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POLICIAMENTO MOTORIZADO II

CFO/2023
REGRAS DE SALA DE AULA

I – INSTRUTORES:
- Permitido disponibilizar o material didático da disciplina (confirmar com a STE – CFO/APM.
- Será permitido passar vídeos complementares referente a instrução.
- Poderá compartilhar experiências profissionais próprias e de terceiros.

II – ALUNOS OFICIAIS:
- Não pode gravar a aula (vídeo, som e imagens)
- Pode realizar anotações (prova terá por base o conteúdo retirado dos slides).
POLICIAMENTO MOTORIZADO II
INTRODUÇÃO
Ao longo da última decáda, as fraudes veiculares apresentam um crescimento
alarmante no brasil, com isso corraborando também com o crescimento dos
índices de crimes de roubo e furto de veículos, homicídio, latrocínio e entre
outras tipificações criminais, que podem estar associadas direta ou indiretamente
a esse modalidade de crime.
O objetivo dessa apresentação é fornecer aos agentes de segurança pública, o
conhecimento e ferramentas necessárias, para sua capacitação na identificação
em fraude veicular e documental, assim combatendo crimes oriundos dessas
práticas.
CLASSIFICAÇÃO DE VEÍCULOS
► ART. 96 DO CTB, LEI 9.503/97, OS VEÍCULOS CLASSIFICAM-SE EM:
RESOLUÇÃO 231/07 CONTRAN
RESOLUÇÃO 780/19 CONTRAN
TIPOS DE VEÍCULOS
TIPOS DE VEÍCULOS
TIPOS DE VEÍCULOS
MUDANÇA DE CARACTERÍSTICA RESOLUÇÃO 292/08
CONTRAN
REGISTRO DE VEÍCULOS
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR (CONCEITOS)
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR (CONCEITOS)
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR (CONTEXTO HISTÓRICO)
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR (CONTEXTO HISTÓRICO)
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR (CONTEXTO HISTÓRICO)
► A partir de 1980, foi regulamentado conforme a norma 6066/80 da
ABNT, a gravação da codificação do chassi com 17 caracteres para todas
as
montadoras.
► Conforme a norma nº 6066/80 a 10º posição do chassi deveria informar
o ano de fabricação do veículo.
❑ 1983 – Volkswagen se adequa a NBR 6066/80;
❑ 1984 – GM se adequa a NBR 6066/80;
❑ 1987 – Fiat e Ford se adequam à NBR 6066/80.
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR (CONTEXTO HISTÓRICO)
► A partir de 01/01/1999,conforme resolução 24/98 do CONTRAN, a 10º
posição do chassi passou a representar o ano/modelo do veículo.

► Caracteres proibidos na codificação de gravação do chassi: I; O; Q.

► Caracteres proibidos na codificação da 10º posição do chassi: I; O; Q;


U; Z. E o número 0.
FABRICAÇÃO/ANO MODELO
FABRICAÇÃO/ANO MODELO
IDENTIFICAÇÃO VEICULAR DECIFRANDO VIN/NIV
LOCALIZAÇÃO DO NIV
CONSULTAS DO NIV

https://www.consultaauto.com.br/blog/dicas-de-manutencao/como-loc
alizar-chassi

http://indentificacaoveicular.blogspot.com/2013/07/identificacao-de-ve
iculos-importados.html
FORMAS DE GRAVAÇÃO DO NIV

ESCAVAÇÃO/RISCAGEM;
https://www.youtube.com/watch?v=PVPZyIPPDCs

PONTO A PONTO;

PUNÇÃO; https://www.youtube.com/watch?v=a175rXkkT5g
FORMAS DE GRAVAÇÃO DO NIV
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV GM
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV FORD
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV VOLKSWAGEN
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV TOYOTA
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV RENAULT
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV HYUNDAI
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV HONDA
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV YAMAHA
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV SHINERAY
MODELO DE GRAVAÇÃO DO NIV MERCEDES BENS
ART. 144 do CTB, Lei 9503/97
REGRAVAÇÃO DE CHASSI
► REGULAMENTADA PELO ART.114 § 2º DO CTB, ART. 6º DAS
RESOLUÇÕES 24/98, 581/16 DO CONTRAN E NBR 15180/2004 ABNT.
► https://www.youtube.com/watch?v=-RBlTmH4H2s&t=32s (Chassi
regravado conforme a NBR 15180/2004).
ART. 117 do CTB, Lei 9.503/97
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN

A resolução 24/98 do CONTRAN estabelece os critérios de identificação de


veículos.

► Art.2º- A gravação do Número de Identificação Veicular (NIV) no chassi


ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo em um ponto de
localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos
estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da ABNT, em profundidade mínima de
0,2mm.
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN VIDROS
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN VIDROS
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN VIDROS
RESOLUÇÃO 24/98 CONTRAN VIDROS
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR CHASSI
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR ETIQUETAS
● REMOÇÃO;
● SUBSTITUIÇÃO (TRANSPLANTE);
● ADULTERAÇÃO SIMPLES
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR VIDROS

● OCULTAÇÃO;
● REMOÇÃO
(TOTAL/PARCIAL);
● REGRAVAÇÃO;
● SUBSTITUIÇÃO DOS
VIDROS;
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR MOTORES
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR MOTORES
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR MOTORES
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR MOTORES
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR MOTORES
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR MOTORES
TIPOS DE ADULTERAÇÃO VEICULAR MOTORES
PROCEDIMENTOS DURANTE ACOMPANHAMENTO
POLICIAL
PROCEDIMENTOS DURANTE ACOMPANHAMENTO POLICIAL

Acompanhamento (Lembrar sempre que fugir não é crime)

1 - A pé

a) O PM que persegue a pé deve correr o máximo, mantendo, somente se necessário, a arma na mão, e
com o dedo fora do gatilho para evitar disparos acidentais. Nunca atire primeiro, só em legítima defesa própria
ou de terceiros.
b) A cada esquina, dobrá-la com cautela para evitar surpresas.
c) Ao aproximar-se do fugitivo, procurar desequilibrá-lo, mantendo-o, após, deitado de barriga no chão,
com as mãos na cabeça. Algemá-lo e submetê-lo à busca pessoal.
d) Com viatura, os PM devem dividir-se, ficando metade na viatura para fazer o cerco e a outra metade
perseguindo a pé. Ter sempre em mente a necessidade de evitar inferioridade numérica e de poder de fogo.
e) Enquanto a viatura é deslocada para o cerco, o rádio é utilizado para pedir reforço, se imprescindível.
f) Após a perseguição, refaça o trajeto de fuga em busca de objetos ou armas atiradas fora pelo fugitivo,
fazendo-se acompanhar de testemunha.
g) Caso o fugitivo se esconda sob vegetação densa, ou qualquer local cuja visibilidade seja limitada, o PM
nunca deverá, isoladamente, fazer uso de lanterna na tentativa de localizá-lo sozinho. Providenciará
rapidamente para que a região seja cercada, onde então se fará um "pente fino".
PROCEDIMENTOS DURANTE ACOMPANHAMENTO POLICIAL

2 – Motorizada
a) O principal fator para o sucesso do acompanhamento consiste na ação imediata. Qualquer tempo perdido
para iniciá-la poderá levá-la ao fracasso. Esse imedíatismo pode implicar o desrespeito de algumas normas de
trânsito, porém, com toda cautela para evitar acidentes, que podem, inclusive, envolver terceiros inocentes. É
preferível permitir a fuga momentânea.
b) Caso já não tenha certeza, verificar, pelo rádio, se não é carro roubado ou envolvido em alguma ocorrência.
c) Passar as características do veículo e de seus ocupantes, via rádio, para que outras viaturas possam fazer
o cerco.
d) Informar os locais por onde se desenvolve a perseguição e a direção tomada pelo veículo perseguido.
e) Procurar manter o veículo sempre à vista, permanecendo atento à ação de outros veículos.
f) Não ler o velocímetro da viatura durante a perseguição.
g) Tomar cuidado nos cruzamentos e vias de trânsito intenso.
h) Ao iniciar a perseguição, acionar todos os sistemas de alerta (sirene, pisca-pisca, faróis) da viatura. Isso
ajudará a abrir caminho e indicará aos ocupantes do veículo perseguido que devem parar.
i) Durante a perseguição, é fundamental que as mensagens por rádio sejam transmitidas com voz firme e
clara, sem pânico ou afobação, permitindo o entendimento e o reforço imediato. Para tanto, o PM deverá pedir
prioridade de comunicações.
j) Procurar manter a viatura aproximada, mas a uma distância segura do veículo perseguido.
PROCEDIMENTOS DURANTE ACOMPANHAMENTO POLICIAL

3 - Atuação em tiroteio

a) É uma situação delicada. A primeira preocupação deve ser a de não ferir inocentes, sendo preferível
permitir a fuga momentânea, adiando a abordagem para o local propício. Procure afastar curiosos.
b) A viatura deve ser colocada a uma distância segura do veículo perseguido, diminuindo-lhe o campo de tiro
e aumentando o campo de visão da guarnição.
c) Grande importância tem o motorista nestas situações, pois a manobra afoita ou o posicionamento errado
podem colocar em risco a vida dos PM.
d) Não atirar primeiro, somente fazê-lo em exclusão de ilicitude (Art. 23 do CP), certificando-se, antes, de que
não há reféns no veículo perseguido. (análise da ocorrência e análise de cenário)
e) Atentar também para a possibilidade de o proprietário do veículo estar dentro do porta-malas do mesmo.
f) Caso seja atingido o infrator, chegar até ele com cautela, desarmá-lo, fazer a busca preliminar se estiver
desacordado, e algemá-lo se estiver consciente. Socorrê-lo imediatamente.
c) Caso seja atingido um PM, manter a calma e então, logo que possível, prestar-lhe socorro. Nesse caso, é
preferível deixar o fugitivo evadir-se, pois a vida do PM ferido depende da calma e prudência de seus colegas de
farda.
d) Arrolar testemunhas visuais do ocorrido, sempre que possível.
NORMAS GERAIS PARA EFETUAR UMA PRISÃO
NORMAS GERAIS PARA EFETUAR UMA PRISÃO

a) Entre as mais perigosas atribuições do PM está o ato de efetuar prisão.


b) Nestas circunstâncias, o PM não deve esquecer que está lidando com seres humanos, não descuidando
também do fator surpresa, em face das múltiplas reações do indivíduo, variáveis em cada caso, na iminência de
perder a liberdade.
c) Ao prender, o PM só terá êxito se estiver efetivamente bem instruído e observar, rigorosamente, diretrizes
essenciais, comprovadas e indispensáveis ao exercício da missão.
d) Em se adotando procedimentos corretos, o PM elimina ou reduz os perigos da ação e, em decorrência, evita
consequências danosas para transeuntes e curiosos
e) O PM deverá estar atento para o fato de que só existem dois tipos legais de prisão: em flagrante delito e
por mandado judicial.
f) O PM deve ter confiança em si mesmo, transmitindo essa circunstância ao indivíduo, por intermédio da
maneira firme de agir e do tom de voz.
g) O tom de voz firme e calmo fará com que o delinquente acate a autoridade do PM mais do que qualquer
outra atitude. Nunca se justifica o uso de palavras grosseiras ou pornográficas que, muitas vezes, denotam a falta
de confiança do PM ou uma dissimulação do seu nervosismo.
NORMAS GERAIS PARA EFETUAR UMA PRISÃO

h) A ação rápida e decisiva e o elemento surpresa poderão ser muito proveitosos. A surpresa terá o efeito de
paralisar o suspeito, limitando sua possibilidade de decidir pela fuga e aumentando, em consequência, o
tempo à disposição do PM.
i) Em princípio e sempre que possível, a prisão ou detenção deve ser feita com superioridade numérica ou
relativa.
j) Somente aceitar colaboração de civis para efetuar prisão ou detenção, se esses não colocarem em risco a
integridade do PM ou a do detido.
k) Evitar que civis se aproximem do detido, pois esses poderão tentar alguma coisa contra ele (ferir, agredir
etc.) ou para tentar libertá-lo.
CÓDIGO DO Q
CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS - CÓDIGO DO “Q”

Código do “Q”

Criado em 21/12/1959, em Genebra (Suíça), na international convention of telecommunications (Convenção


Internacional de Telecomunicações) com o objetivo de simplificar e agilizar as comunicações, substituindo palavras
ou frase por um conjunto de letras.
Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, exclusivamente, sem variações impróprias ou gírias,
primando pela clareza e agilidade no uso do rádio.

Finalidades

a) Facilitar a coordenação e controle das ações/operações policiais;

b) Propiciar a padronização na coleta de dados estatísticos;

c) Facilitar e simplificar as comunicações, dando-lhes maior agilidade.

d) Ensejar procedimentos homogêneos no atendimento de ocorrências;


CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS - CÓDIGO DO “Q”

Principais Código do “Q” utilizado na PMRN

QSL Entendido QTA Última forma


QRA Nome do operador QSJ Dinheiro
QTC Mensagem QTO Toalete/Banheiro
QRU Tem algo para mim? QNF Necessidades fisiológicas
QAP Na escuta? QRX Aguarde
QRV As suas ordens (em condições de) QSA Como está recebendo?
QTI Local para onde está se deslocando QSO Comunicado/aviso
QTH Local/Endereço QSP Fazer ponte
QTR Horário exato QSY Mudar de frequência
QTL Refeição/Comida TKS Obrigado
CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS - CÓDIGO DO “Q”

Alfabeto Internacional Algarismos (números ORDINAIS)

A ALFA N NOVEMBER 0 ZERO


B BRAVO O OSCAR 1 PRIMEIRO
C CHARLIE P PAPA 2 SEGUNDO
D DELTA Q QUEBEC 3 TERCEIRO
E ECHO R ROMEL 4 QUARTO
F FOX S SIERRA 5 QUINTO
G GOLF T TANGO 6 SEXTO
H HOTEL U UNIFORME 7 SÉTIMO
I INDIA V VICTOR 8 OITAVO
J JULIET W WHISKEY 9 NONO
K KILO X X-REY
L LIMA Y YANKEE
M MIKE Z ZULU
CODIFICAÇÃO DE OCORRÊNCIAS - CÓDIGO DO “Q”

Atendimento ao Chamado do Centro de Operações

É o ato de resposta do Policial Militar, em serviço no policiamento motorizado no setor de patrulhamento,


disponibilizando-se para o atendimento da ocorrência.
Ao receber a mensagem, via rádio, o patrulheiro deve responder: “vtr..... em QAP.. Prossiga”.

Em seguida deve anotar, o horário da comunicação e o nº da ocorrência passados pelo CIOSP e


posteriormente, dizer ao microfone do rádio: "QSL, a caminho”.

O treinamento e desenvoltura de cada Aluno Oficial será realizado na parte prática da disciplina.
ELABORAÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA -
BOPM
ELABORAÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - BOPM

I - Conceitos

É o registro escrito, ordenado e minucioso dos fatos e circunstâncias relacionados com as ocorrências
atendidas pela Polícia Militar.
É o formulário destinado ao registro de dados acerca da ocorrência atendida pela Polícia Militar;

É o documento que serve de fonte para estudos técnicos e estatísticos, controle, planejamento operacional e
registro público imediato das circunstâncias, causas e conseqüências das ocorrências, podendo ser utilizado
como instrumento para determinação da responsabilidade administrativa, penal ou civil, devendo, portanto, ter
seu preenchimento a maior correção e isenção possíveis.
ELABORAÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - BOPM

II - Elaboração

Em princípio, deve ser alvo de registro em BO/PM todo e qualquer atendimento de ocorrência envolvendo
infração penal ou dano patrimonial;
É dispensável a elaboração do BO/PM quando a ocorrência tiver os seguintes resultados:
a) Duplicidade de Chamada: quando constatado o duplo despacho de vtr para uma mesma ocorrência e é
cancelado um deles;
d) Endereço Inexistente: quando a guarnição não localiza o endereço fornecido pelo solicitante, nem a este;
e) Trote com Despacho: chegando ao local dos fatos a guarnição verifica que ninguém solicitou a PM e o fato
noticiado não existe. Nestes casos a central de rádios deve empenhar-se em tentar localizar o solicitante,
confirmando-se o trote ou não;
f) Encaminhamento de Pessoas ou Dados: quando a guarnição apenas encaminhou dados ao DP, em não
havendo ilícito penal e consequentemente a ocorrência policial;
ELABORAÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - BOPM

III- Procedimentos quanto ao BOPM

a) Não entregar os instrumentos e objetos a serem apreendidos, sem antes relacioná-los;


b) Sempre elaborar o BOPM, independentemente dos procedimentos adotados pela Polícia Civil ou Qualquer
outro órgão;
c) Observar a norma Constitucional quanto à “voz de prisão” em flagrante delito;

d) Se o Oficial de Serviço não puder contatar com a guarnição no local da ocorrência deverá fazei-lo na
Delegacia de Polícia, quando da apresentação, para prestar os apoios necessários, inclusive na elaboração do
Boletim de Ocorrência, caso seja, necessário;

e) A ocorrência para a guarnição se encerra assim que todas as partes ouvidas assinam o auto de prisão em
flagrante e concluem o boletim de ocorrência PM, e deve ser dado ciência ao Oficial de Serviço e ao COPOM;
ELABORAÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - BOPM

Cont... III - Procedimentos quanto ao BO/PM

f) Organizar toda a ocorrência analisando seus aspectos legais e técnicos, como: que irá figurar como condutor,
onde estava a arma e com quem, o que cada testemunha presenciou, relacionar e qualificar os objetos que
serão apreendidos, etc.;
g) Ao narrar a ocorrência evitar o uso de termos não técnicos, como: "cano, mala, sapecou, desovou, pinote,"
etc.;

h) Definir com precisão o local, descrever o crime cometido (não citar o artigo), a participação de cada um dos
envolvidos (armas, michas e etc.), e fatos atenuantes e agravantes (se estavam traficando drogas em frente à
escola, se o crime foi cometido contra crianças etc.);
i) Se houver sido empregado força física pela guarnição, justificá-la legalmente, inclusive preenchendo o Auto de
Resistência a Prisão.
ELABORAÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - BOPM
ELABORAÇÃO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - BOPM

ATIVIDADE EM SALA DE AULA – BOPM

- Divida a turma em grupos de 03 alunos/soldados, designado por antiguidade quem será o Cmt,
Motorista e Patrulheiro;
- Passe o vídeo sobre a ocorrência policial;
- Após assistir o vídeo, cada equipe confeccionará um BOPM, conforme a percepção dos componentes da
equipe sobre a ocorrência;
- O tempo máximo para essa atividade será de 30 minutos;
- Posteriormente os BOPM’s deverão ser recolhidos, para correção das possíveis falhas detectadas pelo
instrutor.
- Não haverá pontuação para essa atividade.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

Barreira Policial: Procedimento ostensivo, temporário e planejado em local estratégico, para fins comuns
(abordagens e fiscalizações) ou específicos (apreensões, prisões e capturas), com intuito de flagrar objetos ou
pessoas em situações ilícitas (penais).

Bloqueio Policial: Ação policial momentânea e eficaz com a finalidade de interceptar pessoas ou veículos de
forma específica.

Blitz Policial: Operação policial planejada realizado pelo Policiamento de Trânsito/Rodoviário, distribuídos em
locais estratégicos, para fins de conferência de documentação, orientação e autuações a condutores de veículos
em infração e crimes de trânsito/comuns.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

Planejamento
1 – Providenciar as viaturas e o material a ser utilizado na execução da ação/operação, tais como:
armamentos, munições, cones, apitos, coletes refletivos e balísticos, lanternas entre outros;
2 – O local deve ser escolhido de acordo com a movimentação de veículos e em local seguro para a equipe
de policiais empenhados na barreira;

3 – É importante que no mínimo uma viatura se posicione em locais estratégicos, estando os seus
ocupantes atentos a fim de evitar uma possível fuga e estar em condições de executar o acompanhamento
ou o bloqueio, impedindo também a passagem dos veículos que desobedecerem à ordem de parada ou
tentem evadir-se da barreira;

4 - Escolher local observando a objetividade e segurança, com espaços suficientes para haver sinalização;
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

Cont... Planejamento

5 – No local da barreira deverá ser colocado cones e/ou cavaletes de acordo com o lugar, de tal forma que os
veículos trafeguem normalmente e a seguranças dos policiais não seja comprometida e nem o trânsito venha a
ser totalmente interrompido.

6 - Para as operações noturnas, deve haver sinalização própria e adequada;

7 - Divulgar previamente ao efetivo, o propósito da operação e as metas a serem atingidas;

8 - Programar efetivo, dia, hora, duração, guincho, evitando-se a formação de congestionamentos e longa
permanência no mesmo lugar;
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

Montagem

• De forma organizada sinalizar o local, postando uma viatura de modo ostensiva e segura no início, e outra no
final do bloqueio, para identificação do bloqueio, proteção física dos PMs, apoio de comunicação ao
selecionador e seu segurança, e para eventual acompanhamento de autos.

• Se for a noite ou tempo estiver escuro os dispositivos luminosos das viaturas deverão permanecem ligados.
(evitar acidentes);

• Informar central de operações (via fone);

• Reservar um local onde vão ser colocados os veículos retidos/apreendidos


• Prever efetivo para a distribuição das diversas funções na operação, como selecionador, vistoriador,
segurança, anotador e apoio, além de policial feminina, se possível;
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

Equipes Envolvidas:

1 - Equipe de Balizamento ou Sinalização;


2 - Equipe de Revista ou Abordagem (revistador e segurança do vistoriador);
3 - Equipe de Segurança de Área;
4 – Equipe Precursora/Selecionadora
5 - Policial Militar Anotador e;
6 - Viaturas de Apoio (carros e motos)
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

1 - Equipe de Balizamento ou Sinalização

• Serão os responsáveis para posicionar os cones ou cavaletes em locais estratégicos, para que os veículos que
forem vistoriados na barreira diminuam as suas velocidades sem causar acidentes ou danos no local;
• Fazer toda a orientação de trânsito no local, sinalizando através de gestos ou apitos solicitando que os
condutores dos veículos diminuam a velocidade e se posicionem nos local previamente determinado na
barreira;

• Esta equipe ficará também responsável pela triagem dos veículos a serem vistoriados;

• Retira os veículos que já foram vistoriados evitando um constrangimento maior aos condutores, como
também um possível engarrafamento no local da barreira;

• Efetua o controle do trânsito dos demais veículos que não serão revistados, evitando assim um
congestionamento.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

2 - Equipe de Busca/Revista ou Abordagem Policial

• Se possível, a equipe deverá ser composta por no mínimo 02 (dois) policiais militares, o revistador se aproxima,

posicionando-se ao lado e a retaguarda do condutor do veículo, ficando responsável pela verificação dos
documentos do veículo e de seu condutor e quando necessário procederá à busca pessoal e/ou a revista no interior
do veículo;

• Verificará também a numeração da placa e do chassi na presença do motorista do veículo, e se porventura


constatar qualquer irregularidade, deverá de imediato cientificar o segurança do revistador e o Cmt da Operação;

• O policial militar responsável pela segurança do revistador, deverá efetuar a segurança na lateral oposta do veículo
que se encontra o revistador não permitindo que este fique em sua linha de tiro, observando todo o movimento
dentro do veículo;

• O policial da Segurança do Revistador deverá permanecer sempre atento, não relaxando de maneira nenhuma
durante todas as etapas da abordagem, como também, durante a aproximação do revistador, caso haja algum
imprevisto, sobre qualquer tipo de atitude suspeita alertar aos demais componentes das equipes.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

3 - Equipe de Segurança de Área

• Esta equipe é responsável pela segurança total de todos os componentes da operação, ficando atento a
qualquer tipo de surpresa que venha da parte externa da operação;

• Os componentes da equipe deverão se posicionar nas extremidades das barreiras, ficando em posições
estratégicas assumindo um local em que possa, em último caso, revidar tiros sem contanto atingir os
componentes das outras equipes ou atingir transeuntes inocentes;

• Os componentes da equipe deverão utilizar armas de longo alcance e grande potência de fogo;

• Não se deve atirar em nenhum veículo em movimento, para que inocentes não seja atingido, o mais correto
a fazer é o acompanhamento ao veículo, culminando na interceptação e na prisão dos criminosos.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

4 - Equipe Precursora/Selecionadora

• Esta equipe é responsável pela observação e identificação dos veículos/transeuntes de forma antecipada, com
o objetivo de informar ao Comandante da Operação, bem como a Equipe de Balizamento/Sinalização, sobre
veículos e pessoas em atitudes sob fundadas suspeitas e provenientes de atos criminosos, como foragidos da
justiça, carros furtados/roubados e etc.

• Os componentes dessa equipe deverão se posicionar, bem a frente do ponto da barreira policial, ficando em
locais estratégicos, sem serem vistos ou observados;

• Poderão integrar a esse equipe os policiais militares das Agências de Inteligência, descaracterizados (sem uso
de uniformes);
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

5 - Policial Militar Anotador

É o responsável pela coleta dos dados no transcorrer da operação, anotando basicamente o número de
veículos e pessoas abordadas, como também apreensão de qualquer produto de crime.

6 - Viaturas de Apoio

• São as viaturas (carros ou motocicletas) utilizadas nas barreiras, no intuito de não deixar que ninguém
ultrapasse ou retorne sem ser revistado nas barreiras;

• Veículos que possuam de preferência xadrez para a condução dos cidadãos, como também veículos e motos
potentes para alcançar o mais rápido possível o veículo a ser abordado.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

Cont... 6 - Viaturas de Apoio

• Essas viaturas deverão permanecerem em locais estratégicos de difícil visibilidade, a uma distância relativa,
uma antes e outra após a barreira, interceptando assim veículos que não atendam a ordem de parada dos
policiais, inibindo também as ações de veículos que ao observarem o bloqueio, tentem retornar pela contramão
de direção e evite que os veículos tomem rotas de fuga, evitando assim a burlar a fiscalização, podendo
também ser determinada que uma das viaturas de apoio se posicionem nas vias adjacentes de rotas de fuga
justamente com o objetivo de abordar esses condutores;

• Os componentes dessa equipe deverão permanecer sempre atentos para o seu pronto emprego, devendo agir
por iniciativa própria ou por solicitação dos componentes da barreira, porém sempre dando ciência de qualquer
deslocamento;

• Essas viaturas também podem acionar antecipadamente a equipe de balizamento informando os veículos
suspeitos que seguem em direção a barreira.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL
CROQUI DE BARREIRA POLICIAL
• Via com Mão Dupla - Tratando-se de via com mão dupla deve ser montada uma separação entre elas
com os cones para que se possa fiscalizar os dois sentidos.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL
CROQUI DE BARREIRA POLICIAL
• Via com Mão Dupla - Os veículos sob vistoria deverão permanecer em fila única, ao longo da via, no
mesmo sentido em que se deslocavam, próximos ao meio fio, como em um estacionamento regular.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL
CROQUI DE BARREIRA POLICIAL

• Via com Mão Dupla (com acostamento)


BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL
CROQUI DE BARREIRA POLICIAL
• Via com Mão Única (com acostamento)
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL
CROQUI DE BARREIRA POLICIAL

• Via com Mão Única – A princípio os policiais não deverão atuar sem apoio, e sem cone, mas se for o
caso, a vtr deverá se posicionar num ângulo de 45º, para que os carros diminuam a velocidade até a
parada do veículo suspeito.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

BLOQUEIO RELÂMPAGO – INTERCEPTAÇÃO DE VEÍCULOS

• Geralmente nestes bloqueios, o que se objetiva principalmente é a interceptação de veículos provenientes de


produtos de furto ou roubo, armas de fogo ou drogas e a detenção de criminosos, porém, pode-se destinar a
realização do mesmo visando inúmeras outras infrações penais ou até mesmo de Trânsito;
• Neste caso o efetivo empregado, devido a situação emergencial, geralmente é o que já se encontra na
viatura, porém deve-se efetuar um planejamento prévio, já tendo na viatura o material necessário à
realização do mesmo;
• Deve-se ter preocupação com o local escolhido para a realização do mesmo, procurando executar no mais
adequado, a fim de evitar que delinquentes, usem vias secundárias para a fuga;
• Só se deve proceder tal bloqueio quando for realmente necessário, pois o risco se torna mais iminente,
devido a redução do efetivo e pelas circunstâncias do local geralmente não ser o mais adequado.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

BLOQUEIO RELÂMPAGO – INTERCEPTAÇÃO DE VEÍCULOS

Funções dos Componentes da Viatura Policial

• Um PM Selecionador (P1);
• Um PM Revistador (P2);
• Um PM Segurança do Revistador (COMANDANTE);
• Um PM Segurança do Bloqueio (MOTORISTA).

OBS: Qualquer atitude suspeita no interior do veículo o policial deverá solicitar que todos os ocupantes
coloquem as mãos sobre a cabeça ainda dentro do veículo, procedendo a revista dos ocupantes fora do
veículo.
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

CROQUI DE BLOQUEIO RELÂMPAGO

• Via com Mão Dupla (com acostamento)


BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

CROQUI DE BLOQUEIO RELÂMPAGO


• Via com Mão Dupla (com acostamento)
BARREIRA/BLOQUEIO/BLITZ POLICIAL

CROQUI DE BLOQUEIO RELÂMPAGO


• Via com Mão Única (com acostamento)
ATIVIDADE PRÁTICA

Simulações de Barreira, Bloqueio e Blitz Policial


“PARA QUE O MAL SUCUMBA, PARA SEMPRE
DIANTE DE NÓS”

FIM
ESCOLA DE OFICIAIS – “CEL MILTON FREIRE DE ANDRADE”

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