Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OBJETO DE PROVA
1
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
1
Ada Pellegrini Grinover, Antonio Magalhães Gomes Filho e Antonio Scarance Fernandes sustentam que,
quando o próprio réu colhe a prova ilícita para sua absolvição está, na realidade, agindo em legítima defesa,
mas não deixam de destacar que essa aceitação é fruto da proporcionalidade.
3
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
O juiz, por seu turno, não é mero expectador das provas produzidas
pelas partes, devendo, na busca da verdade real, determinar
diligências de ofício com o fito de dirimir dúvidas sobre pontos que
entenda relevantes. Não pode, porém, obrigar qualquer das partes a
demonstrar algo2
2
A Exposição de Motivos do CPP não deixa qualquer dúvida, dispondo que para a indagação da verdade
não estará sujeito a preclusões. Enquanto não estiver averiguada a matéria da acusação ou da defesa, e
houver uma fonte de prova ainda não explorada, o juiz não deverá pronunciar o in dubio pro reo ou o
non liquet.
4
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
5
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
6
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
O art. 167 admite que o exame de corpo de delito seja suprido pela
prova testemunhal, quando, por alguma razão, desaparecerem os
vestígios da infração.
DO PERITO
7
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
8
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
9
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
10
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
Cumpre ainda observar que o réu também não está obrigado a falar
a verdade. Em tese, a mentira do réu no interrogatório só será
considerada crime se fizer auto acusação falsa (art. 341, CP) ou se
mentir sobre a sua própria identidade (art. 307, CP).
12
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
REPETIÇÃO DE INTERROGATÓRIO:
Extrai-se do art. 196, do CPP, com redação dada pela Lei 10.792/03,
que a todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de
ofício ou a pedido fundamentado de qualquer das partes. Em
verdade, nesse particular, o art. 196, originariamente já previa regra
semelhante, sendo que a referida lei ordinária apenas acrescentou
que as partes poderão requerer ao juiz a realização de novo
interrogatório.
Esse pedido das partes deve vir fundamentado, sendo que o juiz não
está obrigado a acatá-lo, pois pode entender, diante dos elementos
constantes dos autos, que tal providência é desnecessária.
13
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
DO INTERROGATÓRIO DE CORRÉU:
Prevê o vigente art. 191, do CPP, com redação dada pela Lei
10.792/03, que em havendo mais de um acusado, cada um deles
deverá ser interrogado separadamente, sem que um ouça as
declarações do outro. Nesse particular, não houve qualquer inovação
já que esta mesma regra já era prevista no CPP, no art. 189.
14
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
15
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
DA CONFISSÃO
16
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
DELAÇÃO PREMIADA
O fato de a vítima não ter sido em juízo, por si só, não configura
nulidade, se existirem outros elementos válidos para corroborar seu
depoimento colhido na fase extrajudicial, de forma suficiente para
sustentar a condenação.
Sempre que possível, o ofendido deve ser ouvido, ainda que não
tenha sido arrolado pelas partes. Só em hipóteses de absoluta
impossibilidade pode-se prescindir da oitiva do ofendido, como no
caso de falecimento, incapacidade absoluta, desaparecimento, etc.
Se devidamente intimado, deixar o ofendido de comparecer sem
motivo justo, poderá ser determinada a condução coercitiva (art. 201,
parág. 1º, do CPP).
17
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
18
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
O artigo 213 do CPP prevê que o juiz não permitirá que a testemunha
manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparável da
narrativa do fato. A testemunha presta compromisso de dizer a
verdade perante o juiz, sendo que o falso testemunho o sujeitará às
penas do art. 342 do CP. De acordo com o parág. 2º, o fato deixa de
ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o
ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
19
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
3
É pacífico, ademais, o entendimento de que a testemunha que estava sujeita ao compromisso e que, por
omissão do juiz, não fez a promessa solene, incide no crime de falso testemunho.
20
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
21
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
22
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
23
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
Não pode ser testemunha, pois não presta compromisso, nem tem o
dever de dizer a verdade. Entretanto, quando há delação (assume o
acusado a sua culpa e imputa parte dela também a outro corréu),
entendem alguns doutrinadores que pode haver reperguntas do
defensor do corréu delatado, unicamente para aclarar pontos
pertinentes à sua defesa.
PROTEÇÃO À TESTEMUNHA:
24
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
25
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
CONTRADITA DA TESTEMUNHA
26
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
27
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
28
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
29
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
PRESSUPOSTOS
✓ Entre acusados
✓ Entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida
✓ Entre testemunhas
✓ Entre as pessoas ofendidas
PROCEDIMENTO
30
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
Quanto à finalidade
31
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
Quanto ao autor
Quanto à forma
32
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
33
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
34
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
35
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
36
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
37
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
38
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
39
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
41
DIREITO PROCESSUAL PENAL – TEORIA DAS PROVAS
PROFESSORA RENATA MACEDO DE SOUZA
HÁ DUAS CORRENTES.
42