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Nos termos do art.4° da CRFB/88, a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I- independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
I- autodeterminação dos povos;
IV- não-intervenção;
V- igualdade entre os Estado;
VI- defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
2. CONSTITUIÇÃO
3. PODER CONSTITUINTE
I) Características
Atualmente, a doutrina majoritária entende que a titularidade do poder constituinte não pertence
à nação, mas ao povo. No mesmo sentido, o art. 1°, parágrafo único, da CRFB/88 estabelece
que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente. Com efeito, a titularidade não deve ser confundida com o exercício do poder.
Enquanto a titularidade pertence exclusivamente ao povo, permite-se que o exercício dê-se por
meio de agentes representativos do povo.
O poder constituinte originário pode ser manifestado por meio da criação de um novo Estado,
ou na refundação de um Estado, substituindo-se uma Constituição por outra ou mesmo em
períodos de normalidade, se essa for a vontade do povo. Apesar de existir um consenso no
sentido de afirmar que o povo é o titular do poder constituinte, o seu exercício nem sempre tem
se realizado de forma democrática.
O exercício democrático do poder constituinte ocorre por meio da assembleia nacional
constituinte. Nesse caso, o povo escolhe seus representantes, que formarão o órgão
responsável por elaborar a constituição do tipo promulgada.
Uma coisa precisa ficar clara: seja qual for a forma de exercício do poder constituinte, seja
legítima ou usurpada, sempre que a ordem constitucional estabelecida for rompida, havendo a
sua substituição por outra, ocorrerá a manifestação do poder constituinte, isto é, ainda que a
nova constituição tenha sido imposta, ela será obra do poder constituinte, ainda que seja do
exercício ilegítimo desse poder.
III) Espécies
Poder Constituinte Originário: é o poder de CRIAR uma constituição, seja ela a primeira
ou mesmo, uma nova constituição. As características do Poder Constituinte Originário é ser
soberano, autônomo, inicial, limitado e incondicionado.
4. PROCESSO LEGISLATIVO
Emendas à Constituição
Importante! - a matéria constante de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
objeto de nova apresentação na mesma sessão legislativa. No caso das leis ordinária e
complementar, é possível nova apresentação na mesma sanção legislativa, desde que mediante
proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
I) PROPOSTA
- de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado
Federal;
- do Presidente da República;
- de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
II) VOTAÇÃO
- em cada Casa do Congresso Nacional;
- em dois turnos;
- 3/5 dos votos dos respectivos membros em ambos os turnos.
III) PROMULGAÇÃO
- Promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo
número de ordem
OBS.: não há necessidade de veto/sanção presidencial.
IV) LIMITAÇÕES
A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de
defesa ou de estado de sítio.
A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
V) CLÁUSULAS PÉTREAS
Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
- a forma federativa de Estado;
- o voto direto, secreto, universal e periódico;
- a separação dos Poderes;
- os direitos e garantias individuais.
OBS.: as emendas podem tratar desses temas somente se for para abranger o direito,
nunca para restringir/abolir o alcance.
5. EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
As normas de eficácia plena, além de possuírem aplicabilidade imediata, não podem receber
limitações. Como exemplo, podem ser citadas as normas que organizam os Poderes do Estado.
As normas de eficácia limitada, por outro lado, são aquelas que não produzem todos os seus
efeitos imediatamente, fazendo-se necessária a edição de norma integrativa
infraconstitucional. Embora dependam de uma outra norma para integrá-las ou complementá-
las, não é correto afirmar que as normas de eficácia limitada são desprovidas de
normatividade pois produzem, ao menos, o efeito jurídico de vincular o legislador
infraconstitucional aos seus vetores. Possuem, portanto, eficácia mínima.
RECEPÇÃO CONSTITUCIONAL
Nos termos do art. 2º, § 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei nº
4.657/42), a lei nova (em seu sentido amplo) revoga a anterior quando expressamente o declare
(revogação expressa), quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior (revogação tácita), o que pode ocorre total (ab-rogação) ou
parcialmente (derrogação).
ADPF: o STF admite a ADPF como instrumento capaz de decidir abstratamente se uma lei foi
recepcionada ou não pela Constituição.
REPRISTINAÇÃO
DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO
Essa teoria não é aceita no ordenamento jurídico brasileiro, uma vez que existe o fenômeno da
ab-rogação, salvo se a nova norma constitucional for expressa nesse sentido.
6. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Art. 5º, caput, da CF/88: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes”.
Estrangeiros: o art. 5º diz que os direitos e garantias são garantidos “aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País”. No entanto, entende-se que os estrangeiros que estão
temporariamente no Brasil também são salvaguardados pelo artigo 5º da CF/88.
I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
XII – É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis
e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se
a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família,
não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art.
84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
DIREITOS SOCIAIS
NACIONALIDADE
Brasileiro nato (art. 12, I, da CF/88): a) toda pessoa nascida no Brasil (critério ius soli), salvo
se os seus pais forem estrangeiros e ambos estiverem a serviço de seu país de origem; b) os
nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a
serviço da República Federativa do Brasil (critério ius sanguinis); c) os nascidos no estrangeiro
de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira
competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo,
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
Brasileiro naturalizado (art. 12, II, da CF/88): a) para os estrangeiros originários de países
de língua portuguesa são exigidos apenas dois requisitos: residir no país há mais de um
ano ininterrupto e ter idoneidade moral; b) para os portugueses, basta que tenham
residência permanente no Brasil e, desde que haja reciprocidade em favor de brasileiros, eles
terão os mesmos direitos, salvo em alguns casos previstos na Constituição; c) para os
estrangeiros de qualquer nacionalidade, devem residir no Brasil há mais de quinze anos
ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
De acordo com o artigo 12, § 4º, da Constituição Federal, será declarada a perda da
nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao
interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado
estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos
civis.
DIREITOS POLÍTICOS
Inalistáveis (não podem tirar título de eleitor): além dos estrangeiros, os conscritos,
durante o serviço militar obrigatório, não podem se alistar como eleitores, ou seja, são
inalistáveis.
I – a nacionalidade brasileira;
V – a filiação partidária;
c) vinte e um anos para deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito, vice-
prefeito e juiz de paz;
É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos
de: I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil
absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV -
recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º,
VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
7. REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
I) HABEAS CORPUS
Nos termos do inciso XVIII do art. 5° da Constituição, o habeas corpus será concedido sempre
que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Trata-se de remédio relacionado com o direito
de locomoção, não podendo ser utilizado para proteção de direitos que não impliquem em
coação ou iminência de coação, direta ou indireta daquele direito.
A competência para processar a ação de habeas corpus, em regra, será determinada em função
da autoridade coatora. A Constituição determina, contudo, situações em que a competência é
estabelecida de acordo com o paciente.
Importante! - o Tribunal de Justiça local tem competência para julgar habeas corpus contra
decisão de turma recursal de juizados especiais criminais.
De acordo com o inciso LXIX da CRFB/1988, o mandado de segurança será concedido para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Direito líquido e certo é aquele que prescinde de dilação probatória, podendo ser demonstrado
de plano através de prova pré-constituída.
Tem legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança o detentor de "direito líquido e
certo não amparado por habeas corpus ou habeas data", podendo ser:
a) pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil;
b) órgãos públicos despersonalizados, mas com capacidade processual para defesa de seus
direitos;
c) Ministério Público;
d) agentes políticos etc.
A legitimidade passiva, por sua vez, é da autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público. Nesse sentido, equiparam-se às autoridades públicas,
nos termos do art. 1°, 1, Lei 12.016/2009, os representantes ou órgãos de partidos políticos e
os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou
as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, no que concerne a essas
atribuições.
A competência para processar e julgar referido remédio depende da autoridade coatora e sua
sede funcional. Não cabe condenação em honorários advocatícios em mandado de segurança,
o que não exclui a aplicação de sanções em face de litigância de má-fé.
Súmula nº 625 do STF: controvérsia sobre matéria de direito NÃO impede concessão de
mandado de segurança.
Hipóteses em que não cabe MS: de acordo com o art. 5º da Lei nº 12.016/2009, o mandado
de segurança não será concedido quando se tratar: I - de ato do qual caiba recurso
administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; II - de decisão judicial da
qual caiba recurso com efeito suspensivo e III - de decisão judicial transitada em julgado.
Liminar: não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou
equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou
pagamento de qualquer natureza (§ 2º do art. 7º da Lei nº 12.016/2009).
Com relação aos partidos políticos, entende-se que o mandado de segurança por eles impetrado
visa tão somente à defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes e à finalidade
partidária. Ressalte-se que, nos termos do art. 22, par. 2°, da Lei 12.016/2009, na hipótese de
mandado de segurança coletivo impetrado em face de autoridade vinculada à pessoa jurídica
de direito público, a liminar somente poderá ser concedida após a audiência do representante
judicial daquela pessoa jurídica, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
De acordo com o inciso LXXII do art. 5° da Constituição, o habeas data poderá ser concedido
em duas hipóteses: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes e registros ou bancos de dados de entidade governamentais ou de
caráter público; b) para retificação de dados, quando não se prefira fazer por processo sigiloso,
judicial ou administrativo.
O habeas data somente pode ser impetrado quando houver recusa por parte da autoridade
administrativa no fornecimento, retificação ou anotação das informações pleiteadas. Ausente tal
negativa, não há que se falar em interesse de agir.
Nesse sentido está a Súmula 02 do STJ, in verbis: "Não cabe o habeas data (CF, Art. 5°, LXXII,
letra a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa".
A ação popular foi regulamentada pela Lei 4.717/1965. Na mesma linha que o voto, o plebiscito,
a iniciativa popular e o referendo, a ação popular é instrumento de democracia direta e
participação política. Trata-se de ação que valoriza a participação popular na gestão da coisa
pública. Nesse sentido, dispõe o inciso LXXIII do art. 5° da Constituição que "qualquer cidadão
é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
património histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas
judiciais e do ônus da sucumbência".
A legitimidade ativa é de qualquer cidadão, ou seja, pessoa humana no gozo de seus direitos
cívicos e políticos (eleitor), inclusive aquele que ainda tem dezesseis anos, mas que tem
capacidade eleitoral ativa.
A respeito do tema, destaque-se a Súmula 365 do STF, in verbis: "Pessoa jurídica não tem
legitimidade para propor ação popular".
No polo passivo, por sua vez, devem estar presentes: a) todas as pessoas jurídicas, públicas ou
privadas, em nome das quais foi praticado o ato ou contrato a ser anulado; b) todas as
autoridades, os funcionários e administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado
ou praticado pessoalmente o ato ou firmado contrato a ser anulado, ou que, por omissos,
permitiram a lesão; c) todos os beneficiários diretos do ato ou contrato ilegal.
Importante! - O foro especial por prerrogativa de função não alcança as ações populares
ajuizadas em face de autoridades que possuam tal prerrogativa.
O Ministério Público é parte pública autônoma, que funciona como fiscal da lei e, que,
entendendo presentes os requisitos, poderá promover o prosseguimento do feito, no caso de
desistência do autor da ação.
O autor da ação popular é isento de custas e do ônus da sucumbência, salvo comprovada má-
fé. Em caso de julgamento de improcedência da ação popular haverá reexame necessário pelo
tribunal competente.
V) MANDADO DE INJUNÇÃO
Dispõe o inciso LXXI do art. 5° da Constituição que o mandado de injunção será concedido
sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Com a edição da Lei 13.300/16, que trouxe, expressamente, previsão de M.l. individual ou
coletivo (artigo 1º), o Mandado de Injunção passou a ter cabimento também quando, apesar da
existência de norma, seja inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Nesse sentido, o art. 2º, in
verbis: "Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania."
8. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA
Ressalte-se que o Distrito Federal tem sua autonomia parcialmente tutelada pela União. Nesse
sentido, o Poder Judiciário e o Ministério Público serão organizados e mantidos pela União (art.
21, XIII e XIV, e art. 22, XVII, ambos da CRFB/1988).
Não obstante essas instituições sejam subordinadas ao Governo do DF, são organizadas e
mantidas pela União e terão sua utilização regulada por lei federal. A respeito do tema, destaque-
se a Súmula 647 do STF, in verbis: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos
dos membros das polícias civil e militar do Distrito Federal'.
Com relação à competência legislativa, o art.32, par. 1°, da CRFB/1988, dispõe que são de
atribuição do Distrito Federal as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
Nesse contexto, pode-se falar em: a) competência expressa (art. 32, caput, CRFB/1988); b)
residual (art. 25, par. 1º, CRFB/1988): c) delegada (art. 22, parágrafo único, CRFB/1988); d)
concorrente (art. 24, CRFB/1988); e) suplementar (art. 24, par. 1° ao 4°, CRFB/1988): f)
interesse local (art. 30, I c/c art. 32, par. 1°, CRFB/1988); G) tributária expressa (art. 155,
CRFB/1988).
COMPETÊNCIAS MATERIAIS
Comuns: art. 23 da CF/88 – não exclui a atuação dos demais entes federados, devendo lei
complementar fixar normas para a cooperação entre eles.
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS
Privativas: art. 22 da CF/88 – Lei Complementar poderá autorizar os Estados a legislarem sobre
questões específicas.
Concorrentes: art. 24 da CF/88. A competência da União limita-se a estabelecer normas gerais.
9. INTERVENÇÃO FEDERAL
In verbis:
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - Manter a integridade nacional;
II - Repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - Garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - Reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo
de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos
prazos estabelecidos em lei;
VI - Prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e
serviços públicos de saúde.
Art. 35 - O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados
em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - (Revogado)
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 29, de 2000).
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de
princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou
de decisão judicial.
O Presidente da República não pode dispor, por meio de decreto, sobre a organização e o
funcionamento da administração pública. A criação, a transformação e a extinção de cargos
públicos na administração direta e autárquica só podem ocorrer mediante a edição de lei de
iniciativa privativa do Presidente da República.
Extinção de funções ou cargos vagos: exercida por decreto autônomo competência privativa
do Presidente da República.
Concurso Público: Art. 37, II, CF : II – a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração
a) a de dois de professor;
b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas;
d) a de vereador;
e) a de magistrado ou promotor com a de magistério;
e) Militares das Forças armadas com alínea “c” do inciso XVI do art. 37 da CF/88;
f) Militares Estaduais com todos os cargos do inciso XVI do art. 37 da CF/88.
Direito de Greve dos servidores: STF, julgando mandado de injunção, decidiu aplicar a Lei n.
7.783/99, que regulamenta o direito de greve dos trabalhadores celetistas da iniciativa privada.
Militares: é vedada a sindicalização e o direito de greve, conforme art. 142, § 3º, IV, da CF/88.
I) PODER EXECUTIVO
Presidente da República
Elegibilidade
- Brasileiro nato;
- Idade mínima de 35 anos;
- Filiação partidária há pelo menos 1 ano;
- Pleno exercício dos direitos políticos;
Impedimento
Refere-se a impossibilidade temporária do atual presidente (férias, problemas de saúde, saída
do país). Em caso de duplo impedimento (Presidente e Vice), a linha de substituição presidencial
é a seguinte: I) Presidente da Câmara dos Deputados; II) Presidente do Senado Federal; III)
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Vacância
Refere-se à impossibilidade definitiva do atual presidente, por exemplo, em caso de renúncia,
impeachment, morte, etc. Em caso de dupla vacância, se esta ocorrer nos primeiros 2 anos do
mandato, serão realizadas eleições diretas em 90 dias e, se ela ocorrer nos dois últimos anos
do mandato, serão realizadas eleições indiretas pelo Congresso Nacional em 30 dias.
Foro por Prerrogativa de Função
O Presidente da República dispõe de prerrogativas e imunidades em relação ao processo que
vise à sua incriminação pela prática de crime comum. As regras procedimentais para o
processamento dos crimes comuns estão previstas na Lei n. 8.038/90 e nos arts. 230 a 246 do
RISTF.
Poder Legislativo Federal: sistema bicameral, ou seja, Câmara dos Deputados e Senado
Federal.
CÂMARA
Composição:
I) Idade mínima: 21 anos
II) Brasileiro nato ou naturalizado
III) Presidente da Câmara: Brasileiro NATO
IV) Quantidade: mínimo 8 e máximo 70
V) Representação: PROPORCIONAL
VI) Mandato: 4 anos, 1 legislatura e 4 sessões legislativas
SENADO
Composição:
I) Idade mínima: 35 anos
II) Brasileiro nato ou naturalizado
III) Presidente do Senado: Brasileiro Nato
IV) Quantidade: cada estado e o DF tem 3 senadores.
V) Representação: PARITÁRIA
VI) Mandato: 8 anos, 2 legislaturas e 8 sessões legislativas
- Fase Introdutória: O projeto lei ordinária poderá ser encaminhado pelos membros do
Congresso Nacional (Iniciativa Parlamentar) ou pelo presidente, pelos Tribunais Superiores,
pelo Ministério Público ou pela população (Iniciativa Extraparlamentar).
- Fase Constitutiva: esta fase compreende três atuações distintas: 1) deliberação; 2) votação;
3) sanção ou veto (15 dias, senão ocorrerá sanção tácita).
Projeto rejeitado: a matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta
dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional (Art. 67, CF).
Veto: O Presidente terá 15 dias para a sanção ou veto. Decorrido o prazo de quinze dias, o
silêncio do Presidente da República importará sanção. O veto pode ser derrubado em sessão
conjunta do Congresso Nacional pelo voto da maioria absoluta de Deputados Federais e
Senadores, devendo a votação ser aberta (art 66 e parágrafos CF).
Fase complementar: Compreende a promulgação e a publicação da lei.
A) EMENDA CONSTITUCIONAL
Tramitação: O quórum para sua aprovação é o maior entre todos os procedimentos legislativos.
É necessário o voto de três quintos dos membros de ambas as Casas (Senado Federal e
Câmara dos Deputados), nos dois turnos de votação.
B) MEDIDA PROVISÓRIA
Iniciativa: elaborada e editada pelo Presidente, sua utilização deve ser em situações
extraordinárias, de urgência e relevância, que não podem esperar pelo processo ordinário de
feitura das leis.
Tramitação: O prazo de vigência da MP é de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período.
Se ela não for aprovada no prazo de 45 dias, contados da sua publicação, tranca a pauta de
votações da Casa legislativa em que se encontrar (Câmara ou Senado) até que seja votada ou
perca a validade.
Art. 25. § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços
locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua
regulamentação.
Elaboradas pelo Presidente da República, que para tanto, deve solicitar delegação ao
Congresso Nacional, que será concedida por meio de resolução onde deverá ser especificado
o conteúdo e os termos para seu exercício (art. 68, §2º, da CF).
D) DECRETOS LEGISLATIVOS
A inviolabilidade, por opiniões, palavras e votos, abrange os parlamentares federais (art. 53, CF
88), os deputados estaduais (art. 27, § 1º, CF 88) e, nos limites da circunscrição de seu
Município, os vereadores (art. 29, VIII, CF 88)- sempre no exercício do mandato.
Imunidade Formal - § 2º do artigo 53 da CF/88- Desde a expedição do diploma, os membros
do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse
caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo
voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão;
Em relação ao processo (art. 53, § 3º): se for proposta e recebida denúncia criminal contra
Senador ou Deputado Federal, por crime ocorrido após a diplomação, o STF dará ciência à Casa
respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de
seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
O CNJ tem por objetivo ser um órgão administrativo e regulador da atuação de magistrados,
estabelece sanções a magistrado e garante o controle da atuação administrativa e financeira do
Poder Judiciário, mas o CNJ não atua como um tribunal.
Atribuições: as atribuições estão reguladas pelo art. 103-B da CF/88, dentre as quais se
destaca “rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e
membros de tribunais julgados há menos de um ano”.
Composição: composto por 33 Ministros, dos quais, 1/3 são juízes do TRF; 1/3
Desembargadores dos Tribunais de Justiça; 1/6 de advogados e 1/6 de membros do MP.
Composição: 11 Ministros, todos brasileiros natos (art. 12, § 3º, inc. IV, da CF/1988) com mais
de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 101 da
CF/1988), e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do
Senado Federal (art. 101, parágrafo único, da CF/1988).
I) COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
SÚMULA VINCULANTE
O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois
terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação
aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma
estabelecida em lei.
Efeito vinculante: às decisões definitivas de mérito adotadas pelo Supremo Tribunal Federal
nas ações declaratórias de constitucionalidade de leis ou atos normativos federais devem ser
seguidas, obrigatoriamente, pelos demais órgãos do Judiciário e pelo Poder Executivo.
I) CONTROLE PREVENTIVO
Ocorre antes da aprovação, ou antes, de surtir efeitos.
- Tende a ser exercido pelo poder político
- Durante o processo Legislativo
- É possível impetração de mandado de segurança por um parlamentar.
2) CONTROLE REPRESSIVO
Ocorre após a norma surtir efeitos
- Pode ser exercido pelo poder público em duas hipóteses = Congresso suspende atos do
executivo que extrapolam a delegação / Rejeição de medida provisória.
Poderá ser:
a) Controle Difuso
Feito de forma concreta, uma vez que a questão da constitucionalidade deve ser analisada como
pressuposto para o julgamento do objeto principal do processo.
- Qualquer juiz ou tribunal pode declarar a inconstitucionalidade
- A inconstitucionalidade deve ser causa de pedir, e não o pedido.
- Trata-se de um incidente
- Qualquer interessado pode pedir o controle difuso.
- Pode atacar atos concretos e normativos
- Efeitos: ex tunc e inter partes.
b) Controle Concentrado
Controle abstrato da norma diretamente no Supremo Tribunal Federal, para tornar efetiva norma
constitucional de eficácia limitada.
Ataca omissão do legislativo ou do executivo.
Legitimados: Universais (não precisam demonstrar pertinência temática): Presidente da
República, Mesas do Senado e da Câmara, Procurador Geral da República, Conselho Federal
da OAB, Partido político com representação no Congresso Nacional.
Especiais (precisam demonstrar pertinência temática): - Governador estadual e do Distrito
Federal, Mesa da Assembleia Legislativa e da Câmara Legislativa e Confederação sindical.
A decisão do STF não supre a omissão (como ocorre no mandado de injunção).
Efeitos: a) Efeito declaratório, pois o Supremo declara a inconstitucionalidade da omissão e b)
Efeito mandamental: O Supremo dá ciência de sua decisão ao Poder ou órgão competente para
sanar a omissão. Se o omisso for órgão administrativo, a própria constituição prevê que o
Supremo fixará o prazo de 30 dias para que a omissão seja resolvida.
AMICUS CURIAE
Está previsto no artigo 138 do Código de Processo Civil, como uma modalidade de intervenção
de terceiros e consiste na participação de pessoa física ou jurídica, como órgãos, instituições ou
associações em processos cuja matéria seja muito relevante, o tema seja muito específico ou
tenha grande repercussão na sociedade.
O ingresso do amicus curiae é definido pelo Relator do processo, que levará em consideração
3 (três) requisitos: 1. Relevância da matéria; 2. Representatividade do postulante e 3. Pertinência
temática: demonstração de que a entidade/ órgão tem relação com o tema.
Cabimento: cabível em todas as ações do controle concentrado (ADI, ADC, ADP e ADO)
MEDIDA CAUTELAR
MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público é responsável, perante o Poder Judiciário, pela defesa da ordem jurídica e
dos interesses da sociedade e pela fiel observância da Constituição (das leis).
I) ESTADO DE DEFESA
Decreto: Uma vez emitido o Decreto Presidencial, o Presidente deve enviar o ato, juntamente
com suas justificativas, ao Congresso Nacional, no prazo de 24 horas. Caso o Congresso esteja
em recesso, será convocado em um prazo de 05 dias, tendo um prazo de 10 dias para analisar
a decisão presidencial.
I) ORDEM ECONÔMICA
Atividade econômica pelo Estado: a exploração direta de atividade econômica pelo Estado
somente será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a
relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei (art. 173 da CF/88).
Função social da propriedade: a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende
às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, obrigatório para
os Municípios com mais de 20.000 habitantes (art. 182, §2°, da CF).
Conforme art. 186 da CF, a função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes
requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Desapropriação: nos termos do Art. 184 da CF, compete à União desapropriar por interesse
social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social,
mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação
do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão,
e cuja utilização será definida em lei.
§ 1º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
16. ORDEM SOCIAL
SAÚDE: “A saúde é direito de todos e um dever do Estado”. Assim estabelece o Artigo 196
da Constituição.
Acesso à saúde pública: a Lei nº 13.714/2018 inseriu o parágrafo único ao art. 19 da Lei nº
8.742/93 (LOAS), estabelecendo que as pessoas em situação de vulnerabilidade ou risco social
deverão ter acesso integral à saúde pública mesmo que não apresentem documentos ou
inscrição no SUS.
O art. 208 da CF/88 determina que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante
a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade
própria;
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; V -
acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a
capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
O § 1º do art. 210 da CF/88, dispõe que o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.