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• 1. PODER CONSTITUINTE
(AULA 01) – Prof. Ricardo Beckman Cruz
• Constitucionalismo: É o estudo do Direito Constitucional ao longo do tempo, o que
permite traçar a evolução do desenvolvimento do próprio conceito de constituição.
Consubstancia o movimento histórico-cultural de natureza jurídica, política, filosófica
e social, com vistas à limitação do poder e à garantia dos direitos, que levou a
maioria dos Estados à adoção de Constituições formais.
• Canotilho define o conceito ideal de Constituição e seus 3 elementos
fundamentais:
• → Documento Escrito (Forma)
• → Garantia das liberdades (previsão de direitos fundamentais) e da
participação política do povo (participação popular no parlamento)
• → Limitação ao poder (separação de poderes) por meio de programas
constitucionais
A teoria do poder constituinte foi criada na França, no século XVIII, no período que
antecedeu a Revolução Francesa, apresentando-se as principais bases sobre a
manifestação do poder constituinte:
O Povo é o titular do Poder Constituinte, e essa titularidade é inalienável
Compete ao Povo o decidir o momento adequado de criar uma nova Constituição
Poder Constituinte ≠ Poder Constituído
(Povo) (Criados pelo povo e que integram a estrutura do Estado)
6) Controle por via de ação: Existem 05 ações judiciais típicas para a sua realização, são
elas:
a) ambos os atos podem ser praticados pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Tribunais de
Justiça dos Estados.
b) ambos os atos produzem efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário, aos órgãos do Poder Legislativo e à Administração pública direta e indireta, nas
esferas federal, estadual e municipal.
c) a prática de ambos os atos tem como pressuposto constitucional a existência de grave
insegurança jurídica e a relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
d) apenas pelo voto da maioria absoluta de seus membros o Supremo Tribunal Federal
poderá aprovar súmula vinculante e declarar, em ação direta de inconstitucionalidade, a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual.
e) os legitimados para ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de
inconstitucionalidade, também são legitimados para propor a aprovação de súmula
vinculante pelo mesmo Tribunal.
I. Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade em tese de norma legal ou ato
normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
II. O Ministro da Justiça deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os
processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
III. As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade, produzirão eficácia contra todos e
efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
IV. Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será
dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão
administrativo, para fazê-lo em sessenta dias.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e III.
b) II e IV.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.
Características do Presidencialismo:
a) o Presidente da República exerce o Poder Executivo em toda a sua inteireza, acumulando
as funções de Chefe de Estado (quando representa o Estado frente a outros Estados
soberanos), Chefe de Governo (quando cuida da política interna) e Chefe da Administração
Pública (quando exerce a chefia superior da Administração Pública). Entre nós, por
exemplo, a chefia do Executivo é monocrática, concentrada na figura do Presidente da
República, porquanto os Ministros são meros auxiliares, de livre nomeação e exoneração;
d) o órgão do Legislativo não está sujeito à dissolução, porque os seus membros são eleitos
para um período certo de mandato;
f) a responsabilidade pela execução dos planos de governo, mesmo quando aprovados por
lei, cabe exclusivamente ao Executivo (significa que, bem ou mal executados tais planos, ou
mesmo não executados, o Chefe do Executivo tem assegurado o direito à permanência no
poder até o término do mandato);
a) II e IV.
b) III, IV e V.
c) I, II e V.
d) III e IV.
e) I.
a) clássico ou dual, com definição bem delimitada das competências dos entes; e
centralizado, com poderes concentrados na União.
b) clássico ou dual, com estabelecimento de competências comuns e concorrentes
entre os entes; e centralizado, com poderes concentrados na União.
c) moderno ou cooperativo, com estabelecimento de competências comuns e
concorrentes entre os entes; e centralizado, com poderes concentrados na União.
d) moderno ou cooperativo, com estabelecimento de competências comuns e
concorrentes entre os entes; e descentralizado, com poderes distribuídos aos entes
subnacionais.
e) moderno ou cooperativo, com definição bem delimitada das competências dos
entes; e descentralizado, com poderes concentrados na União.Parte superior do formulário
*Anote aí: o art. 60, §4º, da CF/88 prevê que a forma Federativa de Estado é
uma das cláusulas pétreas da CF/88. Logo, a Constituição não prevê como
cláusula pétrea o atual sistema de governo e a atual forma de governo.
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- A essência da forma federativa de Estado é promover a descentralização política
do poder em prol dos entes federados dotados de autonomia.
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação
em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei
complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou
Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada,
através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios,
far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar
Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos
Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal,
apresentados e publicados na forma da lei.
2) Autoadministração: cada ente federado presta seus próprios serviços públicos e possui
seus próprios servidores.
*Anote aí: embora não exista hierarquia entre os entes federados (pela própria noção de
autonomia), vigora no Brasil o chamado princípio da preponderância de interesses,
segundo o qual o interesse nacional (representado pela União) prepondera sobre o
interesse regional (representado pelo Estado e pelo DF) e sobre o interesse local
(representado pelo município e DF).
XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
É garantia de natureza administrativa, que decorre do princípio da publicidade dos
atos da Administração Pública. Porém essa garantia não é absoluta, já que o Poder
Público pode recusar-se a fornecer a informação quando esta for imprescindível à
segurança do Estado e da sociedade.
- Importante dizer que quando houver negativa administrativa sobre informações
pessoais a ação constitucional cabível poderá ser o habeas data, mas quando o
direito denegado for informações de interesse coletivo ou geral, a ação
constitucional cabível a espécie será o mandado de segurança (art. 5º, LXIX e LXXII).
Dispositivo correspondente: art. 5º, XIV, da CF/88.
- Súmula vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter
acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.
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Direito de Petição e de Certidão
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
- Princípio do livre acesso ao judiciário ou princípio da inafastabilidade de jurisdição, ou
ainda princípio da ubiquidade da justiça. É o direito de obter a tutela judicial, é o direito de
ação, desde que preenchidas às condições da ação e dos pressupostos processuais
legalmente estabelecidos (legitimidade, interesse de agir e pedido possível).
- Em razão do referido princípio não se admite no sistema constitucional pátrio a chamada
jurisdição condicionada ou instância administrativa de curso forçado. Assim, inexiste a
obrigatoriedade de esgotamento da instância administrativa para que a parte possa
acessar o Judiciário, tendo como exceção as lides desportivas, constante no art. 217,
parágrafo 1º (necessidade de provocar primeiro a justiça desportiva).
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
- Princípio da Segurança Jurídica ou irretroatividade da lei, que difere do princípio da
retroatividade da lei penal, constante no inciso XL deste artigo.
- O direito denomina-se adquirido quando consolidada sua integração ao patrimônio do
respectivo titular, conforme a lei vigente. O ato jurídico perfeito é aquele que reuniu todos
os seus elementos constitutivos exigidos pela lei. Coisa julgada é a decisão judicial
irrecorrível.
XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
- Garantias do Tribunal do Júri.
- Comentando as garantias desse tribunal popular, vê-se que a plenitude da defesa,
embora já assegurada no inciso LV, foi reafirmada, que o sigilo das votações
significa que a liberdade de convicção e opinião dos jurados deverá ser sempre
resguardada, que os Veredictos, as decisões dos jurados não poderão ser
substituídas por outras, mas tal garantia não exclui a possibilidade de serem
revistas mediante recursos e que tem competência para os crimes dolosos contra a
vida.
- Súmula 603 do STF - A competência para o processo e julgamento de latrocínio é
do juiz singular e não do tribunal do júri.
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XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
- Princípio da Reserva Legal e da Anterioridade.
É indispensável uma descrição específica da conduta tida como lesiva ao bem
juridicamente protegido. Em sentido formal, a reserva legal cuida-se de que a
matéria deve resultar de lei aprovada pelo Congresso Nacional.
- Quanto ao princípio da anterioridade, diz-se: não há crime sem lei “anterior” que
o defina e não há pena sem “prévia” cominação legal (nullun crimem, nulla poena
sine praevia lege).
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não
for intentada no prazo legal;
- Ação penal pública é privativa do Ministério Público, nos termos do art. 129, I, da
CF/88, no entanto havendo inércia do Ministério Público, seja pelo não
oferecimento da denúncia, ou pelo não requerimento de arquivamento do
inquérito policial, ou mesmo pela falta de requisição de novas diligências no prazo
legal, será admitida ação privada subsidiária da pública, que será intentada pelo
ofendido ou seu representante.
- Jurisprudência: A admissibilidade da ação penal privada subsidiária da pública
pressupõe, nos termos do art. art. 5º, LIX, da CF (...), a inércia do Ministério Público
em adotar, no prazo legal (CPP, art. 46), uma das seguintes providências: oferecer a
denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou requisitar novas
diligências. (STF HC 74.276, 3-9-96).
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LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
- Princípio da Publicidade.
Dispositivo correspondente: art. 93, IX, da CF/88.
LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua
tramitação;
Princípio da razoável duração do processo e Princípio da Celeridade.
LXIV – o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por interrogatório
policial;
- As autoridades policiais ficam obrigadas a apresentar ao preso todas as alternativas necessárias à
identificação do policial ou da equipe que o prendeu ou interrogou.
LXVI – ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória,
com ou sem fiança;
LXVII – não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável, de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
- O Supremo Tribunal Federal passou a determinar que a prisão civil por dívida seja
aplicável apenas ao responsável pelo não pagamento “voluntário e inescusável" de
obrigação alimentícia. O Tribunal entendeu que a segunda parte do dispositivo
constitucional, que versa sobre o assunto, ainda precisa de lei para a definição de rito
processual e prazos, uma vez que a Lei nº 8.866/94 foi derrogada pela Convenção
Americana de Direitos Humanos (norma Supralegal)
- Dispositivo correspondente: art. 5º, §3º, da CF/88.
- Súmula Vinculante 25 - É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a
modalidade do depósito.
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado
de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso
de poder;
- É uma ação constitucional de natureza mandamental (writ) e de procedimento especial,
isento de custas e que visa cessar violência (habeas corpus repressivo) ou ameaça na
liberdade de locomoção (habeas corpus preventivo), por ilegalidade ou abuso de poder.
- Qualquer do povo, nacional ou estrangeiro, independentemente de capacidade civil,
política, de idade, sexo, estado mental, pode fazer uso do habeas corpus em benefício
próprio ou alheio. Não há impedimento para que dele se utilize pessoa menor de idade,
insana mental, mesmo sem estarem representados ou assistidos por outrem.
- Diferentemente do mandado de segurança, qualquer pessoa pode ser sujeito passivo na
relação de habeas corpus, autoridade pública ou particular, sendo necessário que o
constrangimento exercido decorra de função por ele ocupada. Assim, o diretor de hospital
ou colégio que impeça a saída por débito.
- O Habeas corpus é gratuito nos termos do inciso LXXVII, que reza: “São gratuitas as ações
de Habeas Corpus e Habeas Data e, na forma da lei, os tatos necessários ao exercício da
cidadania”.
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou
abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;
- Ação constitucional de natureza civil, que protege o direito líquido e certo, qualquer que seja
a natureza (civil ou penal). Direito líquido e certo é fato incontestável, que necessita de
comprovação, é aquele capaz de ser provado por documentação inequívoca, onde a autoridade
judicial possa julgar de plano, sem necessitar de instrução probatória.
- O presente writ poderá ser impetrado quando houver lesão (mandado de segurança
repressivo) ou ameaça de lesão (mandado de segurança preventivo), por ato ou omissão de
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público,
salientando-se que os atos vinculados e os atos discricionários estão sujeitos à ação
mandamental.
- Possuem legitimidade para constar no polo ativo (legitimidade ordinária) as pessoas físicas e
jurídicas, órgãos públicos despersonalizados (mesa da câmara dos deputados, mesa do senado
federal) e as universalidades reconhecidas em lei (massa falida, condomínio). Quanto à
legitimidade passiva, além do texto constitucional que diz: "... quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício
de atribuições do Poder Público.", deve-se observar a regra do artigo 1º, parágrafo 1º da
legislação específica.
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
- A ação pode ser preventiva ou repressiva contra ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
- Quem tem legitimidade ativa para interpor uma ação popular é somente o cidadão, inclusive o
menor de dezoito anos, conforme expresso no texto do inciso, o que impede o estrangeiro de ser
impetrante. Entretanto, a de se levar em conta que o português equiparado terá os mesmos direitos
do brasileiro naturalizado em decorrência do princípio da reciprocidade, portanto, mesmo sendo
estrangeiro, poderá impetrar uma ação popular. Também não são legitimados as pessoas jurídicas e
os apátridas (os que não exercem seus direitos políticos sejam porque perderam ou porque não os
adquiriram).
- A presente ação é desconstitutiva condenatória, pois visa tanto à anulação do ato impugnado
quanto à condenação dos responsáveis e beneficiários em perdas e danos.
- Não se confunde com a Ação Civil Pública, prevista no artigo 129, II, da CF/88.
- Súmula 365 do STF - Pessoa Jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.(apenas o
cidadão possui legitimidade).
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até cinco anos de
idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006)
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato de trabalho;
- O prazo para o direito de ação é de dois anos, o direito de reclamar na justiça as verbas
trabalhistas rescisórias não pagas pelo empregador. Já o prazo prescricional, que tem como
termo inicial a data da reclamação feita no judiciário, em regra, é retroativo de cinco anos,
ou seja, os direitos trabalhistas não adimplidos anteriores aos cinco anos não estão
agasalhados pela legislação pátria.
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais
Art. 9º. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
Consta aqui o direito de greve dos trabalhadores privados, incluídos os de sociedades de
economia mista e de empresas públicas. O direito de greve do servidor público civil está
previsto no art. 37, VII, da CF/88.
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§1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
A lei que regula a matéria é a lei nº 7.783/89.
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço
da República Federativa do Brasil;
Regra do jus sanguinis.
II - referendo;
Manifestação popular sobre questão concreta efetivada, geralmente
legislativa. (lembrar: referendar, confirmar)
A função institucional do Senado Federal é representar dois tipos de entes federados: os Estados e o DF. (art.
46,CF/88)
- O número de senadores é fixo. Cada Estado e o DF terão 03 senadores.
O Sistema político partidário adotado no senado é o sistema majoritário. O mandato no senado é de 08 anos,
mas o art. 46, §2º prevê que haverá renovação parcial do senado a cada 04 anos, o que é feito de modo
alternado por 1/3 e 2/3 dos senadores.
*Anote aí: não existe legislatura de 08 anos no Senado. A legislatura sempre será de 04 anos. No senado, o que
dura 08 anos é o mandato, o qual equivale a duas legislaturas ou a 08 sessões legislativas.
Tribunal de Contas
→ Órgão auxiliar do Congresso Nacional no controle externo que lhe cabe exercer sobre a atividade financeira
e orçamentária da União
→ 9 ministros: 1/3 escolhido pelo Presidente da República (depois de aprovada a indicação pelo Senado) e 2/3
pelo Congresso.
Não existe hierarquia entre as cortes de contas e o Poder Legislativo.
Os tribunais de contas não praticam atos de natureza legislativa, mas tão somente atos de fiscalização e
controle, de natureza administrativa. Não obstante recebam a denominação de "tribunais", as cortes de contas
não exercem jurisdição, isto é, não dizem com definitividade o direito aplicável a um caso concreto litigioso;
suas decisões não fazem "coisa julgada" em sentido próprio.
O art. 58, §3º, CF/88 prevê que a CPI não tem poderes para punir os
investigados. A CPI tem competência para realizar investigações, e, se for o
caso, encaminhar suas conclusões ao Ministério Público. O MP poderá
promover as ações judiciais cabíveis.
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e
temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no
respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
(...)
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de
investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos
regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados
e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante
requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato
determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,
encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade
civil ou criminal dos infratores.
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Ou seja:
a) Podem ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal, em conjunto (CPI mista) ou separadamente (CPI simples);
b) A criação de CPI exige requerimento por 1/3 dos
parlamentares da casa legislativa respectiva;
c) Deve existir prazo certo para o funcionamento da CPI;
d) Deve investigar sempre fatos determinados
O texto constitucional é expresso ao prever que a CPI terá poderes de
investigação próprios de autoridades judiciais. Coube ao STF, por meio
de sua jurisprudência, definir os poderes judiciais de investigação das
CPIs.
- Edição de Medidas Provisórias: são atos normativos criados pelo Chefe do Poder Executivo no exercício de
função atípica (legislativa atípica).
Em situação de relevância e urgência.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil; c) organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares,
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo
financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou
veto do Presidente da República.
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição
Federal e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes
constitucionais das unidades da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e
julgamento.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será
ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o
Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.