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NÃO
MANUSEAR ARMA DE FOGO E
CELULAR NO INTERIOR
DA SALA DE AULA
COMBATE EMBARCADO E CONTRAEMBOSCADA
VEICULAR
(PROCEDIMENTOS DE CONTRAEMBOSCADA)
ROBSON RIBEIRO
INSTRUTOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Introdução.
• Sobrevivência policial.
• Estatísticas.
• Padrão dos confrontos armados.
• Sua importância para os agentes de segurança.
• Conceituar comboio, classificá-lo e definir as responsabilidades pelo seu lançamento
e execução.
• Apresentar a organização geral dos diferentes tipos de escolta/comboio e as técnicas
de planejamento e preparação dos mesmos.
• Definir conduta e apresentar peculiaridades dos diversos tipos de deslocamento
de escolta/comboio.
INTRODUÇÃO
O planejamento estratégico abrange uma série de fatores que irão nortear a
implantação da política de segurança a ser adotada pela equipe de
escolta/comboio.
• 70% dos confrontos letais para agentes de segurança ocorrem durante missões aparentemente
rotineiras.
• 85% das distâncias nos tiroteios não ultrapassam o limite dos 5 mts sendo que desses, 70%
ocorre a distância aproximada de 3,40 mts sendo que desses, 50% a aproximadamente 1,70 mts
de distância e de que a cada 06 tiros realizados, 05 são perdidos.
• Em quase 100% dos casos, o tempo dos confrontos não excederam 3 segundos.
• A média de disparos foram de 3 tiros, contando os tiros do policial/agente e do agressor.
• 60% dos policiais mortos em serviço sequer conseguiram sacar suas armas, 27% atiraram em
resposta e apenas 13% conseguiram atingir seus agressores.
• Apenas 1% dos confrontos letais ocorreram sem nenhum aviso prévio ou indicativo de risco.
• Ocorreu o resultado morte em 90% dos casos em que os agentes perderam suas armas para os
agressores e destes, 20% foram mortos com suas próprias armas.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
Estatísticas
• De acordo com o FBI, 40% dos agentes de segurança mortos estavam há mais de 03 anos sem
treinamento de tiro.
• Uma pessoa muito bem adestrada leva aproximadamente 1,2 segundos para sacar a arma
estando com o coldre travado, apresentar e disparar sua arma de fogo. (Regra de Tueller ou 21
pés).
• Uma pessoa normal reage a uma agressão em aproximadamente 1,5 segundos.
• De cada três confrontos armados, dois aconteceram em condições de baixa
luminosidade/baixa visibilidade.
• Em se tratando de sobrevivência policial, para nos manter vivos, a prevenção representa 90%,
a reação representa 5% e a “sorte” 5%.
• Obs: Muitos dos policiais mortos alcançados por essas pesquisas eram excepcionais atiradores
nos estandes de tiro.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
Padrão dos confrontos armados
• Via de regra, o tempo que se leva para reagir é prioritário tonando-se mais importante
elevado.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
Agentes de Segurança sempre estarão em desvantagem
Contraemboscada
Embarque
Deslocamento
Conjunto de ações que envolvem a saída do comboio do PF (Ponto de Formação) até o seu
destino final.
Desembarque
Forças amigas que possam dar suporte ao comboio. Definição de forças amigas no trajeto e
forças de apoio/combate que possam partir de PF ou PD em apoio ao comboio emboscado.
Unidades de suporte
Forças amigas não combatentes, que possam apoiar o comboio em seu deslocamento com
suporte logístico, mecânico, médico, aéreo ou outros.
Situação do inimigo
Identificação das condições de combate do inimigo, seu poder de fogo estimado, capacidade
e possíveis linhas de ação verificando assim as possibilidades do inimigo em dificultar ou
impedir o cumprimento da missão.
MISSÃO
Tipo de carga transportada
Testemunhas, dignitários, presos, suprimentos, valores etc.
Origem/Destino
Após a escala e seleção da equipe, será elaborada a escolha e definição das rotas principais,
das rotas alternativas e dos itinerários. Trata-se de um planejamento fundamental para o
sucesso do controle estratégico de todo o deslocamento do comboio.
Na escolha do itinerário o chefe da equipe irá definir a periculosidade das rotas, pontos de
fuga, fluxo de veículos no horário do deslocamento, pontos de apoio como hospitais,
delegacias, corpo de bombeiros, pontos de risco como buracos, desvios, obras na via,
semáforos, praças de pedágios e outros obstáculos naturais.
Isso é fundamental, já que a escolta/comboio preferencialmente jamais deverá parar pois tal
ação compromete seriamente sua segurança.
CARTÃO LINEAR
PD
INFORMAÇÕES DIREÇÕES
FABRICA ABANDONADA
HOSPITAL MUNICIPAL
PONTE EM REFORMA
(CHOKE POINT)
BATALHÃO DE CHOQUE
(SAFE HAVEN)
LOMBADA ELETRÔNICA
SHOPPING À ESQ.
PE
EXECUÇÃO
Organização geral do comboio
A formação básica do comboio ideal deverá ter cinco veículos, sendo o primeiro posicionado
intitulado carro batedor/segurança, em seguida aparece o carro/segurança com o líder do time de
reação, em seguida o carro com a carga e com o líder da escolta/comboio/missão (o principal do
comboio), logo atrás aparece outro carro/segurança e finalmente o comboio termina sua
formação com o carro retaguarda/segurança/cerra fila.
Velocidade de captura
Organizada quando a missão inclui a captura de pessoal e/ou material inimigos.
PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA
Acidentes
Os procedimentos do comboio devem incluir uma alternativa de rota em caso de acidentes com
veículos do comboio ou acidentes com outros veículos na via. O plano tático deve levar em
consideração a possibilidade de simulação de um acidente na via como meio de diminuir a
velocidade ou deter efetivamente o avanço do comboio.
Obstáculos
No caso de obstáculos no trajeto do comboio, provocados/naturais, deverão ser observados
possíveis campos de tiro, coberturas ou abrigos que o inimigo pode utilizar nas vias de acesso.
PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA
Ação do comboio em caso de emboscada
Normalmente, uma emboscada é mantida barrando a passagem do comboio pela área de
destruição (Kill Zone ou Zona de Matar). Uma reação de assalto frontal deve ser realizada de
forma agressiva e rápida pelos operacionais emboscados na área de destruição, enquanto aqueles
que não caíram nela, devem flanquear a posição de emboscada. Essa é uma técnica que
normalmente dá bons resultados.
Direção ofensiva
É o uso de técnicas de controle do veículo para atuar de forma a usar o veículo como
instrumento de ataque e/ou proteção. Através da direção ofensiva o motorista pode
ultrapassar obstáculos, fazer manobras arriscadas visando efetuar fuga ou perseguição
tomando cuidados para preservar tanto a integridade física dos que estão com ele no veículo,
como também daqueles outros que se encontram na via. A chamada "direção evasiva" na
verdade pertence ao arcabouço técnico da direção ofensiva.
Direção tática
É o conjunto de técnicas que envolvem a utilização em conjunto das técnicas de direção
defensiva e ofensiva, com o propósito de taticamente superar qualquer perigo ou obstáculo
que por ventura colocar em risco a vida da equipe tática ou de outrem.
TÉCNICAS/DIREÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E
LOGÍSTICA
Controle e seleção de pessoal
Na seleção dos homens, considerando a missão e cada tarefa em particular, o comandante do
comboio deve atentar para a aptidão, especialidade, experiência, estado físico e psicológico e
condições de saúde de cada operacional.
Seleção de equipamento
Uniformes, veículos, armamentos e munições a serem empregados. Se a situação tática o
permitir e observadas as normas de segurança, verificar as condições do armamento,
executando inclusive disparos para avaliar seu funcionamento.
Suporte
O plano tático leva em consideração as forças de suporte no trajeto e todos os meios
necessários para solucionar possíveis contingências.
COMANDO E SINALIZAÇÃO
Sucessão de comando
Normalmente é constituído por elementos necessários à coordenação do comboio, tais como:
comandante, subcomandante, rádio-operador, mensageiro, guias e outros. Quando for possível,
essas funções devem ser acumuladas com outras atribuições nos diversos escalões.
Códigos de chamada
Planejar a utilização dos meios de comunicações (rádio, fio e mensageiro), definindo indicativos,
frequências e horários; ligações com o escalão superior; processos de autenticação e códigos
utilizados.
Uma emboscada bem executada é rápida e violenta com o máximo de poder de fogo. Como em
qualquer emboscada, o quanto antes você conseguir engajar sua ameaça, maiores serão suas
chances de sobreviver.
Sempre use cobertura da melhor maneira possível e lembre-se que pouca cobertura é melhor
do que nenhuma.
VÍDEO/RECONSTITUIÇÃO
ALINHAMENTO DO APARELHO
DE PONTARIA-(MII)
ATAQUE/IED
CDP I E II-GUARULHOS
CDP-ITAPECERICA DA
SERRA
CDP-SÃO BERNARDO DO
CAMPO
PENITENCIÁRIAS I E II
FRANCO DA ROCHA
COBERTURA/DISTRAÇÃO
Projetada para produzir densa cortina de fumaça com
a finalidade de ocultar/camuflar viaturas ou guarnições,
quer em missões de ataque ou em retiradas onde haja a
necessidade de proteção visual contra o inimigo, muito
comum e de suma importância em caso de
emboscadas.
Especificações:
Operação:
Ao tracionar/puxar o cordão de acionamento, ocorre a percussão da espoleta e inicia-se a formação
interna de gases, gerando pressão até a abertura dos orifícios de emissão. Deve ser lançada em
ambiente aberto. Em contato com materiais de fácil combustão pode provocar chamas.
REAÇÃO À FOGO INDIRETO
• Dirija além da área da emboscada e NÃO PARE.
• Aumente a distância entre os veículos pois se um veículo ficar bloqueado haverá tempo e
CARRO SEGURANÇA
CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA
ÁREA DE RESPONSABILIDADE
NO COMBOIO
4
CAMPO DE VISÃO 1
ÁREA DE RESPONSABILIDADE
REAÇÃO BÁSICA A EMBOSCADA
VEICULAR
(QUANDO HÁ POSSIBILIDADE DE SEGUIR EM FRENTE)
CARRO BATEDOR/SEGURANÇA
1
CARRO SEGURANÇA
4
CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA
5
DESLOCAMENTO TÁTICO
1
4
Sentido da via
Mudança de Faixa
5
DESLOCAMENTO TÁTICO
1
4
Sentido da via
Mudança de Faixa
5
REAÇÃO BÁSICA A
EMBOSCADA VEICULAR
Sentido do fogo inimigo
CARRO BATEDOR/SEGURANÇA
1
CARRO SEGURANÇA
CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA
2- CARRO SEGURANÇA 2 3 4
4- CARRO SEGURANÇA
MOTORISTA NAVEGADOR
M N
3 4
3º HOMEM 4º HOMEM
ÂNGULO DE VISÃO-360º
90º 90º
M N
3 4
90º 90º
ATAQUE FRONTAL
M N
3 4
2º Combate / 5º Desembarque
3º Desembarque / 4º Cobertura 3 4
M N
ATAQUE FRONTAL
M N
3 4
2º Combate / 5º Desembarque
3º Desembarque / 4º Cobertura M N
3 4
ATAQUE LATERAL/ESQUERDA
N M
M N
2º Combate / 5º Desembarque
4 3
3º Desembarque / 4º Cobertura
ATAQUE LATERAL/DIREITA
N M
M N
2º Combate / 5º Desembarque
4 3
3º Desembarque / 4º Cobertura
ATAQUE FRONTAL
M N
3 4
ATAQUE FRONTAL
3 4
M N
ATAQUE LATERAL/DIREITA
4
N
M
3
M 3
N 4
ATAQUE LATERAL/ESQUERDA
M
N
4
4 N
3 M
ATAQUE FRONTAL/LATERAL
X X
X X
ONDE SE ABRIGAR?
X X
ONDE SE ABRIGAR?
PORTAS / JANELAS
LOCAIS DE MENOR RESISTÊNCIA BALÍSTICA
ONDE SE ABRIGAR?
PORTAS / JANELAS
LOCAIS DE MENOR RESISTÊNCIA BALÍSTICA
EMBOSCADA À VEÍCULO MILITAR:
BLINDAGEM NÍVEL VI
HMMWV EMBOSCADO:
BLINDAGEM NÍVEL VI
• A designação HMMWV (lê-
se Hum-vee) é um acrônimo
para a expressão inglesa
High Mobility
Multipurpose Wheeled Vehicle, que
significa Veículo Automóvel
Multifunção de Alta Mobilidade.
TREINAMENTO
• Muitas vezes, o treinamento se mostra ineficaz, pois não prepara o agente de segurança para
agir de acordo com a realidade dos confrontos.
• Sempre que possível, o treinamento deve ser realizado o mais próximo da realidade e sob
condições de estresse.
• Simplicidade;
• Objetividade;
• Progressividade.
Condicionamento Condicionamento
Mental Físico
Conhecimento Técnico
TREINAMENTO
• Mantendo um bom condicionamento físico, mental e técnico planejado, treinando
adequadamente você poderá minimizar ou evitar erros que possam colocar a sua vida e de
seus colegas de trabalho em risco, aumentando assim suas chances de sobreviver a um
confronto armado.
• Acredite que todas as missões que lhe são confiadas, por mais simples que possa lhe parecer,
representa um risco de morte.
• Sob pressão, você pode “instintivamente” agir de acordo com aquilo que treinou.
• Treino exige tempo e dedicação por mais simples que sejam as técnicas e os procedimentos.
• Lembre-se:
“Se você vê o inimigo, saiba que ele também poderá estar te vendo”
TREINAMENTO
DESEMBARQUE/ABRIGO
VÍDEO/TREINAMENTO
(ULTRA PENETRAÇÃO)
TIPOS DE PROTEÇÃO
PROTEÇÃO DIRETA: O objetivo da proteção direta é eliminar ou reduzir a oportunidade de ataque durante o
movimento à pé usando habilidades individuais, habilidades de equipe e formações para constituir barreiras
humanas entre o ativo protegido e o atacante em potencial ou o meio pelos quais um ataque pode ser realizado e a
extração imediata seja necessária para impedir que ataques adicionais ocorram. Refere-se especificamente ao
movimento dos agentes de proteção à pé (intervenção direta dos operadores).
PROTEÇÃO MÓVEL: Refere-se a uma extensa gama de contramedidas disponíveis aplicadas durante o
deslocamento dos veículos entre os locais PE e PD. Os condutores utilizados permanecem responsáveis pelas
decisões de condução que tomam e é requisito que todos os motoristas de escolta sejam treinados em técnicas de
direção defensiva; os operadores devem estar cientes de que seus veículos podem constituir força letal e, portanto,
devem ser capazes de justificar suas ações se forem usados para forçar uma fuga ou para impedir um ataque.
PROTEÇÃO ESTÁTICA: Tem como objetivo eliminar ou reduzir a oportunidade de ataque colocando perímetros
defensivos entre o ativo e um atacante potencial ou meio pelo qual um ataque pode ser entregue e permitir a
extração imediata caso um ataque aconteça. Perímetros podem ser destinados a dissuadir, detectar, atrasar,
defender ou derrotar um agressor. Refere-se a uma extensa gama de contramedidas disponíveis, aplicadas fora ou
dentro de um perímetro para proteger uma pessoa, atividade ou local de uma ameaça percebida e depende
principalmente de um reconhecimento com o objetivo de obter uma apreciação tática minuciosa da área de
operações, pontos fortes e vulnerabilidades inerentes.
FORMAÇÃO DIAMANTE
FORMAÇÃO DIAMANTE
FORMAÇÃO BOX
FORMAÇÃO “V”
REFLEXÃO
INSTRUTOR:ROBSON RIBEIRO
alpha.05