Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
0051
PROCESSO: 5578443-66.2022.8.09.0051
3. SENTENÇA. O juízo singular (ev. 14), declara não haver o que discutir acerca do direito à
progressão, eis que se trata de decisão acobertada pelo trânsito em julgado. Deve, portanto, a
parte promovente perceber as verbas retroativas ainda não pagas. Condenara O ESTADO DE GOIÁS
AO PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS DECORRENTES DO ENQUADRAMENTO RECONHECIDO NO MANDADO DE
SEGURANÇA N° 5066753.32, DEVIDAMENTE ATUALIZADAS, RESPEITADA A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.
6. FUNDAMENTOS DO REEXAME.
6.1. A questão se resolve ao saber se houvera ou não a prescrição das pretensões da parte
promovente/recorrida para ajuizamento de ação de cobrança de verbas retroativas de progressão
funcional reconhecida em sede de mandado de segurança.
6.3. O STJ também estabelecera o entendimento pacífico de que a execução contra a Fazenda
pública deve ser promovida no prazo de cinco anos, contados do trânsito em julgado da
sentença/decisão condenatória (Súmula 150 /STF). O referido prazo só poderá ser interrompido
uma única vez, recomeçando a correr pela metade, resguardado o prazo mínimo de cinco anos,
nos termos da Súmula 383 /STF."( AgRg no AREsp 16.489/RS, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/09/2011, DJe 13/09/2011).
6.4. Ocorre que o mandado de segurança fora impetrado por omissão na concessão de
progressões e promoções funcionais de servidores públicos, conforme se pode extrair da própria
ementa do acórdão proferido: MANDADO DE SEGURANÇA. CARREIRA DO GRUPO OCUPACIONAL DE
ASSISTENTE TÉCNICO-SOCIAL. LEI ESTADUAL 17.093/2010. LEGITIMIDADE DA AUTORIDADE APONTADA
COMO COATORA. PROGRESSÃO E PROMOÇÃO FUNCIONAL. OMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. DIREITO LÍQUIDO E CERTO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos oralmente estes autos, em que são partes as acima
mencionadas, ACORDA A PRIMEIRA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS, à
unanimidade de votos de seus membros que abaixo assinam, para conhecer do recurso e
julgá-lo desprovido. Votaram, além do relator, Dr. Fernando Ribeiro Montefusco e Dra. Stefane
Fiuza Cançado Machado, que assinam digitalmente.
wao