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Anotações Monitoria Constitucional

Conceito de Constituição
Tipologia Constitucional
Classi cação das normas quanto a sua e cácia
Movimento do Neoconstitucionalismo

Organização do Estado está relacionada com a organização do poder político.

Poder político: Relação entre o indivíduo e o Estado;

Comumente uma relação de subordinação, mas isso tem sido relevado nos dias de hoje, em que
há uma relação quase que horizontal entre indivíduo e Estado.
O poder político busca harmonizar a relação entre indivíduo e estado.

Então, a organização do Estado diz menção à separação de poderes, às formas de Estado, à


forma de governo… (No Brasil, a forma de Estado é Federação e forma de governo é a
República, “República Federativa do Brasil”.

Direitos Fundamentais: São aqueles previstos na constituição. Todo e qualquer direito previsto
na constituição e que possa ser extraído da lógica dela é um direito fundamental.

Ex: Art. 5, 6 e 7 principalmente. 14- direitos políticos.

Garantias Individuais: As maneiras que a constituição trás para assegurar um bom


funcionamento da ordenação estatal e dos Direitos Fundamentais. São o que chamamos de
remédios constitucionais.

Ex: Habeas Corpus, habeas datas, mandado de injunção, mandado de segurança, ação popular
e etc.

1. Questão - Conceitos de constituição:

1.Moderno/ Liberal :
Conceito clássico da revolução francesa - Constituição é o documento que consagra direitos
individuais e fundamentais em uma organização de estado de forma a organizar o poder e
comer o arbítrio. Conter arbítrio da nobreza;

2. Universal :
Conceito geral de constituição, ela sempre existiu, em toda e qualquer sociedade humana
independente de estar escrita ou não, sempre houve algum tipo de constituição. As
sociedades humanas, mesmo as mais primitivas, sempre tiveram uma forma de organização
política. Ela sempre existiu, não é uma obra da época moderna.

3. Modelo positivista de Hans Kelsen:


Constituição é aquela norma que valida e fundamenta as outras normas e prerrogativas da
ordem jurídica (Não confundir com norma fundamental p/ Kelsen). A norma fundamental é a
vontade a sociedade de se organizar. Constituir organização para validar e fundamentar as
outras leis.
Problema: Não delimita os assuntos materiais que tem que estar na constituição.

Só por estar ali numa superioridade hierárquica independente dos assuntos, ela é suprema.
(As pessoas dizem que isso deu fundamento à normatização do nazismo).
(Veio da era da crise do séc. 20, ascensão de totalitarismo).
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4. Conceito Material:
Critica o conceito positivista. Diz que a constituição tutela assuntos que são materialmente
relevantes pro bom funcionamento e estruturação do poder político: Direitos fundamentais,
princípios de separação dos poderes… Não é qualquer coisa que pode estar no texto
constitucional, tem que ter materialidade e tem que ser conforme os valores humanos.

5. Teoria crítico-social:
Constituição é um pedaço de papel, o que realmente a delimita são as relações de poder da
sociedade.
Ex.: constituição de 1824- Contradição de promover direitos individuais quando na época
literalmente escravizavam pessoas. - As constituições principalmente de eras coloniais eram
assim. Não tinha aplicabilidade daquilo.

6. Conceito crítico-político Carl Schmitt:


Constituição também é um pedaço de papel, mas não são as relações de poder que
delimitam a sociedade, quem faz isso é o governante, e a vontade do governante. O
governante que limita o funcionamento da sociedade. Se ele quiser passar por cima da
constituição ele consegue.

7. Crítica ao Schmitt:
Não é o governante que limita a constituição e sim a constituição que limita o governo. O
povo tem vontade de se organizar e defender a constituição perante ameaças. Segundo ele, a
constituição que detém o poder sobre os governantes, e não o contrário.

8. Conceito ideal Carl Schmitt:


Documento codi cado, tem separação de poderes e garantia de direitos individuais e forma a
possibilitar a participação popular da vida política por meio do legislativo;

9. Conceito do Virgílio Afonso:


A constituição é um pacto de denominador comum que delimita a organização do estado e
de direitos e garantias individuais.
Enquanto ao pacto como denominador comum: (Não pode estigmatizar ou segregar ninguém.
A constituição que faz isso não é verdadeiramente uma constituição)

2. Questão - Elementos, tipologias constitucionais quanto a seus objetivos, elaboração, e


sentido.

Elementos: Organização do Estado, Direitos e garantias individuais e (se quiser) o pacto de


denominador comum (Virgílio Afonso).

Objetivos: Garantista ou Programática/ Dirigente (obs, distinção entre elas é de grau- não
serão 100% um nem outro, uma constituição terá elementos dos dois sempre - caso da
brasileira).

Garantista: Aquelas que focam seus esforços em garantir um sistema de anteparos contra o
arbítrio estatal sobre o indivíduo, e também uma organização de estado.
Sistema de anteparo: Vem da lógica de que é uma relação vertical de subordinação e que o
estado seria um agente do mal que infere na esfera individual dos indivíduos ; por isso os
indivíduos tem que se proteger por meio desse anteparo, esfera em que o estado não interfere.
Esse anteparos são as garantias individuais contra o arbítrio e o ferimento das liberdades, e
direitos individuais e fundamentais.

Maior exemplo disso: Constituição Americana- Não é analítica, não tem 230982 artigos e
emendas que nem a nossa.
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Direitos podem ser negativos ou positivos:

Direitos negativos: O estado tem que se abster para que eles possa, ser consagrados. Por
exemplo: Direito de liberdade- para eu ser livre, o Estado tem que se abster de interferir na minha
vida privada, não poderá intervir em decisões pessoais (quem eu quero amar, o que fazer no meu
corpo…) .

Direitos Positivos: O Estado tem que intervir para consagra-los plenamente. Ex.: Direito à
educação. Direito da população que o Estado tem que agir para garantir.

Constituição Programática: Aquelas que delimitam metas e objetivos para aquele estado,
principalmente de desenvolvimento social. Metas objetivas que medem teor da atividade
legislativa futura= Se tá na constituição, tem que ser consagrado, se não não tem motivo nenhum
de tá ali. Portanto o estado tem que se esforçar para consagrar esses direitos- Desse modo, a
atividade legislativa brasileira tem que trabalhar para consagrar esses direitos que estão na
constituição, uma vez que ela está programaticamente estabelecendo uma meta.
Normalmente são constituições analíticas, extensas, como a brasileira.

Problema: por elas delimitarem o teor futuro da legislação, quanto mais velha e mais objetivos ela
tiver, mais distante ela ca da sociedade, que vai evoluindo conforme as novas gerações. Pode
ser que os objetivos das gerações antigas não sejam mais os objetivos das gerações futuras.

Elaboração: Outorgadas, promulgadas e cesaristas.

Outorgadas: Aquelas elaboradas de forma unilateral e sem participação popular pelo governo e
impostas à população. Ex.: Constituição de 67, imposta na Ditadura Militar.

Cesaristas: Feita unilateralmente pelo governante, mas após feita, passa por aprovação
democrática. Assim, o governante produz a constituição, e então a submete ao povo para
aprová-la ou não. (Discussão doutrinária se a constituição de 1824 foi cesarista, mas é mais
considerada outorgada pq a assembleia que a aprovou não era constituída de representantes do
povo e sim colegas do Dom Pedro II).

Promulgadas: Passam por uma validação democrática por meio de uma Assembleia Constituinte
eleita pelo povo. É o caso da constituição de 88. Passa por participação do povo pois é ele quem
escolhe quem está fazendo seu texto constitucional.

Sentidos: Formal e Material.

Sentido Formal: Aquelas concepções elaboradas em determinado momento, em determinado


contexto, e que tutelam aqueles assuntos que o legislador originário- o poder constituinte-
considerou como relevantes para estarem naquele texto. Para uma constituição ser formal, ela só
precisa ter assuntos relevantes para o legislador. Pouco importa sobre o que as normas versam.

Sentido Material: (Conteúdo!!) Tutelam assuntos materialmente relevantes, Ou seja, direitos,


funcionamento de determinada instituição. O que seria considerado materialmente relevante?
Algo que o poder político não funcionaria sem. Se eu não tutelasse a forma federativa de estado,
como o governo brasileiro ia funcionar, se sustentar ? Por conta do conteúdo, que é basilar para
aquele estado, que é um sentido material. Aquele Estado concentra mto em direitos sociais ?
tananana?

Diferença entre os dois- Olhar para o conteúdo da norma. Aquela norma é constitucional? É
relevante para a ordem política?
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3. Questão : Diferencie os sentidos formais e materiais de uma constituição bem como os
tipos de supremacia.

Tipos de Supremacia: Substancialmente supremas e Formalmente Supremas.

Substancialmente supremas: Ligadas às constituições materiais, falam sobre questões


basilares daquele estado, a essência do estado, como que o poder político deve ser exercido
naquela sociedade. Como deve acontecer a relação entre o estado e o indivíduo.

Formalmente supremas: Ligadas à forma. Tem uma rigidez constitucional. Pq é suprema? Por
conta dessa rigidez. Para ela ser alterada, é preciso um quórum quali cado (quórum de 3/5 ) . É
mais difícil de alterá-las, por ser suprema, estar alto na hierarquia. Ocupa uma posição mais
elevada do que uma lei ou normas ordinárias.

OBS.:
Procedimento de elaboração de uma emenda constitucional: quórum de 3/5 dos membros da
câmara dos deputados e Senado Federal em dois turnos.

Para a Lei Ordinária: é a maioria simples.

4. Questão: Analise os processos de interpretação com base nas diferentes possibilidades


de maleabilidade constitucional.

Explicar Maleabilidade, explicar interpretação, e relacionar os dois assuntos.

Maleabilidade: Flexíveis, Rígidas, Semi-rígidas, Super- rígidas e imutáveis.

Flexíveis: Não tem processo de alteração especí co, podem ser alteradas tais quais leis
ordinárias.

Semi-rígidas: Parte do seu texto com processo de alteração próprio, mais complicado que leis
ordinárias. E parte de seu texto exível, ou seja, mesmo processo de alteração de leis ordinárias.
Ex.: A constituição de 1824 (a única semi-rígida).

Rígidas: Tem todo o seu texto tutelado por um problema de alteração mais complexo do que a
de leis ordinárias, portanto são mais difíceis de alterar que leis mais comuns.
Geralmente é através de um quórum de 3/5. Todas as constituições brasileiras, com exceção da
de 1824 (semirrígida), da de 1934 e da de 1988 (super-rígidas) , são rígidas.

Super-rígidas: Texto com forma de alteração mais complexa, e determinados assuntos e partes
do texto tutelados por limites superiores aos rígidos, como as cláusulas pétreas. Artigo 60 § 4 :
Não se pode abolir ou reduzir o que está ali. É um processo ainda mais complicado do que as
normas constitucionais “normais”. Também pode-se ter a revisão (remissão?) e limites
temporários.

Imutáveis: Não podem ser alteradas. (Nunca existiu uma constituição assim, mas mesmo assim
existe essa classi cação).
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Tipos de interpretação: Literal, Genética,

Interpretação Literal: Interpretar conforme a linguística do texto. Interpreto de forma literal,


conforme o português daquele texto.

Interpretação Genética/ Histórica: Interpretação do texto com base nos fundamentos da


época, no contexto histórico no qual aquela norma foi criada.

Interpretação Teleológica: Conforme os objetivos do texto, ou seja, quais objetivos aquela


norma pretende alcançar. Os objetivos podem estar explícitos na constituição, como no caso
brasileiro (art. 3) , ou podem ser objetivos daquela sociedade também (vc pode interpretar das
duas formas, mas basicamente é baseado nos objetivos).

Interpretação Sistemática: Leva em conta o conjunto da ordem jurídica e o contexto em que


aquela norma se insere. A norma tem que levar em conta o contexto da ordem jurídica em que
está aquela norma. Ex:. Art 24 com art 30 inciso II. > vc leva em conta dois artigos diferentes, ou
seja, você leva em conta o sistema em que aquela norma está inserida.

Qual é a relação com a maleabilidade?

Principalmente quando se fala de constituições rígidas (ou seja, constituições difíceis de se


alterar), se tem uma ideia geral de que, aquela constituição, para perdurar na sociedade, tem que
representar a população que está ali vivendo conforme aquele texto. É mais difícil que uma
constituição rígida entre em conformidade com os valores daquela sociedade, e é difícil para a
sociedade alterar aquele texto, portanto, para ter uma adaptação maior da constituição à
sociedade, muitas vezes os juristas optam pela “mutação constitucional”, que seria um método
-Não Formal- de alteração, em que o texto se altera por meio da interpretação ao invés do
aspecto formal, que é complexo.
Isso acontece muito nos casos de constituições difíceis de se alterar e de constituições curtas
que não tutelam sobre muitos assuntos, como a americana.

Ou seja, não é um processo formal de alteração, como o previsto no artigo 69/70, é uma
alteração por meio da interpretação.

O tipo de interpretação literal não é o melhor para interpretar um texto mudando o seu sentido. A
Interpretação genética também não, pq se to tentando adaptar um texto à minha realidade social,
mudando o sentido daquele texto, pq vou alterar conforme os valores daquela sociedade
histórica, que é justamente o que estou tentando mudar? Portanto, as que mais fazem sentido
são a interpretação teleológica, enquanto aos objetivos daquela norma, ou a interpretação
sistemática, para dar mais unidade àquela norma jurídica.

5. Questão: Diferencie dispositivos jurídicos constitucionais de normas e leis


infraconstitucionais.

Obs.: Decretos e Portarias: Atos administrativos.


Constituição

Atos administrativos Leis ordinárias

Relação hierárquica.
A norma constitucional se diferencia de leis (ordinárias e complementares- não
hierárquicas entre si, mas são subordinadas à constituição) pq ela serve de fundamento e
validade para essas leis, por ser hierarquicamente superior.

Uma lei nunca pode ser promulgada se ferir o texto constitucional, ela será declarada como
inconstitucional.

Assim como, um ato administrativo, no geral ( pode ter validade direta da constituição, são
atos autônomos) , mas EM REGRA, um ato administrativo se subordina a leis. Portanto, um
ato administrativo não pode ferir uma lei e a lei não pode ferir a constituição. A constituição
é a validade dos elementos jurídicos.

O que fundamenta a constituição é a norma fundamental. Nossa vontade de organizar a


política, constituir aquela ordem jurídica. Quando essa vontade mudar, fecha-se o texto
constitucional e abre-se uma nova assembleia constituinte e um novo poder constituinte
originário para de nir novamente uma nova constituição, novas leis e novos atos.

6. Questão: Explique os diferentes tipos de e cácia de normas constitucionais utilizando-se


de exemplos presentes na constituição.

E cácia Plena (Extrovertida): Normas de aplicabilidade direta, imediata e integral. Basta sua
promulgação para produzir efeitos que não podem ser restringidos.

Direta: normas diretas são aquelas que podem ser aplicadas diretamente, não precisando de
outras normas para viabilizar sua produção de efeitos. Indiretas, portanto, dependem de outra
norma para serem aplicadas.

Imediata: normas imediatas são aquelas que estão aptas a produzir efeitos desde o momento em
que entram em vigor, ou seja, imediatamente. Mediatas aguardam outra norma para produzir
efeitos, não ocorrendo imediatamente após sua promulgação.

Integral: normas integrais são aquelas que são capazes de produzir todos os seus efeitos (em
sua integralidade), não dependendo de outras normas para completar-lhes os sentidos, nem
podendo ter seus efeitos reduzidos por outra norma. Normas não integrais dependem de outras
normas para complementar seus efeitos.

Ex: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III – criar
distinções entre brasileiros ou preferências entre si

Normas contidas (Tímida): produzem todos os seus efeitos desde sua entrada em vigor, mas
podem ser restringidas no futuro.
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São diretas, imediatas, mas possivelmente não integrais (pois podem sofrer restrição). Ex: É
assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

Pode ser restringida - questões especí cas- exceções

Normas de e cácia limitada (Antissocial) : não são aptas de produzir todos os seus efeitos
sozinhas, dependendo de complementação por outro ato normativo.

Tem aplicabilidade indireta (dependem de outra norma), mediata (efeitos diferidos, pois aguardam
a complementação de outra norma) e reduzida (não produzem todos efeitos quando entram em
vigor, pois aguardam outra norma para complementação).

São subdivididas em de princípio institutivo, que traçam linhas gerais de funcionamento para
órgãos e instituições (ex art 131,CF); e programáticas, que de nem os objetivos e metas a serem
perseguidos pelo Poder Público, sem dizer como alcançá-los (ex art 170, VIII, CF).

Mediata- Está na constituição mas não passa a surtir efeito somente por estar na constituição,
precisa de outra norma constitucional para isso.

Movimento Constitucional Inglês (Contexto - Revolução Gloriosa ser XVII e XVIII

Não codi cada (vários documentos )


Hipertro a do legislativo (parlamento é o legislativo);
Supremacia do parlamento
Flexível

Movimento constitucional Francês (revolução francesa)

Conceito liberal de constituição


Escrita
Hipertro a do legislativo
Garantista
Limitação do Estado
Limitação do estado na esfera privada (bem liberal)

Movimento constitucional norte-americano

Alinha princípios democráticos com liberais


A primeira a introduzir o presidencialismo
Hipertro a do executivo e do judiciário
Super-rígida
Surge a mutação constitucional (para adaptar através da interpretação, atualizando a constituição
ao contexto atual).
Codi cada
Limitação do poder do estado- Sistema de freios e contrapesos
Garantista
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Neoconstitucionalismo:

Reação aos movimentos americano e francês

Propõe alinhamento entre Direito e moral - Para que o Direito interprete os princípios jurídicos de
forma mais ampla (tipo a interpretação sistemática).

Rejeita o formalismo estrito : Interpretação literal


Quer abordagens que interpretam teleologicamente e sistematicamente

Indeterminação semântica da norma

Discricionariedade: Juiz tem liberdade para optar pelo que ele acha que deve ser feito. Não
necessariamente o que tá na lei

Judicialização- Tendência de transferência de poder/ decisão do legislativo para o judiciário

Críticas:

Insegurança jurídica
Carência de legitimidade democrática
Abriu portas para o Constitucionalismo garantista - Crítica ao neoconstitucionalismo

Não tem que ter julgamento amplo, o papel do julgador é aplicar a lei.

Redução de espaço para as maiores políticas - Viola a separação dos poderes e exerce funções
de outros poderes.

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