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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL

DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

INDÚSTRIA DE MÓVEIS MASCHIETO LTDA., empresa de direito privado, inscrita no CNPJ sob n.
49.992.076/0001-30, com sede na Rod. Roberto Mario Perosa, S/N – KM 11,5, Chácara São
João, em Ibirá/SP, CEP 15860-000, por seu advogado que está subscreve, vem, mui
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor o presente AGRAVO DE
INSTRUMENTO contra a decisão de fls. 193/195, prolatada nos autos do processo digital n.
1504356-87.2022.8.26.0132, em tramite no Setor de Execuções Fiscais de Catanduva no estado
de São Paulo.

O agravante, inconformado com a r. decisão que REJEITOU a EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE


interposta contra a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, pois, cabalmente comprovada a
ocorrência da prescrição intercorrente sobre o procedimento administrativo que originou o
título executivo impugnado, recorre a esse Egrégio Tribunal e Colenda Câmara visando a
reforma da decisão guerreada.

Postula o regular processamento deste agravo, que segue instruído com a inclusa Minuta, cópia
de documentos obrigatórios e facultativos, nos termos do art. 1.017, incisos I e III do NCPC.

O presente recurso segue instruído com as seguintes peças obrigatórias: a) Cópia Petição Inicial;
b) Cópia da decisão agravada; c) Cópia da certidão da respectiva intimação; e) Cópia da
procuração outorgada aos advogados dos Agravantes e do Agravado.

Dos procuradores:

a) Do Agravante: André Marsal do Prado Elias, inscrito na OAB/SP n. 150.962 e Sancler


Pedroso Silva, inscrito na OAB/SP n. 367.01, ambos com escritório profissional na Rua
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Brasil n. 1591, Centro, em Fernandópolis/SP, CEP 15600-064, telefone (17) 3462-1389, e-
mail: assessoriamarsal@hotmail.com;

b) Do Agravado: Ana Paula de Sousa Lima, inscrita na OAB/SP n. 100.095, Procuradora do


Município do Estado de São Paulo, atuante na Rua Siqueira Campos,3105, 1ª Sala, Centro,
São José do Rio Preto/SP, 15010-040.

Em anexo segue a guia de custas necessário para o processamento do presente recurso, sendo
o mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal de Justiça Paulista (CPC,
art. 1.016, caput), para que seja inicialmente com urgência seja deferido o efeito suspensivo
ao presente recurso, pois, a continuidade do processo executivo por trazer a agravante dano
de difícil reparação diante do elevado valor do execução que deu origem a decisão agravada.

Termos em que,
Pede Deferimento.
Fernandópolis, 02 de outubro de 2023.

André Marsal do Prado Elias Sancler Pedroso Silva


Advogado – OAB/SP n. 150.962 Advogado – OAB/SP 367.016

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EXMO. (A) SR. (A) DR. (A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
SÃO PAULO.

AGRAVO DE INSTRUMENTO

- Processo n. 1504356-87.2022.8.26.0189

- Execução Fiscal

- SEF: Setor de Execuções Fiscais da Comarca de Catanduva/SP

PARTES

- Agravante: INDÚSTRIA DE MÓVEIS MASCHIETO LTDA

- Agravado: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

EGRÉGIO TRIBUNAL,

COLENDA CÂMARA JULGADORA,

NOBRES JULGADORES.

1 – DOS FATOS E AGUMENTOS JURIDICOS DE LEVAM A REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA

Trata-se de execução fiscal da certidão de dívida ativa n. 1.339.270.274, inscrita em


12/04/2022, oriunda do auto de infração ambiental n. 321200, lavrado em 20/08/2015 contra a
Excipiente, por suposta venda de 544,9642 m³ de madeira, sem licença válida, para viagem ou

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armazenamento, incorrendo no §1º do artigo 48 da resolução SMA 482014, que ensejou a
aplicação de multa simples no valor originário de R$163.489,26 (cento e sessenta e três mil,
quatrocentos e oitenta e nove reais e vinte e seis centavos).

Em 03 de março de 2016, foi interposto recurso administrativo pela Excipiente, que resultou
em abatimento de 40% sobre o valor original da multa, sendo, pois, condenada ao pagamento
de R$98.093,56 (noventa e oito mil, noventa e três reais e cinquenta e seis centavos).

Muito embora o Juízo de piso não tenha conhecido a prescrição intercorrente do procedimento
administrativo que deu origem ao débito, afastando a vigência do Decreto n. 6.514/2008 e art.
1º, § 1o e da Lei Federal 9.873/99, bem como, do artigo 40, do Decreto estadual 64.456/2019,
que foi revogado pelo decreto 64.563/2019, não só os dispositivo acima apontados preveem a
prescrição dos procedimentos administrativos que por desídia ficaram paralisados
demasiadamente.

Com efeito, reafirma a execução da dívida ativa consubstanciada no referido auto de infração
ambiental está impossibilitada em razão da ocorrência de prescrição intercorrente, já que o
processo administrativo quedou-se inerte por mais de 5 (três) anos sem despacho decisório ou
instrutório, conforme mandamento Decreto n. 20.910/32.

Isso porque, analisando os autos do processo administrativo, em anexo, temos a seguinte


ordem cronológica de execução dos atos:

1) A emissão do auto de infração ambiental n. 321200 ocorreu em 10/09/2015, fls. 3/4 do


PA (processo administrativo);
2) Logo após em 11/09/2015, fl. 11 do PA, o órgão ambiental corrigiu algumas informações
constantes no auto de infração ambiental referida acima;
3) A Secretaria do Meio Ambiente promoveu em 19/09/2019 a Secção de Atendimento
Ambiental para formulação de Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental que
não foi aceito pela excipiente, fls. 13/16 do PA;
4) Em ato continuo a excipiente apresentou defesa prévia aos fls. 27/34 do PA.

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5) O julgamento da defesa prévia ocorreu em 30/12/2015, fls. 92/93, quando o Centro
Técnico Regional de Fiscalização IV de São José do Rio Preto/SP, manteve os termos do
auto de infração;
6) Inconformada a excipiente apresentou recurso administrativo em 03/03/2016, fls.
96/101, que foi recebido pelo CFA em 09/03/2016 , fl.102 (verso), pedimos ao nobre
julgador que se atende a referida data;
7) Sendo que posteriormente foi enviado ao CFA/DF/CEJ/CJAIA (Comissão Especial de
Julgamento – 2ª instância) somente em 01/04/2019, portanto, somente neste
interregno o processo administrativo ficou inerte sem qualquer movimentação útil por
MAIS DE 3 (TRÊS) ANOS, repita-se o processo administrativo ficou entre 09/03/2016 à
01/04/2019 parado, sem qualquer movimentação ou decisão;
8) Mais tardia ainda foi a decisão sobre o recurso outrora apresentado pela excipiente, que
pasmem só veio a ser julgado em 28/10/2021, sendo a excipiente notificada da decisão
em 26/01/2022, veja que entre a de recebimento do recurso administrativo interposto
pela excipiente 09/03/2016 e seu julgamento 28/10/2021 se passaram mais 5 (cinco)
anos, sem que o processo administrativo fosse movimentado, portanto, a penalidade
aplicada encontra-se acobertada pelo manto da prescrição intercorrente.

Assim, adota-se o prazo quinquenal do Decreto n. 20.910/32, conforme já se manifestou este E.


Tribunal de Justiça em decisões recentíssimas:

ANULATÓRIA DE MULTA AMBIENTAL. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO


ADMINISTRATIVA INTERCORRENTE. APELAÇÕES INTERPOSTAS POR AMBAS AS
PARTES. PROCESSO ADMINISTRATIVO PARALISADO POR MAIS DE CINCO ANOS.
INÉRCIA INJUSTIFICADA POR PARTE DO ESTADO NA PRETENSÃO DE CONSOLIDAÇÃO
DO CRÉDITO. PERDA DA PRETENSÃO DE COBRANÇA. EXTINÇÃO DO DÉBITO
CORRETAMENTE DECRETADA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS QUE DEVEM FIXADOS
CONSOANTE OS PARÂMETROS COGENTES PREVISTOS NO ARTIGO 85, §3º, II, DO
NCPC. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. RECURSO DA AUTORA PROVIDO,
DESPROVIDO O DA RÉ (Apelação Cível n. 1000286-72.2020.8.26.0094, Brodowski,
Relator Paulo Alcides, da 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente, j. 02.09.2020).

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Em situação idêntica, a retratada nos autos inclusive envolvendo auto de infração ambiental
emitido pelo o mesmo órgão processante, diga-se Coordenadoria de Fiscalização Ambiental do
Estado de São Paulo – CFA de São José do Rio Preto/SP, o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo reconheceu a prescrição intercorrente administrativa, dando vigência o
consubstanciado no Decreto n. 20.910/32, pois, de idêntica forma o procedimento
admintrativo ficou paralisado insjutificadamente por mais de 5 anos, vejamos o exímio e
escorreito julgado, qual e o sustento maior desde recurso:

RECURSO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO DE APELAÇÃO


EM AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM. MEIO AMBIENTE. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE EM PROCESSO ADMINISTRATIVO. ERRO MATERIAL.
Ocorrência, pois o artigo 40, do Decreto Estadual n. 64.456/2019 que
fundamentou a prescrição intercorrente foi revogado. Necessidade de
reanálise do caso. No caso concreto, não há como aplicar a Súmula 467,
do STJ, tendo em vista que o caso não trata de inscrição em dívida ativa
ou execução de multa ambiental, mas da paralisação supostamente
irregular do processo administrativo. Aplica-se o prazo quinquenal do
Decreto n. 20.910/32. A autuação ocorreu em 11.08.2010, houve
recurso administrativo em 02.06.2014, encaminhado ao CEJ em
26.03.2015 e ficou sem movimentação até 24.03.2020. Aliás, quando
distribuída ação em 07.12.2021, ainda, não havia sido concluído o
processo administrativo. Autos que ficaram paralisados por mais de
05 (cinco) anos. Demora injustificada e excessiva do procedimento
administrativo, de modo a se reconhecer a incidência do prazo
prescricional. Precedentes. Sentença mantida e recurso desprovido.
Embargos acolhidos, sem modificação do julgado. (Embargos de
Declaração Cível nº 1010664-36.2021.8.26.0132/50000 - 1ª Câmara

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Reservada ao Meio Ambiente - Voto nº 21.118 - MARCELO MARTINS
BERTHE Relator)

Portanto, patente deve ser a reforma do julgado agravado, apenas rememorando, a empresa
agravante foi autuada em 10/09/2015 e a defesa administrativa apresentada em 21/10/2015,
qual foi julgada em 30/12/2015. Houve interposição de recurso administrativo em 03/03/2016
que foi encaminhado ao CEJ em 09/03/2016 e permaneceu sem movimentação até seu
julgamento em 28/10/2021 quando já passados mais de cinco anos de sua interposição.

Constata-se, portanto que houve demora de mais de 5 anos de 7 meses no processo


administrativo, entre a interposição e julgamento do recurso administrativo, sem qualquer
justificativa por parte da Fazenda Pública quanto a paralisação, motivo pelo qual, também se
afasta a suspensão de prazo disposto no artigo 4º, do Decreto n. 20.910/32.

Assim, por qualquer ângulo que se analise a questão a prescrição intercorrente deve ser
reconhecida, consequentemente a decisão ora agravada reformada pra extinguir a execução
que impossibilita a formação e a exigibilidade do título executivo consubstanciado na CDA
objeto da presente execução.

2 – DO CABIMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO IN CASO

O manejo do presente recurso é completamente compatível com o rito processual em apreço,


vez que a decisão que rejeita EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE, não tem o condão de por fim
ao processo de execução fiscal, tendo, pois, caráter meramente interlocutório sendo-lhe
aplicável o parágrafo único do artigo 1.015 do Código de Processo Civil.1

Nesse sentido tem entendido os tribunais:

E M E N T A TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.


EXECUÇÃO FISCAL. DECISÃO QUE REJEITOU EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE.
CARÁTER INTERLOCUTÓRIO. APELAÇÃO: NÃO CABIMENTO. FUNGIBILIDADE

1
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de
liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

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RECURSAL: INAPLICABILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Nos termos do § 3º do
artigo 1.010 do Código de Processo Civil, os autos devem ser remetidos ao tribunal
pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade da apelação, o qual fica a
cargo da instância que a recebe. 2. A decisão que rejeita exceção de pré-
executividade não põe fim ao processo, mas sim apresenta caráter interlocutório,
sendo-lhe aplicável o parágrafo único do artigo 1.015 do Código de Processo Civil.
3. Incabível a aplicação da fungibilidade recursal, no caso, ante a inexistência de
dúvida objetiva quanto ao recurso cabível. 4. Agravo de instrumento não provido.
(TRF-3 - AI: 50302888820184030000 SP, Relator: Desembargador Federal HELIO
EGYDIO DE MATOS NOGUEIRA, Data de Julgamento: 25/06/2019, 1ª Turma, Data de
Publicação: Intimação via sistema DATA: 28/06/2019)

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO


CONFIGURADA. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. REJEIÇÃO. RECURSO CABÍVEL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO. ERRO GROSSEIRO. NÃO
APLICÁVEL O PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. 1. A solução integral da
controvérsia, com fundamento suficiente, não caracteriza ofensa ao art. 535 do
CPC. 2. O acórdão recorrido está em consonância com a jurisprudência do STJ no
sentido de que a decisão que acolhe a exceção de pré-executividade, sem
extinguir o processo, por tratar-se de decisão interlocutória, desafia Agravo de
Instrumento, e não Apelação, o que inviabiliza a aplicação do princípio da
fungibilidade recursal. 3. Recurso Especial não provido. (STJ - REsp: 1666353 RJ
2017/0065118-9, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento:
08/08/2017, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 12/09/2017)

Assim não restam dúvidas de que a medida adequada a se buscar, com o fim de obter a integral
reforma da r. decisão, é o Agravo de instrumento.
3 – DA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO

Requer o Agravante seja conferido ao presente recurso seu efeito suspensivo, a fim de que
sejam suspensas quaisquer medidas de cunho executivo em seu desfavor, de modo que não
sofra com penhoras e bloqueio de bens e valores indevidos.

Ainda, anuncia que não há matéria do presente recurso relacionado aos incisos III e IV do art.
932, do CPC. Assim, é cabível a aplicação do inciso I do artigo citado, a fim de aplicar o efeito
suspensivo.

Assim, é pertinente que em caso da não concessão do efeito suspensivo de nada adiantará o
recebimento do recurso, considerando ser necessário a suspensão para que não haja a
realização de atos expropriatório desnecessários que poderão ser irreversíveis, mesmo com o
conhecimento do presente recurso.
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Neste contexto, o art. 300 do CPC prevê o preenchimento de dois requisitos para o deferimento
da tutela, tais como a evidência da probabilidade do direito (direto ao reconhecimento da
prescrição intercorrente) e o perigo do dano (tomada de medidas executórias sem razão).

Posto isso, atestando o fumus boni iuris, diante da previsão do art. 1.019, I e art. 373, § 2º
ambos do CPC.

Diante dos fatos narrados e do cumprimento dos requisitos, merece acolhimento a concessão
de efeito suspensivo, para que sejam suspensas decisão agravada e qualquer ato expropriatório
relacionados aos equipamentos objeto do presente recurso.

4 - DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, respeitosamente REQUER:

a) A concessão do efeito suspensivo, para que seja suspensa decisão agravada e


qualquer ato expropriatório e medida executória em desfavor do Agravante.
b) O recebimento do presente recurso e que o mesmo seja processado na forma
de agravo de instrumento, bem como que os Ínclitos Desembargadores
conheçam e deem total provimento, para reformar a decisão agravada para
que seja reconhecida a ocorrência da PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE,
reformando assim a decisão guerreadas em sua integralidade para fins de
EXTINGUIR A PRESENTE EXECUÇÃO FISCAL, condenando a agravada ao
pagamento das custas e honorários advocatícios sucumbenciais nos moldes do
artigo 85 do CPC, como medida da mais lídima e fiel JUSTIÇA;
c) A intimação do recorrido para querendo apresentar-se no prazo legal.

Termos em que;
Pede-se deferimento.
Fernandópolis, 01 de outubro de 2023.

André Marsal do Prado Elias Sancler Pedroso Silva

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Advogado – OAB/SP n. 150.962 Advogado - OAB/SP n. 367.016

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