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IREITO CONSTITUCIONAL APLICADO I

   
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Exercício: CCJ0163_EX_A2_201807018504_V1  26/08/2019
Aluno(a): EVERTON SILVEIRA DOS SANTOS 2019.3 EAD
Disciplina: CCJ0163 - DIREITO CONSTITUCIONAL APLICADO I  201807018504

  1a Questão

Com a ascensão científica e institucional do direito constitucional, vimos o surgimento do chamado


"Neoconstitucionalismo", que possui alguns traços marcantes, com exceção de:

  Como marco filosófico há o pós-positivismo, ou seja, o rompimento completo com o


positivismo jurídico e o retorno ao jusnaturalismo.

  2a Questão

"Chega de ação. Queremos promessas". Assim protestava o grafite, ainda em tinta fresca, inscrito no muro
de uma cidade, no coração do mundo ocidental. A espirituosa inversão da lógica natural dá conta de uma
das marcas dessa geração: a velocidade da transformação, a profusão de ideias, a multiplicação das
novidades. Vivemos a perplexidade e a angústia da aceleração da vida. Os tempos não andam propícios
para doutrinas, mas para mensagens de consumo rápido. Para jingles, e não para sinfonias. O Direito vive
uma grave crise existencial. Não consegue entregar os dois produtos que fizeram sua reputação ao longo
dos séculos. De fato, a injustiça passeia pelas ruas com passos firmes e a insegurança é a característica da
nossa era. Na aflição dessa hora, imerso nos acontecimentos, não pode o intérprete beneficiar-se do
distanciamento crítico em relação ao fenômeno que lhe cabe analisar. Ao contrário, precisa operar em meio
à fumaça e à espuma. Talvez esta seja uma boa explicação para o recurso recorrente aos prefixos pós e
neo: pós-modernidade, pós-positivismo, neoliberalismo, neoconstitucionalismo. Sabe-se que veio depois e
que tem a pretensão de ser novo. Mas ainda não se sabe bem o que é. Tudo é ainda incerto. Pode ser
avanço. Pode ser uma volta ao passado. Pode ser apenas um movimento circular, uma dessas guinadas de
360 graus. (L. R. Barroso. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do direito. O triunfo tardio do
direito constitucional no Brasil). TENDO O TEXTO ACIMA COMO MOTIVAÇÃO, APONTE A ALTERNATIVA
CORRETA.

  c) O neoconstitucionalismo pode ser definido como uma teoria (ou ideologia) que vem
sendo empregada para se referir às tentativas de explicar as transformações ocorridas no
campo do Direito a partir da Segunda Guerra Mundial apontando para uma nova prática
jurídica, voltada à concretização dos direitos fundamentais.

  3a Questão

É característica do jusnaturalismo:

  O uso de princípios jurídicos abertos

Respondido em 26/08/2019 09:25:27

Explicação:

O jusnaturalismo marca a superação do positivismo.


 

  4a Questão

Segundo Hans Kelsen, toda Constituição tem como característica:


  Supremacia formal

Respondido em 26/08/2019 09:25:39

Explicação:

A CONSTITUIÇÃO SEMPRE SERÁ A MAIS ELEVADA DAS LEIS.

  5a Questão

(MPF - Procurador da República/2012) Assinale a alternativa incorreta:


  A visão substancialista da Constituição conduz, no controle de
constitucionalidade, a uma postura mais deferente acerca das decisões dos
Poderes Públicos.
Respondido em 26/08/2019 09:25:58

Explicação: segundo Paula de Barcellos, existem duas posições quanto ao papel da Constituição no


neoconsticionalismo: a) Percepção/Visão Substancia- lista: cabe à Constituição impor ao cenário político um
conjunto de decisões valorativas que se consideram essenciais e consensuais...b) Percepção/Visão Pro-
cedimentalista: cabe à Constituição apenas garantir o funcionamento adequado do sistema de participa-
ção democrático, ln (AMARGO, Marcelo Novelino. Lei- turas Complementares de Constitucional. 2 ed.
Salvador: Juspodivm, 2007, p. 43-64)

  6a Questão

É o poder que instaura uma nova ordem jurídica rompendo por completo com a ordem jurídica anterior e,
consequentemente, funda uma novo Estado.A afirmação acima, se refere ao conceito de:

  Poder
constituinte
originário.

Explicação:

Poder constituinte originário é o poder que instaura uma nova ordem jurídica rompendo por completo com
a ordem jurídica anterior e, consequentemente, funda uma novo Estado.

  7a Questão

A participação mais ampla e intensa do Judiciário na concretização dos valores e fins constitucionais, com
maior interferência no espaço de atuação dos outros dois Poderes Legislativo e Judiciário constituem
fenômeno que vem ganhando força no cenário jurídico brasileiro. A transferência das expectativas
frustradas do cidadão no plano político para o Judiciário, com a finalidade de resgate dos ideais de Justiça,
transforma o juiz no principal garantidor dos direitos fundamentais, como também o responsável pela
recuperação da democracia, servindo-se como último guardião da Constituição Federal, especialmente das
prerrogativas constitucionais, liberdades, direitos e garantias fundamentais. Nesse especial sentido, a
resolução de conflitos de ordem política, moral, científica e social realizada pelo Poder Judiciário, em face
da omissão qualificada dos Poderes Executivo e Legislativo, gradativamente exigem maior empenho e
dedicação do Poder Judiciário, especialmente, quando o Poder Legislativo deixa de exercer sua função
típica, criando um cenário propício a síndrome da ineficácia das normas constitucionais. Quando o Poder
Legislativo, nessa perspectiva, apresenta-se omisso e, por consequência, cria obstáculos ao pleno exercício
de direitos fundamentais, o Judiciário, muitas vezes, necessita garantir a efetiva fruição dos direitos
previstos constitucionalmente, que, em tese, só poderiam ser exercidos com a criação de uma norma
infraconstitucional pelo legislador. A concessão de efeitos concretos ao mandado de injunção, por exemplo,
representa esse novo cenário do Estado Brasileiro, pois Juízes e Tribunais deverão se pronunciar onde o
funcionamento do Legislativo se mostra falho, insuficiente e insatisfatório. Com base no texto acima
discriminado, observa-se a emergência do fenômeno consistente:

na preocupação de apenas promover o reconhecimento formal dos direitos e garantias


fundamentais, cujo amparo teórico se encontra presente no Constitucionalismo Moderno.
  no ativismo judicial, cujo apoio encontra substrato teórico e ideológico no próprio
Neoconstitucionalismo.
na flagrante invasão de competências constitucionais, próprias do Constitucionalismo Antigo.

Respondido em 26/08/2019 09:26:26

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