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FINALIDADE

Regular os diversos procedimentos a serem tomados durante uma situação de crise


visando à segurança física e patrimonial do empreendimento.

2. REFERÊNCIAS
- Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, publicada no DOU de 21/06/1983;
- Lei nº 8.863, de 28 de março de 1984, publicada no DOU de 29/03/1994;
- Lei nº 12.111, de 22 de setembro de 1993 - Código de Segurança Contra Incêndios e
Pânico.
- Decreto nº 89.056, de 24/11/1983, publicado no DOU de 25/11/1983 - Regulamento
da Lei nº
7.102 de 20/06/1983;
- Portaria MTb nº 3.214- de 08 de junho de 1978 - Segurança e Saúde no Trabalho
(publicada no
DOU de 06/07/1978) (Inciso LXXII do art. 7º da Constituição Federal);

3. LEVANTAMENTOS

3.1. Situação Geral


Localizado em pinheiros, no famoso Largo da Batata, local de grande movimentação
nesta capital, onde as principais ações delituosas indicam como maiores ofensores na
região:
1° - Roubo e furto de veículos
2° - Roubo a transeunte
3° - Vandalismo, associado à manifestações e grandes concentrações de pessoas em
decorrência de eventos

3.2. Elementos Adversos


O termo elementos adversos será usado neste plano para designar genericamente, todas
aquelas pessoas que, por seus antecedentes criminais ou por sua conduta inconveniente
no interior do LAPI, possam causar algum transtorno ou incômodo social aos clientes e
funcionários.
Assim, é lícito considerar os seguintes elementos adversos com possibilidade de atentar
contra a segurança do empreendimento causando alguma ameaça:
- Os criminosos comuns e os contraventores, visando à prática de furtos, roubos, fraudes
e outros delitos;
- Os criminosos com transtorno de personalidade antissocial, os sociopatas;
- Os dependentes químicos;
- Os menores infratores;
- Os elementos de comportamento inadequado: torcidas esportivas, meninos e meninas
de rua, grupos colegiais, pichadores, pequenos grupos baderneiros, etc;
- Os vândalos;
- Outros elementos como: terroristas, sequestradores, psicóticos, etc; neste caso, é
remota a ação destes no interior do empreendimento, mas quando houver indícios de sua
iminência, visando atentar contra a segurança física e patrimonial do empreendimento e
de seus frequentadores, causando alguma ameaça, medidas peculiares de segurança
deverão ser tomadas preventivamente.

3.3. Meios Recebidos e Retirados


3.3.1. Meios Orgânicos
Supervisores de segurança;
Operadores de CFTV e vigilantes;
Brigadistas;
Elementos da População Fixa (pessoal da administração, da manutenção, da limpeza);
Sistema de CFTV (pessoal e equipamentos).

3.3.2. Meios Recebidos


Conforme discriminado no item 5 - Forças Amigas.

3.3.3. Meios Retirados


Todos os meios orgânicos indisponíveis ou passados à disposição de outros órgãos,
durante uma situação de crise.

4. MISSÃO
Propiciar a segurança física e patrimonial do LAPI a fim de cooperar com as melhores
condições para as vendas.

5. EXECUÇÃO

5.1. Conceito da Operação


O LAPI, para a manutenção da segurança física de seus clientes e funcionários e,
patrimonial do empreendimento, empregará:
- Os supervisores de segurança;
- Os operadores de CFTV e da Automação;
- O pessoal da administração, da manutenção e da limpeza;
- Elementos da Polícia Militar em reforço;
- Elementos do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil em reforço;
- Elementos da Polícia Civil;
- Elementos da Guarda Municipal;
- Elementos da Companhia de Engenharia de Tráfego;
- Elementos do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.

As ações serão preventivas visando à manutenção da ordem social e à tranqüilidade das


vendas, tudo em benefício do funcionamento normal do empreendimento.
As ações tornar-se-ão repressivas na medida em que, atos atentatórios tornarem-se
iminentes, colocando em risco a vida ou o patrimônio, exigindo uma pronta resposta dos
elementos de segurança.
5.2. Estratégias Adotadas: Dissuasão, Prevenção e Presença

As estratégias adotadas serão essencialmente dissuasórias, preventivas e de presença.


Ação dissuasória é aquela que tenta convencer o criminoso cuja ação pretende praticar,
será extremamente desvantajosa, porque poderá ser apanhado. Dependem da ação
inteligente e perspicaz dos agentes, fiscais, supervisores de segurança e, do uso
adequado e oportuno do sistema de CFTV.
Assim, pretende-se inibir o bandido da prática do delito, mostrando-lhe ostensivamente
que, está sendo vigiado por diversos meios, eliminando dessa forma, ou reduzindo,
efetivamente a criminalidade no empreendimento.
As ações de proteção preventivas se enquadram em três categorias. É preciso enfatizar
que, a prioridade são os pontos sensíveis do empreendimento, ou seja, as lojas de
maneira em geral. A prioridade das lojas é uma necessidade porque a maioria dos fatos
criminosos e grande parte dos princípios de incêndio ocorrem no interior das mesmas.
As ações de presença se resumirão numa distribuição equitativa e prioritária dos
vigilantes nos pontos sensíveis definidos neste plano.
Os Supervisores na distribuição do pessoal nos turnos ou durante uma crise, deverão
avaliar as necessidades de vigilância com a disponibilidade de pessoal, reforçando,
sempre que possível, onde esteja mais vulnerável.
As categorias que se enquadram são: A proteção individual para cada loja sob a forma
de orientação específica e a assessoria especializada; a organização de cursos e
treinamentos objetivos e, a atuação dos vigilantes, supervisores e brigadistas.

5.3. Furtos e Roubos.

Tanto o furto quanto o roubo podem ser praticados de forma fortuita ou contumaz,
tendo em vista o grande número de lojas com extensa gama de mercadorias que, em sua
maioria são valiosas e de pequeno porte, outras são expostas de forma despreocupada,
enfim, isso tudo propicia um conjunto de grande atratividade para a prática de furto ou
roubo e, ainda, a inexperiência de vendedores aumenta a vulnerabilidade da loja,
bastando apenas uma oportunidade.
Adotaremos o termo ponto sensível para designar os espaços no empreendimento de
grande importância, onde qualquer fato criminoso ou adverso que ocorra, comprometerá
a segurança e a tranquilidade das vendas.

Há que se considerar como pontos sensíveis: todas as lojas, as entradas e saídas, os


estacionamentos, a praça de eventos e a central de operações e automação.
5.4. Fraude
As fraudes estão capituladas como crime de estelionato. As de ocorrência mais comum
é o emprego doloso de cartões de crédito e de cheques, bem como o uso de dinheiro
falso. Para isto, os criminosos (estelionatários) desenvolveram técnicas especiais de
trabalho em shopping center pela contiguidade de lojas, sempre variadas e, em grande
número (muitas vendendo mercadorias valiosas), o que tem extrema atratividade para
esse tipo de crime.

5.5. Assalto
Este tipo de ação é mais propiciado às lojas com mercadorias valiosas (joalherias, lojas
de grife, etc), a casas lotéricas e, também para os veículos de transporte de valores.

5.6. Vandalismo.
As ações de vandalismo constituem-se em dano gratuito ao patrimônio do
empreendimento, e as mais comuns têm sido: as pichações internas nas escadas,
banheiros, saguões e galeria de serviços, a destruição de mobiliário e vidros de
banheiros, o entupimento de pias, quebra de latas de lixo, a destruição de lâmpadas e
refletores, os danos nos botões e visor dos elevadores etc.
Normalmente, tais ações são praticadas pelos vândalos quando da inexistência ou
displicência da equipe de segurança, principalmente pelos menores infratores e os
integrantes dos grupos de comportamento inadequado tratados anteriormente, os quais
se aproveitam de falha no sistema de segurança - ineficiência das câmeras de filmagem
e do próprio comportamento do pessoal, para agir.

5.7. Brigas e Ameaças.


A sua ocorrência é difícil de prever, no entanto, um forte indício para a sua existência
está relacionado com eventos especiais que estão programados nos calendários
esportivo e cultural do município, tais como jogos clássicos ou não, e a semana do
carnaval, quando há grande movimentação de pessoas na região e os ânimos ficam
exacerbados e, normalmente, pequenos grupos virão ao LAPI para comemorar ou para
lazer.

5.8. Incêndio
Por se tratar de assunto da mais alta relevância ele será tratado pormenorizadamente,
nos anexos deste Plano, quando se apresentará um programa de brigada de incêndio,
visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais do
sinistro e dos danos ao meio ambiente.
OCORRÊNCIAS / PROCEDIMENTOS

FURTO
Identificação e levantamento da situação.
Após a devida identificação do autor, realizar a abordagem juntamente com a vítima e
encaminhamento para a coordenação de segurança preservando a integridade física do
tutelado, acionamento da polícia militar e encaminhamento para o 14° DP para
representação por parte da vítima do furto.

ROUBO
Identificação e levantamento da situação.
Isolamento do local, visualização segura da situação por membros da equipe de
segurança, identificando possíveis escoltas veladas e provável rota de fuga, repassando
em tempo real as informações através da central de operações para a polícia militar,
evitando sempre o enfrentamento direto por parte da equipe de segurança, todo o
procedimento deve visar primeiramente à integridade física de clientes, lojistas e
colaboradores do LAPI.
Ao ser identificada uma situação de assalto com emprego de arma de fogo, deve ser
adotado o protocolo tapete vermelho, deixando o caminho para a saída livre para que
o(s) infrator(es) saiam do empreendimento com tranquilidade e as ações necessárias
sejam tomadas do lado de fora do LAPI.

FRAUDE/ESTELIONATO
Identificação e levantamento da situação
Abordagem juntamente com a vítima e encaminhamento do autor para a coordenação de
segurança, preservando a integridade física do tutelado, até a chegada da polícia,
encaminhamento para o 14°DP para realização da representação por parte da vítima.

VANDALISMO
Identificação e levantamento da ação
Abordagem e encaminhamento do infrator para a Coordenação de Segurança,
preservando a integridade física do tutelado, até a chegada da polícia, encaminhamento
para o 14° DP, para realização da representação por parte da vítima ou do próprio
empreendimento, quando a ação danificar o patrimônio do empreendimento.

BRIGA E AMEAÇA
Identificação dos envolvidos
Intervenção da segurança, acionamento do bombeiro quando houver vítimas,
acionamento da polícia militar através da central, verificação de possíveis avarias no
patrimônio do empreendimento.

AMEAÇA DE BOMBA
Levantamento de informações (código amarelo), identificação do artefato (código
vermelho).
Código amarelo - Varredura
Código vermelho - Isolamento parcial e acionamento da polícia militar, mediante
confirmação e orientação do comandante da polícia militar, iniciar evacuação total da
edificação, conforme plano de evacuação.
TIROTEIO
Identificação e levantamento da situação, verificando local e autores dos disparos.
Isolamento do local, visualização segura por parte da equipe de segurança, identificando
os autores, repassando através da Central de Operações informações para a ação das
forças policiais;
ORIENTAR CLIENTES E LOJISTAS PARA BUSCAREM LOCAIS COBERTOS E
ABRIGADOS.

SEQUESTROS
Identificação e levantamento da situação.
Visualização velada da situação para levantamento de informações para serem
repassadas em tempo real para a polícia, identificando a rota de evasão e provável
destino para que a abordagem seja realizada fora do empreendimento.

COMERCIALIZAÇÃO OU CONSUMO DE DROGAS


Levantamento e identificação dos envolvidos.
Abordagem e encaminhamento do usuário ou traficante para a Sala de Segurança,
acionamento da polícia militar, observando sempre a integridade física do tutelado até a
chegada da polícia

PRINCÍPIO DE INCÊNDIO
Identificação do local e possível causa do incêndio.
Acionamento da Brigada de incêndio e isolamento do local pela equipe de segurança,
caso a brigada solicite o Código 193, o Corpo de Bombeiros será acionado através da
Central de operações e o plano de evacuação (conforme diretrizes) será executado de
forma parcial ou total de acordo com determinação do Gerente de Operações.

MANIFESTAÇÕES
Levantamento e identificação do responsável e verificação do motivo da manifestação.
Contato por parte do Supervisor de Segurança com o responsável pela manifestação
para orientação e extinção do manifesto no interior do empreendimento, acionando a
polícia militar caso não obtenha êxito.
Caso a manifestação ocorra nas vias públicas, reforço da segurança nos acessos,
impedindo o acesso ao empreendimento solicitando o apoio das forças policiais na
contenção, evitar confronto direto da segurança com manifestantes, evitando exposição
negativa da imagem do LAPI.

SABOTAGEM DE EQUIPAMENTOS
Identificação e levantamento da situação.
Verificação do bem sabotado e as consequências, acionamento da equipe de
manutenção, verificação de imagens para identificação do autor.

ACIDENTE COM VEÍCULOS


Identificação e levantamento da situação.
Isolamento do local, acionamento da empresa operadora do estacionamento para
registro da ocorrência, caso esteja obstruindo o fluxo, realizar marcação no piso,
registrar a posição original em fotos e remover os veículos, nas situações com vítimas,
isolar e preservar o local, acionar a brigada, desviar o fluxo até a chegada da ambulância
ou unidade de resgate para remoção.
ROUBO DE CARRO FORTE OU EQUIPE DE ATM
Identificação e levantamento da situação.
Visualização velada e segura da situação para levantamento de informações para serem
repassadas em tempo real para a polícia, identificando a rota de evasão e provável
destino para que a abordagem seja realizada fora do empreendimento.
Isolamento do local, destinando clientes e lojistas para local coberto e abrigado, evitar
confronto direto por parte da equipe de segurança do empreendimento.
FURTO DE VEÍCULOS OU DE ACESSÓRIOS NOS ESTACIONAMENTOS
Levantamento da ocorrência
Acionamento da empresa operadora do estacionamento, registro no relatório de
ocorrência, registro de imagens e acompanhamento pela equipe de supervisão de
segurança do empreendimento até a conclusão dos procedimentos da empresa operadora
do estacionamento.

HOMICÍDIOS
Identificação e levantamento da situação.
Levantamento seguro da situação, identificação do autor, acionamento da brigada para
atendimento da vítima, isolamento e preservação do local, acionamento da polícia,
instalar procedimentos de crise, busca de informações e testemunhas do fato.

ROMPIMENTO DE CANOS DE ÁGUA OU ESGOTO


Identificação e levantamento da situação.
Acionamento da brigada, isolamento do local, acionamento da manutenção para
fechamento de registros, acionamento da equipe de limpeza para auxiliar na
regularização do local, dependendo da proporção do vazamento solicitar apoio de
colaboradores da administração.

QUEDA OU POUSO FORÇADO DE AERONAVE


Identificação e levantamento da situação.
Acionamento da Brigada de incêndio e isolamento do local pela equipe de segurança,
acionamento do Corpo de Bombeiros através da Central de operações e o plano de
evacuação (conforme diretrizes) será executado de forma parcial ou total de acordo
com determinação do Gerente de Operações.

QUEBRA DE VITRINE
Identificação e levantamento da situação.
Isolamento do local pela segurança, acionamento da brigada quando houver vítima,
acionamento das equipes de limpeza para remoção do resíduo, caso necessário, realizar
o isolamento com separadores de fila até a adequação do local.

QUEDA DE ENERGIA
Identificação e levantamento da situação através da central de operações.
Acompanhamento pela central de operações da entrada do grupo gerador, acionamento
da brigada e segurança para conferência dos elevadores e escadas, verificação
juntamente com a ENEL sobre as possíveis causa e previsão de normalização.

PARADA DE ELEVADOR
Identificação através da central / segurança / bombeiro
Acionamento da Brigada, deslocamento dos vigilantes mais próximos,
desencarceramento pela Brigada, desligamento do elevador, colocando placas de
manutenção nos acessos, acionamento da empresa de manutenção dos elevadores.
TRANSITO NO MALL DE EQUIPES DE SEGURANÇA ARMADA (TRANSPORTE DE VALORES)
Identificação e comunicação para central de operações
Permitido no horário das 06:00 às 10:00 horas, deverão ser comunicados os horários de
entradas e locais de acesso e saídas das equipes, acompanhamento pelas equipes de
segurança e monitoramento através do CFTV.

5.10. Atribuições de Tarefas

5.10.1. Supervisor da Segurança


- Proceder às revisões anuais deste plano, alterando se necessárias;
- Elaborar e manter atualizados os procedimentos operacionais decorrentes das
normas deste plano. A atualização será anual e deverá estar concluída ao final do
primeiro trimestre de
cada ano;
- Treinar todos os funcionários da segurança no uso dos equipamentos de
comunicações, com ênfase para os procedimentos de fonia. O correto emprego dos
procedimentos
garantirá presteza às comunicações, economia de baterias e reduzirá o desgaste dos
equipamentos
(segurança operacional);
- Manter em perfeitas condições operacionais os equipamentos de comunicações sob
sua responsabilidade;
- Disseminar as possibilidades, métodos, técnicas e processos de possível emprego
por criminosos e infratores à lei;
- Proibir que se preste informações sobre o sistema de segurança física a qualquer
pessoa;
- Evitar estereótipos, treinando supervisores, agentes e fiscais nas ações de segurança
e estabelecendo um sistema de rodízio;
- Estabelecer e manter contatos freqüentes e amistosos com as autoridades em todos
os níveis;
- Zelar pela apresentação pessoal do pessoal da segurança;
- Exigir a ação de fiscalização do serviço pelos Supervisores de Segurança;
- Exigir normas de educação, polidez e cortesia com que devem tratar as pessoas,
exigindo constantemente o seu cumprimento, especialmente com os clientes;
- Classificar as lojas em termos de atratividade para possíveis atos dos elementos
adversos;
- Determinar a inspeção constante das lojas, quiosques, estacionamentos e
administração; neste caso a presença de um eletricista acompanhando um dos
bombeiros é de suma
importância;
- Após o fechamento do empreendimento, inspecionar detalhadamente as lojas,
quiosques, fruição, escadas, áreas de serviço, estacionamentos, área verde e coberturas;
- Orientar os lojistas quanto à proteção do patrimônio visando dificultar ações
criminosas, inclusive nas datas especiais fazer documento circular sobre “dicas de
Segurança”;
- Elaborar e aplicar uma programação de treinamento que conscientize os
funcionários da administração, da manutenção e da limpeza para os problemas de
segurança do
empreendimento;
- Planejar e coordenar um exercício anual de combate a incêndio, primeiros socorros
e abandono da edificação;
- Planejar e coordenar um exercício sobre gerenciamento de crises;
- Realizar a avaliação do fato adverso ou do fato criminoso providenciando a que,
rapidamente sejam empregados o pessoal e os meios necessários;
- Solicitar quando necessário, o apoio dos elementos especializados para o reforço às
ações repressivas de segurança;
- Apoiar os elementos em reforço verificando as suas necessidades e prestando as
informações solicitadas;
- Isolar as áreas quando necessário;
- Empregar os vigilantes e supervisores para vigiar as instalações;
- Restabelecer procedimentos e rotinas visando ao imediato funcionamento do
Shopping;
- Estabelecer quando necessário, a segurança física dos depósitos de gás e óleo diesel
e das centrais de geradores e elétrica;
- Solicitar o emprego quando necessário, de elementos da Agência Municipal de
Trânsito para o controle das avenidas e entradas de acesso às garagens;
- Atualizar a “Cartilha do Vigilante” e exigir o seu fiel cumprimento pelos agentes e
fiscais patrimoniais;
- Planejar e conduzir a instrução complementar do pessoal da segurança, buscando a
sua plena integração dentro do sistema de segurança-pessoal e meio;
- Planejar e conduzir a Análise de Pós-Ação (APA) ao término dos exercícios de
treinamento realizados;
- Atender ao chamado de comparecimento ao local de trabalho com o máximo de
presteza visando o gerenciamento ou cooperar no gerenciamento de uma crise;
- Elaborar e aplicar Normas Gerais de Ação e as Normas Particulares de serviço e de
segurança no âmbito da Divisão de Segurança e, no que couber aos demais integrantes
da população
fixa;
- Buscar a integração entre os componentes do sistema de segurança com ênfase aos
de nível gerencial, atualizando-os em relação às providências tomadas setorialmente.

5.10.2. Gerente de Operações


- Assumir o controle operacional das atividades, coordenando, fiscalizando, e
alterando quando necessários procedimentos dos diversos elementos empregados;
- Passar o controle operacional das atividades ao elemento em reforço às ações de
gerenciamento de crise, assessorando-o a partir daí;
- Restabelecer procedimentos e rotinas visando ao imediato funcionamento do
empreendimento após uma crise;
- Reassumir o controle operacional das atividades depois de cessados os motivos que
o levaram a pará-lo;
- Atender ao chamado de comparecimento ao local de trabalho com o máximo de
presteza com a finalidade de gerenciar ou cooperar no gerenciamento de uma crise;
- Buscar a integração entre os componentes do sistema de segurança com ênfase aos
de nível gerencial, atualizando-os em relação às providências tomadas setorialmente;
- Elaborar e aplicar normas gerais ou particulares de serviços, no âmbito de sua
gerência e, no que couber aos demais integrantes da população fixa;
- Elaborar as Normas Gerais de Ação e as Normas Particulares de seu setor
especificando as atribuições de tarefas de seu pessoal.
5.10.3. Gerente de Marketing
- Estabelecer um posto de atendimento à mídia visando prestar informações aos
órgãos de imprensa e à mídia em geral;
- Participar com todo o seu pessoal subordinado dos treinamentos marcados de
interesse ao seu departamento;
- Ligar-se com os demais gerentes para acertos de detalhes, obtenção de informações
e medidas necessárias ao bom desempenho de seu trabalho durante o gerenciamento de
uma crise;
- Elaborar e conduzir procedimentos sobre as proporções do ocorrido buscando
proporcionar uma boa imagem do shopping;
- Atender ao chamado de comparecimento ao local de trabalho com o máximo de
presteza com a finalidade de gerenciar ou cooperar no gerenciamento de uma crise;
- Buscar a integração entre os componentes do sistema de segurança com ênfase aos
de nível gerencial, atualizando-os em relação às providências tomadas setorialmente;
- Elaborar as Normas Gerais de Ação e as Normas Particulares de seu departamento
especificando as atribuições de tarefas de seu pessoal.

5.10.5. Coordenador de Manutenção


- Elaborar procedimentos técnicos operacionais do pessoal da manutenção durante
uma gestão de crise;
- Coordenar e fiscalizar o emprego das equipes de manutenção durante uma crise;
- Assessorar os elementos em reforço apoiando-os quando necessário com suas
equipes de manutenção;
- Manter o pessoal atualizado;
- Restabelecer procedimentos de rotina visando ao imediato funcionamento do
empreendimento;
- Atender ao chamado de comparecimento ao local de trabalho com o máximo de
presteza com a finalidade de gerenciar ou cooperar no gerenciamento de uma crise;
- Buscar a integração entre os componentes do sistema de segurança com ênfase
aos de nível gerencial atualizando-os em relação às providências tomadas setorialmente;
- Elaborar as Normas Gerais de Ação e as Normas Particulares de seu setor
especificando as atribuições de tarefas de seu pessoal.

5.10.6. Supervisores de Segurança


- Atuar com a máxima eficiência e eficácia através de procedimentos e normas
estabelecidas no manual de segurança e nas demais normas internas de segurança,
visando o rápido funcionamento do empreendimento;
- Comparecer ao local de trabalho quando chamado para cooperar no restabelecimento
de uma crise;
- Cooperar com os elementos em reforço às ações de gerenciamento de uma crise.
5.10.7. Operadores de CFTV
- Atuar com eficiência e eficácia através de procedimentos corretos e da iniciativa, a
Central Fixa de CFTV, sempre de acordo com as normas técnicas dos equipamentos,
visando o rápido restabelecimento da ordem no empreendimento;
- Listar os telefones úteis de interesse para as situações de crise;
- Dispensar maior atenção a CFTV, sem descuidar da automação, informando qualquer
situação observada que seja objeto de preocupação e possa causar interferência nas
ações de gerenciamento da crise;
- Monitorar todo o empreendimento;
- Estabelecer a comunicação com o pessoal da segurança e funcionários,
informando-os da situação;
- Atender as ligações telefônicas indicando o telefone da Administração quando
solicitada alguma informação sobre a crise no empreendimento.
- Realizar os relatórios diários de ocorrência, copiando o supervisor de segurança,
gerente de operações e síndico;
- Iniciar a linha de comunicação nas situações de crise.

5.10.8. Brigada de Incêndio


- Atuar diretamente no combate a incêndio, resgate de vítimas e demais ações em
situações de crise, atuar efetivamente nas vistorias de lojas em detrimento ao plano de
prevenção de perdas.

5.10.9. Elementos em Reforço às Ações de Gerenciamento de Crise


- A autoridade de competência sobre a crise assumirá do Gerente de Operações o
controle operacional das atividades de gerenciamento da crise;
- Cessados os motivos, passará o controle operacional das atividades ao Gerente de
Operações.

6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

A política de segurança, em princípio, uma revisão quadrimestral deste plano, cabendo,


no entanto, ao Gerente de Operações avaliar a periodicidade adequada;
O Plano de Segurança Física do LAPI é um documento controlado pela
Coordenação de Segurança e tem a sua classificação “Reservada”, por destinar-se ao
manuseio e conhecimento de público específico;
Cada gerência planejará e elaborará as suas Normas Gerais de Ação e as Normas
Particulares regulando procedimentos e as atribuições dos integrantes de seus setores,
nos aspectos preventivos e repressivos das ações frente às crises possíveis e,
dispensando uma avaliação criteriosa de sua área de responsabilidade a ser considerada
como um potencial de risco, merecedora de constante atenção;
Enfatizo a necessidade da máxima integração entre todos os colaboradores em nível
gerencial da administração, visando à tomada de decisões adequadas e oportunas na
gestão de crises.

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