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Definição de Criminalística:

● Conjunto de conhecimentos que, reunindo as contribuições de várias ciências, indica os


meios para descobrir os crimes, identificar os seus autores e encontrá-los, utilizando-se
subsídios da química, da antropologia, da psicologia, da medicina legal, da psiquiatria,
da datiloscopia etc., que são consideradas ciências auxiliares do Direito Penal.

OBJETIVOS:
● dar a materialidade do fato típico, constatando a ocorrência do ilícito penal;
● verificar os meios e os modos como foi praticado um delito, visando fornecer a dinâmica
do fenómeno;
● reconhecimento e a interpretação dos indícios materiais extrínsecas;
● indicar a autoria do delito, quando possÌvel;
● elaborar a prova técnica, através da infecciologia material.

→ HANS GROSS (1893) - Criminalística é o estudo da fenomenologia do crime e dos


métodos práticos de sua investigação.

→ JOSÉ DEL PICCHIA (1947) - é o reconhecimento e interpretação dos indícios


materiais extrínsecos ao crime ou à identidade do criminoso (exames dos vestígios
intrínsecos são da alçada da Medicina Legal)

→ HILÁRIO VEIGA DE CARVALHO (1966) - É a parte das ciências criminais que, ao


lado da medicina legal, tem por finalidade os estudos técnicos e científicos dos indícios
materiais do delito e da identificação do seu autor, colaborando também com outros
campos do direito que dela careçam;

→ ASTOLFO TAVARES PAES (1966) - É a aplicação de qualquer ciência ou técnica a


pesquisa e a interpretação de indícios materiais relativos ao crime, evidente ou
hipotético, e, no caso de confirmação de sua ocorrência, à identidade de quem dele
tenha participado;

→ EMILIO FEDERICO BONNET - ocupa-se com a identificação do indivíduo, do exame


dos vestígios, das manchas e rastros, da falsificação de documentos ou moedas, das
armas de fogo e dos explosivos, bem como dos veículos de qualquer tipo, quando
suspeitos de estarem relacionados com um fato doloso, culposo ou acidental;

→ JOSÉ LOPES ZARZUELA (1995) - A Criminalística constituiu o conjunto de


conhecimentos científicos, técnicos, artísticos, destinados à interpretação escrita dos
elementos de ordem material encontrados no local do fato, no instrumento de crime e
na peça de exame, de modo a relacionar uma ou mais pessoas envolvidas em um
evento, às circunstâncias que deram margem a uma ocorrência, de presumível ou de
evidente interesse judiciário.
→ ERALDO RABELLO: O conceito de criminalística como disciplina autônoma,
integrada pelos diferentes ramos do conhecimento técnico-científico, auxiliar e
informativa das atividades policiais e judiciárias de investigação criminal, que tem por
objeto o estudo dos vestígios materiais extrínsecos à pessoa física, no que tiver de útil à
elucidação e à prova das infrações penais e, ainda, à identificação dos autores
respectivos.

Hans Gross: Fenomenologia – PAI DA CRIMINALÍSTICA

Del Picchia: Indícios, materiais extrínsecos

José Lopes Zarzuela: Conjuntos conhecimentos científicos, técnicos, artísticos

Eraldo Rabello: Disciplina autônoma

Emílio Pablo Bonnet: Identificação do indivíduo, do exame dos vestígios, das manchas e
rastros.

Hilário Veiga de Carvalho: Estudos técnicos e científicos dos indícios materiais do delito e da
identificação do seu autor

Astolfo Tavares Paes: Aplicação de qualquer ciência ou técnica à pesquisa e à interpretação


de indícios materiais relativos ao crime

EVOLUÇÃO HISTÓRICA:
✓ 1560 – Ambroise Paré falava sobre os ferimentos produzidos por arma de fogo;
✓ 1563 – João de Barros: desenvolvimento da DATILOSCOPIA, com estudos das linhas
papilares;
✓ 1651 – Paolo Zachias: “Questões Médico Legais”, “PAI DA MEDICINA LEGAL”;
✓ 1665 – Marcelo Malpighi: médico anatomista, deu continuidade ao trabalho estudando as
papilas dérmicas nas mãos e nas extremidades dos dedos;
✓ 1753 – Boucher: realizava estudos sobre balística, tarde se chamaria Balística Forense;
✓ 1858 – William James Herschel: iniciou estudos sobre as impressões digitais, concluindo
pela sua imutabilidade;
✓ 1891 – Francisco Latzina e Juan Vucetich: implementaram o sistema datiloscópico que é
usado até hoje no Brasil;
✓ 1893 – Hans Gross: autor da obra SISTEMA DE CRIMINALÍSTICA, considerado o “PAI DA
CRIMINALÍSTICA";
✓ 1903 – Salvatore Ottolenghi: atuou mais na implementação da polícia científica italiana,
fundando a Escola de Polícia Científica de Roma dentro da prisão de Regina Coeli em 1903.
✓ 1988 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL
• Avanços no campo legislativo e estrutural;
• Novas Constituições Estaduais;
• Início da desvinculação dos órgãos periciais da estrutura da PolÌcia Civil;

✓ 2008 – Lei Federal nº. 11.690 - Alterou o CÓDIGO DE PROCESSO PENAL;


• Perícia realizada por perito oficial, portador de curso superior;
• Locais sem perito oficial: perÌcia deve ser realizada por dois profissionais com nível superior;
• Indicação e atuação de assistentes técnicos;
• Disponibilização no ambiente do órgão oficial, que mantém a guarda, do material probatório
que serviu de base à perícia, para exame pelos assistentes, na presença de perito oficial.

Princípios Fundamentais da Perícia Criminalística


● PRINCÍPIO DA OBSERVAÇÃO: todo contato deixa uma marca. → edmond locard

● PRINCÍPIO DA ANÁLISE: a análise pericial deve seguir o método científico.

● PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO - INDIVIDUALIDADE: dois objetos podem ser


parecidos, mas nunca serão iguais.

● PRINCÍPIO DA DESCRIÇÃO: os resultados dos exames periciais devem ser descritos


sempre de forma clara, racionalmente dispostos e bem fundamentados em princípios
científicos.

● PRINCÍPIO DA DOCUMENTAÇÃO: é baseado na cadeia de custódia da prova


material, ou seja, toda amostra deve ser cuidadosamente documentada, a fim de
estabelecer um histórico completo de sua origem para que não existam dúvidas.

POSTULADOS DA CRIMINALÍSTICA
→ O conteúdo de um laudo pericial criminalístico é invariante com relação ao perito que o produziu.
→ As conclusões de uma perícia criminalística são independentes dos meios utilizados para alcançá-las.
→ A perícia criminalística é independente do tempo.

PROVAS
OBS: Todos os tipos de prova inter-relacionam-se, dessa forma, uma prova documental pode
necessitar de perícia e essa por sua vez necessitar de uma testemunha, confissão.
TIPOS DE PROVA:

1. PROVA CONFESSIONAL: Art. 197 a 200, CPP

→ Confissão: admitir algo contra si, tendo pleno discernimento, de forma voluntária, perante a
autoridade.
→ Sujeito insano ou doente mental: não poderá confessar ou admitir sua culpa validamente. Via de regra,
constará no processo como informante ou acusado. Os fatos por ele narrados serão aproveitados pelo juiz
levando-se em consideração o conjunto das provas, atribuindo o juiz maior ou menor valor à confissão
disposta pelo sujeito.
→ Voluntariedade: embasamento da confissão, onde o sujeito deve encontrar-se livre de
pressão, coação ou constrangimentos (tortura ou ameaça).

2. PROVA TESTEMUNHAL: Art. 202 a 225, CPP

→ Testemunha: pessoa que declara ter conhecimento de algo, podendo confirmar a veracidade ou não do
ocorrido. Pessoa física capaz e imputável.
→ Compromissos: imparcialidade e verdade, sob pena de responder pelo crime de falso
testemunho (art. 342).

• Direta ou ocular: presenciou o fato


• Indireta: soube do fato por terceiros
• Referidas: indicadas por outras testemunhas
• Judicial: indicada pelo juiz
• Fedatária/Instrumentária: dispõe a fé a determinado ato jurídico.

OBS: Informantes: não prestam compromisso com a verdade. Para a doutrina, os informantes
são uma classificação de testemunha não comprometida: • Doentes mentais; • Menores de 14
anos; • Cônjuge, ascendentes, descendentes, irmãos; • Pai, mãe e filho adotivo.

OBS: Informantes podem se eximir de depor, salvo se for único meio de prova ou estritamente
necessário para o mérito de convencimento do juiz.

3. PROVA DOCUMENTAL: Art. 231 a 238, CPP

→ A prova documental objetiva a comprovação de algo que tenha ocorrido ou deixado de


ocorrer fazendo o uso de documentos. Em sentido amplo corresponde ao objeto ou material
capaz de conter informação que possa provar ou demonstrar fato de relevância jurídica.
Exemplos: escritos, impressos, imagens de foto ou de vídeo, áudios.
→ Juntada: em regra, admite-se a inclusão de tais provas no processo em qualquer de suas
fases, desde que haja ciência das partes.

→ Documento Nominativo x Anônimo: documentos escritos somente são aceitos quando de autoria
conhecida (nominativos). A documentação anônima é aceita desde que seja do tipo
foto, vídeo ou imagem por outro meio, sem que haja violação de direitos conexos.

→ Documentos no processo: no geral, devem ser apresentados na íntegra. Mediante dúvidas de sua
integridade ou quanto a realização de alterações, o documento deverá passar por
procedimento de perícia.

→ Rasuras ou alterações: o documento deve ser apresentado sem rasuras, alterações


ou emendas. A constatação de qualquer uma dessas ocorrências resultará em perícia

→ Língua Estrangeira: documentos dispostos em língua estrangeira deverão ser traduzi-


dos, evitando alegações futuras.

4. PROVA PERICIAL: é o exame realizado por técnico especializado, regulamentado pelo


art. 158 a 184 do CPP. Exame realizado no corpo de delito.

OBS: Nas localidades onde não há perito de natureza oficial, a autoridade poderá designar
peritos ad hoc, sujeitos os quais possuem conhecimento na área do exame necessário e
geralmente com formação superior, sendo designados em pares.

→ Corpo de delito: qualquer objeto, ser vivo, local real ou virtual e outros elementos que
estejam relacionados à prática de um crime: arma, cadáver, residência, CD, HD, estado
psicológico ou psiquiátrico da vítima ou do acusado.

• A perícia é o exame técnico no corpo de delito = ECD;


• A perícia se materializa no laudo pericial (relatório do exame);
• O ECD é a verificação da materialidade, feita por peritos.

● LOCAL DE CRIME

1. Definição: “É toda área onde tenha ocorrido um fato que assuma a configuração de
delito e que, portanto, exija as providências da polícia.”

2. Finalidade dos exames periciais nos locais de crime:


→ Constatar se efetivamente houve uma infração penal
→ “Qualificar” a infração penal = homicídio, dano, furto
→ Perpetuação dos indícios materiais suscetíveis de serem utilizados como prova
→ Legalização dos indícios por meio da CADEIA DE CUSTÓDIA
→ Coleta dos elementos presentes que levem à identificação dos criminosos:
- Identificação imediata ou direta: exames de características constatáveis neles próprios
(impressões papilares, DNA)
- Identificação mediata ou indireta: vestígios extrínsecos ou manifestações (exame
grafotécnico)

3. Classificação dos locais de crime:

Classificação segundo Stumvoll


1. Locais concorridos ou ermos: locais frequentados ou habitados, caso os locais estejam, ou
não, afastados de pontos habituais de trânsito, afluência ou permanência de pessoas.
2. Locais abertos ou fechados: situados ao ar livre ou em recintos fechados
3. Locais móveis ou imóveis.
4. Locais isolados ou contíguos: quando o local abrange o respectivo terreno e vias de acesso
de um imóvel ou quando se estende por vários prédios da vizinhança.

Classificação segundo Jesus Antônio Velho


- Quanto à região da ocorrência:
1. Imediato: é a área de maior concentração dos vestígios da ocorrência do fato. É nesse
ambiente que se procede ao exame cuidadoso de todos os detalhes, presumindo-se que o
local tenha sido convenientemente preservado desde o aparecimento do primeiro policial.
2. Mediato: compreende-se as adjacências do local onde ocorreu o fato; é a área intermediária
entre o local onde ocorreu o fato e o grande ambiente exterior.
3.Local relacionado: é o local sem relação geográfica direta com o local do crime em si, no
entanto, pode possuir vínculo com o respectivo

- Quanto à preservação do local:


1. Idôneo: São aqueles onde os vestígios foram mantidos inalterados desde a ocorrência dos
fatos até o seu completo registro.
2. Inidôneo: São aqueles em que os vestígios foram alterados e considera-se o local como
contaminado.

- Quanto à área:
1. Interno: é aquele coberto, podendo ter, ou não, sua área confinada por paredes.
2. Externo: é aquele situado fora das habitações e que está sujeito à influência do tempo,
podendo acarretar alterações ou destruição das evidências.
3. Virtual: é aquele onde não há relação direta entre determinado espaço físico e a presença
dos vestígios a serem periciados (relacionados aos crimes virtuais).
- Quanto à natureza do fato: O local será classificado de acordo com o tipo de ocorrência
que o gerou, podendo ser local de morte violenta, de incêndio, de furto, de acidente.
*Não se confunde com a natureza jurídica do fato delituoso.
OBS: Segundo Stumvoll, a classificação do local de acordo com a natureza do fato delituoso não deve
ser utilizada tecnicamente (inconveniência técnica), porque o fato delituoso somente pode ser
determinado juridicamente, de acordo com os elementos colhidos no local de crime.

4. PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME:


“Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada
dos peritos criminais;
II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV – ouvir o ofendido;
V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo
o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII – determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII – ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de
antecedentes;
IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica,
sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem
para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X – colheres informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o
contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.”

“Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará
imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus
laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.
Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as
consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos.”

5. CADEIA DE CUSTÓDIA: art. 158 A, B, C, D, E, F

DOCUMENTOS CRIMINALÍSTICOS
❖ Art. 174 CPP
❖ Dentro dos documentos médicos legais existe: o laudo médico-legal e o laudo
criminalístico.
➢ laudo médico-legal: é o exame em uma pessoa viva ou morta.
➢ laudo criminalístico: laudos de exame de local de morte violenta, de locais de
acidentes de trânsito, de exame de caracterização de arma de fogo e munições
(balística), de vistoria de veículo, de perícia documentoscópica, de perícia
grafoscópica.
● LAUDO PERICIAL: laudo se trata de um documento expedido por perito especializado
e que traz todo o detalhamento, considerações, análises, discussões técnicas e
conclusões.

• Peça técnica; • Formal; • Resultado de uma perícia; • Detalhado; • A mais completa das peças
técnicas; • Inclui os resultados e discussões técnicas sobre o exame; • Redigido por
especialistas (peritos); • Pode ser de natureza criminal ou cível.

→ No âmbito criminal, existem as perícias criminais que são regulamentadas pelos arts.158-A à 184 do
CPP, são os exames procedidos por peritos criminais de natureza oficial e por peritos médicos-legistas.

→ A perícia civil ocorre toda às vezes em que o juiz, no decurso do processo, necessita da opinião técnica
de um especialista em determinada matéria ou disciplina. Da mesma maneira que o juiz nomeia o perito, a
parte reclamante e reclamada pode nomear um perito particular (perito assistente técnico).

Logo, há três tipos de peritos:


- Perito Oficial de natureza criminal;
- Perito assistente técnico;
- Perito judicial cível (arts. 464 a 484 do CPC)

OBS: perito = laudo >>>> assistentes técnicos = pareceres.

PARTES DO LAUDO
1. PREÂMBULO:
• Data e endereço da ocorrência e da solicitação; • Nome do perito; • Autoridade
requerente; • Dados da requisição de perícia; • Nome do diretor da repartição pericial;
• Tipo de exame a ser realizado.
2. HISTÓRICO
• Descrição sumária da ocorrência; • Informações trazidas por testemunhas ou outros
policiais; • Sujeitas a confirmação.

3. OBJETIVOS
• Documentar;• Indicar os meios; • Detectar vestígios; • Coletar vestígios; • Propor a
dinâmica do crime; e • Sugerir a autoria.

4. ISOLAMENTO E PRESERVAÇÃO DO LOCAL: exigência CPP

5. EXAMES
5.1. Do local
5.2. Dos cadáveres
5.3. Dos vestígios materiais

6. DISCUSSÃO
7. CONCLUSÃO

● PARECER TÉCNICO CRIMINALÍSTICO: é uma opinião técnica respaldada em


técnicas e princípios das ciências. Em regra, o parecer ocorre após a emissão do laudo.
É uma resposta a consulta feita por interessados aos peritos ou assistentes técnicos,
acerca de uma questão a ser esclarecida.

PARTES DO PARECER:
1. PREÂMBULO
2. EXPOSIÇÃO: transcrição dos quesitos e do objeto da consulta;
3. CONCLUSÃO: opinião técnica acerca dos fatos consultados: Credibilidade:
competência técnica de quem o redige; Opinião técnica sobre a análise de uma prova,
fato ou documento; Redigido por profissional competente: químico, engenheiro,
contabilista, médico e outros.

● RELATÓRIO TÉCNICO CÍVEL: relatório técnico cível ocorre quando o assistente


técnico emite documento, concordando com o resultado do exame realizado pelo perito
do juízo ou perito judicial. E quando o assistente técnico discorda, emite-se parecer
técnico.
→ Exemplo: quando uma autoridade policial ordena o cumprimento de determinada diligência, tudo o
que ocorreu na diligência é escrito em algo chamado de relatório técnico, e não de laudo. OBS: Autos do
inquérito são todos os documentos que acompanham o inquérito, em sentido amplo.

● DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS
- Segundo Genival Veloso de França, há dois tipos de relatório médico-legal: laudo e o
auto.
- Relatório: descrição e discussão minuciosa de qualquer exame médico-legal:
1. Laudo: redigido pelo perito legista;
2. Auto: redigido pelo escrivão e assinado pelo médico legista.

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