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O dever probatório não é absoluto, e portanto, tem limites que devem ser
respeitados, são eles: direitos fundamentais; impossibilidade ou excessiva dificuldade
de produzir a prova; fato provado; imparcialidade do juiz; prova ilícita e a
autoincriminação.
É na fase de valoração da prova que o juiz irá considerar verdadeiro ou não, é nesse
momento em que se transforma prova em fato, e o fato em fato provado ou versão fática
provada. No processo lógico de valoração, o juiz vai primeiramente compreender o contexto
do litígio, depois analisará a oportunidade e necessidade de provas, e após, ocorre a aferição
da idoneidade do documento, da capacidade do período e credibilidade da testemunha e a
partir do que se obtém nesses procedimentos só poderá ser verdadeiro ou falso, de forma que
o valor do juiz serão obrigatoriamente condicionado.
Prova ilícita pode ser classificada como toda aquela que viola alguma regra de
direito material. Ou ainda, podem ser consideradas como as provas obtidas a partir da
violação da intimidade, da vida privada, da honra, da imagem, das comunicações
telefônicas, da imagem, bem como as provas conseguidas infringindo normas e
princípios constitucionais e legais
A imutabilidade da coisa julgada deve ser compreendida a partir de alguns limites, são
eles: os limites objetivos e limites subjetivos. Os limites objetivos discutem sobre oque se
torna imutável e indiscutível com a coisa julgada, isso significa dizer que a coisa julgada
acontece dentro dos limites da questão principal do que foi decidido, portanto, a coisa julgada
é objetivamente limitada ao dispositivo da sentença.
Por outro lado, os limites subjetivos da coisa julgada é a determinação das pessoas que
deverão se sujeitar a decisão que incorre em coisa julgada, e não podem voltar a debater o que
estava sendo debatido, foi decidido e passou a ser coisa julgada. É então, alcançada pelas
partes da demanda, o autor e o réu, sendo eles, por tanto alcançados pela res iudicata, e
logicamente, terceiros alheios à demanda não são alcançados.