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Testes NÃO SÃO realizados fora do protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.
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Tome conhecimento e providenciem as unidades envolvidas.
(Nota, n° 427, 04 de Maio de 2020 – DGS)
DE 05 DE MAIO DE 2020
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DO RIO DE JANEIRO NAS OCORRÊNCIAS DE CRISE QUE
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ENVOLVAM TENTANTES ARMADOS, MELIANTES
BARRICADOS, REFÉNS TOMADOS, ATIRADORES ATIVOS,
TERRORISMO E BUSCA E CAPTURA DE MELIANTES, EM
VIA PÚBLICA, NO INTERIOR DE PRÉDIOS RESIDENCIAIS;
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS OU FINANCEIROS;
FAVELAS E OUTRAS EDIFICAÇÕES; BEM COMO NO IN-
TERIOR DE MEIOS DE TRANSPORTES, OFERECENDO RE-
SISTÊNCIA, COLOCANDO EM RISCO A VIDA DE TER-
CEIROS.
e regimentais, e
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CONSIDERANDO:
- a necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto de re-
gras e procedimentos técnicos previstos no Decreto nº 44.970 que aprovou o Manual de Redação Oficial
do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro;
- considerando a necessidade de atualizar as Notas de Instrução em vigor;
- considerando a necessidade de regulamentar, orientar e padronizar os procedimentos a serem
adotados pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro nas ocorrências de crise que envolvam tentantes
armados, meliantes barricados, reféns tomados, atiradores ativos, terrorismo e busca e captura de melian-
tes, em via pública, no interior de prédios residenciais, estabelecimentos comerciais ou financeiros, fave-
las e outras edificações, bem como no interior de meios de transportes.
RESOLVE:
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Art. 1º - Fica aprovado os procedimentos a serem adotados pela Polícia Militar do Estado do
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Rio de Janeiro nas ocorrências de crise que envolvam tentantes armados, meliantes barricados, reféns to-
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mados, atiradores ativos, terrorismo, busca e captura de meliantes, em via pública, no interior de prédios
residenciais, estabelecimentos comerciais ou financeiros, favelas e outras edificações, bem como no inte-
rior de meios de transportes, conforme anexo.
Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor a partir da data de sua publicação, sendo re-
vogada a Instrução Normativa nº 008/2015, publicada no Aditamento ao Boletim PM nº 013 de 23 de ja-
neiro de 2015.
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ANEXO I
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PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS NAS OCORRÊNCIAS DE CRISE QUE ENVOLVAM
TENTANTES ARMADOS, MELIANTES BARRICADOS, REFÉNS TOMADOS, ATIRADORES
ATIVOS, TERRORISMO, E BUSCA E CAPTURA DE MELIANTES, EM VIA PÚBLICA, NO IN-
TERIOR DE PRÉDIOS RESIDENCIAIS, ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS OU FINANCEI-
ROS, FAVELAS E OUTRAS EDIFICAÇÕES, BEM COMO NO INTERIOR DE MEIOS DE
TRANSPORTES, NO ÂMBITO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
OBJETIVOS
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I. Estabelecer normas de atuação para os policiais militares empenhados, definindo e
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priorizando as ações a serem levadas a efeito;
II. Definir procedimentos para emprego das UOp e das UOpE, racionalizando suas ações,
a fim de obter maior rendimento operacional, com o mínimo de risco; e
III. Orientar os diversos escalões operacionais de comando quanto à conduta a ser adotada
nas ocorrências consideradas, para fins de acionamento de UOpE.
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
I. CRISE é um evento ou situação crítica, que exige uma resposta especial da polícia, a
fim de assegurar a preservação de vidas humanas e a aplicação da lei.
II. GERENCIAR uma crise é ter uma resposta formal a qualquer acontecimento que ame-
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III. Entende-se por RESPOSTA FORMAL, aquela que utiliza capacidades preestabeleci-
das, em vez de reações emocionais ou intuitivas, em situações que exijam tomadas de decisões rápidas e
frequentemente cruciais, em um ambiente de pressão ou coação.
IV. POSSUIR CAPACIDADE DE RESPONDER A UMA CRISE É:
a. Ter uma Equipe de Gerenciamento de Crises preparada para responder a qualquer situa-
ção de desastre ou crise e administrá-la;
b. Considerar e treinar procedimentos de contingência pré-planejados para manter a estabi-
lidade dos serviços.
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Nas ocorrências de crise que envolvam tentantes armados, meliantes barricados, reféns to-
mados, atiradores ativos, terrorismo, e busca e captura de meliantes, em via pública, no interior de prédios
residenciais, estabelecimentos comerciais ou financeiros, favelas e outras edificações, bem como no inte-
rior de meios de transportes, o BOPE é a RESPOSTA FORMAL, apresentada pela PMERJ para a resolu-
ção do evento. Atuando através de sua Unidade de Intervenção Tática e dispondo de armas, treinamento e
equipamentos especiais, o BOPE aplicará as chamadas alternativas táticas (negociação, equipamentos e
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armas menos letais, atiradores de precisão e invasão tática), objetivando a resolução da crise, com uma
solução aceitável, preservando vidas e aplicando a lei.
MODO DE ATUAÇÃO
I. Procedimentos operacionais que deverão ser adotados pelo policial militar que
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primeiro se deparar com a ocorrência:
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a. Informar à SOp de sua respectiva OPM a assunção da ocorrência, com todas as informa-
ções colhidas no local até o momento. Deverá informar a SOp a necessidade de pré-acionar o BOPE;
b. Conter o criminoso, no menor espaço possível, ou seja, deverá delimitar o perímetro de
localização do criminoso, se possível, a um único cômodo apenas;
c. Não deverá tomar atitudes que possam vir a comprometer a integridade física da vítima
(agravar a crise);
d. Cercar as prováveis vias de fuga do CEC (causador do evento crítico) contido, com o
apoio dos demais policiais militares designados pela SOp da OPM, para apoiar o condutor da ocorrência
no local;
e. Impedir o acesso de curiosos, repórteres, familiares da vítima ou do CEC e, ainda, poli-
ciais não envolvidos na ocorrência, efetuando o cerco, próximo ao local de confinamento do criminoso,
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até a chegada de policiais militares do BOPE;
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f. Deverá providenciar locais para o acesso e o estacionamento das viaturas oficiais que
chegarão ao local (PMERJ, CBMERJ, etc.), procurando manter a fluidez, se possível, do tráfego/trânsito,
nas imediações e acessos ao local de ocorrência;
g. Caso seja necessário, o condutor da ocorrência ou policial militar mais graduado no lo-
cal, comunicar-se-á com o criminoso antes da chegada do negociador do BOPE, ocasião em que deverão
ser observadas as seguintes recomendações:
1) Você é um “negociador preliminar”: procure ganhar tempo até a chegada do negociador
principal;
2) Mantenha uma distância segura do causador do evento crítico (não se exponha);
3) Logo no primeiro contato, identifique-se como policial militar; pergunte ao CEC seu
nome (ou como deseja ser chamado);
4) Não se comprometa a atender as exigências do CEC e não pergunte se ele deseja algo:
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informe que irá encaminhar aos seus superiores hierárquicos as solicitações dele;
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5) Não interrompa o CEC enquanto ele fala. Pelo contrário, estimule-o a falar o máximo
possível;
6) Procure colher informações relevantes, objetivando facilitar a ação do policial negocia-
dor que lhe substituirá, tais como: estado físico e emocional do criminoso, características do armamento
utilizado, características do local de confinamento, estado físico e emocional da vítima (ou vítimas) e ou-
tros dados considerados relevantes;
7) Observe que o uso da força pelos agentes responsáveis pela aplicação da lei, deve ser
pautado pelos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência.
8) Em nenhuma hipótese a liberdade da vítima poderá ser condicionada à facilitação de fu-
ga para o CEC.
9) Lembre-se: o que você faz nos primeiros minutos de uma crise, pode ter um efeito signi-
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II. Procedimentos operacionais e administrativos que deverão ser adotados pelo Su-
pervisor (Oficial ou Graduado) ao chegar ao local da ocorrência:
a. Deverá informar à SOp de sua OPM a chegada ao local de ocorrência;
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LAMENTO DA ÁREA e do CERCO AO LOCAL onde se desenvolve o evento, verificando se o cerco
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do ponto crítico está bem feito e amplia-lo se necessário;
d. Nos casos em que entender ser necessário o acionamento do BOPE, deverá:
1) Entrar em contato com o Comandante de sua OPM e/ou Chefe do Centro, informando-
lhe com a maior brevidade possível todos os detalhes da ocorrência em andamento.
2) Entrar em contato com o OFICIAL DE OPERAÇÕES do BOPE, informando-lhe, com a
maior brevidade possível, todos os detalhes da ocorrência em andamento, (pré-acionamento do BOPE).
e. Nos casos em que optar pelo não acionamento, deverá entrar em contato com o seu Co-
mandante de OPM e/ou Chefe do Centro, informando-lhe, com maior brevidade possível, todos os deta-
lhes da ocorrência em andamento. Deverá, ainda, apoiar o condutor da ocorrência na Delegacia Policial
designada para a lavratura do APF/RO; e,
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f. Nos casos em que houver a rendição dos criminosos, antes da chegada do BOPE:
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1) Entrar em contato com o comandante de sua OPM, informando-lhe com a maior brevi-
dade possível todos os detalhes da ocorrência em andamento;
2) Entrar em contato com Oficial de Operações do BOPE, informando- lhe, com a maior
brevidade possível, todos os detalhes do encerramento da ocorrência;
3) Acompanhar a ocorrência junto a Delegacia Policial responsável pela lavratura do Auto
de Prisão em Flagrante e/ou Registro de Ocorrência.
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cedimentos adotados;
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IV. Procedimentos operacionais e administrativos que deverão ser adotados pelo Ofi-
cial de Operações do BOPE, para o atendimento da ocorrência:
a. Ao ser contatado pelo Supervisor (Oficial ou Graduado) da APol onde se desenvolve a
ocorrência e/ou Chefe do Centro (pré-acionamento), deverá:
1) Preparar os recursos, materiais e humanos, que compõem a fração da Unidade de Inter-
venção Tática (UIT) de serviço no dia;
2) Promover o aprontamento da fração da UIT, mantendo-a ECD;
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3) Coletar o maior número de dados possíveis para subsidiar a futura ação da UIT;
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6) Aplicar efetivo da Equipe de Operações do BOPE, caso seja possível e necessário, para
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o estabelecimento do cerco do local da crise;
7) Deverá ao término, determinar aos policiais que irão conduzir a ocorrência, apresenta-la
junto a Delegacia Policial responsável pela lavratura do Auto de Prisão em Flagrante e/ou Registro de
Ocorrência.
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local da ocorrência com recursos humanos e materiais;
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3) Manter-se permanentemente informado sobre o desenvolvimento da ocorrência;
4) Deslocar-se para o local da ocorrência assumindo o Gerenciamento da crise (em caso de
impossibilidade sua, determinar que policial da UIT ou Oficial do BOPE o substitua).
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o tempo de respostas e aumentar a eficiência e eficácia da Corporação no atendimento de ocorrências des-
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ta natureza.
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rências desta natureza, observando o estabelecido na presente IN.
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4) Propor ao Escalão Superior, a realização de estágios, palestras e seminários, nas Escolas
de Formação e Aperfeiçoamento da Corporação, sobre Gerenciamento de Crises com Reféns e atuação de
Negociadores Iniciais.
5) Manter ECD meios e equipes de Paramédicos de Combate para atuar nas ocorrências
desta natureza
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FLUXOGRAMA
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Sup. Btl Cmt Btl Subsec Oper BOPE
BTL Bdo
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Legenda:
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Ciência Solicitação Pré-acionamento Acionamento
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TURA
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