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ATENÇÃO ALUNO

NÃO
MANUSEAR ARMA DE FOGO E
CELULAR NO INTERIOR

DA SALA DE AULA
COMBATE EMBARCADO E CONTRAEMBOSCADA
VEICULAR

(PROCEDIMENTOS DE CONTRAEMBOSCADA)

ROBSON RIBEIRO
INSTRUTOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Introdução.
• Sobrevivência policial.
• Estatísticas.
• Padrão dos confrontos armados.
• Sua importância para os agentes de segurança.
• Conceituar comboio, classificá-lo e definir as responsabilidades pelo seu lançamento
e execução.
• Apresentar a organização geral dos diferentes tipos de escolta/comboio e as técnicas
de planejamento e preparação dos mesmos.
• Definir conduta e apresentar peculiaridades dos diversos tipos de deslocamento
de escolta/comboio.
INTRODUÇÃO
 O planejamento estratégico abrange uma série de fatores que irão nortear a
implantação da política de segurança a ser adotada pela equipe de
escolta/comboio.

 As principais características desse planejamento são: o levantamento dos riscos


reais, as linhas de ação e prevenção destes riscos, e principalmente, a
definição das prioridades na implantação de soluções.

 O planejamento estratégico não deve ser considerado apenas como uma


afirmação das aspirações dos executores do Plano Tático e sim a implantação
de um planejamento científico visando a adoção de condutas e metas que
devam ser aplicadas para que suas aspirações se tornem realidade.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL

• Relatórios e pesquisas anuais do FBI.

• Livros e periódicos policiais de grande circulação nos EUA.

• Publicações de autores mundialmente reconhecidos pelo


conhecimento técnico da prática policial.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
 Estatísticas

• 70% dos confrontos letais para agentes de segurança ocorrem durante missões aparentemente
rotineiras.
• 85% das distâncias nos tiroteios não ultrapassam o limite dos 5 mts sendo que desses, 70%
ocorre a distância aproximada de 3,40 mts sendo que desses, 50% a aproximadamente 1,70 mts
de distância e de que a cada 06 tiros realizados, 05 são perdidos.
• Em quase 100% dos casos, o tempo dos confrontos não excederam 3 segundos.
• A média de disparos foram de 3 tiros, contando os tiros do policial/agente e do agressor.
• 60% dos policiais mortos em serviço sequer conseguiram sacar suas armas, 27% atiraram em
resposta e apenas 13% conseguiram atingir seus agressores.
• Apenas 1% dos confrontos letais ocorreram sem nenhum aviso prévio ou indicativo de risco.
• Ocorreu o resultado morte em 90% dos casos em que os agentes perderam suas armas para os
agressores e destes, 20% foram mortos com suas próprias armas.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
 Estatísticas

• De acordo com o FBI, 40% dos agentes de segurança mortos estavam há mais de 03 anos sem
treinamento de tiro.
• Uma pessoa muito bem adestrada leva aproximadamente 1,2 segundos para sacar a arma
estando com o coldre travado, apresentar e disparar sua arma de fogo. (Regra de Tueller ou 21
pés).
• Uma pessoa normal reage a uma agressão em aproximadamente 1,5 segundos.
• De cada três confrontos armados, dois aconteceram em condições de baixa
luminosidade/baixa visibilidade.
• Em se tratando de sobrevivência policial, para nos manter vivos, a prevenção representa 90%,
a reação representa 5% e a “sorte” 5%.
• Obs: Muitos dos policiais mortos alcançados por essas pesquisas eram excepcionais atiradores
nos estandes de tiro.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
 Padrão dos confrontos armados

• Em quase todos os casos, os disparos iniciais determinaram o vencedor do confronto.

• Via de regra, o tempo que se leva para reagir é prioritário tonando-se mais importante

que a quantidade de munição que se transporta.

• Ações planejadas geralmente são executadas por mais de uma pessoa.

• Quando ocorrem confrontos armados em condições de baixa luminosidade/visibilidade,

o nível de estresse e periculosidade para o agente de segurança e sua equipe é mais

elevado.
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
 Agentes de Segurança sempre estarão em desvantagem

• Uniformes e viaturas ostensivas.

• Uso controlado de força letal e preocupação com inocentes.

• Agentes de segurança trabalham reagindo à violência e não gerando violência.

• Pessoas normais não enxergam a violência como elemento do seu cotidiano.

• Dificuldade de internalizar a agressividade necessária para reagir com eficiência.

• Conceitos morais, religiosos e de natureza pessoal podem interferir na capacidade de reação


do agente.

• A influência do conceito de “Politicamente Correto”, retarda a reação do agente.


SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
 Prerrogativas dos veículos de emergência: são quatro os veículos de emergência:
polícia, bombeiro, ambulância e trânsito, identificados pelo dispositivo luminoso (chamado
“giroflex”), na cor vermelha intermitente e alarme sonoro (sirene).

 Tais veículos, além da prioridade de passagem, gozam de livre circulação, estacionamento e


parada, o que significa que podem transitar livremente em qualquer condição ou local que a
regra seja a proibição; por exemplo, podem avançar o sinal vermelho do semáforo, exceder o

limite de velocidade ou estacionarem sobre o passeio, exclusivamente quando estiverem

com os sinais acionados e em situação de urgência (“entende-se por prestação de serviço


de urgência os deslocamentos realizados pelos veículos de emergência, em circunstâncias que
necessitem de brevidade para o atendimento, sem a qual haverá grande prejuízo à
incolumidade pública” - artigo 1º, § 2º da Resolução do CONTRAN nº268/08).
SOBREVIVÊNCIA POLICIAL
 ATENTE-SE:

• não se deixar enganar


por cenas hollywoodianas.

• não se deixe enganar


pela
“Síndrome de RAMBO”.
CONCEITOS
 Emboscada

Ataque inesperado e traiçoeiro, cilada ou armadilha. Em situações de escolta/comboio, é um


ataque direcionado à viatura/veículo ou conjunto de viaturas/veículos, aproveitando condições
do terreno ou tentando impedir o percurso do comboio, com objetivo de abrir fogo contra o
mesmo, visando neutralizar os integrantes dos veículos (Estado).

 Contraemboscada

Procedimentos de reação à ataque armado proveniente de uma emboscada. Exige


coordenação e resposta rápida da equipe embarcada, em um prazo exíguo de 6 segundos,
sob pena de não sobreviver à emboscada.
EMBARQUE/DESEMBARQUE

 Embarque

Conjunto de procedimentos da escolta/comboio que envolve a subida da equipe nos


veículos, a adequação do conjunto veicular à estrutura do comboio e o início do seu
deslocamento.

 Deslocamento

Conjunto de ações que envolvem a saída do comboio do PF (Ponto de Formação) até o seu
destino final.

 Desembarque

Conjunto de procedimentos da escolta/comboio que envolve a chegada ao destino final, a


descida da equipe/carga das viaturas/veículos no PD (Ponto de Destino) com segurança e
término da missão.
SITUAÇÃO
 Forças de reserva e apoio

Forças amigas que possam dar suporte ao comboio. Definição de forças amigas no trajeto e
forças de apoio/combate que possam partir de PF ou PD em apoio ao comboio emboscado.

 Unidades de suporte
Forças amigas não combatentes, que possam apoiar o comboio em seu deslocamento com
suporte logístico, mecânico, médico, aéreo ou outros.

 Situação do inimigo
Identificação das condições de combate do inimigo, seu poder de fogo estimado, capacidade
e possíveis linhas de ação verificando assim as possibilidades do inimigo em dificultar ou
impedir o cumprimento da missão.
MISSÃO
 Tipo de carga transportada
Testemunhas, dignitários, presos, suprimentos, valores etc.

 Origem/Destino
Após a escala e seleção da equipe, será elaborada a escolha e definição das rotas principais,
das rotas alternativas e dos itinerários. Trata-se de um planejamento fundamental para o
sucesso do controle estratégico de todo o deslocamento do comboio.
Na escolha do itinerário o chefe da equipe irá definir a periculosidade das rotas, pontos de
fuga, fluxo de veículos no horário do deslocamento, pontos de apoio como hospitais,
delegacias, corpo de bombeiros, pontos de risco como buracos, desvios, obras na via,
semáforos, praças de pedágios e outros obstáculos naturais.
Isso é fundamental, já que a escolta/comboio preferencialmente jamais deverá parar pois tal
ação compromete seriamente sua segurança.
CARTÃO LINEAR
PD
INFORMAÇÕES DIREÇÕES
FABRICA ABANDONADA

CURVA SUAVE COM LOMBADA

HOSPITAL MUNICIPAL

PONTE EM REFORMA
(CHOKE POINT)

VIRAR À DIR. E SEGUIR 1000 MTS

BATALHÃO DE CHOQUE
(SAFE HAVEN)

LOMBADA ELETRÔNICA

CURVA ACENTUADA À DIR .

SHOPPING À ESQ.

VIRAR À ESQ. – 200 MTS

PE
EXECUÇÃO
 Organização geral do comboio
A formação básica do comboio ideal deverá ter cinco veículos, sendo o primeiro posicionado
intitulado carro batedor/segurança, em seguida aparece o carro/segurança com o líder do time de
reação, em seguida o carro com a carga e com o líder da escolta/comboio/missão (o principal do
comboio), logo atrás aparece outro carro/segurança e finalmente o comboio termina sua
formação com o carro retaguarda/segurança/cerra fila.

 Agenda e tempo da missão


A preocupação inicial é a confecção de um quadro horário que lhe permita a colocação de suas
atividades de planejamento e preparação no tempo disponível, de modo que todas as ações
tenham hora específica para sua realização.

 Velocidade e distância entre os veículos


A velocidade e a distância entre os veículos é determinada pelo terreno, pelo trânsito, pelas
condições de visibilidade e pela necessidade de se manter o contato visual e o apoio mútuo.

 Velocidade de captura
Organizada quando a missão inclui a captura de pessoal e/ou material inimigos.
PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA
 Acidentes
Os procedimentos do comboio devem incluir uma alternativa de rota em caso de acidentes com
veículos do comboio ou acidentes com outros veículos na via. O plano tático deve levar em
consideração a possibilidade de simulação de um acidente na via como meio de diminuir a
velocidade ou deter efetivamente o avanço do comboio.

 Quebras ou falhas mecânicas


  Da mesma forma, os procedimentos incluem o que deve ser feito em caso de falha mecânica
dos veículos do comboio, ou seja, se devem ser abandonados pela equipe ou resgatados por
forças de suporte.

 Obstáculos
No caso de obstáculos no trajeto do comboio, provocados/naturais, deverão ser observados
possíveis campos de tiro, coberturas ou abrigos que o inimigo pode utilizar nas vias de acesso.
PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA
 Ação do comboio em caso de emboscada
Normalmente, uma emboscada é mantida barrando a passagem do comboio pela área de
destruição (Kill Zone ou Zona de Matar). Uma reação de assalto frontal deve ser realizada de
forma agressiva e rápida pelos operacionais emboscados na área de destruição, enquanto aqueles
que não caíram nela, devem flanquear a posição de emboscada. Essa é uma técnica que
normalmente dá bons resultados.

 Ações do time de segurança durante a emboscada


As técnicas de contraemboscada devem ser adaptadas às características da área de operação e a
maneira de atuar do inimigo. Mais importante que o adestramento para reagir a uma emboscada é
a correta utilização das medidas de segurança para evitá-la.
PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA
 Caso de separação do comboio

Havendo ação do inimigo e a consequente dispersão do comboio entre dois pontos


de reunião sucessivos, os integrantes regressarão ao último ponto de reunião (PR)
ou avançarão até o próximo ponto de reunião provável, conforme o estabelecido no
plano tático.

 Dificuldades na rota e condições climáticas

Previsão do tempo (condições atmosféricas, terreno etc). O estudo do tempo deve


ser feito do ponto de partida (PF) até o objetivo final (PD), sendo ainda mais
minucioso na área do objetivo.
EMBOSCADA
DIREÇÃO
 Direção defensiva 
É um estilo de pilotagem veicular onde o motorista têm especial preocupação com a
segurança e economia do veículo. Tal preocupação não só em relação à sua condução, mas
como também a de terceiros. Um motorista que dirige defensivamente consegue na maioria
das vezes prever o erro dos outros dando tempo para correções, dessa forma evita o
envolvimento em acidentes e diminui consideravelmente o cometimento de infrações.

 Direção ofensiva
É o uso de técnicas de controle do veículo para atuar de forma a usar o veículo como
instrumento de ataque e/ou proteção. Através da direção ofensiva o motorista pode
ultrapassar obstáculos, fazer manobras arriscadas visando efetuar fuga ou perseguição
tomando cuidados para preservar tanto a integridade física dos que estão com ele no veículo,
como também daqueles outros que se encontram na via. A chamada "direção evasiva" na
verdade pertence ao arcabouço técnico da direção ofensiva.

 Direção tática 
É o conjunto de técnicas que envolvem a utilização em conjunto das técnicas de direção
defensiva e ofensiva, com o propósito de taticamente superar qualquer perigo ou obstáculo
que por ventura colocar em risco a vida da equipe tática ou de outrem.
TÉCNICAS/DIREÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E
LOGÍSTICA
 Controle e seleção de pessoal
Na seleção dos homens, considerando a missão e cada tarefa em particular, o comandante do
comboio deve atentar para a aptidão, especialidade, experiência, estado físico e psicológico e
condições de saúde de cada operacional.

 Seleção de equipamento
Uniformes, veículos, armamentos e munições a serem empregados. Se a situação tática o
permitir e observadas as normas de segurança, verificar as condições do armamento,
executando inclusive disparos para avaliar seu funcionamento.

 Reabastecimento dos veículos


Locais de abastecimentos devem estar previamente estabelecidos/definidos, sempre com
margem de segurança caso ocorra algum incidente.

 Suporte
O plano tático leva em consideração as forças de suporte no trajeto e todos os meios
necessários para solucionar possíveis contingências.
COMANDO E SINALIZAÇÃO

 Localização do comandante do comboio


Localiza-se geralmente no veículo central do comboio. É o principal veículo porque teoricamente
transporta a carga, devendo preferencialmente ser blindado e possuir equipamentos de turbo
compressor para impor a velocidade desejada numa eventual fuga.

 Sucessão de comando
Normalmente é constituído por elementos necessários à coordenação do comboio, tais como:
comandante, subcomandante, rádio-operador, mensageiro, guias e outros. Quando for possível,
essas funções devem ser acumuladas com outras atribuições nos diversos escalões.

 Sinais manuais a serem utilizados


Listar os sinais necessários para a coordenação e o controle no deslocamento e na ação no
objetivo.
FREQUÊNCIAS DE RÁDIO, CÓDIGOS DE
CHAMADA E RESPONSABILIDADES
 Ações do comandante da força de segurança
Identificar as ações diretas de ataque ao comboio, visualizar possíveis tentativas de ataque e
verificar em conjunto com o comandante da missão os prazos e horários impostos ou necessários
para o cumprimento da missão. Levantar a localização e a situação do objetivo. Ao identificar as
ações impostas e deduzidas, inicia-se a composição mental de um quadro da operação. Em auxílio
no desenvolvimento do planejamento, o comandante da força de segurança auxilia o comandante
do comboio a visualizar a melhor maneira de como será executada a missão.

 Códigos de chamada
Planejar a utilização dos meios de comunicações (rádio, fio e mensageiro), definindo indicativos,
frequências e horários; ligações com o escalão superior; processos de autenticação e códigos
utilizados.

 Comandante da força de segurança


Localiza-se geralmente no carro/segurança, que têm a missão de proteger como escudo o carro
principal onde está a carga e o comandante do comboio/missão, abrindo fogo com o intuito de
suprimir o fogo inimigo.
TIRO EMBARCADO
 Quando se dispara de veículos, existem alguns pontos importantes que devemos
manter em mente:

• Estar sempre atento ao controle/disciplina do cano.


• Manter o dedo fora do guarda mato até que você esteja pronto para engajar a ameaça.
• Se possível aumente a resistência balística do seu veículo.
• Mantenha o cano da sua arma afastada da lataria do veículo (linha de mira/linha de tiro).
• Não se apoie no veículo.
• Lembre-se, você pode ter que disparar através do para-brisa.
• O motorista deve se concentrar em dirigir.
• Operadores devem coordenar seu fogo.
• Lembre-se de que é possível a ultra penetração e desvio de trajetória ao disparar contra
veículos.
• Não se deixe ser conduzido para o interior de uma emboscada.

 Uma emboscada bem executada é rápida e violenta com o máximo de poder de fogo. Como em
qualquer emboscada, o quanto antes você conseguir engajar sua ameaça, maiores serão suas
chances de sobreviver.

Sempre use cobertura da melhor maneira possível e lembre-se que pouca cobertura é melhor
do que nenhuma.
VÍDEO/RECONSTITUIÇÃO
ALINHAMENTO DO APARELHO
DE PONTARIA-(MII)
ATAQUE/IED
CDP I E II-GUARULHOS
CDP-ITAPECERICA DA
SERRA
CDP-SÃO BERNARDO DO
CAMPO
PENITENCIÁRIAS I E II
FRANCO DA ROCHA
COBERTURA/DISTRAÇÃO
 Projetada para produzir densa cortina de fumaça com
a finalidade de ocultar/camuflar viaturas ou guarnições,
quer em missões de ataque ou em retiradas onde haja a
necessidade de proteção visual contra o inimigo, muito
comum e de suma importância em caso de
emboscadas.
Especificações:

Tempo de retardo: 2,5 s


Tempo mínimo de emissão: 60 s
Comprimento total: 159 mm
Diâmetro do corpo: 67 mm
Peso: 470 g
Características:
 A granada é composta de corpo cilíndrico de alumínio dotada de orifícios para a saída de fumaça e
tampa protetora de plástico na cor branca. O acionamento é do tipo tração, com cordão de
acionamento. A carga útil é composta de um misto fumígeno à base de hexacloroetano (HC), que
produz intensa fumaça.

Operação:
 Ao tracionar/puxar o cordão de acionamento, ocorre a percussão da espoleta e inicia-se a formação
interna de gases, gerando pressão até a abertura dos orifícios de emissão. Deve ser lançada em
ambiente aberto. Em contato com materiais de fácil combustão pode provocar chamas.
REAÇÃO À FOGO INDIRETO
• Dirija além da área da emboscada e NÃO PARE.

• Se localizar algum observador inimigo, ele é prioridade na neutralização.

• Aumente a velocidade do comboio.

• Use luzes e sirenes.

• Aumente a distância entre os veículos pois se um veículo ficar bloqueado haverá tempo e

distância para manobras evasivas, “técnica dos 3 seg”.

• Consolide o comboio e reorganize após evadir da zona de matar.

• Não se mantenha na mesma rota e use rota alternativa quando possível.

• Reporte o ocorrido ao Comandante da equipe.


PROCEDIMENTOS FRENTE
UMA EMBOSCADA
CONFIGURAÇÃO BÁSICA DE
COMBOIO VEICULAR
CARRO BATEDOR/SEGURANÇA

Neste carro segue o líder do time CARRO SEGURANÇA


de reação

Neste carro segue o líder do CARRO COM A CARGA


comboio/missão

CARRO SEGURANÇA

CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA
ÁREA DE RESPONSABILIDADE
NO COMBOIO
4

CAMPO DE VISÃO 1
ÁREA DE RESPONSABILIDADE
REAÇÃO BÁSICA A EMBOSCADA
VEICULAR
(QUANDO HÁ POSSIBILIDADE DE SEGUIR EM FRENTE)

CARRO BATEDOR/SEGURANÇA
1

Neste carro segue o líder do time CARRO SEGURANÇA


de reação 2

Neste carro segue o líder do CARRO COM A CARGA


comboio/missão 3

CARRO SEGURANÇA
4

CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA
5
DESLOCAMENTO TÁTICO
1

4
Sentido da via

Mudança de Faixa
5
DESLOCAMENTO TÁTICO
1

4
Sentido da via

Mudança de Faixa
5
REAÇÃO BÁSICA A
EMBOSCADA VEICULAR
Sentido do fogo inimigo
CARRO BATEDOR/SEGURANÇA
1

CARRO COM A CARGA CARRO SEGURANÇA


3 2
1º Caso de emboscada lateral
(direita), 2º carro abre fogo

Sentido do fogo inimigo

2º Carro com carga sai da formação e


continua sob proteção do batedor
4 5

CARRO SEGURANÇA CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA

3º Carros retaguarda e segurança


protegem o comboio e abrem fogo
REAÇÃO BÁSICA A
EMBOSCADA VEICULAR
Sentido do fogo inimigo
CARRO BATEDOR/SEGURANÇA
1

CARRO SEGURANÇA CARRO COM A CARGA


2 3
1º Caso de emboscada lateral
(direita), 2º carro abre fogo

Sentido do fogo inimigo

2º Carro com carga sai da formação e


continua sob proteção do batedor
5 4

CARRO SEGURANÇA
CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA

3º Carros retaguarda e segurança


protegem o comboio e abrem fogo
REAÇÃO BÁSICA A
EMBOSCADA VEICULAR
Sentido do fogo inimigo 1- CARRO BATEDOR/SEGURANÇA

3- CARRO COM A CARGA

2- CARRO SEGURANÇA 2 3 4
4- CARRO SEGURANÇA

5- CARRO RETAGUARDA/SEGURANÇA Sentido do fogo inimigo


COMPOSIÇÃO - VTR

MOTORISTA NAVEGADOR

M N

3 4

3º HOMEM 4º HOMEM
ÂNGULO DE VISÃO-360º

90º 90º

M N

3 4

90º 90º
ATAQUE FRONTAL

M N

3 4

Sentido / 1º Fogo Inimigo

2º Combate / 5º Desembarque

3º Desembarque / 4º Cobertura 3 4

M N
ATAQUE FRONTAL

M N

3 4

Sentido / 1º Fogo Inimigo

2º Combate / 5º Desembarque

3º Desembarque / 4º Cobertura M N

3 4
ATAQUE LATERAL/ESQUERDA
N M

M N

Sentido / 1º Fogo Inimigo 3 4

2º Combate / 5º Desembarque

4 3
3º Desembarque / 4º Cobertura
ATAQUE LATERAL/DIREITA
N M

M N

Sentido / 1º Fogo Inimigo


3 4

2º Combate / 5º Desembarque
4 3
3º Desembarque / 4º Cobertura
ATAQUE FRONTAL

M N

3 4
ATAQUE FRONTAL

3 4

M N
ATAQUE LATERAL/DIREITA

4
N
M

3
M 3

N 4
ATAQUE LATERAL/ESQUERDA

M
N
4
4 N

3 M
ATAQUE FRONTAL/LATERAL

X X

X X
ONDE SE ABRIGAR?

X X
ONDE SE ABRIGAR?

RODAS / COLUNAS / BLOCO DO MOTOR


LOCAIS DE MAIOR RESISTÊNCIA BALÍSTICA

PORTAS / JANELAS
LOCAIS DE MENOR RESISTÊNCIA BALÍSTICA
ONDE SE ABRIGAR?

RODAS / COLUNAS / BLOCO DO MOTOR


LOCAIS DE MAIOR RESISTÊNCIA BALÍSTICA

PORTAS / JANELAS
LOCAIS DE MENOR RESISTÊNCIA BALÍSTICA
EMBOSCADA À VEÍCULO MILITAR:
BLINDAGEM NÍVEL VI
 HMMWV EMBOSCADO:
BLINDAGEM NÍVEL VI
• A designação HMMWV (lê-
se Hum-vee) é um acrônimo
para a expressão  inglesa 
High Mobility
Multipurpose Wheeled Vehicle, que
significa Veículo Automóvel
Multifunção de Alta Mobilidade.
TREINAMENTO
• Muitas vezes, o treinamento se mostra ineficaz, pois não prepara o agente de segurança para
agir de acordo com a realidade dos confrontos.

• Sempre que possível, o treinamento deve ser realizado o mais próximo da realidade e sob
condições de estresse.

• Deve-se realizar, também, treinamentos em ambientes com baixa luminosidade/visibilidade,


fazendo o uso da lanterna tática.

• Independente da técnica utilizada, é fundamental executá-la com segurança, precisão,


velocidade.

• O treinamento deve ter uma fundamentação técnica e estatística.

• O método utilizado deve ser de fácil aprendizado.


TREINAMENTO
 O treinamento deve proporcionar uma alta capacidade de retenção do conhecimento
transmitido e deve atender os seguintes princípios:

• Simplicidade;
• Objetividade;
• Progressividade.

Condicionamento Condicionamento
Mental Físico

Conhecimento Técnico
TREINAMENTO
• Mantendo um bom condicionamento físico, mental e técnico planejado, treinando
adequadamente você poderá minimizar ou evitar erros que possam colocar a sua vida e de
seus colegas de trabalho em risco, aumentando assim suas chances de sobreviver a um
confronto armado.

• Acredite que todas as missões que lhe são confiadas, por mais simples que possa lhe parecer,
representa um risco de morte.

• Sob pressão, você pode “instintivamente” agir de acordo com aquilo que treinou.

• Treino exige tempo e dedicação por mais simples que sejam as técnicas e os procedimentos.

• Lembre-se:

“Se você vê o inimigo, saiba que ele também poderá estar te vendo”
TREINAMENTO
DESEMBARQUE/ABRIGO
VÍDEO/TREINAMENTO
(ULTRA PENETRAÇÃO)
TIPOS DE PROTEÇÃO
 PROTEÇÃO DIRETA: O objetivo da proteção direta é eliminar ou reduzir a oportunidade de ataque durante o
movimento à pé usando habilidades individuais, habilidades de equipe e formações para constituir barreiras
humanas entre o ativo protegido e o atacante em potencial ou o meio pelos quais um ataque pode ser realizado e a
extração imediata seja necessária para impedir que ataques adicionais ocorram. Refere-se especificamente ao
movimento dos agentes de proteção à pé (intervenção direta dos operadores).

 PROTEÇÃO MÓVEL: Refere-se a uma extensa gama de contramedidas disponíveis aplicadas durante o
deslocamento dos veículos entre os locais PE e PD. Os condutores utilizados permanecem responsáveis pelas
decisões de condução que tomam e é requisito que todos os motoristas de escolta sejam treinados em técnicas de
direção defensiva; os operadores devem estar cientes de que seus veículos podem constituir força letal e, portanto,
devem ser capazes de justificar suas ações se forem usados para forçar uma fuga ou para impedir um ataque.

 PROTEÇÃO ESTÁTICA: Tem como objetivo eliminar ou reduzir a oportunidade de ataque colocando perímetros
defensivos entre o ativo e um atacante potencial ou meio pelo qual um ataque pode ser entregue e permitir a
extração imediata caso um ataque aconteça. Perímetros podem ser destinados a dissuadir, detectar, atrasar,
defender ou derrotar um agressor. Refere-se a uma extensa gama de contramedidas disponíveis, aplicadas fora ou
dentro de um perímetro para proteger uma pessoa, atividade ou local de uma ameaça percebida e depende
principalmente de um reconhecimento com o objetivo de obter uma apreciação tática minuciosa da área de
operações, pontos fortes e vulnerabilidades inerentes.
FORMAÇÃO DIAMANTE
FORMAÇÃO DIAMANTE
FORMAÇÃO BOX
FORMAÇÃO “V”
REFLEXÃO

“SOMOS O QUE TREINAMOS”


DE VOLTA PRA CASA...
CONCLUSÃO
• Os procedimentos apresentados nesse estudo e executados a partir de um planejamento operacional,
se tornaram comprovadamente eficazes no cumprimento dos objetivos propostos. Independente da
complexidade do evento é possível estabelecer um plano seguro e suas variáveis a partir de um
planejamento tático bem elaborado. Através do mapeamento dos riscos, alternativas de proteção,
qualidade no treinamento das equipes, aquisição de equipamentos confiáveis, mobilização de efetivos de
apoio, é possível comprovar a relevância do serviço de segurança.

• As operações de escolta/comboio, as definições de itinerários, as ações contra emboscadas, a


segurança pessoal e o trabalho de inteligência reduzem comprovadamente os riscos e facilitam o
trabalho da equipe de segurança.

• Após analisar a complexidade envolvida no estabelecimento de um plano tático operacional de


segurança é possível concluir que de nada adianta resolver a questão de segurança individual sem
observar e diagnosticar tudo aquilo que afeta o cenário em que estamos envolvidos, pois apesar de não
se tratar do objeto principal deste estudo, é importante estabelecer uma breve análise da conjuntura social
em que vivemos, pois a desigualdade social, o desemprego, a marginalidade e o crescimento
desordenado das metrópoles são fatores que ajudam a desencadear a violência urbana.
BIBLIOGRAFIA
 Us Army, Tactical Convoy Operations, Fm 4-01.45, Mcrp 4-11.3h, Nttp 4-01.3, Afttp(i) 3-2.58, 24
March 2005
 Us Army Transportation School - Tactical Transportation Branch - Fort Eustis, Va, Tactical Convoy
Handbook, 2007
 www.mullertreinamento.com.br
 www.vikingtactics.com
 www.teesbrazil.com.br
 WILKIPÉDIA. Tentativa de assassinato de Ronald Reagan. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tentativa_de_assassinato_de_Ronald_Reagan
 SILVA, Abinael Alves Da. Agente de segurança de dignitários. Brasília, 2009, Monografia de
Pós-Graduação em Segurança Pública e Direitos Humanos. Centro Universitário Unieuro, 2009.
Disponível em:<http://portal.cjf.jus.br/cjf/bancode-conteudos-1/agente-de-seguranca-de-dignitarios
OBRIGADO

INSTRUTOR:ROBSON RIBEIRO
alpha.05

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