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BOPE

APOSTILA DE ESTUDO POLÍCIAL

Este material de estudo foi criado para instruir, sanar dúvidas e guiar o
Departamento, em todas as questões referentes à conduta e procedimento,
para que não haja problemas maiores.
Importante ressaltar: Todas as informações detalhadas aqui são de
extrema relevância para o aprendizado e desenvolvimento do candidato. É
fundamental que sejam extraídas todas as informações possíveis deste
material, visando um máximo aproveitamento do conteúdo.

CÓDICO DE ÉTICA E PRINCÍPIOS


O Código de Ética e Conduta do BOPE baseia-se em valores e
compromissos éticos, os quais serão premissas para a atuação, seja ela
interna ou externa, dos oficiais e demais colaboradores.
O BOPE tem o conceito de servir e proteger todos os cidadãos da
cidade, de forma Ética (Absoluta submissão à verdade), com
Comprometimento (Missão dada é missão comprida) e Excelência (Faça
uma vez e bem-feito.) Assim, busca-se que cada integrante desempenhe
conduta compatível com os princípios morais, sociais e profissionais,
fortalecendo a imagem, identidade e perfil do Departamento sob um olhar ético.
1 – REGRAS DA CORPORAÇÃO
01 - A lei é aplicável a todos, e é fundamental não favorecer
ninguém por ser conhecido. Qualquer tentativa de realizar tal
favorecimento será considerada corrupção, sujeita às devidas
penalidades legais.
02 - O respeito à hierarquia policial é primordial em todas as
circunstâncias. Para garantir o bom funcionamento da corporação,
cada patente possui deveres alinhados com suas respectivas
responsabilidades.
03 - Quando em serviço, é dever do policial cumprir todas as leis
que ele serve e aplica. O policial não possui privilégios acima da lei,
e qualquer desrespeito nesse sentido será sujeito à devida punição.
04 - É absolutamente proibido adotar uma postura agressiva com
um indivíduo que já se encontra rendido. O uso da força só é
justificado quando o suspeito representa uma ameaça iminente à
vida de terceiros. Quando o indivíduo está rendido e algemado, não
há mais justificativa para o uso de força.
05 - É extremamente proibido qualquer tipo de corrupção na
corporação. (Passível de banimento da cidade.)

2 – MANUAL DE CONDUTA
O FUNCIONÁRIO da segurança pública que está em serviço, qualquer que seja da
área, está para garantir a segurança das pessoas e de qualquer patrimônio. A
formação do agente da lei está associada ao uso de todos seus métodos para privar
qualquer injustiça prevista do código penal de ocorrer, sendo obrigação do mesmo
respeitar qualquer cidadão e proceder de acordo com todas as normas da corporação
sem mostrar desrespeito e insubordinação diante seus companheiros.
Nenhum policial pode, de forma arbitrária, revistar um civil e/ou um bem privado.
A invasão da privacidade dos bens de um indivíduo e de seu próprio corpo são
intoleráveis, qualquer tipo de revista deverá ser feito com justificativa, como por
exemplo a precedência de atitude suspeita e/ou ilegal (abordagem preventiva).
Oficias do sexo masculino estão proibidos de revistar mulheres (façam o RP da
caixa).
Lembra-se que a abordagem preventiva é aceitável somente relacionada à busca
pessoal ou revista de veículo, para adentrar em qualquer tipo de propriedade privada
é necessário o mandado judicial, salvo em casos de flagrante.
NENHUMA ocorrência é baseada somente na atenção aos suspeitos de forma a
ignorar os arredores e civis de bem que possam estar presentes em locais de
hostilidade, logo a obrigação de proteção da vida alheia por parte do policial não está
submetida a exceções.
TEM de se ter em vista como o trabalho do policial pode ser delicado, logo, é
extremamente importante que este tenha uma conduta com calma e foco, de forma a
não esquecer de uma situação ou agir de forma desnecessária em uma.
Qualquer ato que tenha de prevalecer com o DIÁLOGO, trate os suspeitos com
EDUCAÇÃO (Senhor, Senhora, Moço, Moça, Cidadão, Cidadã e etc), jamais se refira
ao suspeito com termos PEJORATIVOS (Ladrão, Bandido. Marginal e etc.) Use o
DIÁLOGO SEMPRE, onde até mesmo o método não letal deve ser evitado ao máximo,
de forma a manter toda a integridade física e emocional de um suspeito.

• A hierarquia policial deve ser respeitada em qualquer circunstância.

• Corrupção é passível a exoneração ou até mesmo perda de RG na cidade.

• Sair de serviço com equipamento policial passível a advertência /


exoneração.

• Código 3 apenas com justificativa plausível.

• Não aponte armas não letais / letais para outros oficiais.

• Não dispare arma de fogo nas dependências do departamento.

• Não realize nenhuma invasão a menos que um Comando tenha permitido.

• Invasão a propriedades privadas apenas com Flagrantes ou mandato judicial.

• Não envie um cidadão para prisão sem dizer seus direitos.


3 – CÓDIGO “Q” E PATRULHA
4 – CONCEITOS DE ABORDAGEM
Sem Risco (Código 0) – código que é usado para inicio de um
patrulhamento, sempre que for sair o P2 terá que modular o código 0
para que a central fique ciente sobre tudo o que acontece fora da DP.

Baixo Risco (Código 1) - Acompanhamento onde o suspeito não


oferece nenhum risco à guarnição e aos demais civis, no caso
seria uma abordagem de rotina.
Médio Risco (Código 2) – código que é usado para uma
abordagem suspeita, ou seja, um exemplo: quando estiver em
uma QRU de disparo e o P2 abordar um cidaão que estava na
zona da mesma e ele colabora com os stves. Isto que é uma
abordagem de médio risco
Alto Risco (Código 3 e código 5) - código 3 e o código 5
são extremamente importantes, código 3 é o famoso força
não letal, ápos os steves ou fox estiverem a 5 minutos
perseguindo um cidadão ou quando o steve ou fox ver o
cidadão com uma arma branca ou não em mãos e depois
tentar da fulga, poderá aplica código 3, tiro nos pneus e da
ratão caso seja carro. No caso do código 5, só é aplicado
quando algum cidadão atirou contra guarnição.

situação sobre controle(Código 4 e código6) - Antes de


avisar que um local está sob código 4, é de extrema
importância realizar o código 6 no perímetro para não
deixar nada passar despercebido, logo apos isso, lançar o
código 4 na rede, assim todos os oficiais iram saber que a
situação já ta sobre controle.
5 – TIPOS DE ABORDAGEM

ABORDAGEM DE TRÂNSITO
Uma abordagem de trânsito ocorre quando se aborda um
indivíduo por ter cometido uma infração de trânsito, conforme o
próprio nome sugere.
Para identificar tal abordagem, atente para infrações como
ultrapassar sinais vermelhos, fazer conversões em locais não
permitidos, transitar em alta velocidade ou estacionar em áreas
proibidas.
Na abordagem de trânsito, não é necessário revistar o
indivíduo e é importante evitar apontar qualquer tipo de
armamento.
A penalidade para essa infração é uma advertência verbal e a
aplicação de multa.
Solicite apenas a documentação do veículo e a habilitação do
condutor. Se o veículo não estiver registrado em nome do condutor,
peça o contato do proprietário por telefone ou verifique junto à
Central se o veículo não é fruto de roubo ou furto.

ABORDAGEM DE SUSPEITA
Essa abordagem deve ser realizada quando houver um
perímetro de QRU's ou diante de atividades suspeitas.
Para identificar a necessidade dessa abordagem, considere
situações como suspeita de tráfico, veículo roubado próximo a uma
QRU de código 5 (ocorrência grave).
Nesse tipo de abordagem, a guarnição pode utilizar armas de
fogo para proteger a si própria, aos demais membros da equipe e a
segurança dos cidadãos.
A penalidade será determinada com base no que o suspeito
estiver portando em sua mochila.
É obrigatória a revista do cidadão, do veículo e de seus
documentos durante esse procedimento.

ABORDAGEM DE DENÚNCIA
Essa abordagem é realizada com base em denúncias recebidas.
Para identificar essa situação, preste atenção a denúncias enviadas
para a central, provenientes diretamente de cidadãos ou de caráter
investigativo.
Nesse tipo de abordagem, também é permitido apontar armas para o
indivíduo abordado, revistar o mesmo e o veículo e verificar documentos.
A penalidade dependerá do que o suspeito estiver portando em sua
mochila.

6 – FUNÇÕES P1, P2, P3.

P1 Responsável por conduzir a viatura com os devidos cuidados,


zelando para que ela esteja limpa e sem danos aparentes. É
fundamental lembrar que qualquer problema relacionado à viatura é
de responsabilidade do condutor do veículo.

P2 Responsável pela abordagem. É o encarregado de indicar


onde será realizado o patrulhamento ou o tipo de abordagem em
todas as situações. Além disso, ele é responsável pela modulação
via rádio e pela comunicação em nome de sua equipe.

P3 Responsável pelo perímetro, garantir a segurança do P1


(enquanto ele estaciona o veículo) e prestar todo e qualquer auxílio
necessário ao P2.

7 – PADRÕES DE MODULAÇÃO

Exemplo 1: Iniciando Patrulha


Policial: "QAP CENTRAL, QSV nulo 01 do BOPE iniciando CÓDIGO 0, Qualquer
QRR ou QRU mandar na Rede, QSL!?"

Exemplo 2: A Caminho
Policial: "QAP CENTRAL, QSV nulo 01 do BOPE em QTI a última QRU de
Roubo acaixa eletrônico"

Exemplo 3: Solicitando Apoio


Policial: "QAP CENTRAL, QSV nulo 01 Solicita QRR no QTH da Bennys, 4
sujeitos armados disparando contra a guarnição. "

Exemplo 4: perserguição
Policial: " QAP Central, QSV nulo primeiro iniciando acompanhamento a uma
BMW M4 de cor branca, com placa final WHSJ . Os mesmos se evadiram de uma
QRU de disparo próximo ao banco central e estão possivelmente armados. QTH na
rede de Joni Parker "
8 – LEI DE MIRANDA

A Lei de Miranda, ou Direito de Miranda, são os direitos que o indivíduo tem e que
devem, com obrigatoriedade, ser apresentados no momento da prisão. Basta dizer:
“O(A) senhor(a) está sendo detido pela Polícia Civil. Você tem o direito de
permanecer calado, tudo que disser poderá e será usado contra você no tribunal. Na
delegacia, você terá direito a uma ligação e a um advogado, entendeu seus direitos?”
Dizendo isso, tudo certo, pode prosseguir com a prisão e dar os direitos ao cidadão.
Caso não sejam lidos, a pena do indivíduo será reduzida em 50%, não importando o
motivo.

FEITO POR:

JOTA; RES. POLÍCIA


JONI PARKER; SUB COMANDO BOPE

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