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Cadeia de custódia – todo o trâmite desde o momento que se indetifica um crime até o

descarte do material.

Tudo que se faz no inquérito não é prova. É elemento de informação, não é submetido a
contraditório. Quando for submetido ao contraditório torna-se prova.

Prova / Meio de obtenção de prova.

Meio de prova- aquilo que serve pra convencer o juiz ex. Confissão, etc

Meio de obtenção de prova – as diligencias utilizadas pra alcançar a prova, ex: busca e
apreensão

Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

Juiz pode rejeitar qualquer prova presente nos autos. Ele aprecia livremente a prova, não
pode se basear apenas nos elementos informativos, por que não tem contraditório.

Provas cautelares, não repetiveis e atencipadas – São produzidas na fase de inquérito, mas
o contraditório é posteriormente na ação penal, ex da interceptação telefônica

Provas cautelares – cautela, são aquelas que tem um risco de desaparecimento, podem ser
produzidas durante a fase investigatória ou durante a fase judicial, em regra dependem de
permissão judicial, a parte contrária só poderá contraditá-la depois de sua concretização, o
que é chamado de contraditório diferido, postergado ou adiado. Contraditório
diferido/Postergado

Prova não repetivel – aquela que uma vez produzida não tem como ser novamente
coletada ou produzida em virtude do desparecimento, destruição, ou perecimento de fonte
probatória, podem ser produzidas na fase investigatória e em juizo, não de´pendem de
autorização judicial, exemplo de lesões corporais leves. Contraditório diferido/postergado

As partes , durante o curso do processo podem requerer as oitivas dos peritos para
esclarecimento das provas ou respodneram questçoes.

Provas antecipadas – produzidas com a obsrvância do contraditório real, perante a


autoridade judicial em momento distinto daquele legalmente previsto, ou até mesmontes
processo em virtude de urgencia e relevante, podem ser produzidas na fase investigatória e
em juizo , necessita de prévia autorização judicial. Contraditório real !!!

Caso do Ad perpetuam rei memoriam – art 225 cpp


Art. 225. Se qualquer testemunha houver de ausentar-se, ou, por enfermidade ou por
velhice, inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista, o juiz poderá,
de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, tomar-lhe antecipadamente o
depoimento.

Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a
produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão
preventiva, nos termos do disposto no art. 312. (Redação dada pela Lei nº 9.271, de
17.4.1996)

A presunção de inocência não proíbe a prisão cautelar.

Elementos de prova: Declaração de uma testemunha sobre determinado fato, a opinião do


perito osber matéria de sua especialdiade.

Prova pessoa:: Afirmação conhecimento ou na certicação de fato ou fatos do processo.

Prova Real: Atestação que advém da própria coisa, como o ferimento, a bala, etc.

Prova: Pode ser Documental, material, testemunhal.

Documental: papel escrito que traz em si a declaração da extencia ou não d eum ato ou de um
fato.

Material: Verificação existencial de determinado fato, corpo de delito, instrumentos do crime,


tc

Testemunhal: Oral, mais abragente, declaração da vitima, do perito, etc.

Testemunha de um fato: fonte de prova, declarações meio de prova

Documento: fonte de prova, pericia, meio de prova.

Meio ilicito de prova: Inadmissiveis, obtidos em violação as normas legais e constitucionais.

SERENDIPIDADE: Serendipidade é o encontro fortuito de prova relacionada a


fato diverso daquele que está sendo investigado É o caso, por exemplo,
da regular interceptação telefônica em tráfico de drogas, na qual se
descobrem aleatoriamente evidências de um homicídio, ou do encontro
casual de dinheiro
1) Serendipidade de primeiro grau: exige nexo causal em relação ao
crime investigado originariamente, como, por exemplo, a localização do
cadáver ocultado, durante a apuração do respectivo homicídio;

2) Serendipidade de segundo grau: a prova descoberta fortuitamente será


válida, independentemente de existir ou não conexão com o fato
originalmente apurado. Nesse sentido, seria lícita a prova de roubo
colhida fortuitamente em uma interceptação telefônica para investigação
de estupro.

A teoria da descoberta inevitável admite a utilização da prova ilícita por derivação,


uma vez que a prova já seria descoberta por outros meios lícitos

A teoria da fonte independente baseia-se na não contaminação da prova derivada,


se existirem provas que não estão vinculadas à prova ilícita

teoria da mancha purgada, conexão atenuada, contaminação


expurgada, ou purged taint exception. Para seus adeptos, não
se aplica a teoria dos frutos da árvore envenenada se o nexo
causal entre a prova ilícita originária e a derivada forem
atenuados em virtude de causas supervenientes no curso do
processo ou por decurso do tempo.

Cadeia de custódia.

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame

Interrogatório- meio de prova e de defesa, onde o acusado é inquirido pelo delegado ou pelo
juiz, sujeito deve estar acompanhado do seu advogado.

Silêncio não importa na culpabilidade.

Pode ser feito em videoconferência. Excepcionalmente, decisão fundamentada


O INTERROGATÓRIO É ATO PÚBLICO (ART. 792,§ 1º DO CPP), PERSONALÍSSIMO, OBRIGATÓRIO,
É O ÚLTIMO ATO DA NSTRUÇÃO.

Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as
declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu laudo,
e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá
mandar proceder a novo exame por outros peritos.

O JUIZ NÃO FICA ADSTRITO AO LAUDO.

Confissão:

Dividivel e retratável

Ofendido: Não é considerado testemunha.

Testemunha

Não tem nenhuma relação com os fatos

Toda pessoa poderá ser testemunha.

Tem o compromisso de dizer a verdade, exceto em relação aos fatos que possam incriminá-la.

Especies:

Direta: presenciaram o fato

Indireta: souberam do fato

Numerárias: arroladas pelas partes

Extranumerárias: ouvidas por iniciativa do magistrado

Informante: Não se sujeitam ao compromisso de dizer a verdade.

Testemunhas da coroa: Agentes infiltrados

Inócua: não sabe de absolutamente nada

Ninguém pode eximir-se do dever de testemunhar.

Presidente, autoridades no geral é a unica exceção que pode depor por escrito.

Podem se recusar a depor, ascendente, descendente, cônjuge, salvo quando não for possivel
obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circustâncias.
São proibidas de depor: Pessoas que por razão de função, ministério, oficio ou profissão devam
guardar segredo. Ex: padre, advogado, psicologo, etc. Salvo que desobrigadas pela parte e
quiserem dar seu testemunho. Advogado não pode depor contra seu cliente.

Obrigação das testemunhas> comparecer na hora e dia marcado, depor, dizer a verdade.

Testemunha que deixa de comparecer pode ser conduzida sob vara, sob força. Pode responder
por desobediencia e pagar multa e gastos com diligência.

O ônus da prova é das partes, juiz tem que ficar de fora.

Busca e apreensão:
Durante o dia, é possivel o ingresso em domicilio com o consetimento do morador, emcaso de
flagrante delito, desastre, pra prestar socorro, determinação judicial

Durante a noite: com o consentimento do morador, flagrante de delito, desastre, ou pra prestar
socorro.

A BUSCA DOMICILIAR SOMENTE PODERÁ SER DETERMINADA POR AUTORIDADE JUDICIAL.

Requisitos pra interceptação telefônica> apenas criminal, depende da ordem do juiz, sob
segredo de justiça. Houver indicios de autoria e participação delitiva, a prova não puder ser
feita por outros meios, só pode ter interceptação em crimes punidos com reclusão.

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