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“Art. 5º [...]
[...];
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a
organização que lhe der a lei, assegurados:
[...];
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
[...].” (Constituição Federal) (Grifei)
“No tocante às decisões proferidas pelo
Tribunal do Júri, todavia, vigora o sistema da
íntima convicção do juiz (ou da certeza moral
do juiz), que confere ampla liberdade aos
juízes leigos para avaliação das provas,
dispensando-os de fundamentar a decisão.”
(REIS e GONÇALVES, 2016)
Ônus da prova
“Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a
fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a
produção antecipada de provas consideradas urgentes
e relevantes, observando a necessidade, adequação e
proporcionalidade da medida;
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de
proferir sentença, a realização de diligências para
dirimir dúvida sobre ponto relevante.” (Código de
Processo Penal) (Grifei)
“Art. 5º [...]
[...];
LVII - ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
[...].” (Constituição Federal)
“Com base na primeira parte do art. 156 do CPP, cuja
redação não foi alterada pela Lei nº 11.690/08, a prova da
alegação incumbirá a quem a fizer. Diante dessa regra,
discute-se qual é o ônus da prova da acusação e da defesa
no processo penal. Acerca de tal questionamento, é
possível apontarmos a existência de duas correntes: uma
primeira (majoritária), que trabalha com uma efetiva
distribuição do ônus da prova entre a acusação e a defesa
no processo penal, e uma segunda, que aponta que, no
processo penal, o ônus da prova é exclusivo da acusação.”
(LIMA, 2020) (Sublinhei e grifei)
Entendimento predominante