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Sua origem vem do latim, probatio, que significa “demonstrar”, “conhecer”, “examinar” e
“persuadir todo elemento que leva ao esclarecimento de um fato ou uma pessoa”.
1 – Provas processuais penais
No Código de Processo Penal, o art. 155 regulamenta a prova do seguinte modo: “O juiz
formará a sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial,
não podendo fundamentar a sua decisão, exclusivamente, nos elementos informativos
colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas”.
Aprofundando-se no assunto, pode-se dizer que a prova é “a soma dos motivos geradores
da certeza”, atingindo os seus aspectos objetivos, subjetivos e conceitos.
Desse modo, a prova é constituída por todos os(as) fatos e acontecimentos, coisas, pessoas
e circunstâncias úteis para formar a convicção do julgador acerca do acontecido.
1 – Provas processuais penais
O objeto da prova é a coisa, o fato, o acontecimento que deve ser conhecido pelo juiz, a fim
de que possa emitir um juízo de valor. São os fatos sobre os quais versa o caso penal.
Ou seja, é o thema probandum, que serve de base à imputação penal feita pelo
Ministério Público.
Quanto ao tema das provas, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta:
I. Provas cautelares são aquelas produzidas com a observância do contraditório real, perante
à autoridade judicial, em um momento processual diverso daquele legalmente previsto, ou,
até mesmo, antes do início do processo;
II. Provas antecipadas são aquelas produzidas quando há o risco do desaparecimento do
objeto da prova, em razão do decurso do tempo, em relação às quais o
contraditório será diferido;
III. A interceptação telefônica é um exemplo de prova cautelar;
IV. Fonte de prova é uma expressão utilizada para se referir às
pessoas ou às coisas pelo meio das quais se obtém a prova,
ou seja, cometido o fato delituoso, tudo o que possa servir
para elucidar a existência desse fato pode ser conceituado
como fonte de prova;
V. A prova colhida em razão da suspensão do processo e do
curso da prescrição, em relação ao acusado citado por
edital, que não tenha comparecido nem constituído defensor
é um exemplo de prova antecipada.
Interatividade
Desse modo, a diferença entre as provas ilícitas e as provas ilegítimas é que a primeira foi
alcançada com a violação à lei, ou seja, fora do processo.
Já a segunda, as provas ilegítimas, foi com violação às regras de Direito Processual, dentro
do processo em curso.
Outra diferença entre ambas está no fato de que, quando se apresenta a prova ilegítima, ela
é desentranhada do processo, sem ocorrer a nulidade processual.
1 – Provas processuais penais
Quanto à prova ilícita, além de ser desentranhada, poderá ter efeitos penais,
civis ou administrativos.
Com a nova redação do art. 157, do CPP, prevê como inadmissíveis, devendo ser
desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação às
normas constitucionais ou legais. Assim, é ilícita tanto a prova que viole o Direito Material,
quanto o Processual.
1 – Provas processuais penais
A) Do juiz – que só pode determinar a produção antecipada das provas no curso do processo.
Antes de iniciada a ação penal, o juiz não pode fazê-lo de ofício.
A) Do Ministério Público;
B) Do ofendido;
C) Do investigado; ou
D) De representação da autoridade policial.
Interatividade