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Esse material foi desenvolvido com o intuito de auxiliar o estudo da matéria criminalística para o
concurso de Delegado de Polícia do RN.
O edital, basicamente repete um capítulo do Livro Medicina Legal e Noções de Criminalística, Neusa
Bittar, Editora Juspdivm. No entanto, a intenção foi deixar o material mais enxuto, sendo utilizado de
forma complementar diversas doutrinas (Hygino de C. Hércules, Genival Veloso de França, Roberto
Blanco, Wilson Palermo, Neusa Bittar, Malthus, etc.) e cursos (Roberto Blanco, André Uchoa, Luciana
Gazzola, Renato Brasileiro, etc.).
Esse material passará a integrar o e-book MEDICINA LEGAL EDITAL SISTEMATIZADO DELEGADO DE
POLÍCIA, em sua próxima edição.
Gostou? Criticas? Sugestões? Quer adquirir o e-book? Me chame no Instagram: @frediimelo.
Por fim, estude para ser o primeiro colocado, acredite em você. Crenças limitam o potencial.
Seja disciplinado.
A disciplina é o medidor do seu comprometimento com os seus projetos.
Se você anda indisciplinado, é porque não tem dado importância suficiente para o que você quer.
Bons estudos e boa prova.
Frederico Alves Melo
Perito Papiloscopista da PCERJ
Aprovado para Delegado de Polícia Federal (Fase objetiva, subjetiva e oral) e Delegado do Estado de
São Paulo.
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Sumário
CRIMINALÍSTICA ............................................................................................................................................ 4
HISTÓRICO ......................................................................................................................................................... 4
DEFINIÇÕES E OBJETIVOS .......................................................................................................................... 4
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CRIMINALÍSTICA ................................................................................... 4
PROVA................................................................................................................................................................... 4
CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA ....................................................................................................... 7
TIPOS DE PROVA: PROVA PERICIAL ................................................................................................. 14
TIPOS DE PROVA: PROVA CONFESSIONAL ..................................................................................... 14
TIPOS DE PROVA: PROVA TESTEMUNHAL ..................................................................................... 14
TIPOS DE PROVA: PROVA DOCUMENTAL ...................................................................................... 14
PERÍCIA ................................................................................................................................................................ 14
CORPO DE DELITO ........................................................................................................................................ 17
MODALIDADES DE PERÍCIAS CRIMINAIS ........................................................................................ 21
LOCAIS DE CRIME: DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ................................................................... 23
PRESERVAÇÃO DE LOCAIS DE CRIME ............................................................................................... 23
VESTÍGIOS E INDÍCIOS ENCONTRADOS NOS LOCAIS DE CRIME ...................................... 23
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CRIMINALÍSTICA
HISTÓRICO
Hans Gross, juiz criminal e professor de Direito Penal foi o primeiro a utilizar a expressão no ano de
1893.
DEFINIÇÕES E OBJETIVOS
A criminalística que é uma disciplina autônoma, possui:
Leis;
Métodos;
Princípios próprios;
PROVA
Prova é todo meio de se demonstrar evidenciar uma verdade.
No processo penal está ligada ao princípio da verdade real dos fatos ocorridos.
Em regra, são produzidas na fase judicial, excepcionalmente, existe a possibilidade de
produção de provas na fase investigatória: provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
Na produção de provas, é obrigatória a observância da ampla defesa e do contraditório, ainda
que diferido.
O destinatário da prova é o juiz, pois visa formar o seu convencimento.
FONTE DE PROVA
Refere-se às pessoas ou coisas das quais se consegue a prova. Em outras palavras, cometido o fato
delituoso, tudo aquilo que possa servir para esclarecê-lo pode ser conceituado como fonte de
prova. Deriva do fato delituoso e sua existência independe do processo. A introdução no processo
se dá através dos meios de prova.
MEIO DE PROVA
São instrumentos através dos quais as fontes de prova são introduzidas no processo
(endoprocessuais).
Também chamado de meio de prova de 1º grau, na medida que se destinam a produção da prova
de maneira imediata e em sentido estrito.
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Enquanto a fonte de prova ocorre antes do processo, o meio de prova é uma atividade
endoprocessual. É por isso que deve ser observado o contraditório quanto aos meios de prova.
Por conta do princípio da liberdade probatória, é possível a utilização de quaisquer meios de prova,
estejam eles previstos ou não na legislação, ressalvada a vedação da utilização das provas ilícitas.
OBJETO DA PROVA
É a veracidade ou não acerca dos fatos que interessam a solução do processo.
Havendo revelia no processo penal, os fatos não se presumem verdadeiros, devendo a acusação
provar a autoria.
PROVA ATÍPICA
Aquela que o procedimento não está previsto em lei.
PROVA INOMINADA
É a prova que não possui previsão em Lei.
Como visto, em processo penal vigora o princípio da busca da verdade pelo juiz, em virtude do
qual, ainda que não haja previsão legal, a prova inominada pode ser utilizada, desde que não seja
ilícita ou imoral.
PROVA ANÔMOLA
É a utilizada para fins diversos daqueles que lhe são próprios, com características de outra prova
típica, ou seja, existe meio de prova legalmente previsto, porém ele é deixado de lado, valendo-se
a parte de outro.
PROVA IRRITUAL
É a prova típica colhida sem a observância do procedimento probatório previsto em lei.
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PROVA DIRETA E INDIRETA
PROVA DIRETA
Segundo Neusa Bittar, ocorre quando recai diretamente sobre o fato, que permite uma conclusão
direta e objetiva.
PROVA INDIRETA
Segundo Neusa Bittar, ocorre quando se afirma um outro fato para que, por raciocínio indutivo se
chegue a uma conclusão
A prova indireta envolve indícios e presunções.
PRESUNÇÕES
Segundo Neusa Bittar, é a convicção na consciência sobre a existência real de um fato ou
circunstancias desconhecidas, que por sua natureza permitem relação com um fato conhecido.
INDÍCIOS
Indícios são circunstâncias conhecidas, as quais estão provadas, mas a partir delas deduzir-se-á
outras. A partir dessa circunstâncias é possível chegar à conclusão sobre fato determinado.
Segundo Neusa Bittar, a relação entre o indício (fato conhecido) e a presunção (fato
desconhecido), pode ser:
CAUSAL
Quando o fato desconhecido é a causa do fato conhecido (“onde há fumaça há fogo” –
efeito e causa).
DE IDENTIDADE
Quando o fato conhecido é atributo próprio do desconhecido, permitindo a identificação.
Ex.: Raiamento no projétil oriundos dos cheios do cano da arma de fogo.
PROVA INDIRETA
Segundo o Art. 239, CPP, considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo
relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras
circunstâncias. Pode ser valorada com as demais provas para formar a convicção do julgador.
PROVA SEMIPLENA
É a prova de menor valor persuasivo. É uma prova que não consegue formar um juízo de certeza,
mas que consegue formar um juízo de probabilidade.
Ex.: Autoriza o oferecimento da denúncia, medidas cautelares, etc.
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INDÍCIO POSITIVO E NEGATIVO
POSITIVO
Indicam presença do fato ou elemento que se pretenda provar.
Ex.: Ao se fazer um exame de sangue, existe todo um procedimento a ser seguido pelo atendente,
como lavar as mãos, usar luva, mostrar a seringa, agulha e que estão lacradas, mostra a etiqueta
com seus dados e faz a coleta do sangue. Todo esse procedimento visa dar segurança.
Por isso, deve haver a documentação da evidência, com fim de dar segurança.
Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para
manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de
crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.
Note que o inicio da cadeia de custódia pode ser dar por qualquer agente público envolvido nas
diligências.
Segundo o Professor Wilson Palermo, não necessariamente um objeto reconhecido como
vestígio estará na cena do delito, e por esse motivo, abriu-se a possibilidade de se iniciar uma
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cadeia de custódia com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência
de vestígio.
CONCEITO DE VESTÍGIO
Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, relacionado com
a infração penal.
São matéria-prima na produção da prova pericial.
Vestígio visível:
É aquele detectável a olho nu.
Vestígio latente
É aquele que precisa ser revelado por técnicas especiais para que possa ser coletado.
§ 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido,
que se relaciona à infração penal.
Segundo o Professor Wilson Palermo, a existência de um vestígio pressupõe a existência de:
Um agente provocador, que causou ou contribui para causar; e
Um suporte adequado, que é o local em que o vestígio se materializa.
VESTÍGIO E INDÍCIO
Segundo o Professor Wilson Palermo, vestígio, não se confunde com indício.
Vestígio é a matéria, indicio é a circunstância, conforme o art. 239 do Código de Processo Penal.
Art. 239. Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação
com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras
circunstâncias.
FASE INTERNA
Diz respeito ao tratamento do vestígio e sua perícia, englobando o armazenamento ou descarte
do material.
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ETAPAS DO RASTREAMENTO DO VESTÍGIO NA CADEIA DE CUSTÓDIA
Segundo o Art. 158-B. do Código de Processo Penal, a cadeia de custódia compreende o rastreamento
do vestígio nas seguintes etapas cronológicas:
RECONHECIMENTO:
É o ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova
pericial;
Ou seja, verifica-se que algo interessa para produção da prova pericial.
ISOLAMENTO:
É o ato de evitar que se altere o estado das coisas, devendo isolar e preservar o ambiente
imediato, mediato e relacionado aos vestígios e local de crime;
AMBIENTE IMEDIATO:
É a área abrangida pelo corpo de delito e seu entorno. É o local que se encontra a
maioria dos vestígios materiais.
Ex.: quarto da casa em que ocorreu o homicídio.
AMBIENTE MEDIATO:
É adjacente ao local imediato. Há um vínculo físico/geográfico com o local do delito.
Ex.: Criminoso deixou uma blusa no quintal da casa.
AMBIENTE RELACIONADO:
Não tem conexão física/geográfica com a cena do crime, mas guarda relação com a
prática delituosa.
Ex.: Arma do homicídio que pode estar na casa do criminoso.
Segundo o Professor Wilson Palermo, embora a lei tenha previsto sequencialidade, deve-se
se ater a critérios lógicos, entendendo que é possível que as etapas de reconhecimento e
isolamento possam ocorrer de maneira cíclica, ou seja,, podem ser invertidas.
FIXAÇÃO:
É a descrição detalhada do vestígio conforme se encontra no local de crime ou no corpo de
delito, e a sua posição na área de exames, podendo ser ilustrada por fotografias, filmagens
ou croqui, sendo indispensável a sua descrição no laudo pericial produzido pelo perito
responsável (um) pelo atendimento.
COLETA:
É o ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, respeitando suas
características e natureza.
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ACONDICIONAMENTO:
É o procedimento por meio do qual cada vestígio coletado é embalado de forma
individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, para
posterior análise, com anotação da data, hora e nome de quem realizou a coleta e o
acondicionamento.
TRANSPORTE:
É o ato de transferir o vestígio de um local para o outro, utilizando as condições adequadas
(embalagens, veículos, temperatura, entre outras), de modo a garantir a manutenção de suas
características originais, bem como o controle de sua posse.
RECEBIMENTO:
É o ato formal de transferência da posse do vestígio, que deve ser documentado com, no
mínimo, informações referentes ao número de procedimento e unidade de polícia judiciária
relacionada, local de origem, nome de quem transportou o vestígio, código de
rastreamento, natureza do exame, tipo do vestígio, protocolo, assinatura e identificação de
quem o recebeu.
Segundo o Professor Wilson Palermo, este ato de transferência da posse do vestígio
pode não estar presente em todas as situações, já que o próprio perito que coletou,
pode efetuar o transporte e submete-lo ao exame pertinente.
PROCESSAMENTO:
É o EXAME PERICIAL EM SI, ou seja, a manipulação do vestígio de acordo com a metodologia
adequada às suas características biológicas, físicas e químicas, a fim de se obter o resultado
desejado, que deverá ser formalizado em LAUDO produzido por perito.
ARMAZENAMENTO:
É o procedimento referente à guarda, em condições adequadas, do material a ser
processado, guardado para realização de contraperícia, descartado ou transportado, com
vinculação ao número do laudo correspondente;
Contraperícia é uma nova perícia realizada em material depositado em local segura e isento,
que já teve a parte anteriormente analisada, originando prova que está sendo contestada
(SENASP, Anexo II da Portaria 82/2014).
Contraprova é o resultado da Contraperícia.
DESCARTE:
É o procedimento referente à liberação do vestígio, respeitando a legislação vigente e,
quando pertinente, mediante autorização judicial.
Segundo o Professor Wilson Palermo, embora a lei tenha previsto sequencialidade, deve-se
se ater a critérios lógicos, entende que é possível pequenas inversões, desde que não
comprometa a integridade, nem se percam a história do vestígio, atendendo assim o
princípio da eficiência.
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Vale lembrar que se a infração penal deixar vestígio, é indispensável o corpo de delito,
conforme o Art. 158 do Código de Processo Penal.
A disciplina da cadeia de custódia deve ser observada tanto na fase pré-processual, como na fase
processual penal.
Art. 158-C, § 1º Todos vestígios coletados no decurso do inquérito ou processo devem ser
tratados como descrito nesta Lei, ficando órgão central de perícia oficial de natureza
criminal responsável por detalhar a forma do seu cumprimento.
Deve o Delegado de Polícia analisar o dolo do agente que promove a retirada de vestígios do local
do crime, pois pode haver remoção justamente para uma preservação do vestígio.
§ 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios
de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada
como fraude processual a sua realização.
FRAUDE PROCESSUAL
Art. 347 CP - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o
estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que
não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.
ACONDICIONAMENTO DE VESTÍGIOS
Os recipientes deverão ser selados com lacres, com numeração individualizada, de forma a garantir a
inviolabilidade e a idoneidade do vestígio durante o transporte.
CENTRAL DE CUSTÓDIA
Todos os Institutos de Criminalística
Deverão ter uma central de custódia
Destinada à guarda e controle dos vestígios.
Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia
destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente
ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
§ 1º Toda central de custódia deve possuir os serviços de protocolo, com local para
conferência, recepção, devolução de materiais e documentos, possibilitando a seleção, a
classificação e a distribuição de materiais, devendo ser um espaço seguro e apresentar
condições ambientais que não interfiram nas características do vestígio.
§ 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas,
consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.
§ 3º Todas as pessoas que tiverem acesso ao vestígio armazenado deverão ser
identificadas e deverão ser registradas a data e a hora do acesso.
§ 4º Por ocasião da tramitação do vestígio armazenado, todas as ações deverão ser
registradas, consignando-se a identificação do responsável pela tramitação, a destinação,
a data e horário da ação.
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Se a central de custódia não possuir espaço ou condições de armazenar determinado material,
Deverá a autoridade policial ou judiciária determinar as condições de depósito do
referido material em local diverso,
Mediante requerimento do diretor do órgão central de perícia oficial de natureza
criminal.
Art. 158-F. Após a realização da perícia, o material deverá ser devolvido à central de
custódia, devendo nela permanecer.
Parágrafo único. Caso a central de custódia não possua espaço ou condições de
armazenar determinado material, deverá a autoridade policial ou judiciária determinar as
condições de depósito do referido material em local diverso, mediante requerimento do
diretor do órgão central de perícia oficial de natureza criminal.
PERÍCIA
A perícia médico legal é definida como sendo “um conjunto de procedimentos médicos e técnicos
que tem como finalidade o esclarecimento de um fato de interesse da justiça”.
A perícia é o exame dos elementos materiais de interesse de um processo, e é realizado por perito,
possuindo uma face objetiva e outra subjetiva, veja:
FACE OBJETIVA
Trata-se de alterações visíveis verificadas pelo perito objetivamente.
É encontrado no laudo pericial na parte chamada de descrição.
FACE SUBJETIVA
Nesta face, faz a análise da parte objetiva.
É encontrado no laudo pericial na parte chamada de discussão.
Segundo o Art. 6º do Código de Processo Penal, ao ocorrer um delito, deve a autoridade policial
comparecer ao local, e preservar o mesmo até a chegada dos peritos criminais.
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial
deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das
coisas, até a chegada dos peritos criminais;
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O local em que será realizada a perícia poder ser classificado como:
LOCAL IDÔNEO
É o local que se encontra preservado.
LOCAL INIDÔNEO
É o local que não se encontra preservado.
Embora o artigo 6º do Código de Processo Penal trate apenas das perícias em local de
crime, elas podem ocorrer em qualquer coisa que esteja relacionado ao delito, como em
seres humanos, cadáveres, coisas, animais, etc.
PERÍCIA
A perícia é uma diligência com a finalidade de estabelecer a veracidade ou falsidade de situações, fatos
ou acontecimentos, por meio de prova, análise de toda a matéria colhida como vestígio de uma
infração, ou seja, exame de corpo de delito.
Assim, a perícia tem como finalidade provar atos de interesse da justiça.
Quando os fatos alegados em um processo deixam vestígios materiais e esses se perdem no mesmo
instante em que ocorre, ou logo após, sua comprovação em juízo só pode ser feita pela prova
testemunhal. E o relato dessas testemunhas pode, por diversas razões, não corresponder fielmente à
realidade.
No entanto, se resultam vestígios duradouros, com a possibilidade de serem detectados, o seu exame
e registro devem ser feitos obrigatoriamente. O exame desses elementos materiais, quando feito por
técnico, é chamado de perícia.
Para o processo penal, a perícia é um meio de prova, pois é a forma que as fontes de prova são
introduzidas no Processo Penal.
Conforme art. 159 do Código de Processo Penal, as pericias serão realizadas por PERITO OFICIAL.
Perito oficial é o perito concursado, que no ato de sua posse, presta compromisso de realizar o mister
com ética e relatar com veracidade o que aprecia, não sendo necessário prestar este compromisso a
cada perícia. Vale ressaltar que, sendo perito oficial, a regra é que a perícia seja realizada por apenas
um perito.
Excepcionalmente, caso não tenha perito oficial na localidade, permite-se a realização da perícia por
duas pessoas idôneas, chamados de peritos não oficiais, devendo estas serem portadoras de diploma
em curso superior, não necessariamente na área de especialidade da perícia (preferencialmente) e
devem prestar compromisso.
Portanto, sendo perito oficial, basta 01 (um) perito para realização da perícia.
Caso não tenha perito oficial na localidade, a perícia pode ser realizada por 02 (duas) pessoas
idôneas portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica.
O perito não oficial é conhecido como perito ad hoc ou gracioso.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso superior.
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
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§ 2o Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar
o encargo.
REQUISIÇÃO DA PERÍCIA
A requisição da perícia pode ocorrer em dois momentos: fase pré processual e fase processual.
FASE DE INQUÉRITO
AUTORIDADE POLICIAL
Salvo no tocando ao exame de constatação de sanidade mental do indiciado, pois
mesmo em sede de fase pré processual, caberá apenas a aturidade judiciária
determinar.
FASE PROCESSUAL
AUTORIDADE JUDICIÁRIA
Não cabendo as partes intervirem na nomeação do perito.
PERINESCROSCOPIA
É o exame corpo de delito que é feito em volta do cadáver.
LOCAL RELACIONADO
É o local que não tem ligação direta com o local objeto da perícia imediata, mas indiretamente pode
conter, ou ser útil para análise de prova.
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DELITO NÃO TRANSEUNTE
Ocorre quando a infração penal deixa vestígios.
São vestígios duradouros, chamados de DELICTA FACTIS PERMANENTIS.
Como exemplos de crimes não transeuntes, podem-se citar o homicídio (CP, art. 121), o estupro
(CP, art. 213), as lesões corporais (CP, art. 129).
DELITO TRASEUNTE
Ocorre quando a infração penal não deixa vestígios.
Chamado de DELICTA FACTIS TRANSEUNTES.
São crimes transeuntes, por exemplo, a calúnia (CP, art. 138), a difamação (CP, art. 139), a injúria
(CP, art. 140), todos estes se praticados por meio verbal.
PERITO
É um auxiliar da justiça, devidamente compromissado, estranho às partes, portador de conhecimento
técnico altamente especializado e sem impedimentos para atuar no processo.
FUNÇÃO DO PERITO
A função do perito limita-se a verificar o fato, indicando a causa que o motivou.
Qualquer que seja a posição em que esteja o perito, oficial ou não, seu compromisso com a verdade
constitui-se em dever ético e obrigação legal.
A declaração falsa ou a ocultação da verdade constitui o delito de falsa perícia, previsto no Art. 342 do
Código Penal:
Art. 342 - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, PERITO,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em
juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
CORPO DE DELITO
Quando o fato delituoso produz alterações materiais no ambiente, dá-se o nome de corpo de delito
ao conjunto de elementos sensíveis denunciadores do fato criminoso, assim pode-se definir corpo de
delito como sendo:
Os elementos materiais, perceptíveis pelos nossos sentidos, resultantes da infração penal.
“corpus criminis”:
É toda coisa ou pessoa sobre o qual incide a conduta delitiva nos crimes contra a pessoa.
“corpus intrumentorium”:
São meios, instrumentos utilizados pelo agressor para produzir o delito.
Esses elementos sensíveis, objetivos, devem ser alvo de prova, obtida por meios que o direito fornece.
Os peritos dirão da sua natureza e estabelecerão o nexo entre eles e o ato ou omissão do acusado e
assim, tem-se o EXAME DE CORPO DE DELITO.
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NÃO SE DEVE CONFUNDIR CORPO DE DELITO COM EXAME DE CORPO DE DELITO
O primeiro é o elemento objetivo que o crime deixou, o segundo, é o exame realizado sobre este
elemento.
Ex.:
Suponha que tenha ocorrido um homicídio, e que no local foi encontrado um projetil de arma
de fogo e ainda uma arma de fogo.
Assim neste caso, o CORPO DE DELITO, o projetil de arma de fogo e a arma de fogo coletados
no local do delito, e EXAME DE CORPO DE DELITO, é o trabalho realizado pelo perito para
comparar se o projetil foi disparado por uma determinada arma de fogo.
ATENÇÃO
DELITO TRASEUNTE
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Aquele que não deixa vestígios (Ex.: Injúria).
EXCEÇÃO
A AUTOPSIA deve ser feita pelo menos SEIS horas após a morte, pois é o tempo que aparecem
os sinais de certeza de morte.
Salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, tiverem certeza do óbito.
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver,
quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem
precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.
PERÍCIA COMPLEXA
Se a perícia for tida como complexa, ou seja, se abranger mais de uma área de conhecimento
especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial.
Se houver divergência entre os peritos, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de
ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.
§ 7o Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de conhecimento
especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais
de um assistente técnico.
Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as
declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo, e a
autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá mandar
proceder a novo exame por outros peritos.
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Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.
AUTÓPSIA
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela
evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no auto.
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver,
quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem
precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de
alguma circunstância relevante.
EXUMAÇÃO
Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que,
em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto
circunstanciado.
Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da
sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a
sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade
procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.
IDENTIFICAÇÃO DE CADÁVER
Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-á ao
reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela
inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual se
descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.
Parágrafo único. Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos os objetos
encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.
LOCAL DE CRIME
Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade
providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos
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peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos.
Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e
discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos fatos.
LABORATÓRIO
Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente para a
eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com provas
fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.
OBJETOS E INSTRUMENTOS
Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da
coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com que
instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o fato praticado.
Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim
de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.
INCÊNDIOS
Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver começado,
o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e
o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.
DOCUMENTOS
Art. 174. No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de letra, observar-se-á
o seguinte:
I - a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o ato, se for
encontrada;
II - para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa reconhecer ou
já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não
houver dúvida;
III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos que existirem
em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a diligência, se daí não puderem
ser retirados;
IV - quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os exibidos, a
autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a pessoa, mas
em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por precatória, em que se consignarão as
palavras que a pessoa será intimada a escrever.
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PERÍCIAS NO NOVO CPC
Faça a leitura dos artigos: 156 a 158, 422, 371 e 464 a 480,
Os locais de crime, em relação aos vestígios e indícios, podem ser classificados como:
LOCAL PRESERVADO
Quando os indícios no local da infração penal foram preservados da ocorrência dos fatos,
até o completo registro.
LOCAL CONTAMINADO
Quando houve, no local da adulteração por adição, subtração ou substituição de algum
elemento incriminador.
LOCAL REFERIDO
Quando, na infração penal, duas áreas se associam ou se completam.
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Ex.: sangue, graxa, tinta, etc.
MOLDADAS
Ocorrem quando a impressão é deixada em material depressível.
Ex.: Gordura.
LATENTES
São as deixadas por descuido pelas mãos desprotegidas, em decorrência da água e ácidos
graxos presentes no suor.
MANCHAS DE ESPERMA
Os espermas, são fruto de secreção de várias glândulas masculinas (uretra, próstata e vesícula
seminal). O eventual encontro de espermatozoides na substância coletada, dá a certeza de se
tratar de esperma.
Esperma é fluido orgânico responsável por transportar os espermatozoides.
Não estando presente espermatozoides, é possível verificar se tratar de esperma pela
dosagem da fosfatase ácida prostática.
A presença de fosfatase acida em alta quantidade no canal vaginal, é indicativo de
certeza de conjunção carnal.
É necessário que esteja presente em alta quantidade, pois as mulheres também
possuem fosfatase ácida, só que em baixa quantidade. Assim, a fosfatase ácida que
em altos índices (acima de 300 unidades) é indicativo a presença de semên.
MANCHAS DE SANGUE
A dinâmica de um delito, pode ser avaliada pela presença de manchas de sangue. Essas
manchas podem ser:
MANCHAS DE PROJEÇÃO
MANCHAS DE ESCORRIMENTO
MANCHAS DE PROJEÇÃO
Ocorrem em função apenas da gravidade. Assim podem ser em:
GOTAS
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Seu formato irá varias de acordo com a altura do gotejamento. Assim, é indicativo
de ser:
PEQUENA ALTURA (5 A 10 CM)
Possui formato circular.
ALTURA DE CERCA DE 40 CM
Possui forma estrelada com bordos irregulares.
ALTURA SUPERIOR A 125 CM
Possui forma estrelada com bordos denteados e com gotas
satélite (gotas menores em volta da principal).
GRANDE ALTURA (superior a 2 metros)
SALPICOS
Há atuação de outra força anterior seguida da força posterior da gravidade, sendo
causadas por exemplo, pela movimentação de uma arma, do indivíduo, ou ambos,
que resultam em salpicos com forma alongada no final.
MANCHAS DE ESCORRIMENTO
São vistas como filetes ou poças devido à maior intensidade do sangramento, estando a
vítima parada.
Ainda segundo Neusa Bittar, as machas podem ser ainda classificadas como:
MANCHAS DE CONTATO
Ocorrem quando mãos, pés, calçados ensanguentados da vítima ou do agressor, deixam
impressões onde tocam.
Neste caso, o sangue deve estar na forma líquida. Caso esteja coagulado, poderá
deixar impressões moldadas.
Para saber se se trata de sangue verdadeiro, são utilizadas algumas reações, que podem ser de
probabilidade ou de certeza, veja:
REAÇÕES DE PROBABILIDADE OU ORIENTAÇÃO
As reações de probabilidade (provas de orientação), devem ser interpretadas da seguinte
forma:
NEGATIVAS
Tem-se a certeza que não se trata de sangue.
POSITIVAS
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Pode ser sangue ou não.
REAÇÃO DE ADLER-ASCARELLI
Utiliza-se uma substância chamada benzidina, e indica probabilidade de ser
sangue se a mesma tomar uma cor azulada.
LUMINOL
Trata-se da emissão de luz, tomando a cor azul, se a substância tiver a presença de
ferro (Fe). Como o sangue possui ferro, será indicativo de ser sangue se tomar a
cor azulada.
É possível a utilização do produto até mesmo com anos passados. Possui
eficácia ainda que o local seja lavado, ou até mesmo após uso de substâncias
químicas.
O material que teve contato com luminol, não é servível para testes de certeza,
pois a intensidade para resultados fica diminuída.
Ainda que diminuída, é possível verificar a cadeia de DNA através do uso da
técnica PCR.
REAÇÕES DE CERTEZA
As reações de certeza devem ser interpretadas da seguinte forma:
NEGATIVAS
Tem-se a certeza que não se trata de sangue.
POSITIVAS
É sangue, não afirmando se tratar de sangue humano ou não humano.
TESTE DE TAKAYAMA
Detecta a formação de cristais de hemocromogênio nos glóbulos vermelhos,
sendo utilizado em mancha de tecido ou um raspado de crosta.
PROVAS ESPECÍFICAS
São utilizados antissoros específicos para identificar a origem do sangue, os quais reagem
com sangue específico do ser humano ou não humano.
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REAÇÃO DE CERTEZA DE SER SANGUE HUMANO
A reação que indica certeza de ser sangue humano é a chamada REAÇÃO DE UHLENHUTH
ou ALBUMINORREAÇÃO.
REAÇÃO DE UHLENHUTH ou ALBUMINORREAÇÃO
Faz-se mistura desse sangue com soro de animais de várias espécies, e se houver reação
antígeno-anticorpo, o resultado será positivo para o soro do ser humano, indica ser
sangue humano.
Indica certeza de sangue humano ainda, pela a forma e tamanho das células sanguíneas
(anucleação das hemácias).
PROVAS INDIVIDUAIS
São utilizadas para identificação de grupo sanguíneo após já ter certeza de se tratar de
sangue humano.
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