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Módulo 1
Impedimento e suspeição.
Nomeação do perito.
Proposta de honorários.
Referencial Bibliográfico
CAMPO, E.R., et al. Medicina Legal. Ed. Saraiva, São Paulo, 2007.
OPITZA J.R., et al. Perícia Médica no Direito. Ed. Rideel, São Paulo, 2016.
DIDIER, Junior. Curso de Direito Processual Civil. Ed. Juspodivm, Salvador, 2016.
O perito deverá agir como um “investigador” para que dentro da lei possa
averiguar: se o periciado é portador de alguma doença; uma vez sendo portador,
se tal doença o incapacita para a função declarada e usar os dispositivos legais
para respaldar sua decisão.
Médico do trabalho:
Médico assistente:
IV – Estabelecer prognóstico;
- Quanto ao grau:
- Quanto a duração:
- Quanto à profissão:
Lembrar da vedação que o perito judicial não pode ser perito de paciente
seu, ou de pessoa de sua família ou de qualquer pessoa que possa influir no seu
trabalho, ou seja, que possa acabar com a imparcialidade da avaliação.
Art. 16. Esta Resolução não se aplica aos médicos peritos previdenciários
cuja atuação possui legislação própria, ressalvando-se as questões éticas do
exercício profissional.
Art. 158 CPC: lembrar que o perito judicial está sujeito ao CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL, estando sujeito inclusive às penalidades previstas em Lei conforme o slide
acima, podendo inclusive ter sindicância instaurada no conselho regional de
medicina, caso o juiz verifique que houve falha do perito na execução de suas
funções.
1- Qual das assertivas abaixo não mostra condição imprescindível para que um
perito possa realizar uma perícia?
2- O juiz nomeou o perito José da Silva para atuar em uma perícia médica de
um reclamante que alegava ser portador de doença ocupacional. O referido
perito recusou-se terminantemente a realizar o exame, alegando ter
aconselhado o reclamante anteriormente ao processo. O juiz aceitou o pedido,
nomeando outro perito, considerando que:
b) Amigo da parte
f) Analfabeto
GABARITO
1-D
2-B
4- F F V F V V
O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz,
empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando
motivo legítimo.
PREÂMBULO
[...]
Capítulo I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
[...]
III - Para exercer a medicina com honra e dignidade, o médico necessita ter boas
condições de trabalho e ser remunerado de forma justa.
[...]
VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a
prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não
deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de
urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do
paciente.
[...]
O médico deverá guardar sigilo dos processos que atua, não podendo
divulgar para terceiros.
Capítulo II
[...]
[...]
Capítulo III
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
É vedado ao médico:
[...]
[...]
Art. 5º Assumir responsabilidade por ato médico que não praticou ou do qual
não participou.
O perito não deverá assumir responsabilidade por ato que não praticou
ou não esteve presente bem como delegar suas atribuições.
[...]
É vedado ao médico:
Capítulo X
DOCUMENTOS MÉDICOS
É vedado ao médico:
Art. 80 Expedir documento médico sem ter praticado ato profissional que o
justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda à verdade.
O perito judicial não deve emitir laudos sem que tenha praticado o ato
profissional seja na perícia direta ou indireta. Ex. Não deve assinar laudo de
colega.
Art. 89 Liberar cópias do prontuário sob sua guarda exceto para atender a ordem
judicial ou para sua própria defesa, assim como quando autorizado por escrito
pelo paciente.
Capítulo XI
É vedado ao médico:
Mais uma vez ressaltada a importância de não assinar laudo pericial que
não tenha participado do exame.
O perito judicial deve emitir seu laudo de forma isenta e imparcial. Esse
Art seria um caso de suspeição, não podendo atuar no processo.
Art. 98 Deixar de atuar com absoluta isenção quando designado para servir
como perito ou como auditor, bem como ultrapassar os limites de suas
atribuições e de sua competência.