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Aj G – Bol da PM n.

º 181 - 13 DEZ 18 50

Art 8º - Esta Instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Instrução
Normativa EMG-PM/3 n° 38, publicada no Bol PM n° 204 de 06 de novembro de 2015.
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Luis Claudio Laviano - Cel PM
Comandante Geral da PMERJ
ID 24945722

(Tome conhecimento, a seguinte Unidade: Todas)


(Nota Bol nº 243 de 13DEZ18 do EMG-PM/3)
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13. INTRUÇÃO NORMATIVA – DIRETRIZ GERAL DE OPERAÇÕES (DGO)
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- PUBLICAÇÃO

Governo do Estado do Rio de Janeiro


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Secretaria de Estado de Segurança


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Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

INSTRUÇÃO NORMATIVA PMERJ/EMG-PM/3 Nº 55


DE 13 DE DEZEMBRO DE 2018

APROVA A DIRETRIZ GERAL DE OPERAÇÕES (DGO).

O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso


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de suas atribuições legais de acordo com o previsto no art. 11, inciso II, do Decreto nº 913 de 30 de
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setembro de 1976.

CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de regras e
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procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial do
Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro;

- A necessidade de atualizar as Normas da Corporação em vigor, inserindo-as num novo contexto sócio-
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cultural que lhes permita utilização em conformidade com as novas demandas da sociedade;
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- A necessidade de consolidar os princípios normativos para as diferentes formas de policiamento que a
Corporação executa, no sentido de orientar o planejamento e a execução do policiamento por parte das
UOp/E da Polícia Militar;

- A necessidade de proporcionar aos diversos escalões da PMERJ os princípios básicos para o planejamento
de emprego do efetivo policial militar nos diferentes tipos de policiamento, de conformidade com a
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destinação da Corporação, fixada na legislação específica e mencionada nas Bases Doutrinárias para
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Emprego da PMERJ;

RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar a DIRETRIZ GERAL DE OPERAÇÕES (DGO) com vistas à padronização dos
procedimentos operacionais da PMERJ.
Art. 2º - A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, em especial a Instrução Normativa PMERJ/EMG-PM/3 Nº 23 de 12 de fevereiro
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de 2015.
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Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2018.

LUIS CLAUDIO LAVIANO – CEL PM


COMANDANTE GERAL
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DIRETRIZ GERAL DE OPERAÇÕES

CAPÍTULO I - GENERALIDADES
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SEÇÃO I - FINALIDADE
Art. 1º - A Diretriz Geral de Operações – (DGO) tem por finalidade proporcionar aos diversos
escalões da PMERJ os princípios básicos para o planejamento de emprego do efetivo policial militar nos
diferentes tipos e formas de policiamento, em conformidade com a destinação da Corporação, fixada na
legislação específica e mencionada nas Bases Doutrinárias para Emprego da PMERJ.
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SEÇÃO II - OBJETIVOS
Art. 2 º - A Diretriz Geral de Operações – (DGO) tem como objetivos:
I - Estabelecer princípios gerais para execução das diversas formas de Policiamento Ostensivo
Ordinário (POO).
II – Estabelecer normas para emprego da Corporação no Policiamento Ostensivo Complementar
(POC) e no Policiamento Ostensivo Extraordinário (POE).
III - Estabelecer os princípios gerais para emprego da Polícia Militar em conformidade com suas
atribuições e responsabilidades constitucionais.
IV - Fixar normas para o Planejamento, Coordenação, Controle, Execução, Inspeção e Supervisão
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nos diversos escalões.
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V- Oferecer uma ampla visão das diversas possibilidades operacionais da corporação.

SEÇÃO III - CONCEITOS BÁSICOS


Art. 3º - Para efeito de emprego da Corporação, prevalecem os seguintes conceitos:
I - Autoridade Policial Administrativa
Autoridade que, para o planejamento global e integração dos diferentes órgãos policiais, visando o
cumprimento da missão constitucional da Corporação, garantindo o exercício dos poderes constituídos na
União, no Estado e Municípios, for responsável pela preservação da ordem pública e segurança da
população incidindo sobre bens, direitos e atividades. No quadro do emprego da Polícia Militar (polícia
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ostensiva e de preservação da ordem pública – órgão administrativo de caráter fiscalizador), são


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autoridades policiais administrativa, o Comandante Geral e, por delegação deste, os Comandantes de


UOp/E, Chefes, Diretores e Coordenadores.
II - Polícia
Órgão do Estado com atribuições legais de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas e de seu
patrimônio, realizar investigações e prisões e reprimir a ocorrência de crimes.
Na definição clássica de David Bayley, polícia pode ser definida como um conjunto de pessoas
que recebem autorização de um determinado grupo de cidadãos para regular as relações interpessoais
dentro deste mesmo grupo por meio do uso da força física.
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III - Polícia Pacificadora


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Estratégia de atuação policial ampla, que contempla as fases de intervenção tática, estabilização,
implantação de Unidade de Polícia Pacificadora, monitoramento, avaliação e integração progressiva ao
policiamento ordinário, realizados pela ação simultânea ou não de outros policiamentos especializados e de
proximidade que variam conforme a fase e as demandas do território, permitindo a articulação entre ações
policiais especiais e ações de aproximação, a fim de criar ambiência favorável para o desenvolvimento da
cidadania.
IV - Polícia de Proximidade
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Filosofia na qual policiais e cidadãos dos mais diversos segmentos da sociedade trabalham em
parceria, desenvolvendo ações em regiões territoriais específicas, promovendo o controle das questões
relacionadas ao fenômeno criminal. Está alicerçada sob os seguintes princípios: Prevenção,
Descentralização, Pro atividade e Resolução Pacífica de Conflitos. Sua operacionalização ocorre por meio
de ações de polícia baseadas na aproximação, presença, permanência, envolvimento e comprometimento
do policial no seu ambiente de trabalho.
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V - Polícia Comunitária
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Filosofia de polícia que busca estabelecer parcerias entre polícia e comunidade. Baseia-se na
premissa de que tanto a polícia quanto comunidade devam trabalhar juntas para identificar, priorizar e
resolver problemas, tais como crimes graves, medo do crime e, em geral, a decadência do bairro, com o
objetivo de melhorar a qualidade de vida na área. Observe-se que tanto a polícia comunitária quanto a
polícia de proximidade, em essência, estão sob um mesmo feixe de significados, sendo necessário
caracterizar a maior adequação da polícia de proximidade, em razão do nosso contexto social e nossa
herança cultural, na qual o Estado exerce papel central nas ações no campo da segurança pública.
VI - Policiamento
Conceituação genérica e objetiva da ação de polícia, visando ao cumprimento da lei, à preservação
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da ordem pública e ao exercício dos poderes constituídos, executada pela Polícia Militar.
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VII - Área de Policiamento (A Pol)
É o espaço físico que representa parte do território do Estado, sujeito à responsabilidade de uma
Unidade Operacional (UOp) previamente definido pelo Comando da Corporação.
VIII - Área de Responsabilidade (A Resp)
É o espaço físico do território do Estado que engloba mais de uma área de policiamento (A. Pol),
sob a responsabilidade do Comando Intermediário, definido previamente pelo Comando da Corporação.
IX - Subárea de Policiamento
Subdivisão da área de policiamento, que pode estar sob a responsabilidade de uma Cia PM,
preferencialmente destacada no terreno.
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X- Patrulhamento
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É a ação de policiamento ostensivo de maneira dinâmica, adotando técnicas especiais e


caracterizada pela mobilidade dos patrulheiros, motorizados ou não.
XI - Setor de Patrulhamento (St Ptr)
Trecho ou extensão da subárea de policiamento, compatível com a capacidade e eficácia de
policiamento de uma patrulha motorizada. É uma divisão da subárea (ou da própria área, quando a UOp
não for subdividida em subáreas). Dentro do St Ptr podem ser executadas todas as formas de policiamento,
de maneira integrada e comandada.
XII - Subsetor de Patrulhamento (SS Ptr)
É um trecho do setor de patrulhamento compatível com a capacidade e eficácia de policiamento de
uma patrulha a pé, montada ou em bicicleta.
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XIII - Roteiro de Patrulhamento (Rot Ptr)


Trajeto previamente traçado dentro de um St Ptr, em que constam os logradouros a serem
percorridos, bem como a relação dos pontos sensíveis e críticos para observação mais apurada. É um
conceito ligado ao patrulhamento motorizado.
XIV - Ponto-Base (PB)
Local adredemente escolhido, dentro do Setor de Patrulhamento, onde os patrulheiros devem
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permanecer por período de tempo predeterminado.


XV - Posto de Policiamento (PP)
É um ponto do setor de patrulhamento de grande importância e onde o policial-militar empenhado
permaneça adstrito a uma base física delimitada.
XVI - Posto de Policiamento Comunitário (PPC)
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Forma de policiamento na qual uma fração de tropa é empenhada em locais de difícil acesso ou
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que não apresentem condições para a normal movimentação do homem, animal ou veículo. É empregado
em comunidades carentes em que haja forte atuação de marginais da lei, conjuntos habitacionais e outros
locais de grande concentração populacional.
XVII - Posto de Policiamento Turístico (PPT)
Policiamento destacado com a finalidade de proporcionar segurança ao cidadão em determinada
área turística. Pode ser implantado através de base fixa ou não.
XVIII - Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO)
Forma de Policiamento executada por uma fração de tropa em locais afastados da sede da UOp,
em que se torne inviável a irradiação do policiamento diretamente do aquartelamento. Pode executar todos
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os tipos de policiamento.
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XIX - Logradouro
Espaço físico compreendido no Setor de Patrulhamento, constituído por jardins, praças, passeios
públicos e ruas, de grande movimento ou de alto índice de criminalidade.
XX - Zona Urbana
São áreas de construções contínuas e compactas, com arruamento e serviço básico de saneamento,
devidamente ocupadas, nas quais não há descontinuidade de ocupação.
XXI - Zona Urbanizada
São áreas afastadas das zonas urbanas, não contínuas, com características das zonas urbanas.
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XXII - Zona não Urbanizada


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São áreas não construídas ou com construção imprópria (quanto à distribuição, higiene, segurança e obedi-
ência à legislação vigente), afastadas das zonas urbanas ou urbanizadas, ou ainda dentro delas como ele-
mento autônomo.

XXIII - Zona Rural


São áreas interioranas, com construções baixas e esparsas, cujas atividades econômicas são
baseadas na lavoura e na pecuária. A condição das vias internas é precária e o arruamento é irregular.
XXIV - Pontos Sensíveis
São pontos determinados da área de policiamento que, por sua vulnerabilidade, necessitem de
segurança específica por suas características e que possam causar danos a coletividade:
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- Estações e torres de transmissão de rádio, televisão e telefone;


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- Hospitais;
- Repartições governamentais de importância;
- Embaixadas e legações estrangeiras;
- Túneis, pontes, viadutos, passarelas, passagens subterrâneas;
- Passagem de nível;
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- Instalações industriais de interesse estratégico;


- Instalações bancárias;
- Instalações comerciais de grande porte;
- Postos de gasolina;
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- Instalações telegráficas e postais;

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- Terminais de transporte de massa;
- Instalações ferroviárias, portuárias e aeroviárias;
- Serviços públicos de qualquer natureza (federais, estaduais, municipais);
- Usinas elétricas, termelétricas, nucleares; e
- Instalações penais.
XXV - Ponto Crítico
Qualquer ponto do Setor de Patrulhamento, onde a incidência criminal seja elevada ou que, pelas
suas características, seja propício à atuação de criminosos comuns. É o caso dos supermercados,
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estabelecimentos de crédito, casas de loteria, postos de gasolina, estabelecimentos bancários, etc.
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XXVI - Batalhão de Polícia Militar (BPM)
Unidade Operacional (UOp) com atribuições de policiamento ostensivo sob uma Área de
Policiamento, previamente estabelecida.
XXVII - Batalhão de Polícia Militar Especializado
Unidades Operacionais Especializadas (UOpE) que se caracteriza pela atividade especializada
desenvolvida pela unidade em determinado local ou atividade.
XXVIII – Batalhão de Polícia Militar Especial
Unidades Operacionais Especiais (UOpE) com características específicas, que possuem
responsabilidade de realizar operações conduzidas por forças militares especialmente organizadas,
treinadas e equipadas, em ambientes hostis ou sensíveis, visando a atingir objetivos previamente
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determinados pelo Comando da Polícia Militar, empregando capacitações militares específicas não
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encontradas nas forças convencionais.


XXIX - Companhias de Policiamento
São subunidades operacionais que abrigam o Comando e a Administração de frações do efetivo de
um Batalhão, com responsabilidade na subárea de policiamento, preferencialmente integrada a áreas de
uma Delegacia Policial. Podem ser destacada no terreno, ou seja, implantadas fora da sede da OPM.
XXX - Grupamento
Fração de tropa destinada à execução de missões especializadas, são formados dentro das UOp/E e
atuam em atividades previamente determinadas pelo Comando da Corporação.
XXXI - Unidade de Polícia Pacificadora
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Unidade Operacional inserida no Programa de Polícia Pacificadora.


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XXXII - Área de Polícia de Proximidade


É o espaço físico que representa parte da área de policiamento (A Pol) de uma UOp, sujeito à
responsabilidade de uma Unidade de Polícia de Proximidade, na qual é aplicada a filosofia de policiamento
de proximidade.
XXXIII - Área de Polícia Pacificadora
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Região Administrativa criada com o objetivo de agrupar e coordenar Unidades de Polícia


Pacificadora tendo por base a proximidade das mesmas, de modo a propiciar melhor utilização de recursos
administrativos, logísticos e operacionais.
XXXIV - Base Avançada de Proximidade
Base operacional da Unidade de Polícia Pacificadora, situando-se em determinados pontos na
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comunidade, considerados espaços estratégicos ou de difícil acesso, realizando o controle da área,

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possibilitando rápida mobilização do efetivo de serviço. É empregado nas Unidades de Polícia Pacificadora.
XXXV - Área Turística
Áreas com bens históricos, culturais, artísticos ou naturais de importância para as atividades
recreativas e turísticas.
XXXVI - Grandes Eventos
Eventos públicos ou privados que ocasionam grande concentração de público e que demandam
aplicação maciça do efetivo da Corporação em conjunto com outros órgãos.
XXXVII - Reuniões Públicas
Reunião de cidadãos em espaços públicos para discutir um tema específico ou apresentar
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determinado posicionamento sobre algo de interesse dos participantes.
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XXXVIII - Manifestações
Forma de ação de um conjunto de pessoas em favor de uma causa ou em protesto contra algo.
XXXIX- Multidões
É um grupo espontâneo, temporário e desorganizado, formado por indivíduos que dividem um
sentimento comum. Seus componentes estão próximos fisicamente, mas possuem fracos laços sociais.
XL - Distúrbios Sociais
Inquietação ou tensão civil que inicialmente toma a forma de manifestação, mas que evolui para
atos de violência ou desordem, prejudiciais à preservação da lei e da segurança das pessoas.
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CAPÍTULO II - SEGURANÇA PÚBLICA


SEÇÃO I - MISSÕES
Art. 4º - As missões da Polícia Militar, no campo da Segurança Pública, são definidas pelo § 5º do
art. 144 da Constituição da República Federativa do Brasil, consistindo em:
I - Executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, a policia
ostensiva, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a preservação da ordem pública e o exercício dos
poderes constituídos.
II - Atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas específicas, onde se
presuma ser possível a perturbação da ordem.
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Parágrafo único - Embora sejam executadas ainda no campo da Segurança Pública, as ações
repressivas, em caso de perturbação da ordem, são desenvolvidas com vistas ao restabelecimento do
convívio pacífico entre os cidadãos, garantindo a segurança de todos.

SEÇÃO II - TIPOS DE POLICIAMENTO


Art. 5º - Para o cumprimento de suas missões, a Polícia Militar dispõe dos seguintes tipos de
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Policiamento:
I - Policiamento Ostensivo Geral
É a ação do patrulhamento a pé ou em bicicletas, isolado ou em duplas, postado em determinados
locais escolhidos, ou percorrendo determinados itinerários, em área urbana. Poderão ser também
empregados patrulheiros montados, cuja ação poderá ser estendida às áreas rurais. Esse tipo de
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policiamento será vantajosamente complementado com o emprego de patrulheiros motorizados.

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II - Policiamento de Radiopatrulha
Ação de policiamento ostensivo em viaturas de radiopatrulha e/ou motopatrulha, em permanente
ligação com os Centros de Comunicações da Corporação e sob seu controle, para atendimento de
ocorrências. Exerce ação preventiva de presença e repressiva por ordem dos Centros ou em atendimento a
pedido de socorro público. Neste caso, informará ao Centro de Comunicação”. É considerado como
policiamento básico para planejamento da Corporação, devendo estar inserido no planejamento
Operacional das UOp/E.
III - Policiamento de Trânsito
Ação de policiamento ostensivo visando a disciplinar o público no cumprimento e respeito às
regras e normas de trânsito estabelecidas pelos Órgãos Nacional e Estadual de Trânsito ou congênere
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municipal de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e em respeito aos convênios firmados com
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os municípios que possibilitem a fiscalização nas questões de competência do Ente.
IV - Policiamento Rodoviário
Ação de policiamento ostensivo visando a disciplinar o público no cumprimento e respeito às
regras e normas de tráfego rodoviário estabelecidas pelos Órgãos Nacional e Estadual de Estradas de
Rodagem e de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). É exercida nas rodovias estaduais e,
eventualmente, mediante convênio com o DNER, nas federais.
V - Policiamento Ferroviário
“Ação de policiamento ostensivo no interior das estações e nas composições ferroviárias dos trens
de pequeno percurso das ferrovias estaduais”.
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VI - Policiamento Portuário
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“Ação de policiamento ostensivo no interior das instalações portuárias estaduais. Não deve ser
confundido com o policiamento marítimo, missão da Polícia Federal, prevista na Constituição”.
VII - Policiamento Fluvial e Lacustre
“Ação de policiamento ostensivo utilizando embarcações motorizadas, realizadas nos lagos,
lagoas, baías, enseadas e rios, mediante entendimento prévio com as autoridades competentes.
VIII - Policiamento Florestal e de Mananciais
“Ação de policiamento ostensivo visando a preservar os recursos florestais e os mananciais, contra
a caça e a pesca ilegais, a derrubada indevida ou a poluição. Deve obedecer ou atender sempre às
solicitações das autoridades competentes estaduais ou federais. Sua ação é também exercida nos parques
naturais, estaduais ou federais, nestes mediante convênio”.
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IX - Policiamento de Guarda
“Ação de policiamento ostensivo visando à guarda e à segurança de estabelecimentos penais sobre
a administração castrense, de estabelecimentos públicos e das sedes dos poderes estaduais”.
X - Policiamento de Custódia
Ação de policiamento ostensivo visando a custódia nos casos de internação de pacientes sob a
responsabilidade criminal do Estado nos hospitais da rede pública federal, estadual e municipal e na
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custódia de presos policiais militares, ativos ou inativos.


XI – Policiamento Aéreo
É o policiamento realizado com os helicópteros, incrementado com ferramentas de inteligência
policial, com o objetivo de apoiar ações terrestres e/ou proporcionar o aumento da sensação de segurança
para a população.
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XII – Policiamento Transportado em Ônibus Urbano
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Objetiva aumentar a segurança da população que utiliza o ônibus como meio de transporte de
modo a permitir a redução de delitos praticados no interior deste modal.

SEÇÃO III - EXECUÇÃO DO POLICIAMENTO


Art. 6º - A PMERJ, para a execução dos diversos tipos de Policiamento Ostensivo, desenvolve
como atividades de rotina FORMAS DE POLICIAMENTO definidas. A execução dessas formas de
policiamento pressupõe que o Policiamento Ostensivo partirá de atividades de policiamento de natureza
geral. Os serviços especializados só serão criados ou desenvolvidos quando as necessidades não puderem
ser supridas pelos policiamentos e serviços de natureza cotidiana e geral.
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SEÇÃO IV - FORMAS DE POLICIAMENTO
Art. 7º - As formas de policiamento desenvolvidas como atividades de rotina para execução dos
diversos tipos de policiamento ostensivo são as seguintes:
I - POLICIAMENTO OSTENSIVO ORDINÁRIO (POO)
1) Policiamento Motorizado (Pol Mtz)
a) Radiopatrulha (RP)
Executado dentro do Setor de Patrulhamento (St Ptr), em roteiros previamente elaborados,
tomando por base os logradouros do setor. Exerce, em princípio, ação preventiva de presença. É
normalmente controlado pelos Centros de Comunicações e eventualmente, pelo Centro de Operações da
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UOp/E, com o objetivo de atender as ocorrências do sistema 190.


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b) Patrulhamento Tático Motorizado (PATAMO)


Executado dentro de toda área de atuação da UOp, desenvolve ações conforme planejamento
adredemente estabelecido, para ações diárias, semanais ou mensais. Exerce ação repressiva. É controlado
pela UOp, sendo empenhado pelo Centro de Comunicação ou pelo centro de operações das UOp em caso
de apoio às RP.
c) Grupamento de Ações Táticas (GAT)
Força de pronto emprego, treinada e preparada, para atuação em situações onde seja configurada a
perturbação da ordem pública.
d) Patrulhamento Motorizado Especial (PAMESP)
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Patrulhamento de caráter eventual, destinado a atender necessidades temporárias, em épocas, dias


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e horas críticas, a critério do Comando da UOp/E. Pode ser utilizado para patrulhamento de escolas, zonas
bancárias, etc.
e) Grupamento Tático de Polícia de Proximidade (GTPP)
Executado dentro de uma área de uma UPP, desenvolve ações conforme planejamento
adredemente estabelecido, para ações diárias, semanais ou mensais. Exerce ação prevento-repressiva. É
controlado pela UPP ou CPP, desenvolve suas ações em caso de apoio às práticas e aos outros tipos de
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policiamento de proximidade.
f) Moto Patrulha (MPtr)
Executado dentro do Sub Setor de Patrulhamento (SSt Ptr), mediante planejamento adrentemente
estabelecido, tomando por base os logradouros do sub setor. Exerce, em princípio, ação preventiva de
presença e pela sua característica de rápido deslocamento e mobilidade em locais com fluxo intenso de
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pessoas e veículos, serve de ferramenta excencial para as ações prevento-repressivas. É normalmente

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controlado pelos Centros de Comunicações e eventualmente, pelo Centro de Operações da UOp.

2) Policiamento Ostensivo Geral


a) A pé (POG)
Executado nas áreas de grande concentração demográfica ou de movimento comercial acentuado,
normalmente em zona urbana ou urbanizada, sempre com o apoio de rádio portátil de comunicação.
b) De bicicleta (POG ciclo patrulha)
É a ação do patrulhamento utilizando-se bicicleta, isolado, em duplas, em locais preestabelecidos,
ou percorrendo determinados itinerários, dentro dos subsetores de patrulhamento, em área urbana,
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suburbana ou urbanizada, com intuito de ampliar a ostensividade e agilizar os deslocamentos de policiais
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militares em distâncias curtas.
c) Montado (POG Mont)
Realizado através do conjunto policial militar e cavalo, aplicado em diversas ocasiões, tais como
controle de distúrbio civil, praças desportivas e ostensivo geral. A patrulha formada por seis homens com
montaria fica denominada como esquadra e sendo com 12 homens com montaria denominam-se Conjunto.
O patrulhamento montado pode ser aplicado se estabelecendo um Cinturão de Intervenção Hipomóvel
(CINTUR), que consiste na atuação do Policiamento Montado com vistas a redução dos índices criminais
em determinado logradouro ou A Pol de uma UOp.
3) Policiamento Ostensivo de Trânsito
a) Urbano (PO Tran)
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Policiamento especial, executado com vistas a realização de fiscalização de trânsito conforme


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determinações do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), salvo em casos de convênio com Municípios, onde
a PMERJ atuará com vistas as questões de competência do Ente, quais sejam:
- evitar congestionamentos;
- facilitar a circulação;
- fazer cumprir a legislação de trânsito; e
- orientar condutores e pedestres.
b) Rodoviário (Pol RV)
Policiamento especial, executado nas estradas e rodovias, com vistas principalmente a:
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- orientar os condutores;
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- prevenir acidentes;
- socorrer vítimas; e
- fazer cumprir a legislação de trânsito;
4) Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) e Posto de Policiamento Comunitário (PPC)
Forma de policiamento em que uma fração de tropa, comandada, é empregada em determinado
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local que, por suas características físicas, ou em face de distância da sede da UOp subunidade, torna difícil
a cobertura por qualquer outra forma de policiamento. O DPO e PPC podem executar todos os tipos de
policiamento.
5) Cabine
Equipamento instalado em centros comerciais, pontos sensíveis ou critico, utilizado como ponto
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de apoio e de referência na área de policiamento.

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6) Policiamento com Cães
Executado por efetivo especialmente treinado, com unidade de atuação básica formado pelo
conjunto policial militar e cão, possui múltiplas aplicações, tais como controle de distúrbio civil,
localização de armas e drogas, tomada de reféns, entre outros, será executado pelo Batalhão de Ações com
Cães ou pelos Canis Setoriais por ventura existentes nas UOp.
7) Policiamento Pacificador
Policiamento realizado nas áreas inseridas no Programa de Polícia Pacificadora.
8) Policiamento de Proximidade
Policiamento especial, onde o grupamento policial atuará em localidades em processo de
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pacificação e/ou já pacificadas. É realizado por pessoal especializado, em frações variáveis conforme a
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missão; tem como objetivo principal a interação com a comunidade local, notadamente com a aproximação
do público infanto-juvenil, através de diversas atividades, tais como: projetos sociais e desportivos, cursos
de capacitação voltados para as atividades eqüestres, passeios a cavalo, equoterapia e outros de natureza
semelhante.
9) Policiamento em Áreas Turísticas
Policiamento realizado em local de importância turística no Estado do Rio de Janeiro.
10) Policiamento Transportado em Ônibus Urbano (PTOU)
Policiamento realizado com objetivo de aumentar a segurança da população que utiliza o
transporte público coletivo, na modalidade ônibus, visando a redução de roubos em seu interior.
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11) Policiamento em Estádios Esportivos


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Policiamento empregado na segurança de torcedores, atletas, comissões técnicas e demais pessoas


que utilizam ou circulam nas proximidades de praças esportivas (estádios, ginásios, arenas, velódromos,
parques aquáticos e autódromos, dentre outros).
12) Policiamento Aéreo
Policiamento realizado com os helicópteros, incrementado com ferramentas de inteligência
policial, com o objetivo de apoiar ações terrestres e/ou proporcionar o aumento da sensação de segurança
para a população
13) Policiamento com embarcações
É o policiamento realizado utilizando-se embarcações, incrementado com ferramentas de
inteligência policial, com o objetivo de apoiar ações terrestres e/ou coibir a atividade criminosa em
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localidades em que tal forma se mostrar mais adequada.


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II - POLICIAMENTO OSTENSIVO COMPLEMENTAR (POC)


É uma forma de policiamento que tem por finalidade a dinamização do Policiamento Ostensivo
Ordinário (POO) e a realização de missões específicas, que excedam o policiamento ordinário. Responde
às situações imprevistas criadas pela ação da criminalidade. O planejamento abarca diferentes tipos de
operações de aspecto preventivo e repressivo, visando a identificar e prender os agentes da criminalidade.
Aj G – Bol da PM n.º 181 - 13 DEZ 18 61

É executado com efetivos adequados à extensão da área considerada, através de operações


policiais militares, entendendo-se por operação policial-militar a ação de caráter preventivo-repressivo,
planejada e comandada, que tem objetivo definido e que obedece a táticas e técnicas pertinentes.
O POC é constituído de operações policiais militares dos seguintes tipos:
1) Operação de Ação Preventiva (A Prev)
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A Prev - Presença
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Desenvolvimento de ações com o Policiamento Ostensivo Ordinário (POO), em locais, horários e
dias críticos, utilizando patrulhas a pé e/ou a cavalo e/ou motorizadas. Seu objetivo é não somente
desestimular a prática de delitos pela presença da PM como também infundir, psicologicamente, uma
sensação de segurança na população.
2) Operações de Ação Repressiva (A Rep)
a) A Rep 1 - Vasculhamento
Desenvolvimento de ações de caráter genérico, visando à repressão de todas as formas de crime ou
contravenção pelo vasculhamento da área considerada.
b) A Rep 2 - Busca e Captura
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Desenvolvimento de ações com o objetivo específico de reprimir uma determinada espécie de
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crime ou contravenção, visando à busca e detenção dos delinqüentes envolvidos e à apreensão de materiais
utilizados para a prática de delito considerado.
c) A Rep 3 - Revista
Desenvolvimento de ações inopinadas ou planejadas, em locais estratégicos e em horários
especiais, revistando veículos particulares e coletivos, com a finalidade de apreender armas, tóxicos ou
quaisquer outros materiais utilizados para a prática de crime ou contravenção, identificando e revistando os
seus ocupantes e passageiros. É também utilizado para a repressão ao roubo e ao furto de automóveis.
d) A Rep 4 - Cerco
Desenvolvimento simultâneo de operações repressivas de REVISTA, mediante planejamento
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prévio, com efetivos e meios flexíveis, visando a coibir a fuga de criminosos por vias de entrada e saída da
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área considerada, subdividindo-se, de acordo com a referida área, em:


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(1) Operações de Cerco Amplo


Desenvolvida em área que exceda a capacidade operacional de uma UOp.
(2) Operação de Cerco Restrito
Desenvolvida em área de uma UOp, dentro da capacidade operacional da própria UOp, que poderá
ter mais de uma subárea de cerco restrito.
3) Operações de Trânsito (Op Tran)
a) Op Tran 1 - Orientação
Desenvolvimento de ações de orientação por ocasião de grandes eventos, tais como festas
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populares, grandes jogos desportivos e outros, tendo em vista a necessidade de ordenar o fluxo de veículos,
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bem como esclarecer os condutores quanto a desvios, esquemas eventuais, etc. É utilizada também nas
rodovias, nos fins de semana e em épocas de grande movimento, com o emprego de pessoal especializado.
b) Op Tran 2 - Fiscalização
Desenvolvida contra quaisquer tipos de veículos, de caráter geral ou seletivo, ou contra
determinadas classes de condutores com a finalidade de fazer cumprir as normas de trânsito, no que tange
ao veículo e ao condutor.
Aj G – Bol da PM n.º 181 - 13 DEZ 18 62

c) Op Tran 3 - Repressão
Desenvolvida contra práticas perigosas e delituosas por parte dos condutores, tais como excesso
de velocidade, embriaguez, corridas não autorizadas, direção perigosa, etc. São planejadas com base em
informações prévias do setor de inteligência da UOp.
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III - POLICIAMENTO OSTENSIVO EXTRAORDINÁRIO (POE)
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É o desenvolvimento de atividades de policiamento ostensivo em eventos programados, tais como
jogos esportivos de qualquer espécie, visita de dignitários, desfiles cívicos e carnavalescos ou outras festas
populares. Pode ser desenvolvido também em situações de emergência em presídios, catástrofes e
inundações. Neste último caso, em coordenação com medidas de Defesa Civil, desenvolvidas pelo órgão
estadual competente.

CAPÍTULO III - PLANEJAMENTO - COORDENAÇÃO – CONTROLE


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SEÇÃO I - DO PLANEJAMENTO
Art. 8 – O planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e administração, que está
relacionado com a análise, preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo.
§ 1º - Existem três níveis de planejamento: estratégico, tático e operacional.
§ 2° - As situações cotidianas de atuação da Polícia Militar podem ser classificadas e planejadas as
respostas, utilizando para tal a conceituação presente nesta DGO.
§ 3º - O planejamento deverá ser pormenorizado de modo a contemplar as mais possíveis variáveis
que possam interferir na sua execução, reduzindo as decisões de ultima hora e por conseqüência
improvisadas
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§ 4º - O planejamento operacional deverá basear-se em levantamentos minuciosos das


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características da área da OPM, e, em dados estatísticos processados pela própria Unidade, que revelem:
1) índices de criminalidade;
2) locais, dias e horários de maior incidência criminal;
3) modus operandi dos criminosos;
4) rotas de fuga;
5) levantamentos e informações específicas fornecidas pela Agência de Inteligência; e
6) outros dados peculiares à área.
§ 5º - O planejamento é dinâmico, devendo o responsável por sua confecção, está apto a
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implementar as modificações necessárias a sua melhor execução.


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§ 6º - As UOp/E deverão constituir subseções de Análise Criminal, com vistas ao processamento


das informações produzidas e sua aplicação no planejamento operacional da Unidade.
Instrumentos para Planejamento
Art. 9 - Com vistas a garantir a eficiência e eficácia do planejamento as UOp deverão dispor, entre
outros, dos seguintes instrumentos:
Aj G – Bol da PM n.º 181 - 13 DEZ 18 63

I - Carta da situação da área da UOp, atualizada e em dia, com indicação das subáreas e/ou setores
de patrulhamento (St Ptr), iluminada com a distribuição das frações e os pontos críticos.
II - Esquema, indicado em carta ou mapa de operações. A Rep 4 Cerco (amplo e restrito), com
indicação da coordenação com as UOp limítrofes e outros órgãos.
III – Quadros (planilhas) de indicadores estatísticos de operacionalidade, tais como: quadro de
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ocorrências e autuações; de armas e materiais apreendidos; de locais e horários de maior incidência; de

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delitos típicos da área; quadro comparativo dos índices de criminalidade segundo os meses do ano e de
diferentes anos; quadro demonstrativo da relação atividade-fim x atividade-meio, no que concerne ao
emprego do efetivo; etc.
IV- Acervo Bibliográfico
Acesso digital ou bibliotecas que contenham livros, manuais, regulamentos, instruções normativas,
notas de instrução, diretrizes e outras fontes úteis ao planejamento.

Planos Operacionais
Art. 10 - As UOp/E deverão manter atualizados os seguintes planos:
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I - Plano Geral de Policiamento (PGP)
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Documento orientador das atividades da UOp, no campo da Segurança Pública, em que se
especificarão, com as respectivas prioridades, os setores, subsetores e outros tipos de policiamento a serem
desenvolvidos na A Pol para serem cobertos. Constarão no PGP todos os dados relativos às características
da área da UOp. É atualizado anualmente, até o mês de abril e encaminhado ao respectivo Comando
Intermediário para aprovação e remessa ao EMG.
II - Plano de Operações Policiais Militares (POPM)
Planejamento pormenorizado, a ser reformulado periodicamente, em que se estabelecerão os
tipos de Operações Policiais Militares (POC) a serem desenvolvidas, levando-se em consideração os dias,
locais, horários, tipos de delitos, efetivos e meios a serem empregados, apontando as táticas e técnicas a
serem adotadas, com base em hipóteses previamente formuladas e treinadas, sobretudo na operação de
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Cerco, em coordenação com as UOp limítrofes e outros órgãos de segurança da área.


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III - Plano Geral de Atuação na Segurança Pública (PGASP)


Documento orientador das atividades da UOp no campo da Segurança Pública, em que se
mencionarão, partindo-se dos dados do PGP, as hipóteses de perturbação da ordem pública na área da UOp,
e em que se especificarão as medidas operacionais e de apoio a serem adotadas em caso de caracterização
de qualquer das hipóteses.
IV - Plano de Participação na Defesa Civil (PPDC)
Documento orientador das atividades a serem desenvolvidas pela UOp nos casos de calamidade
pública, tais como: enchentes, desabamentos, deslizamentos de barreiras, incêndios, desastres de grandes
proporções. As medidas a serem desenvolvidas devem estar integradas aos esforços municipais e estaduais
no mesmo sentido, e o planejamento deverá estar acoplado ao planejamento do órgão de Defesa Civil do
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Estado ou Municipal, dependendo da A.Pol da UOp.


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V - Plano de Segurança Física da OPM


Planejamento atualizado anualmente, ou em caso de ocorrência de qualquer fator que o determine,
em que se estabelecerão as providências a serem adotadas pelos diversos setores da UOp e dos
componentes da mesma individualmente, com a finalidade de manter a segurança do aquartelamento, e
defendê-la em caso de ataque.
VI - Plano de Atuação (PA)
Aj G – Bol da PM n.º 181 - 13 DEZ 18 64

Documento orientador das atividades das OPM classificadas como especiais/especializadas, que
não possuam Área de Policiamento (A Pol), na execução do POO. Dele constará o emprego da OPM, nas
situações definidas e previstas em leis, normas e regulamentos, tendo como base para a sua confecção o
modelo previsto para o PGP, respeitando a particularidade de cada UOpE. É parte integrante do
planejamento operacional de todas as UOpE.
VII - Plano de Segurança dos Estabelecimentos Prisionais (PSEP)
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É específico para a UOp que possua estabelecimento(s) prisional(is) em sua área de policiamento,
deve ser confeccionado em gradação de níveis, indo da normalidade ao estado crítico de atuação.
VII - Plano de Articulação e Desdobramento (PAD)
Documento de caráter reservado, que tem por finalidade a apresentação da área de
responsabilidade (características e particularidades) de cada Unidade Operacional, em princípio até o nível
de Cia PM (Articulação), bem como a demonstração da distribuição de seu efetivo dentro de sua sede,
companhias e subunidades sob sua responsabilidade com os seguintes dados: municípios, bairros, área,
população, outros fatores (Desdobramento).
Deverá ser confeccionado somente pelos Comandos Intermediários, que realizam um
condensamento das informações remetidas pelas Unidades Operacionais Subordinadas, encaminhando após,
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ao EMG.
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SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO
Art. 11 - A coordenação, cujo objetivo é harmonizar a ação individual com a do grupo, a ação dos
escalões subordinados com a ação dos escalões superiores, far-se-á em dois níveis: no âmbito dos
Comandos Intermediários, em que se coordenarão os planejamentos e as atividades da UOp, e no EMG da
Corporação, em que se coordenarão os planejamentos e atividades desses Comandos e das Unidades
Especiais/Especializadas.
Essa coordenação efetiva-se pela elaboração de planos integrados de atuação, e não pela simples
soma dos planejamentos das UOp/E.
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SEÇÃO III - DO CONTROLE


Art. 12 - O controle será exercido pelos órgãos de Direção Geral e Setorial e terá o objetivo de
não permitir o desvio das metas traçadas pela Corporação.
A execução do controle far-se-á de dois modos:
I - Controle Administrativo
O controle administrativo terá a finalidade de assegurar o cumprimento das normas
administrativas vigentes na Corporação. É exercido através do acompanhamento documental e por
inspeção.
a) Controle documental
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O controle documental será baseado nos regulamentos administrativos da Corporação, IGPM,


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SESEG e outros órgãos com competência para tal.


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b) A inspeção será realizada de maneira regulamentar, mediante programação dos órgãos de


direção geral e setorial.
O Comandante-Geral poderá realizar ou determinar inspeções inopinadas.
II - Controle Operacional
O controle operacional será feito pelo Estado Maior Geral, através do acompanhamento
Aj G – Bol da PM n.º 181 - 13 DEZ 18 65

documental (formulários, relatórios e outros meios estabelecidos previamente) e pela Supervisão.


a) Controle documental
O controle documental será baseado no acompanhamento dos dados remetidos periodicamente ao
EMG sobre emprego do efetivo, índice de ocorrências, emprego dos meios logísticos, etc.
b) Supervisão
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É a atividade dinâmica, exercida com vistas ao desempenho do homem isoladamente ou em grupo,


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ou da fração encarada como um todo. São também consideradas atividades operacionais, para efeito de
supervisão, as seguintes:
- Atuação do Oficial-de-Dia no que tange ao policiamento;
- Atuação dos Centros de Operações, Comunicações e Informações;
- Atuação dos Supervisores das UOp/E; e
- Emprego dos meios logísticos em apoio ao policiamento.
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CAPÍTULO IV - DA SUPERVISÃO
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Art. 13 - A Supervisão será realizada em três escalões:
I - De Alto Escalão;
II - De Médio Escalão; e
III - De Pequeno Escalão.

SEÇÃO I - SUPERVISÃO DE ALTO ESCALÃO


Art. 14 - A Supervisão de Alto Escalão abrange toda a área do Estado e tem por finalidade:
I - fiscalizar o cumprimento do PGP;
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II - fiscalizar o cumprimento das Normas para o Policiamento; e


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III - fiscalizar o cumprimento das diretrizes, ordens e instruções do Comando-Geral.


Parágrafo único - A Supervisão de Alto Escalão subdivide-se em:
1) Do Cmt Geral
É a supervisão realizada pelo Cmt Geral ou por oficial que o mesmo determinar.
Tal supervisão poderá ser executada ostensiva ou reservadamente.
2) Do EMG
É a supervisão determinada pelo Chefe do Estado Maior Geral. É executada por oficiais
designados e tem caráter regular sendo executada por turnos de serviço determinado conforme necessidade
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de fiscalização. É uma supervisão tipicamente técnica. Pode ser realizada ostensiva ou reservadamente, e
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abrange toda a área do Estado.

SEÇÃO II - SUPERVISÃO DE MÉDIO ESCALÃO


Art. 15 - É a supervisão de responsabilidade dos Comandantes dos Comandos Intermediários. É
executado diariamente, mediante escala determinada pelos Comandos. Tem as mesmas finalidades da
Supervisão de Alto Escalão e é realizada em dois níveis:
Aj G – Bol da PM n.º 181 - 13 DEZ 18 66

I - Cmt e seu Estado-Maior.


II - Demais Oficiais.

SEÇÃO III - SUPERVISÃO DE PEQUENO ESCALÃO


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Art. 16 - A Supervisão de Pequeno Escalão é a supervisão das Unidades operacionais e tem as

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seguintes finalidades:
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I - orientar o pessoal de serviço;
II - fiscalizar o cumprimento da missão;
III - apoiar o policiamento;
IV - verificar o armamento e o equipamento dos homens e viaturas; e
V - fiscalizar o cumprimento das escalas.
Parágrafo único - A supervisão de Pequeno Escalão é realizada em três níveis:
1) Comando - atribuída ao Cmt e Oficiais do EM da UOp, mediante escala.
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2) Oficiais - executada pelos oficiais da UOp, mediante escala, por quartos de serviço, durante as
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24 horas do dia.
3) Graduados - executada por graduados no âmbito das UOp, mediante escala, durante as 24
horas do dia.

CAPÍTULO V - DO EMPREGO DO PESSOAL


Art. 17 - O sucesso da PMERJ dependerá, fundamentalmente, do planejamento que se faça do
emprego do seu pessoal. Essa tarefa exigirá esforço permanente no sentido de que sejam escalados os
homens certos para os lugares certos, nas horas em que a sua presença seja necessária.
§ 1º - Esta afirmação implica desde logo na conclusão de que o planejamento deve ser flexível,
isto é, deve ajustar-se às contingências do momento. Não se pode admitir a idéia simplista de se dividir os
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dias, as semanas, os meses, os anos, em partes matematicamente iguais, por quartos de serviço, como se em
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todos os momentos a necessidade fosse a mesma. É necessário que se faça um acompanhamento diuturno
dessas necessidades. Deve-se admitir a hipótese do remanejamento do homem no mesmo quarto de serviço
para atender aos problemas diversos, até mesmo em locais diferentes.
§ 2º - Em condições normais, o P/1 das UOp terá uma atividade de planejamento dinâmica, bem
próxima da execução, junto com os Cmt de subunidades. Os homens não devem, por conseguinte, ser
grupados em equipes fixas e de igual número.
§ 3º - O planejamento deverá partir do PGP e dos indicadores estatísticos da P/3, que apontarão os
locais, dias, horários e épocas de maior incidência criminal e contravencional.
§ 4º - As áreas de atuação das UOp apresentam características peculiares, o que desaconselha a
adoção de uma escala única para todo o Estado. Por esse motivo são aqui apresentados parâmetros
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genéricos para que os comandos intermediários possam orientar as UOp subordinadas quanto aos limites
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possíveis de flexibilidade das suas escalas.


§ 5º - As UOp que executam policiamento ostensivo cumprirão escalas próprias, julgadas
convenientes pelos respectivos comandantes, aprovadas pelos Comandos Intermediários, e publicadas em
boletim interno, guardados os limites dos parâmetros prevalentes para toda a Corporação.
§ 6º - Deve-se ter em mente que o homem será empregado segundo uma escala em que possa
render o máximo, tendo, em contrapartida, tempo suficiente para recompor as energias durante a folga.
Aj G – Bol da PM n.º 181 - 13 DEZ 18 67

CAPÍTULO VI - PARÂMETROS PARA EMPREGO DO PESSOAL


SEÇÃO I - EM CONDIÇÕES NORMAIS - SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 18 - As unidades da Corporação terão suas escalas de serviço reguladas por publicações do
EMG que, obedecendo as peculiaridades de cada OPM, estabelecerá a forma de emprego.
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SEÇÃO II - EM CONDIÇÕES DE INTRANQUILIDADE PÚBLICA
Art. 19 - Em caso de perturbação da ordem ou ameaça de sua irrupção, as ações da PMERJ devem
estar voltadas ao restabelecimento da paz social. A Corporação poderá ser empregada em regime de
PRONTIDÃO.
Art. 20 - As unidades de atividade-fim terão o seguinte procedimento:
I - Unidades Operacionais (UOp).
1) Pronta para emprego imediato, toda UOp deverá possuir uma Força de Choque, armada,
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equipada e instruída convenientemente, para ações de choque (constituída por efetivo da atividade-meio).
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2) Com base no Plano de recuperação do efetivo, toda UOp deverá estar em condições de
enquadrar mais 2 (duas) (Força de Choque), a comando de Oficial. Estas forças, somada a primeira,
deverão compor Batalhões (Btl Chq) pelos Comandos Intermediários correspondentes. O EM destas
Unidades de Choque será constituído por apenas dois Oficiais, podendo um deles ser do posto de Capitão.
II - As Unidades Operacionais Especiais (UOpE) terão o seguinte procedimento:
1) As Unidades Operacionais de Choque e demais UOp especiais têm atribuições perfeitamente
definidas por normas próprias, não obedecendo à mesma sistemática de enquadramento. O emprego
operacional destas tropas está condicionado a acionamento por parte do Cmt Geral ou Ch do EMG. Só
deverão ser empregadas quando os esforços da UOp e das Unidades de Choque dos Comandos
Intermediários forem insuficientes, e sempre em substituição a estas.
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2) As unidades de Operações Especiais poderão ser empregadas em apoio aos Comandos


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Intermediários, mas sempre acionadas pelo Comando-Geral ou Chefe do Estado-Maior Geral.


III - As Unidades de Atividade-Meio formarão os Batalhões de Polícia Burocrática (BPB)
encaradas como reservas das Unidades de Atividade-Fim, atuarão no policiamento ostensivo em apoio ou
substituirão àquelas que, pelas contingências da situação, poderão estar desenvolvendo ações voltadas ao
restabelecimento do convívio social pacífico.

SEÇÃO III - PROCEDIMENTOS


Art. 21 - A pormenorização de procedimentos será feita a partir das NORMAS GERAIS DE
POLICIAMENTO, onde serão especificados os procedimentos a serem seguidos no planejamento e na
execução das diversas formas de policiamento, e de outro documento onde se situará a ATUAÇÃO DA
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PMERJ no cumprimento de suas missões constitucionais.


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CAPÍTULO VII - EMBASAMENTO LEGAL

SEÇÃO I - BIBLIOGRAFIA
Art. 22 - Recomenda-se, para melhor interpretação das disposições contidas no presente
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documento e na bibliografia mencionada nas BASES DOUTRINÁRIAS PARA EMPREGO DA PMERJ, a


consulta das seguintes fontes básicas:
I – BAYLEY, David H. trad. BELMONTE, René Alexandre. PADRÕES DE
POLICIAMENTO: Uma Análise Comparativa Internacional. 2ª Edição Co-editora (s): Núcleo de Estudos
da Violência - USP, Fundação Ford.
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II – CERQUEIRA, Carlos Magno Nazaré. A POLÍCIA E OS DIREITOS HUMANOS. Editora

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Freitas, 2ed. Rio de Janeiro/RJ.
III – GOLDSTEIN, Herman trad. Marcello Rollemberg. POLICIANDO UMA SOCIEDADE
LIVRE. Universidade de São Paulo. 2003.
IV – Instrução Normativa PMERJ/EMG-PM3 Nº 13 de 23 de janeiro de 2015. Adit. Ao BOL PM
19 de 02 de fevereiro de 2015
V – Instrução Normativa PMERJ/EMG-PM3 n.° 18 de 10 de março de 2015. BOL PM Res. De 10
de março de 2015.
VI – Instrução Normativa PMERJ/EMG-PM3 Nº 35 de 25 de maio de 2015. BOL PM 145 de 11
de agosto de 2015
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SEÇÃO II - PUBLICAÇÕES REVOGADAS
Art. 23– Revoga-se a seguinte publicação:
Instrução Normativa PMERJ/EMG-PM/3 Nº 23 de 12 de fevereiro de 2015.

Tomem conhecimento e providenciem a respeito os Órgãos envolvidos.


OPM envolvidas: Todas.
(Nota Bol nº 244 /2018 de 13DEZ18 do EMG-PM/3)
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3a. PARTE ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS


I. ASSUNTOS GERAIS
A) ALTERAÇÕES DE OFICIAIS
1. ATO DO COMANDANTE-GERAL - LICENÇA ESPECIAL – CONCESSÃO
– REPUBLICAÇÃO
No requerimento em que o policial militar abaixo discriminado, solicita retificação em sua
Licença Especial, a saber:
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ONDE SE LÊ:
OPM: CMM/CCPF G.H.: SUBTEN PM R.G.: 36.056
NOME: JOSÉ ANTONIO DA SILVA BASTOS
PERÍODO: 03 fev.92 a 03 fev.02 MODALIDADE: 01 parcela de 06 meses

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