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1 REVOGAÇÃO
2 RECEPÇÃO
3 DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO
4 REPRISTINAÇÃO
Ocorre quando uma norma restaura sua vigência em virtude da revogação da norma
que a revogou. Ou seja, é o retorno da vigência de uma lei revogada, em razão da
revogação da lei revogadora.
No Brasil, como regra, somente é admitida a repristinação expressa (em decorrência
da segurança jurídica e estabilidade das relações sociais).
Âmbito infraconstitucional: Art. 2º, §3º, Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro: § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter
a lei revogadora perdido a vigência.
ATENÇÃO!!! Efeito repristinatório: ocorre nas ações diretas de
inconstitucionalidade em duas situações. A) no caso de concessão de medida
cautelar1 suspendendo a vigência e eficácia da lei revogadora, a legislação
aparentemente revogada volta a ser aplicada novamente, salvo determinação
expressa em sentido contrário. B) nas decisões definitivas de mérito, nos casos de
declaração de insconstitucionalidade com efeitos ex tunc (retroativos), a legislação
anterior pode repristinar se compatível com a constituição. (NOVELINO, 2018, p.
158).
5 MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
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Busca assegurar uma futura atuação jurisdicional. Requisitos: fumus boni iuris e periculum in mora.
Em regra, a nova interpretação “é implementada com o intuito de compatibilizar o
conteúdo da constituição às transformações políticas, sociais e econômicas
ocorridas na sociedade”. (NOVELINO, 2018, p. 159). Entrentanto, deve-se respeitar
os limites textuais contidos no dispositivo interpretado.
6 CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE
(STF - RE: 346084 PR, Relator: ILMAR GALVÃO, Data de Julgamento: 09/11/2005,
Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 01-09-2006 PP-00019 EMENT VOL-02245-06 PP-
01170)