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Na petiçã o inicial foram apresentados laudos e relató rios médicos que comprovam a
incapacidade laboral da autora. Foi mostrado também por meio de outros documentos que
a requerente vive em verdadeiro estado de miserabilidade.
Sendo convocada para a pericia médica judicial, a autora compareceu e provou diante do
profissional médico que a examinou que as suas condiçõ es de saú de física e mental a
levaram a incapacidade, tornando-a uma pessoa com deficiência.
O INSS por sua vez, através do procurador da AGU, desdenhou o pedido alegando entre
outros que a requerente nã o era incapaz, chegando mesmo a alegar antes mesmo de um
resultado pericial social a ausência de condiçã o de miserabilidade.
i. DA CONTESTAÇÃ O
i. REPLICA Á CONTESTAÇÃ O
Importante ressaltar que na pró pria informaçã o do CNIS há pedidos da autora de beneficio
por incapacidade, qual seja, auxilio doença, infelizmente negado pela agencia da
previdência.
Negando o Beneficio de Auxilio Doença, deixaram a autora em completo abandono e sua
doença ao invés de extinguir, recuperando sua saú de, veio a ficar mais doente ainda, e
chegando no estado em que está no momento como comprova os laudos médicos e sociais.
Ressalte mais ainda, que é injusta a situaçã o do trabalhador, depois de contribuir tanto
tempo com a autarquia de previdência Social, tem suas solicitaçõ es indeferidas por puro
caprichos de servidores que fazem um exame superficial e nã o se importando com a
condiçã o da pessoa que tanto labutou.
No caso em tela, a autora contribui por muito tempo, e no momento que precisou foi
rejeitada, até o momento que nã o podendo mais trabalhar, e consequentemente nã o
podendo mais contribuir com o INSS, perdeu sua condiçã o de segurada.
i. Do médico perito. Em nenhum momento se questiona a conduta moral ou ético
profissional do perito do INSS. Entretanto, suas afirmaçõ es devem ser contestadas, e
ao mesmo tempo, mesmo nã o sendo um médico da autarquia previdenciá ria, os
relató rios médicos tidos como particulares devem ser também acatados e respeitados.
1- Sã o na maioria das vezes médicos do Sistema Ú nico de Saú de, e, portanto, gozam
das mesmas prerrogativas e presunçõ es dos médicos do INSS pois também sã o
médicos concursados, se acaso há entres estes alguns que eventualmente sã o
contratados por outros meios o mesmo pode se dizer também dos peritos médicos do
INSS. 2- Casos raros, mas existem que a pessoa por nã o achar ou por nã o ter tempo
disponível acaba recorrendo a um médico de clínica particular, as vezes clinicas que
sã o mantidas por ONGs assistenciais, pois no caso, pessoas que precisam do BPC
recorrem a estas entidades ou ajuda de amigos, visto nã o terem condiçõ es de pagar
um médico particular. Mesmo assim este profissional também responde eticamente ao
conselho Regional e Federal de Medicina. 3- Tudo alegando, ressalta-se que nem
sempre o INSS dispõ es de médicos especialistas para analisar todos os casos, e nas
suas instalaçõ es nem sempre há estrutura para fazer uma boa avaliaçã o, valendo como
referência o relató rio do médico externo. Portanto, sempre se vale de um terceiro o
perito judicial que se exige na maioria das vezes que seja um especialista, pois
convenhamos nã o há de se querer ser avaliado de doenças cardíacas por um
ortopedista. (Só para exemplificar) nã o há dispositivo legal que exija que o médico do
INSS que faz as avaliaçõ es seja um especialista, do mesmo modo, o paciente examinado
ou examinando nã o sabe a especialidade de seu examinador. 3- Finalmente ressalta-se
que o perito nomeado por este juízo é pessoa com capacidade técnica comprovada,
pois tem suas qualificaçõ es especificas para avaliar pessoas com problemas psíquicos.
II- CONCLUSÃ O
Diante de tudo que acima foi exposto, em nome da dignidade da pessoa humana, requer
que os pedidos da exordial sejam julgados procedentes concedendo a parte autora
benefício por ela requisitado. Benefício de Prestaçã o Continuada, da Lei Orgâ nica de
assistencial social.
Termos em que pede deferimento.
X, 0 de XXXXX o de XX
X ADVOGADO
OAB X