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Curso de Direito
PROVAS EM ESPÉCIE
Ismaura Cantos Carlos –019259
Itajubá
2023
PROVAS EM ESPÉCIE
Ismaura Cantos Carlos –019259
Itajubá
2023
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INTRODUÇÃO
1. MEIOS DE PROVAS
que incluem não apenas aqueles que são expressamente proibidos por lei, mas
também aqueles que são imorais, antiéticos, ofensivos à dignidade e à liberdade da
pessoa humana e aos bons costumes, bem como aqueles que são contrários aos
princípios gerais de direito.
3. PROVA PERICIAL
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Aury Lopes faz também uma observação a respeito das provas periciais, ele
ressalta que não é absolutamente necessário admitir ou convencer o juiz com prova
pericial. Segundo ele, a prova pericial não pode ser considerada uma regra, mas
apenas como uma comprovação de maior ou menor grau de probabilidade de algum
aspecto do crime. A arte é invocada para esse propósito no art. 182 do CPP.
5. PROVA DOCUMENTAL
6. INTERROGATORIO
que é necessário, ou seja, se não for feito de determinada forma não será
concluído.
8. TESTEMUNHO
O artigo.202 do Código Penal afirma, que “todos podem ser testemunhas”, como
ferramenta para evitar a discriminação histórica existente, ou seja, as chamadas
“pessoas de má reputação”, que ao longo do tempo sofreram limitações em termos
de provas em processos penais...
Quanto à recusa de depor, o artigo 206.º do Código Penal estabelece que “o
ascendente ou descendente, parente em linha reta, cônjuge, ainda que divorciado,
irmão e pai, mãe ou filho adoptivo do arguido, recusam-se a fazê-lo, salvo nos casos
em que não for possível. por qualquer outro meio obter ou integrar provas do fato e
de suas circunstâncias”. Este dispositivo busca proteger os parentes que não são
obrigados a testemunhar por suposta proximidade.
As pessoas proibidas de testemunhar estão listadas no artigo 207 do CPP, que
afirma: "As pessoas que, em razão do seu cargo, ministério, comércio ou profissão,
sejam obrigadas a manter confidencialidade, estão proibidas de testemunhar, a
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menos que desejem testemunhar depois de terem sido libertadas por uma parte
interessada. Trata-se de um método de proteção do sigilo profissional à disposição
dos clientes enquanto arguidos em processos penais.
Por outro lado, quando uma testemunha, testemunha sobre o que ouviu outra
pessoa dizer, ela continua afirmando o fato, ou seja, conta o que a terceira pessoa
lhe contou sem que isso aconteça. O que muda de uma situação para outra é a
avaliação das provas, ou seja, a ferramenta para o juiz comprovar a veracidade de
algo. O depoimento de uma pessoa pode ser mais valioso do que o de outra,
embora uma testemunha sempre preste depoimento sobre fatos dos quais tinha
conhecimento direto. Além disso, acredita-se que denunciantes não são
testemunhas, como veremos em tópico à parte. Numerário é apenas um adjetivo
impróprio para uma testemunha que foi posta de lado. Afinal, no âmbito da
“classificação” proposta, uma testemunha cujo interrogatório foi determinado por um
juiz ex officio é um numerário (aquele que presta uma obrigação) ou um informante
(aquele que não é obrigado)? Se cometido, tornar-se-ia em dinheiro, ainda que não
exista nenhum número associado, pois o juiz pode ouvir quantas pessoas julgar
necessárias para a sua condenação (artigo 209.º do Código Penal). Quanto à
referida testemunha, trata-se apenas de um adjetivo, não de um subjuntivo. Assim,
geralmente consideramos testemunha alguém que testemunha imparcialmente
sobre um fato.
Testemunha instrumental (ou federal) é o nome dado à pessoa que presencia
a leitura do auto de prisão em flagrante na presença do acusado, do motorista e das
testemunhas, assinando o referido auto no lugar do acusado, que não deseja, não
sabe ou não pode (artigo 304 § 3 CPP). A utilização de testemunha instrumental
não é exigida quando o arguido recusa ou não pode assinar o seu interrogatório em
tribunal, declarando essa circunstância no prazo (artigo 195.º do Código de
Processo Penal).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS