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AO JUÍZO DA VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA, DISTRITO

FEDERAL

CAJUASA - CAJU DE ARRAIAS S/A, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ/MF sob o n° 00.109.751/0001-40, com sede na Fazenda São Gonçalo,
zona rural do município de Arraias/TO, CEP 77.330-000, por intermédio de seus
advogados (procuração anexa – doc.1), com fulcro no art. 5º, inciso LXIX da Constituição
Federal e na Lei n° 12.016/2009, vem impetrar

MANDADO DE SEGURANÇA

COM PEDIDO DE LIMINAR

contra ato ilegal praticado pelo SECRETÁRIO DE FOMENTO E PARCERIAS COM O


SETOR PRIVADO DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL – MDR,
podendo ser notificado na Esplanada dos Ministérios, Bloco E, S/N - Zona Cívico-
Administrativa Brasília/DF, CEP 70 067-901, pelos motivos de fato e de direito a seguir
expostos.

1. TEMPESTIVIDADE

A impetrante teve ciência da prolação do ato objeto do mandado de segurança


em 20/06/2022, de maneira que o prazo decadencial de 120 (cento e vinte) dias terá seu
término no dia 19/10/2022.

Ainda que a contagem tivesse como termo inicial não a ciência inequívoca
mas a publicação do ato no Diário Oficial da União em 14/06/2022 (doc.2), o prazo se
encerraria em 12/10/2022, data em que não houve expediente forense nesta Seção
Judiciária em razão do feriado previsto na Lei Federal n° 6.802/1980.

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É consolidado o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de
que o prazo para ajuizamento de mandado de segurança, ainda que decadencial,
prorroga-se para o primeiro dia útil seguinte quando o termo final recair em feriado
forense (STJ, REsp 1.944.582/GO, relator Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma,
julgado em 14/9/2021, DJe de 20/9/2021). Desta forma, seria também tempestivo o
presente mandado de segurança impetrado em 13/10/2022, dia útil seguinte ao termo
final em que houve recesso forense.

2. DOS FATOS

O objeto do presente writ é a decisão administrativa proferida pela autoridade


coatora que, nos autos do processo apuratório n° 59000.001601.2006-86, deixou de
reconhecer e declarar a prescrição da pretensão sancionadora em face da impetrante,
violando seu direito líquido e certo ao determinar o prosseguimento do processo
administrativo.

O processo administrativo foi instaurado pela Unidade de Gerenciamento dos


Fundos de Investimento (UGFIN) do antigo Ministério da Integração Nacional, atual
MDR, para apuração da aplicação dos recursos destinados à impetrante pela Resolução
CONDEL/SUDAM nº 5.405, que foram destinados à impetrante para implementação de
projeto com o objetivo de desenvolver a produção e comercialização de caju e seus
derivados no município de Arraias/TO.

A instauração da apuração administrativa decorreu de fiscalização realizada


em 06/04/20061, sendo sugerida a continuidade do processo para apuração de suposto
desvio de recursos com a notificação da impetrante para manifestação em 2008,
conforme Despacho nº 132/20082.

De acordo com o relatório de fiscalização realizada em 2006, o projeto foi


aprovado em 28/02/1983 por intermédio da Resolução CONDEL/SUDAM nº 5.405, cujos
recursos foram destinados à impetrante, no período de 1992 a 1996, para
implementação de um empreendimento voltado para a cajucultura.

A apuração dos valores supostamente não aplicados no projeto restou


consignada no Relatório nº 006/2006 do MDR, acima mencionado, 14 (catorze) anos

1
Doc.3 - Relatório de Fiscalização nº 006/2006
2 Doc.4 - Despacho nº 132/2008

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após o início de liberação dos valores e 10 (dez) anos após a última liberação dos
valores, que ocorreu em 04/12/1996, conforme expressamente indica mencionado
relatório.

Diante dos marcos prescricionais consignados nos documentos do próprio


MDR, nota-se o transcurso do lapso temporal prescricional de mais de 05 (cinco) anos
entre o marco temporal – última liberação realizada em 04/12/1996 – e o exercício da
pretensão sancionatória em face da impetrada em 2006. A prescrição é latente.

Ainda assim, após a apresentação de defesa administrativa em 06/07/2010,


sobreveio o Despacho nº 313/20133 acatando, em parte, o Despacho da Gerência
Regional de Belém n° 19/20134 para julgar improcedente a defesa administrativa e
declarar subsistente o desvio na aplicação dos recursos do Fundo de Investimento da
Amazônia (FINAM).

Em face da decisão, foi interposto recurso administrativo no ano de 20185 com


fim de que a decisão fosse reconsiderada em razão de ferir o disposto do art. 93, IX, da
Constituição, bem como para que fosse declarada a prescrição pelo decurso do prazo
previsto no art. 1º da Lei nº 9.873/1999 antes mesmo da instauração do processo, o que
foi reiterado em arrazoado apresentado pela impetrante no ano de 20216.

Entretanto, a autoridade impetrada não proveu o recurso e manteve o


posicionamento de dar prosseguimento ao processo administrativo7, acolhendo
pareceres e despachos que opinaram pelo não provimento do recurso mesmo sendo
manifesta a ocorrência de prescrição no caso concreto8.

O ato objurgado é desarrazoado e ilegal, causando constrangimento à


impetrante ao determinar, perante um feito prescrito, o prosseguimento do processo
administrativo com vistas a sancionar e cobrar valores desconhecidos em face da
impetrante.

Portanto, é imperiosa a concessão da segurança a fim de determinar o


arquivamento do processo administrativo n° 59000.001601.2006-86, em trâmite na

3 Doc.5 - Despacho nº 313/2013


4 Doc.6 - Despacho da Gerência Regional de Belém n° 19/2013
5 Doc.7 - Recurso Administrativo
6 Doc.8 - Petição reiterando a prescrição
7 Doc.9 - Decisão secretário indeferindo recurso administrativo
8
Doc.10/13.

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Secretaria de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do Ministério do
Desenvolvimento Regional – MDR.

3. DO DIREITO

A Administração se sujeita ao prazo prescricional de 05 (cinco) anos para


apurar infração à legislação, no exercício do poder de polícia, contados desde a data do
fato, conforme dispõe o art. 1º da Lei nº 9.873/1999:

Art. 1o Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração


Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia,
objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data
da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do
dia em que tiver cessado.

Acerca de tal disposição, é relevante enfatizar o dever de observância da


autoridade impetrada ao princípio da legalidade e o dever de exercício da pretensão de
apurar a infração dentro do prazo prescricional.

No caso dos autos, é flagrante que a apuração pelo MDR da suposta não
aplicação de recursos teve início, no presente caso, em momento posterior ao
prazo prescricional de 05 (cinco) anos, de forma sequer a instauração do processo
administrativo se mostrava possível (recorde-se que o Relatório nº 006/2006 foi
elaborado 14 (catorze) anos após o início de liberação dos valores e 10 (dez) anos após
a última liberação dos valores, que ocorreu em 04/12/1996).

Ainda por outro lado, no que se refere ao prazo prescricional para cobrança
de eventual valor apurado no processo administrativo em referência, também se
verificaria a incidência da prescrição.

Nos moldes do art. 1º do Decreto nº 20.910/1932, aplicado por isonomia nas


hipóteses de pretensão indenizatória, a Administração dispõe do prazo de 05 (cinco
anos) para constituir o seu crédito mediante apuração do valor da indenização. Nesse
sentido:

APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. CRÉDITO DE NATUREZA


ADMINISTRATIVA. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. ARTIGO 1º DO
DECRETO Nº 20.910/32. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. 1. A prescrição
da pretensão referente à cobrança de crédito de natureza
administrativa consuma-se, em regra, se entre a data do ato ou fato
do qual se originou a dívida e o despacho do juiz autorizando a citação
transcorrer mais de cinco anos, nos termos do artigo 1º do Decreto nº
20.910/32 (STJ, AgRg no AREsp 436.546/PR, Relator Ministro
BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma, julgado em 25/02/2014, DJe

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10/03/2014; STJ, REsp 1.105.442/RJ, Relator Ministro HAMILTON
CARVALHIDO, Primeira Seção, julgado em 09/02/2009, DJe 22/02/2011;
STJ, REsp 1.125.508/GO, Relator Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, Segunda Turma, julgado em 03/08/2010, DJe 24/08/2010).
2. O decurso de mais de oito anos entre a data da lavratura do auto de
infração (26/1/1993) e a data do falecimento do devedor originário
(11/6/2001), sem que o Conselho apelante tivesse tomado qualquer
medida no sentido de cobrar o crédito administrativo, já seria suficiente
para o reconhecimento da prescrição. 3. Demais disso, embora fosse
possível o ajuizamento da execução fiscal em face dos sucessores
a qualquer título, na forma do inciso VI do artigo 4º da Lei nº 6.830/80,
tal medida deveria ser adotada dentro do prazo quinquenal a que se
refere o artigo 1º do Decreto nº 20.910/32, uma vez que "a prescrição
iniciada contra uma pessoa continua a correr contra seu sucessor", a teor
do artigo 196 do Código Civil 4. Apelação desprovida.
(TRF-2 - AC: 00076464720134025001 ES 0007646-47.2013.4.02.5001,
Relator: ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES, Data de
Julgamento: 04/05/2015, 5ª TURMA ESPECIALIZADA, Data de
Publicação: 13/05/2015) (grifos nossos)

No julgamento do RE 669.069, o STF concluiu a tese de que é prescritível a


ação de reparação de danos, e tem a Fazenda Pública o prazo de cinco ação para propor
a ação de ressarcimento. Considerando a prescritibilidade da pretensão da impetrada e
os marcos temporais acima descritos, ressai evidente a existência de prescrição não
apenas em relação à pretensão sancionadora, como também de pretensão de cobrança.

A propósito da prescrição da pretensão de ressarcimento, impende registrar


que o Supremo Tribunal Federal consolidou entendimento, em sede de repercussão
geral no Tema 897, de que é necessária a caracterização do ato ilícito danoso como ato
doloso de improbidade administrativa para que a ação de cobrança seja imprescritível.
A tese restou assim fixada:

São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na


prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.
(STF, RE nº 852.475/SP, Pleno, Dje)

Portanto, para que as ações de ressarcimento ao erário sejam consideradas


imprescritíveis, como pretende a autoridade coatora ao acolher pareceres nesse sentido,
é imprescindível (i) a qualificação como ato de improbidade, (ii) praticado de forma
dolosa por agente público (ou particular, conjuntamente), (iii) no exercício do mandato,
cargo, emprego ou função na Administração Pública, nos termos previstos na Lei nº
8.429/1992 com a redação vigente à época dos fatos.

Ocorre que tais elementos indispensáveis não estão presentes no processo


administrativo nº 59000.001601.2006-86, o que se nota à evidência. Em primeiro lugar,
porque já foi constatado pelo próprio MDR a não constatação de participação de

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agente públicos – requisito essencial para caracterização de conduta de improbidade
administrativa – na conduta apurada sobre suposta inaplicabilidade de recursos, o que
foi devidamente pontuado no Despacho nº 019/20139, nos seguintes termos:

[...] não havendo como caracterizar a participação de servidores no


desvio, pois a natureza das condutas que resultaram em tal desvio não
é daquelas que possa ser atribuída a servidores, nem a título de
participação, máxime porque eles registraram tais irregularidades
nos relatórios dos acompanhamentos”.

Ademais, o ato sob apuração no processo administrativo não é qualificado


como improbidade administrativa, menos ainda na sua forma dolosa. Como se sabe, era
indispensável a participação de agente público para configuração de ato de improbidade,
podendo o particular incidir em tal instituto apenas quando concorrer ao ato, como
conforme expressa previsão do art. 3° da Lei n° 8.429/1992, com a redação vigente à
época dos fatos sob apuração:

Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele


que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática
do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou
indireta.

No que tange à ausência de dolo no caso concreto, importa observar o


entendimento proferido na Ação Civil Pública nº 2009.43.00.004557-110, na qual restou
assentado a ausência de demonstração de dolo, tampouco ilegalidade, na prática dos
atos imputados à impetrante, não havendo que se falar em improbidade administrativa
também por esta razão.

Por fim, ressalta-se que foi certificado nos autos do processo administrativo a
ausência de processo no Tribunal de Contas da União (TCU) em face da impetrante11, o
que também enseja a prescrição no caso concreto, porquanto o STF fixou a tese de que
é "prescritível a pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal
de Contas", ao apreciar o Tema 899 da repercussão geral (STF, RE nº 636.886, Dje
28/04/2020).

A hipótese a que tenta se respaldar a autoridade coatora não está abrangida


pela exceção à regra de prescrição das pretensões sancionadora e indenizatória da
Administração Pública, pela ausência dos pressupostos previstos no art. 37, §5°, da

9 Doc.6 - Despacho da Gerência Regional de Belém n° 19/2013


10 Doc.14 - Sentença ação civil pública
11 Doc.15 - Certidão Negativa TCU CAJUASA

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Constituição, delineados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE
852.475/SP.

Por tais fundamentos, diante de lapso temporal que salta aos olhos (no
mínimo 10 anos para instaurar o processo), não havia medida a ser adotada pela
autoridade coatora senão reconhecer e declarar a prescrição, direito líquido e certo da
impetrante, de maneira que a sua negativa enseja a concessão da segurança para
determinar o arquivamento do processo administrativo nº 59000.001601.2006-86.

4. DA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR

É premente a necessidade de concessão de liminar para determinar à


autoridade coatora que suspenda o trâmite do processo administrativo em referência,
sob pena de causar prejuízo irreparável ou de difícil reparação à impetrante.

Isso porque a decisão objeto do mandado de segurança, ao optar por não


declarar a manifesta prescrição do processo administrativo, determinou o seu
prosseguimento com vista à apuração e cobrança de valores em face da impetrante,
caracterizando o perigo de dano caso as cobranças se efetivem a despeito da impetração
deste writ.

Veja-se que o Ofício n° 66/2022 (doc. 16), em cumprimento à decisão coatora,


“visando futuros procedimentos de cobrança administrativa pertinentes, conforme art. 12
da Lei n° 8.167, de 1991, solicito o encaminhamento do extrato de liberações do Finam
em favor da empresa em referência, bem como informações sobre a existência de
eventual amortização de saldos de debêntures vencidas, caso existam”

O direito da impetrante é líquido e certo, havendo probabilidade do direito


diante da vasta prova documental acostada aos autos, que demonstra os marcos
temporais no processo administrativo indicativos de que o prazo prescricional da
pretensão sancionadora e ressarcitória (05 anos) transcorreu antes mesmo da
instauração do processo, nos termos do art. 1° da Lei n° 9.873/1999 e do Decreto nº
20.910/1932. Os documentos que evidenciam a prescrição foram elaborados pelo
próprio MDR (doc. 3/4).

No mais, a medida liminar não causa danos à autoridade impetrada e é


completamente reversível, pois em eventual e improvável sentença denegatória, bastará
que prossiga ao processo administrativo de cobrança da impetrante.

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Presentes todos os requisitos legais, é de rigor a concessão da medida liminar
para determinar à autoridade coatora que imediatamente suspenda o processo
administrativo nº 59000.001601.2006-86, até o julgamento de mérito do presente
mandado de segurança.

5. PEDIDOS

Ante exposto, requer a este d. Juízo que:

a) Seja concedida liminar para determinar à autoridade coatora que


imediatamente suspenda o trâmite do processo administrativo nº 59000.001601.2006-86
no Ministério do Desenvolvimento Regional, até o julgamento de mérito do presente
mandado de segurança;

b) Seja determinada a notificação da autoridade impetrada para prestar


informações no prazo de 10 (dez) dias;

c) Seja dada ciência do feito à Advocacia-Geral da União, órgão de


representação judicial da pessoa jurídica interessada (União Federal) para, querendo,
ingressar no feito;

d) No mérito, seja confirmada a liminar para conceder a segurança,


reconhecendo o direito líquido e certo da impetrante para determinar o arquivamento do
processo administrativo n° 59000.001601.2006-86, em trâmite na Secretaria de Fomento
e Parcerias com o Setor Privado do Ministério do Desenvolvimento Regional – MDR, em
razão da ocorrência de prescrição da pretensão sancionadora e ressarcitória da
Administração.

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) para fins de alçada.

Pede deferimento.

Brasília/DF, 13 de outubro de 2022

Nilson Ribeiro dos Santos Nilson Ribeiro dos Santos Junior


OAB/GO 33.717 OAB/DF 59.371

Larissa Ribeiro Magalhães Mendes


OAB/DF 36.262

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