa, mesmo que tenha que
aplicar pena mais grave.
MUTATIO LIBELLI
Previsão no art.384 do CPP. Ocorre quando durante a instrução
processual, surge prova de circunstância ou elementar não contida
na peça acusatória. Nesse caso a fim de se preservar contraditório e a
ampla defesa, o MP deve aditar a peça acusatória, ouvindo-se a
defesa em seguida.
4) Rol de testemunhas;
Deve constar da peça acusatória quando necessário, sob de
preclusão.
Com base no princípio da busca da verdade é possível que o juiz ouça
as testemunhas como testemunhas do juízo.
“Art.44 do CPP. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes
especiais devendo contar do instrumento do mandato o nome do
querelante e a menção do fato criminoso, salvo...”
PRESO SOLTO
CPP 5 15
TRÁFICO 10 10
CÓDIGO ELEITORAL 10 10
ABUSO DE 48 hrs 48 hrs
AUTORIDADE
CPPM 5 15
ECONOMIA 2 2
POPULAR (Lei nº.
1.521/51)
DENÚNCIA ALTERNATIVA
Ocorre quando vários fatos delituosos são imputados de maneira
alternativa ao agente. Não é admitida pela doutrina, pois essa
alternatividade prejudica o exercício do direito de defesa.
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2 espécies:
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Antes da lei nº. 11.719, entendia-se que nessa hipótese, o juiz poderia
condenar tanto pelo descrito na inicial (originária), como pelo que consta
do aditamento. Antes dessa lei, entendia-se que o acusado poderia ser
condenado tanto pela imputação originária quanto pela imputação
superveniente.
Com a nova redação do art. 384 do CPP o juiz fica vinculado aos
termos do aditamento, afastando-se assim a imputação alternativa.
pressupostos de validade:
I- Inexistência de litispendência;
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autores estende aos demais, mas desde que haja aceitação. Perdão
concedido de maneira expressa ou de maneira tácita. A aceitação do
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perdão também pode ser expressa como também pode ser tácita.
O querelante resolveu perdoar o querelado, este será intimado para
dizer se aceita o perdão, o seu silêncio entende ser aceitação
tácita, de acordo com o art.58 do CPP.
Perdão do ofendido de modo algum se confunde com o perdão judicial
(homicídio culposo – art.121, §5ºdo CP, concedido pelo juiz).
Perempção X decadência
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